MANIFESTO REPUBLICANO E EDUARDO WANDEKOLK WANDENKOLK

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Estatística

Documento 1

INTRODUÇÃO O Manifesto Republicano foi a público em 1870, sendo considerado como sendo marco inicial da busca pela República por algum, para a própria Monarquia foi visto como algo referencialmente mais simbólico. No entanto esse Manifesto marcava como sendo de grande importância, já que em sua assinatura contou com membros da Elite, Carioca e Nacional, dentre os quais, médicos, advogados e outras pessoas da sociedade como militares apoiavam a queda da Monarquia. O que levou a busca por essa queda, nada mais foi do que a insatisfação popular do povo, que sofrendo não só sob a influência portuguesa, embora que independente, apresentava diversos problemas políticos, econômicos e sociais. Alegando que a Monarquia havia sido ultrapassada foi feito o Manifesto, que garantiria melhor situação ao que tudo convinha para com o povo Brasileiro.

Mesmo que se mostrasse relevante a participação desses membros é notório que Eduardo Wandekolk teve participação direta, uma vez que coincide o ano de sua publicação com seu retorno da Guerra do Paraguai, ou seja naquele mesmo ano tinha influenciado nas ações diretas nas políticas de diversos países. Esse Manifesto de 21 páginas tinha como objetivo não só o fim da Monarquia, mas que isso acontecesse de forma pacífica e se possível com a ajuda do próprio Imperador. Em fundamentação que o manifesto se deu como causa e ação de um ato considerado patriótico em vista que seria utilizado como fonte promovia de meios que levaram a então proclamada republica, essa mesma republica que pretendia servir aos Brasileiros sendo munida sem exclusivismo, era uma república que visava o bem maior para todos os Brasileiros.

A Monarquia foi considerada retrógada na elaboração do manifesto e sendo citado ainda além disso os marcos transitórios na história de diversos países do mundo, países esses que estavam substituindo suas coroas, fez com que a busca pela Republica se tornasse cada vez mais ampla, sendo iniciada por esse Manifesto. Dentre os participantes se destacavam, Militares, Advogados, Servidores Públicos e Médicos, todos pessoas de influência que ajudaram nesse movimento. Dentre um dos mais famosos se destaca Quintino Bocaiuva. Como toda revolta administrativa de cunho popular ouve problemas que levaram a se montar a reestruturação do país, essa reestruturação se deu ao longo de anos, e com isso a própria Marinha teve sua administração e estrutura modificadas, Nesse contexto, Eduardo Wandenkolk reorganizou o Quartel-General da Armada; fundiu os postos de chefe de divisão e chefe de esquadra no posto de contra-almirante – que ele próprio passou a ocupar a partir de 30 de dezembro de 1889; criou uma brigada de enfermeiros no corpo da Saúde e uma brigada de fiéis no corpo da Fazenda; organizou o corpo dos engenheiros navais e o dos maquinistas, ao qual foi acrescentado o quadro de foguistas; reorganizou o Serviço Geral e Fluvial da Praticagem ; criou um código disciplinar para a Armada, e iniciou o processo de abertura de créditos.

No que tange à renovação do material flutuante, foram incorporados o rebocador Audaz e as torpedeiras Marcílio Dias, Iguatemi e Araguari. Além do Ministério da Marinha ao qual foi responsável por diversas mudanças positivas, Eduardo Wandekolk assumiu em 1890 o posto de Ministro das Relações Exteriores, cargo ocupado por Quintino Bocaíuva, que em missão não pode durante alguns meses exercer o cargo, o deixando a mando de Eduardo Wandekolk, durante a ausência do Ministro da Guerra para assinar tratados exteriores, também assumiu este cargo. Quando foram feitas as primeiras eleições, Eduardo Wandekolk foi eleito senador do Distrito Federal. A Constituição republicana apresentou-se grandes problemas, uma vez que Deodoro da Fonseca em 1891 se isolou de seus colaboradores que assumiram declarações demissionárias, sendo substituído pelo contra-almirante Fortunato Foster Vidal.

CONSIDERAÇÕES FINAIS: O Golpe Militar que proclamou o Brasil como República teve interferência direta de Eduardo Wandekolk, esse militar teve renomada participação nas políticas do país em seu começo da busca por uma nacionalidade própria, isso o levou a ir contra seus próprios superiores no que considerava sendo um ato patriótico. Essa busca de influências por parte de Eduardo Wandekolk o fez preso político e por seu cargo e importância sofreu reforma como punição, o que o permitiu voltar para o senado e para a Marinha, assim Eduardo Wandekolk conseguiu novamente ser de grande importância para as políticas do país. Tendo participado dos eventos mais importantes da constituição é um dos heróis que permitiram que hoje o país se tornasse uma república, além disso lutou a favor das eleições, quando considerou que era o certo a se fazer pelo, indo contra Deodoro da Fonseca a quem tinha apoiado anteriormente, ou seja seguiu ao seu patriotismo superando as barreiras das alianças políticas, mesmo tendo perdido depois ao tentar ir contra Floriano Peixoto.

Eduardo Wandekolk morreu aos 64 anos, em sua cidade natal, tendo nesse tempo realizado diversas obras que ajudaram a firmar o Brasil como Nação. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: A Campanha Abolicionista_ Páginas: 200_ Autor: José do Patrocínio_ Editora:Difusão Cultural do Livro História Geral do Brasil_Autor:Francisco SilvaCiro CardosoJoão Luis Ribeiro FragosoKarl SchursterMarcelo Otávio Neri de Campo BasileMaria LinharesRafael Pinheiro de AraújoRicardo Albuquerque PintoSonia Mendonça_Editora:Elsevier Manifesto Republicano de 1870_Disponível em https://edisciplinas.

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