Geomorfologia do Rio São Francisco Um Contexto Sobre a Formação e Evolução do Médio Rio São Francisco Sob a Perspectiva Histórica Local
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Sociologia
Buscamos com isto concluir fatos importantes e relevantes na sua evolução, assim como, proporcionar um trabalho informativo, com contexto suficiente para que seja um material de pesquisa, auxiliando a futuros trabalhos na área. Palavras-Chave: Médio São Francisco; Formação Geomorfológica; Histórico. Introdução Sendo carinhosamente apelidado de Velho Chico, o Rio São Francisco é um dos maiores rios do País, sendo o maior que se encontra totalmente dentro do território nacional. Ele é responsável por dar suporte a uma área de secas na região nordeste, e servindo de canal de ligação até a região sudeste, tendo sua nascente localizada no Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais, até ter seu ponto de deságue no Oceano Atlântico, entre os estados de Alagoas e Sergipe.
Para entender sua formação geológica, precisamos verificar que devido ao seu tamanho, seu estudo é dividido entre os segmentos: alto, médio, submédio e baixo. Recolhe e semeia areias. ROSA, 1976, p. Médio Rio São Francisco Como um foco a ser utilizado para a delimitação desta pesquisa, trazemos aqui um período histórico de grande importância geológica para um área específica agraciada pelo Rio, onde nos atemos a configuração do médio Rio São Francisco, uma região escolhida devido à sua localização na região nordeste do país, que teve sua formação de maneira mais acentuada durante o período quaternário, que foi responsável por formações características locais, como as dunas, que mostram sua importância atuando até os dias de hoje como reguladores climáticos, e são importantes para manter a caatinga, que é o único bioma natural brasileira cujos limites estão inteiramente dentro do território nacional” (Silva et al.
Esta é uma das principais consequências que iremos encontrar nesta pesquisa, onde podemos verificar como todos os eventos de uma era passada são responsáveis pela conjuntura encontrada atualmente, onde um contexto histórico pode afetar os materiais e disposição do solo, alterando seu uso, as espécies que se adaptaram a sua composição, o tipo de vegetação adequada, além de uma sociedade que vive ao redor, transformando e trabalhando sobre os critérios de seu relevo, clima e hidrologia, formada especificamente neste modelo que a geomorfologia e geologia trouxeram a região. Etapas da Pesquisa Como objetivos desta pesquisa nós temos que o presente trabalho procura realizar um estudo que absorva as características sobre os processos geomorfológicos que levaram à evolução do médio Rio São Francisco até os dias atuais, entendendo seus agentes causadores, forma e consequência que se manifestou ao longo dos anos, até que se pudesse chegar as paisagens avistadas atualmente.
Sua ocupação ocorreu desde antes da chegada portuguesa no país, e se acirrou com estes visitantes, que com ocupação por famílias importantes que formaram grandes aglomerados, montando já currais e criando gado e foi expandido com a atividade agropecuária, sua ocupação maior foi possível quando da exploração de novas regiões chegando aos lados altos do rio, próximo a Minas Gerais, que fez com que populações acompanhassem o curso do rio, povoando toda esta região, que durou até o momento que as lideranças do país mudaram para o sudeste. Este foi um tempo marcado por brigas, onde uma luta se manteve durante grande parte do tempo, de um lado representada por povos com mais instrumentos para uso, assim como a população regional, com o conhecimento maior da área utilizando o território também a seu favor.
Durante momentos foi uma disputa igualitária, porém com colonizadores vencendo por ora, hoje porém, com a preocupação da preservação de povos e locais originais temos um melhor cuidado do local. Em um decreto legislativo (Decreto nº 1207/07), temos a instituição de um programa que visa proteger o rio e seus arredores, tornando-o navegável, com margens preservadas, localização urbanizada com saneamento básico adequado, entre outras implementações, inclusive a implantação da ponte que liga Bahia e Brasília, colaborando então com entradas de pessoas não somente por atividades profissionais, mas de turismo, pessoal ou religioso (FERREIRA, 2004). A região permanece, desde então, ocupada com uma mistura de povos, composta por famílias de atividade agro-pastoril, quilombolas, comunidades rurais, comunidades de brejos, populações advindas de outras regiões, por trabalho, turismo ou novas oportunidades.
Seus solos se encontram então com baixo nível de umidade pela falta de chuvas. São em sua maioria latossolos vermelhos, ricos em óxidos de ferro em relevo plano e ondulado, sendo que a proximidade com o Rio, aproveitando-se das águas, mesmo sem pluviosidade encontra-se como uma região fértilpela umidade local, quando a acidez pode ser corrigida para não atrapalhar culturas, vemos então que há uma indicação maior para grãos como milho e feijão, com irrigação controlada, além de toda uma estrutura de nutrientes e cuidados ofertados por profissionais agricultores, sendo que a maior proximidade do Rio faz com que seja apto para hortaliças e frutíferas. Devido às suas formações holocênicas, as deposições sedimentares foram sendo alocadas comportando no solo formato minérios, então, temos a presença de ardósias, calcários, quartzitos, entre outros minérios que podem ser encontrados na área.
SOUZA, 2003). Aqui, podemos ver que há dentre essas formações grandes mudanças que ocorreram na área, onde as secas e ventos fazem com que solos sejam criados e desfeitos diariamente, mudando as formas e paisagens da região, assim, vemos que há uma grande participação do tempo e das eras geológicas nessa região, possibilitando que fosse formada toda essa região, juntamente também, com sua exploração, que modelou o local dando suas características de estrutura urbana conforme sua utilização. Geograficamente entendidos como cobertura natural da Terra, a camada de solo é a representação de um espaço interativo que depende do clima, biota e abiota, entre outros processos naturais e antrópicos, dando variedade aos seus aspectos e mudanças que variam conforme suas interrelações com o meio.
Seu uso pode fazer com que haja mudanças das paisagens ao redor modificadas pelo uso contínuo de suas terras, o que pode afetar suas terras, causar mudanças, erosões, desmatamentos, entre outros impactos que podem ocorrer devido a esses fatores. Para o estudo do uso dos solos, é utilizada a problematização sobre inconveniências em seu uso, acarretando em fatores negativos, que necessitam ser investigados e compreendidos, analisando os comportamentos sociais que levam às transformações. Para isso, temos o início do contexto de solos urbanos, que trata-se de uma classificação baseada no tipo de ocupação que acontece no local, entendendo as melhores oportunidades para aquele território, e como a urbanização local afetou as condições iniciais, assim, podemos perceber o lado antrópico das modificações locais, além das interferências que causam também em seus eventos naturais.
No caso do Brasil, além de passar por esta fase onde se encontra uma dependência sobre o uso dos rios, o entorno que sofreu as consequências da população trazida por suas oportunidades, entendendo como um processo gradual que se passou durante décadas, sendo relacionado aos diferentes movimentos sociais que predominara no momento, trazendo ideias sobre a realidade e o que se esperava para um planejamento de acordo com cada governo e os planos por eles realizados, principalmente quando se tratam aos investimentos que se aproveitam do uso das águas. Essa fase nos demonstra que a possibilidade que o rio trouxe sobre atuar neste modelo de atividade, trazendo crescimento no país, graças a essas produções o país pôde apresentar uma evolução na entrada nacional em mercados terciários, aumentando disponibilidade de produtos aos estados, e também gerando uma abertura internacional, para reconhecer o país como importador, inclusive de produtos que sejam intrínsecos da região, o que gera um aumento de demanda e precificação baseada nas diferenças e novidades que podem oferecer, por sua geração atípica, e dificuldade em se encontrarem produtos regionais.
Todos esses fatos ocorrem quando levamos em consideração que a geografia da região faz com que sejam permitidos esses processos, causando as oportunidades específicas para que sejam criados os frutos, as plantações, as criações, e todas as variedades que são específicas da área, e geram a chance de investimentos diferenciados que criam novos mercados e oportunidades. Mais do que essa mudança de paradigmas, podemos ver que os modelos que foram implementados, tanto para as produções quando para os assentamentos das cidades que se colocaram ao redor dos rios, formando uma população local, com economia própria, foi um fator decisivo para definir os padrões de formação geomorfológica do solo. Sendo moldados a partir dos movimentos do rio, e de como foi se comportando conforme aumentava a ocupação ao seu redor, formando diferentes paisagem, conforme as mudanças antrópicas, e intemperismo que ocorreram para apresentar o rio da maneira que se encontra hoje.
Temos, por ora, que há uma mudança geológica que ocorreu na área, como já citado em Barbosa (2004), que fez com que houvesse uma plena adaptação do local aos meios de obtenção de renda e recursos na região. Conforme as necessidades do dia a dia surgirem, as adaptações vão sendo aplicadas aos poucos, seja por uma nova tecnologia que deve ser aplicada trazendo benefícios, ou seja também por um gasto atual, que ocorre naturalmente pelo uso de recursos que não sejam ilimitados. Hoje em dia, outro fator que pode ser levantado em relação a área, quando levamos em conta o desenvolvimento de produtos típicos da região, é o fato da população utilizar isso a seu favor, quando trabalha para gerar um mercado voltado não somente para as vendas e importações destes produtos, mas também para que sejam acrescentados em outros, fazendo com que se torna um marca a adição de sua cultura à outras fontes de produção já existentes, como é o caso do doce de umbu, por exemplo, fruto típico da região nordeste, que acaba tomando forma de doces tradicionais sendo levada a outros estados como uma novidade gastronômica típica de outra região, assim como vários produtos que ocupam este lugar, tendo as ervas, frutas, artesanatos e peixes um lugar de grande relevância quando se trata da economia local de importação.
Todos esses motivos e impactos causam ainda outros impactos gerados pelos primeiros, onde podemos verificar que as mudanças na estrutura e urbanização dessas cidades ao redor, faz com que sejam necessários outros equipamentos no local. Onde podemos verificar que a facilidade de acesso é um fator que corrobora com esse crescimento, acréscimos ao local como adição de estradas e rodovias, fazem com que aumentam sua atratividade, por se tornar um local que cause um turismo maior, assim como mostre ao mundo o local e suas paisagens e produtos, este é um fato que já citado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNTI, 2020), que relata o efeito da BR 42, como uma abertura de passagem que traz ligação com vários estados, podendo assim, colocar a região em uma ligação mais próxima com outras, tornando sua cultura e serviços e produtos fáceis de obtenção.
Sua paisagem se molda nos limites daquilo que se precisa no momento. Podemos chegar a algumas conclusões então durante essa pesquisa. Primeiramente, notamos que há uma injeção populacional histórica na área, iniciada desde a ocupação do Brasil, onde a área foi responsável por fornecer a habitação aumentando o contingente local, que traz mudanças no uso e ocupação do solo, fazendo com que fatores como construções civis e atividades terciárias tomem seu espaço na área, só aumentando sua participação na ocupação conforme percebido que poderia ser utilizada de diversas maneiras, fazendo uma crescente presença em sua participação na história nacional. Nota-se também que há uma relação entre as formas que o avanço da tecnologia impacta diretamente sobre essa ocupação, como já citado, vemos que conforme as evoluções ocorreram foram sendo aplicados diferentes fatores de aplicação de trabalho no local, sendo que as atividades lá realizadas são dependentes de variações nos produtos oferecidos no mercado, conforme a evolução das tecnologias de equipamentos, alterações de produtos químicos e métodos de trabalho e equipamentos que são implementados para uso na área, possuindo cada um, um nível e modelo diferente de impacto, fazem com que hajam experiências diferentes a biota e abiota da região, influenciando o momento e transformando as paisagens locais até o momento em que podemos verificar seus resultados atuais.
Ainda por último podemos citar os efeitos adversos proveniente do clima e alterações meteorológicas, onde os percursos naturais das atividades terrestres levam a uma modulação de relevo, mantendo formações específicas do local, que se encontram justamente devido à combinação de fatores climáticos de pluviosidade, temperatura, etc. fazendo com que seja possível apresentar uma definição única para a região. Acesso em: 03 mai 2022. ANA – Agência Nacional de Águas. A evolução da gestão dos recursos hídricos no Brasil. Brasília: ANA, 2002. p. P. Dominguez, J. M. L. et al, 1982. gov. br/dnit/pt-br/assuntos/noticias/dnit-avanca-no-processo-de-conclusao-da-br-242>. Acesso em: 07 mai 2022. FERREIRA, C. E. L. Godinho H. P. Breve visão do São Francisco. In: Godinho H. ibge. gov. br/geociencias/cartas-e-mapas/bases-cartograficas-continuas.
html>. Acesso em: 14 abr 2022. Paiva, M. P. Grandes represas do Brasil. Brasília: Editerra, 304p. ROSA, J. Tabarelli, et al. Biodiversidade da Caatinga: áreas e ações prioritárias para a conservação. Ministério do Meio Ambiente, Brasília. Souza, W. F.
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