GESTÃO DE EQUIPES E LIDERANÇA COM VISTAS À MOTIVAÇÃO E MELHORIA DO CLIMA ORGANIZACIONAL

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Administração

Documento 1

Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto no trabalho conforme se apresenta, fonte e cor vermelha”. RESUMO- Ainda se percebe nos tempos atuais a falta de foco nas forças e valores positivos das pessoas, dando-se maior ênfase à liderança direcionada a sanear déficits de competências. Neste cenário, pesquisas surgem para incentivar o estudo sobre os aspectos positivos dos indivíduos e sobre uma vida com maior bem estar e felicidade. O presente artigo objetiva verificar como uma liderança pode promover o bem-estar, a motivação e alavancar a produtividade das equipes nas organizações. No entanto, o que se observa é que um grande número de empresas pressiona seus líderes para obterem resultados a qualquer custo. Estes, por sua vez, não compreendem que o resultado virá das pessoas e que as pessoas quando se sentem pertencentes, cuidadas, respeitadas, valorizadas e usando suas forças e virtudes, ficam mais engajadas e conseguem se conectar de verdade com os desafios e metas das empresas.

Assim, realizar investimentos em motivação parece ser o melhor caminho para se obter o comprometimento dos colaboradores. A grande liderança é um aspecto essencial em qualquer organização contemporânea.  Muitos especialistas afirmam ter o segredo da liderança bem sucedida. DESENVOLVIMENTO Para exercerem suas diversas funções e terem como resultados positivos um crescente faturamento e aumento de suas estruturas físicas frente a uma demanda mercadológica, as Organizações necessitam de colaboradores constantemente capacitados, engajados na organização e que estejam alinhados com as diretrizes de onde atuam. Tal atitude, segundo Chiavenato (2009), deve ser sempre estimulada pelos gestores, atentando para as diversas necessidades individuais, proporcionando um ambiente continuamente favorável ao desenvolvimento e à atuação dos colaboradores. De acordo com Mascarenhas (2015): [. a relação entre indivíduos e organizações não deveria ser de estrita dependência, mas de co-dependência.

Não só os indivíduos dependeriam das organizações, mas também estas dependeriam do envolvimento, da satisfação e da motivação que fluiriam em decorrência do desenvolvimento dos indivíduos no ambiente de trabalho (MASCARENHAS, 2015, p. Mas só isso não basta para a prosperidade da empresa. Com o mercado competitivo atual, a necessidade por inovação e desenvolvimento de capital intelectual são fatores preponderantes para o crescimento das empresas e dos setores em que elas operam. Portanto as firmas com uma moderna gestão de pessoas prezam que esta gestão se dê de forma que os funcionários sejam parceiros da organização, onde eles possam participar direta ou indiretamente das decisões estratégicas. Para Jordão (2004, p. “a liderança é fundamentada a partir de propósitos, visões e valores, não é uma qualidade que possa ser raciocinada ou controlada”.

Dito isto entende-se que os estilos de liderança positiva são os que mais promovem a motivação, bem estar e um clima organizacional salutar. É o que será discutido a seguir. Liderança positiva e sua relação com os resultados organizacionais A liderança positiva vale-se evidências científicas para obter prosperidade no trabalho. Para Sinek (2018), a liderança positiva atua pelo menos em três frentes: em primeiro lugar, a liderança positiva viabiliza um desempenho “positivamente desviante”. Isso significa que seu foco está nos resultados que excedem drasticamente o desempenho comum ou esperado. Para ele, propósito é “uma intenção estável e generalizada de realizar algo que seja ao mesmo tempo significativo para o eu e consequente para o mundo além do eu”. Envolve ainda um compromisso de longo prazo e significado ou valor além de si mesmo.

Metas são ferramentas importantes para cumprir o propósito de alguém. Uma visão idealista é o que motiva a todas as pessoas. Almeja-se conhecer se o trabalho tem sido em prol de algo consequente, nobre. Como escreveu Ben-Shahar (2017) felicidade não trata de chegar ao pico da montanha, nem se trata de escalar sem rumo ao redor da montanha; a felicidade é a experiência de subir em direção ao pico. Ben-Sharar (2017) explica que as pessoas são conduzidas por uma declaração de visão e valores que as conectam a algo nobre e consequente. A articulação dessa visão começa no topo da hierarquia da empresa, mas os líderes de equipe são responsáveis por fazer desta declaração uma parte conspícua do trabalho que está planejado e designado: listas de tarefas, objetivos de desempenho e escopo de projetos precisam ser construídos e apresentar referências a esses valores e propósitos maiores.

O líder de equipe deve modelar este foco, lutando para ser um contribuinte pessoal para o objetivo coletivo da empresa. A inspiração motivacional constitui-se em um dos aspectos mais relevantes afetas a um líder. Segundo Goleman, Boyatzis e Mckee (2002, p. “o papel emocional do líder é primal – isto é, vem em primeiro lugar – em dois sentidos. É o primeiro ato de liderança e ao mesmo tempo é o mais importante”. Goleman, Boyatzis e Mckee (2002) afirmam também que as emoções são preponderais e contagiantes. Quando se orienta as emoções dos colaboradores para o entusiasmo, a tendência é que o desempenho destas pessoas melhore muito, no entanto, se essas mesmas pessoas forem levadas a se sentir ansiosas, os níveis de desempenho irão baixar significativamente. Assim, compreende-se que a figura do líder é imprescindível no ambiente de trabalho resultando em: clientes satisfeitos, bons lucros, resultados positivos, entre outros.

Foi visto que os líderes empáticos agem como modelos e exibem uma personalidade carismática que influencia os outros a quererem se tornar mais parecidos com ele.  A influência idealizada pode ser mais expressa através da disposição de um líder empático de assumir riscos e seguir um conjunto central de valores, convicções e princípios éticos nas ações que toma.  É através desse conceito de influência idealizada que o líder constrói a confiança com seus seguidores e os seguidores, por sua vez, desenvolvem confiança em seu líder (GUIMARÃES, 2012). O líder empático também investe em uma motivação inspiradora que se refere à sua capacidade de inspirar confiança, motivação e um senso de propósito em seus seguidores.

Esse tipo de líder é visto como assertivos não convencionais e autoconfiantes, são verdadeiros agentes de mudanças, não permitindo a manutenção do status quo (SINEK, 2018). O maior desafio para o desenvolvimento dos objetivos, no entanto, é precisamente que, ao estabelecê-los, as pessoas frequentemente identificam erroneamente seu propósito maior. Ao invés de percebê-los como fins, esperando que a sua realização traga felicidade, é preciso vê-los como meios (reconhecendo que a felicidade irá advir de sua busca, se eles estiverem alinhados com os ideais de cada um) (VILAS-BÔAS; ANDRADE, 2009). Ben-Shahar (2017) defende uma das correntes mais presentes e aceitas no mundo, a qual ele próprio define como “a ciência da felicidade”. Ele diz que a alegria pode ser aprendida, da mesma forma que uma pessoa aprende a esquiar ou jogar golfe: com técnica e prática.

Assim, líderes positivos e empáticos são, acima de tudo, modelos. Eles demonstram sua visão, sua aspiração para um propósito maior do que eles mesmos, todos os dias - não apenas pelo que dizem, mas também por quem são e o que fazem. CONCLUSÃO Em consequência do mundo globalizado, onde toda e qualquer informação é acessada e transmitida praticamente em tempo real, a grande maioria dos ramos de atividade tornaram-se mais competitivos. No ambiente organizacional é necessário estar alerta às mudanças a fim de que seja possível acompanhá-las. Dentro do novo ideal de busca pela qualidade, administrar pessoas, em um enfoque tradicional, já não viabiliza mais que sejam atingidos elevados níveis de produtividade. Em face do exposto, pela pesquisa realizada foi possível constatar que a empatia está positivamente relacionada ao desempenho no trabalho.

Do exposto conclui-se que a capacidade de entender o que os outros estão sentindo é uma habilidade que contribui claramente para uma liderança eficaz.  Líderes positivos e empáticos são ativos para as organizações porque são capazes de efetivamente construir e manter relacionamentos e motivar os colaboradores a cada vez mais serem mais assertivos, participativos, o que leva a uma maior satisfação, bem-estar no ambiente organizacional, e, consequentemente, a um melhor desempenho e maior produtividade. Dito de outra forma, empresas com pessoas felizes, produzem mais. Em síntese, pode-se dizer que os resultados desta pesquisa muito antes de apontar os caminhos que levam à felicidade tornam possíveis somente o entendimento sobre alguns de seus aspectos. Florianópolis: Lua de Papel, 2017. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Recursos Humanos: fundamentos básicos.

ed. Barueri: Manole. br/produçãoaca demica/os-diferentes-tipos-de-lideranca-e-sua-influencia-no-clima-organizacional/5220/. Acesso em: 12 mai. GIRARDI, D; SOUZA, I. M; GIRARDI, J. F. São Paulo: Évora, 2012. HITT, M. A; MILLER, C. C; COLLELA, A. Comportamento organizacional: uma abordagem estratégica. Leadership and Power: Where Responsibility Makes The Difference. In: GOLDSMITH, Marshall; LYONS, L. S; MCARTHUR, S. Orgs. Coaching for Leardship. OLIVEIRA, Bruno; NASCIMENTO, Giuliana; FRANCO, Victor. A motivação no ambientede trabalho das IES: estudo de caso na Universidade Federal de Roraima-UFRR. Revista de Administração de Roraima-RARR, Boa Vista, v. p. PÉRSICO, Neide. Rio de Janeiro: Elsevier. Seligman, M. E. P. Florescer: uma nova e visionária interpretação da felicidade e do bem-estar. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. Xenikou, A. Transformational Leadership, Transactional Contingent Reward, and Organizational Identification: The Mediating Effect of Perceived Innovation and Goal Culture Orientations.

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