Historia do telefone
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Estatística
Joao Rodriguez ______________________ Profa Liddiane mendes ______________________ Sumario INTRODUÇÃO 1 DESENVOLVIMENTO 3 I. A invenção do telefone 3 II. Os protagonistas da historia 4 a) Alexander Graham Bell 4 b) Elisha Gray 7 c) Antonio Meucci 8 III. O debate jurídico sobre a autoria do telefone 9 IV. Os Estados Unidos devolvem o mérito a Meucci. Figura 4: Antonio Santi Giuseppe Meucci. Figura 5: Operadora manual de telefonia. Figura 6: O tipo de telefone mais antigo, de manivela, para conectar com a central. Introdução O presente trabalho é o resultado de uma pesquisa sobre os fatos mais relevantes da história do telefone, que inclui histórias pessoais, análises tecnológicas, económicas, jurídicas e sociais, respeitando a sequência histórica dos fatos analisados e considerando a existência de conflitos que surgiram principalmente referidos a paternidade da invenção do telefone.
“A voz viaja”: essa foi a frase que marcou o tema de um banquete em 1916 em Washington, onde foi lançado o programa da empresa Bell para interligar telefonicamente os Estados Unidos com todo o mundo. Assim o com o desenvolvimento de diversos médios, o telefone veio ser um veículo fundamental, ainda hoje, da comunicação, com um valor adicionado: outras formas de comunicação carecem do valor fundamental do telefone que é a conversa direta entre as pessoas. Isso tem um valor máximo, ainda que na distância: a voz humana é capaz de transmitir não apenas palavras, também sentimentos, sentidos e outras formas de entendimento que se expressam só na fala como o tom e a entonação. Daí que embora existem múltiplos meios de comunicação na atualidade, o telefone não perdeu sua importância.
Os códigos de comunicação para dar sentido ás mensagens são bem mais precisos que por outras vias, além da possibilidade de trocar ideias não ao vivo, mais em tempo real. O objetivo deste trabalho consiste em apresentar de forma cronológica e analítica o percurso histórico da telefonia, indicando seu valor social e impactos para o desenvolvimento da sociedade humana. Existe uma confusão bastante extensa no conhecimento comum, entre a paternidade da invenção do telefone e a conversão dele num aparelho para o mercado, ou seja, a obtenção da patente e com ela o reconhecimento como inventor e proprietário dos benefícios. Não daria para acreditar, mas quem primeiro inventou o telefone não chegou usufruir o mérito e os benefícios econômicos da invenção.
Foi outra pessoa quem patenteou o aparelho, criou um empório de riquezas e ainda disfrutou do mérito da invenção. Essa questão foi sanada há apenas uns quinze anos. O erro ainda é repetido em vários sites da internet (Ex. In: https://todayinottawashistory. wordpress. com/tag/alexander-graham-bell/ Alexander Graham Bell, Escócia, 1847, foi um cientista britânico que fez importantes contribuições ao desenvolvimento das telecomunicações. Foi o primeiro a patentear o telefone como nova invenção e fundou a Companhia Telefônica Bell e participou da instalação da primeira linha telefônica, ligando New York com São Francisco, nos Estados Unidos. Desde adolescente se interessou pelas invenções, criando uma linguagem de sinais para se comunicar com a sua mãe que era surda, daí que se interessou pela acústica, além da locução, que era a profissão do pai e do avô, e assim desenvolveu a capacidade de decifrar línguas antigas como o latim e o gaélico.
Adquiriram uma propriedade em Brantford, Ontario. Na garagem de casa Bell montou uma oficina onde continuou os experimentos, além de aprender a língua de aborígenes da região e trabalhar como professor para surdos numa escola de Boston, no país vizinho, Estados Unidos. Bell, bom conhecedor da música, desenhou um piano que podia transmitir a música a distância por meio da eletricidade, aparelho que chamou de “telegrafo harmônico”, que podia transmitir música, mas não a voz humana. O conceito técnico: era possível transmitir várias mensagens pelo mesmo cabo, desde que cada um tivesse uma pulsação diferente, o que superava já o telegrafo. Seu interesse em conseguir transmitir a palavra a traves de ondas elétricas foi favorecido com apoio financeiro do sogro americano, assim, em 1875 patenteou um telegrafo.
Relato em Uol Educação) Figura 2: Réplica de um dos primeiros telefones de Bell. campoecidade. com. br/a-invencao-do-telefone/ Começou logo uma complicada luta judicial sobre as questões da patente, principalmente com o italiano Antonio Meucci. Bell teve 18 patentes concedidas em seu nome e outras doze que compartilhou com seus colaboradores. b) Elisha Gray Figura 3: Elisha Gray. In: https://pt. wikipedia. org/wiki/Elisha_Gray Nascido em 1835 no estado norte-americano de Ohio, no seio de uma família pobre, mas conseguiu estudar sobre a energia elétrica y na sua vida profissional conseguiu patentear mais de 70 inventos e criou em 1872 a Western Electric Manufacturing Company. Em 1874 fez na igreja a primeira demonstração pública da sua invenção telefônica, transmitindo música por cabo de telegrafo. Meucci estudou engenharia química e engenharia industrial em Florência.
Preso por apoiar a unificação da Itália, processo em curso à época, emigrou com a esposa para Cuba em 1835, trabalhando no teatro Tacón de Habana onde aplicou, nessa data, 1835, um telefone pneumático, (antecessor do seu teletrófone) que já havia provado no teatro Pérgola de Florência. Morando desde 1850 na Staten Island, New York, Meucci construiu em 1854 um aparelho de comunicação para conectar seu escritório, no térreo, com o dormitório do primeiro andar onde ficava a esposa, incapacitada de se locomover. Sem recursos para patentear o invento, conseguiu patentear outros como um filtro para agua e a vela de parafina, que antes era feita de gordura animal. Em 1860 Meucci fez público seu invento do teletrófone. O que fazer? Foi a pergunta natural dos funcionários dos escritórios de patentes dos Estados Unidos.
Era 14 de fevereiro de 1876. As autoridades decidiram adiar a concessão de patente (sabido é que uma invenção só pode ser patenteada por um criador, ou só uma vez por um coletivo). O escritório de patentes decidiu que entanto resolviam a quem conceder a patente e dada a curiosa circunstância de terem sido apresentadas no mesmo dia em locais diferentes duas solicitudes par patentear a mesma invenção, o escritório optou por informar a ambos solicitantes e conceder ao segundo solicitante a opção de discutir o direito do primeiro. Um acirrado processo judicial que demorou dois anos foi a conclusão do assunto, que envolveu ainda outro solicitante: o italiano Antonio Meucci. Muitos anos depois, em 11 de junho 2002, por iniciativa do congressista Vito Fossella, em cooperação com deputados ítalo-americanos, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos passou a Resolução 269 reconhecendo que Meucci foi o inventor do telefone.
Foi um ato mais do que jurídico, político, de reconhecimento do mérito histórico de Meucci, pois a patente de Bell não foi anulada. A resolução da Câmara (House of Commons) denominada HRes 269 de 2002 descreve os fatos da atuação de Meucci, indicando que ele foi o primeiro a apresentar sua versão do telefone, mas não tinha dinheiro para patenteá-lo. O parágrafo final da dizia textualmente: Resolved, That it is the sense of the House of Representatives that the life and achievements of Antonio Meucci should be recognized, and his work in the invention of the telephone should be acknowledged. HRes, 2002) O que traduzido expressa o consenso da Câmara em reconhecer os descobrimentos de Meucci e seus trabalhos na invenção do telefone.
Do ponto de vista da Ciência devemos reconhecer a valor dos trabalhos de Meucci, Bell e outros contribuintes. Do ponto de vista da ética, carecemos de informação suficiente como para condenar uma atitude desonesta de um ou do outro inventor, ainda mais porque grandes interesses econômicos, monopólicos e nacionais envolveram o processo até hoje. Por tanto, o que deveria ser um assunto fechado com a decisão do governo americano de 2002, não o foi. Na atualidade Itália e Canada reconhecem a Meucci, mas muitos ainda continuam a reconhecer em Bell o criador do telefone. V. Cada telefone tem um número identificador. Antigamente você ligava de casa não para seu parente ou amigo, ligava para a central onde estava a operadora (ou muitas, dependendo da quantidade de telefones) na rede.
Na central uma operadora recebia sua ligação e você pedia para ela lhe conectar com um número específico, a seguir, dita operadora com um painel cheio de conectores e cabos, interligava manualmente com um cabo, seu número com o número da pessoa que você procurava. Aí o telefone da pessoa que você queria falar tocava e pronto. Porém, numa data tão cedo como 1892 foi inaugurada a primeira central telefónica automática nos Estados Unidos e o sueco Ericsson inventou um aparelho telefônico mais compacto. Tecnicamente o que acontecia era que a cada giro seu aparelho emitia um sinal eletromagnético de uma determinada extensão que era lido pela operadora automática. Já um aparelho automático) e ao finalizar suas digitações, ela interpretava qual número você queria comunicar e fazia de imediato a conexão.
Ainda assim a operadora humana continuava empregada, pois se sua ligação era para um usuário de outra central telefônica ou para o estrangeiro, ela fazia a interligação manual entre a central de sua cidade a da cidade de destino. Estamos na época da comunicação analógica, (dependente da variação da intensidade dos sinais, como no exemplo de discar os números no telefone: a cada discagem de um número produz uma intensidade distinta) diferente do que é na atualidade, a comunicação digital (dependente de dois estados: ligado ou não: no telefone digital você pode ligar para um número de 8 ou 10 dígitos de uma vez e seu telefono manda um código único via operadora informatizada, que corresponde ao número procurado).
Hoje o termo “operadora” representa um complexo sistema de equipamentos tecnológicos e de pessoas, com funções delimitadas, maiormente automatizadas digitalmente. Em 1973 a americana Motorola desenvolveu um celular de menor tamanho, porem de 25 cm. De comprimento e um quilograma de peso. Já em 1989 existiam quatro milhões de celulares. A cifra existente atualmente é incalculável. Hoje, segundo a Anatel, no Brasil existem 283 milhões de celulares, sendo que 70 milhões de pessoas teriam dois celulares se o resto dos 208 milhões de habitantes tivesse apenas um. Esta frase seria o começo da história da telefonia no Brasil e promoveu o invento de Bell. Pela ação decisiva de Dom Pedro II já em 1877 a telefonia começou a ser implantada no Brasil. As informações sobre o início da telefonia no Brasil não são precisas.
Sabe-se que em janeiro de 1877, um ano após a invenção do telefone uma empresa de telegrafia (Western) construiu alguns aparelhos telefônicos na sua oficina do Rio de Janeiro, dos quais um foi instalado na residência de D. Pedro II (Palácio de São Cristóvão) e outro no escritório da própria Western (outros historiadores dizem que o telefone instalado no Palácio teria sido presente de Alexander Granam Bell (o inventor) para o seu amigo Imperador). Em 1887, outra descoberta viria desenvolver as comunicações, hoje chamadas "sem fio". O físico alemão Heinrich Rudolph Hertz, desenvolvendo a teoria formulada por James Maxwell, descobriu as ondas eletromagnéticas (hoje denominadas ondas hertzianas). Sobre essa base, um padre brasileiro, de nome Landell de Moura também fazia experiências de comunicação e, em 1893 realizou com êxito, em São Paulo, as primeiras transmissões no mundo de sinais telegráficos e de voz humana em telefonia sem fio.
Neto, p 7) O ano de 1901 encontrou Porto Alegre implantando o 1º Centro Telefônico à Bateria Central, com rede de cabos subterrâneos, sistema pioneiro na América do Sul. No dia 28 de novembro de 1923, o Decreto nº 16. VIII- Importância atual da telefonia A dinâmica do mundo atual tem relegado o telefone, agora chamado de fixo, a um canto da casa ou do escritório. Ele não perdeu seu valor original e importância, inclusive é muito confiável por estar ligado fisicamente com a central e não sujeito a problemas de conexão e pode ter serviço de fax incorporado. Mas vivemos numa era de mobilidade extrema e todos carregamos um celular que além da chamada clássica, tem outros importantes serviços adicionados que estão-nos fazendo cada dia mais dependentes deles: conexão sem fio à internet, via operadora ou wifi, bluetooth, o WhatsApp, o GPS e os mapas, o Uber, o internet banking com opções várias incluso de pago pelo celular, as outras redes sociais e serviços de bate-papo, o armazenamento em grande escala de arquivos, seja de áudio ou vídeo para lazer, quanto documentos para trabalho; é o extenso mundo dos aplicativos.
O celular democratiza o aceso aos direitos cidadãos. É o caso da recente greve de caminhoneiros no Brasil, onde as elites sindicais estavam negociando com o governo e chegando a acordos que os participantes da greve não aceitaram e mantiveram a mobilização, a greve, por acordos de grupos via WhatsApp. E a questão aqui é que o telefone contribui a quebrar o esquema de comunicação massiva de um para todos pelo esquema pós-massivo todos para todos, desde que sejam parte de grupos de interesse, específicos do WhatsApp. Já existem empresas aéreas como LATAM que são capazes de prestar serviços de telefonia e internet em pleno voo. Segundo informações do jornal da BBC (28/06/2013), está próximo o momento em que a comunicação telefónica desde aviões será um fato massivo.
Conclusão A telefonia é uma das mais importantes invenções da história humana, pelo fato de permitir a expansão das comunicações pessoais com independência da distância e pelo mundo inteiro. Nas últimas décadas o telefone virou um recurso indispensável na vida das pessoas e para a sociedade em conjunto. A invenção do telefone. campoecidade. com. br/a-invencao-do-telefone/ FRAZÃO, Dilva. Biografia de Alexander Graham Bell. In: http://www. redalyc. org/pdf/1430/143017362007. pdf NETO, Pedro de Alcântara. História das comunicações e das telecomunicações. In: https://www. congress. gov/bill/107th-congress/house-resolution/269/text UOL EDUCAÇÃO. Alexander Graham Bell. uol.
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