GESTÃO EM SERVIÇO SOCIAL E PROJETOS SOCIAIS
Tipo de documento:TCC
Área de estudo:Estatística
Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO O objetivo do artigo é analisar as principais etapas do desenvolvimento de projetos sociais, percebidos como instrumentos de gestão coletiva na resolução de problemas de interesse do Serviço Social. Portanto, enfatiza as implicações da implementação e impacto de projetos sociais levando em consideração as desigualdades sociais. Por outro lado, defende a necessidade de uma análise completa da concepção e do desenvolvimento dos projetos, destacando especialmente a inclusão participativa dos atores envolvidos como maior certeza e legitimidade das atividades que visam à eliminação das desigualdades ou a promoção do desenvolvimento. Por meio de pesquisa bibliográfica exploratória, conclui que no contexto da gestão social, portanto, é importante superar a burocracia no planejamento e na operação dos projetos, de forma a torná-los dinâmicos e versáteis, passando a esquemas de gestão de projetos com maior agilidade, além de garantir sua continuidade, sua autossuficiência graças a modelos de avaliação inovadores.
Essa questão relacionada à gestão de projetos sociais faz parte da motivação de grande importância acadêmica, justificada pela necessidade considerar o gerenciamento de projetos comunitários que fornecem subsídios que contribuem agilizar o processo de tomada de decisão para planejamento e gestão de projetos sociais, enriquecendo análises metodologia de gestão social e aprofundamento da dinamização da comunidade e grupos socialmente excluídos e / ou marginalizados. O objetivo geral do estudo é analisar as principais etapas do desenvolvimento dos projetos sociais utilizados como ferramentas de gestão coletiva na solução problemas de interesse geral, destacando as implicações da implantação e impacto de projetos sociais levando em consideração as desigualdades requisitos sociais, de grupo e da comunidade; enfatizando a necessidade analisar plenamente a formulação e desenvolvimento de projetos, especialmente a inclusão participativa dos atores envolvidos, maior a confiança e legitimidade da ação para combater as desigualdades ou promoção do desenvolvimento.
A metodologia de pesquisa é bibliográfica e exploratória em várias mídias impressas e digitais em uma abordagem qualitativa de dados, foi coletado informações para chegar a uma conclusão que responda efetivamente ao problema de pesquisa. REFERENCIAL TEÓRICO 2. Gestão de projetos Sociais: Conceito, desafios e Expectativas. Pode-se dizer que já existe um consenso de que a atividade de realização de projetos existe forma eficaz em transformar objetivos em resultados eficazes. Relatórios de muitas experiências e descrições de vários autores indicam a importância trabalhar com projetos para atingir metas de instituições de diversas naturezas. No entanto, o desafio permanente relaciona-se com o caminho que como conseguir o que se pretende. São muitas visões e propostas metodológicas neste processo, do mais simples ou ingênuo ao mais complexo, e talvez pretensioso.
Os projetos sociais, mais novos do que projetos em outras áreas, estão sujeitos às mudanças que ocorram neste sentido. Esse tipo de programa de micro planejamento requer ação e mobilização coletiva, portanto, a participação dos moradores locais no empreendimento é um requisito básico e constitui um fator fundamental para o desenvolvimento integral, pois a estrutura social precisa ser alterada para mobilizar recursos humanos para o sucesso de projetos sociais. De acordo com Woller e Mathias (2015) a intenção de um projeto mais completo é tentar agregar vários aspectos que determinem sua viabilidade. Desta forma, procuramos lidar com as questões comunitárias ou regionais de uma perspectiva sistemática. Portanto, desde o início, os moradores locais devem participar ativamente do projeto, porque os cidadãos são os que melhor entendem seus problemas e necessidades mais urgentes.
Orientações no Processo de Gestão de Projetos Sociais. É importante que um projeto social seja integrado por uma equipe multidisciplinar. Grupos de trabalho onde pessoas de diferentes grupos colaboram diferentes origens e experiências profissionais tendem a ter mais completo de uma problemática. A partir daí, as equipes podem exercer suas talentos de acordo com metas e objetivos específicos, como as atividades do projeto. As capacidades dos membros serão decisivas para a eficácia, motivação e empenho dos responsáveis por cada atividade. Outra questão a ser considerada, conforme citado por Cohen (2013), é que ao longo o financiamento de iniciativas de desenvolvimento social é crucial. a par desse processo de renovação, a intensificação do debate, da discussão e da análise crítica do enfrentamento da realidade social possibilitou a diferenciação teórico-metodológica, ético-política e técnico-operacional da profissão do modo de pensar, criar e escolher.
O trabalho social no Brasil deu início ao movimento de ruptura com as velhas práticas a partir de 1964 e passou a apresentar debates, diversas propostas de intervenção e a busca de um referencial teórico até a década de 1980, apresentando três rumos de carreira e / ou projetos: uma perspectiva de modernização, a atualização do conservadorismo - ou fenomenológico - e intenção de ruptura. Como mediador de relacionamento, o assistente social precisa ter uma perspectiva atual, crítica e cultural da imagem profissional e estar atento às exigências contemporâneas de implantação e gestão de projetos, para atingir um nível macro. As ferramentas utilizadas pelos assistentes sociais geralmente vêm de sua própria prática profissional e da capacidade de aplicá-las na prática.
Além disso, é cada vez maior a necessidade de qualificação contínua para dar contribuições técnicas, procurando sempre aplicar as teorias adquiridas à realidade exposta. A tendência de construir propostas abrangentes requer necessariamente a participação de equipes interdisciplinares, em diálogo permanente com os destinatários, para que seja possível o encontro com os problemas específicos. Outra conclusão do estudo é que alcançar a coesão dos atores envolvidos em torno de projetos sociais que é um desafio que implica aprimorar os mecanismos competição e articulação de esforços e recursos voltados ao público-alvo. Para isso é necessário profissionalizar os gerentes de projetos para que sejam capazes de promover um planejamento participativo eficiente, que não só proporcionará maior certeza no cumprimento das metas, bem como contribuirá para fortalecer a legitimidade social de projetos que são propostos.
No contexto da gestão social, portanto, é imprescindível a superação da burocratização no planejamento e operação dos projetos para atribuí-los dinamismo e versatilidade, passando para esquemas de gerenciamento de projetos com maior flexibilidade e também garantindo sua continuidade, sua auto sustentabilidade por meio de modelos de avaliação inovadores. Por fim, é necessário criar mecanismos de transparência em torno da elaboração de projetos e sua execução, o que é mais do que um dever democrático e uma responsabilidade nos processos de construção do desenvolvimento social, é também uma condição sem a qual planejamento e a gestão de projetos sociais deixam de cumprir seus objetivos e não contribui para o fortalecimento da cidadania daqueles a quem se destina. CARDOSO, P.
F. G. Ética e projetos profissionais: os diferentes caminhos do serviço social no Brasil. São Paulo: Papel Social, 2013. S. Implementação e Gestão de Projetos Sociais. São Paulo: Revista Pensamento e Realidade, 2014. MOURA, Dácio G. e BARBOSA, Eduardo F. WOLLER, Samsão; MATHIAS, Washington Franco. Projetos: planejamento, elaboração e análise. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
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