Filosofia da Música e sua aplicação no contexto escolar
Tipo de documento:Artigo acadêmico
Área de estudo:Filosofia
Por fim, este artigo tem por principal objetivo informar acerca da importância da utilização da música como ferramenta no ambiente escolar como formador social e moral dos indivíduos na sociedade contemporânea. Palavras-chave: Educação musical; historiografia; música no desenvolvimento infantil; formação do professor. Abstract Through a brief historiographical approach, the present article seeks to analyze the different ways of using music as a tool throughout the history of humanity, before the different civilizations that inhabited it. In addition, it provides a thorough analysis of the benefits that music education provides in child development, allowing children a musical experience that they will carry throughout their lives. It is also possible to highlight the critical analysis about the history of music in Brazil, as well as the importance and necessity of the formation of the responsible for teaching music lessons in schools.
Ao abordar acerca da importância da música e sua função social conseguimos ter uma breve noção da sua magnitude e dimensão. Em diversas civilizações a música obteve um grau de funcionalidade, possibilitando para que hoje consigamos compreender melhor culturas antigas e seus rituais. Historicamente, a importância da música passou por oscilações, de acordo com determinados povos podia ser considerada como uma ferramenta de maior ou menor relevância. Em relação a esse ponto, Rollando de Candé, tecem o seguinte comentário: Se é difícil definir a música, também é difícil explicar sua função social e descobrir seu modus operandi. A essa questão está ligada a percepção do sentido musical: quanto mais a música for funcional (no sentido lato), mais bem compreendida será.
p. Nas primeiras civilizações, ao qual se sabe que surgiram na região do Oriente Médio. a música se caracterizava na comunidade como um ato exercido pela coletividade. Por sua vez, o músico não existia como profissional nessa época, ou seja, como possuidor de habilidades e de conhecimentos que lhe são próprios. É importante frisar que não existia a noção de música como ofício, não havia compositor nem público direcionado, mas de modo aleatório, os ouvintes participavam livremente do ato. na Grécia, à medida que a música se torna mais complexa, sob a influência de profissionais mais capacitados, isso a leva a um distanciamento do homem comum devido à dificuldade de assimilar o fenômeno sonoro, além de levar a uma desvalorização do processo de educação musical: O duplo processo de especialização e de desvalorização do ensino musical gera um desprezo pela profissão de músico, que subsistirá até a música se tornar, na Idade Média monopólio dos mosteiros (CANDÉ, 2001, p.
A não compreensão do material sonoro apresentado pode ser a razão sob a qual um determinado tipo de música exerce menor influência na vida das pessoas, mesmo em nossos dias. É evidente que, para assimilação da música se faz necessário um exercício educativo - o que consequentemente irá proporcionar sua importância seja ela formal ou informal. Na Mesopotâmia (3000 a. C. Foram encontradas ainda harpas, cítaras e flautas de cana e de prata em ruínas. A música e o canto estavam presentes em vários aspectos da vida na mesopotâmia e desempenhava um importante papel nos templos, pois estes possuíam uma orquestra e um canto coral com músicos profissionais. A existência de vocabulário específico evidencia esta importância.
Assim como os textos literários, as composições musicais eram anônimas, mas com notável exceção: uma princesa suméria Enkeduanna, filha de Sargão de Akkad (2334-2279 a. C. elas revelam que esse povo possuía uma teoria musical muito elaborada. Além disso, instrumentos antigos, do mesmo período, foram encontrados nas escavações do cemitério real na cidade de Ur, além de textos ainda mais antigos, de cerca de 2400 a C. achados na cidade de Lagash, explicitam que havia a prática de música religiosa cantada com acompanhamento de instrumentos (CANDÉ, 2001, p. Elementos como esses nos demonstram que a música exercia um papel de destaque nos ritos solenes desse povo. Os assírios, do período denominado Antigo Período Assírio (do século XX a.
Conhecidos pelo seu instinto guerreiro, os assírios utilizavam a música em ocasiões que celebravam suas vitórias sobre os povos conquistados. A rica iconografia da guerra entre os assírios também é reveladora da prática musical, inclusive em contextos militares. Não só em contextos militares, mas também desempenhava um importante papel nos valores sociais e econômicos. Existem ainda, evidências de músicos estrangeiros no interior das cortes reais assírias, nos tabletes cuneiformes, nos relevos em pedra e nos marfins esculpidos. Elementos que, juntos, revelam a grande valorização social e econômica que os músicos possuíam na antiga Assíria. C. a 31 a. C. No Antigo Egito, a música era praticada em variadas atividades. Esse diversificado uso da música é pode ser observado através dos afrescos encontrados nos templos e túmulos egípcios.
Entre a XVIII e a XX dinastia (1570 a. C. a 1075 a C. no Novo Império, a música desempenhou uma importância mais intensa em rituais religiosos e militares, com base em alguns instrumentos encontrados em escavações de pirâmides e templos. No entanto, não foram achados textos sobre teoria musical ou que leve a crer na existência de um sistema de notação (CANDÉ, 2001, p. Sob o governo de Ramsés (séculos XIII e XII a. C. a invasão de elementos musicais estrangeiros provocam uma reação hostil dos sacerdotes e, por conseguinte, é ensinado às crianças a desprezar todas as artes praticadas por escravos e prostitutas. Com a decadência do Império e após sofrer uma sucessão de invasões, a cultural musical ruiu juntamente com ele, passando a ser gradativamente influenciada pela cultura grega e romana com o passar dos anos, o que culminou na perda da sua originalidade.
Hebreus (1800 a. É provável que tribos nômades provenientes de Abraão, marcadas pela civilização sumeriana, tenham herdado das ricas culturas musicais da mesopotâmia. CANDÉ, 2001, p. Adiciona-se a esse fato o contato que o povo hebreu teve com o povo egípcio. A organização empreendida por Davi, obviamente resultou no seu amor pela música possibilitando o seu desenvolvimento de modo artístico pelos hebreus na segunda metade de seu reinado (980 a. C. C. O povo grego estabeleceu as bases mais importante da cultura ocidental, até mesmo o nome “música” surgiu na Grécia – Mousikê – ao qual significava “a arte das musas”. Seu povo descende de civilizações Cretenses e Micênicas que ocuparam as ilhas da região do mar Egeu, por volta de 2000 a. C.
A riqueza cultural da Grécia Antiga, embora tenha sofrido muita influência das culturas egípcias e oriental, possuía uma grande evolução nas artes em geral se comparado com outros povos da Antiguidade. Candé (1994) também diz que, de modo geral, na Antiguidade, a música era mágica, terapêutica, lisonjeira, militar, destinadas aos Reis e às forças visíveis e invisíveis. Entretanto entre os gregos, ela se tornou Arte, influenciando a maneira de pensar e de ser do artista, revelando sua beleza ao primeiro público socialmente consciente. À medida que a música ia ganhando independência como arte na Grécia, as competições por meio de concursos de instrumentistas passaram a demonstrar cada vez mais o virtuosismo, ao mesmo tempo em que se tornava cada vez mais complexa em todos os aspectos.
O sistema de musical baseava-se em quatro sons – que hoje conhecemos como tetracorde – onde, da união de dois tetracordes formavam-se as escalas – modos – que possuíam oito notas, ao qual possibilitaram amplas linhas melódicas, tornando o sistema grego mais conhecido como modal. O filósofo grego Aristóteles (384 a. ensinava que tanto a música como a aritmética eram disciplinas comuns, ao qual afirmava que o sistema dos sons e os ritmos musicais podiam ser regidos pelos números e que as funções e os caracteres da harmonia musical são os mesmos que as funções e os caracteres da harmonia cósmica. A música seria, portanto, uma importante ferramenta para ser capaz de vivenciar e elevar-se ao conhecimento desta harmonia. Para outros pensadores gregos, a música estava ligada fortemente a astronomia, exemplo disso foi Cláudio Ptolomeu (90 a.
C. a 168 d. C. a 327 a. C. e Aristóteles (384 a. C. Com uma grande extensão territorial e fortes exércitos, a música em Roma era utilizada principalmente para fins militares, instrumentos foram melhorados e desenvolvidos, mas ainda sim nos recantos das famílias ainda era possível ouvir a música grega. Apesar de toda a grandeza territorial que eles detinham e poder político, os romanos não se destacaram nas artes, especialmente na música, devido ao fato de estarem sempre preocupados com as guerras e conquistas de novos territórios. Poucas relíquias musicais chegaram até nos, mas há registros que indicam a presença da música em todas as ocasiões da vida romana. A educação musical era reservada às classes mais favorecidas da sociedade.
Roma foi buscar a sua música erudita à Grécia, especialmente depois de esta região se tornar uma província romana, em 146 a. Muito além do papel cultural que as civilizações estudadas vieram a desempenhar, vale ressaltar ainda os benefícios cognitivos e até mesmo morais que a música passou a influenciar na educação dos jovens, fator que é estudado por muitos cientistas até hoje. Observa-se na aprendizagem de um instrumento musical ou práticas de canto, por exemplo, contribuições para maior desenvolvimento do raciocínio, da memória, da sensibilidade e da coordenação motora, além de contribuir para o desenvolvimento de qualidades que poderão ajudar o indivíduo a viver em sociedade, como a paciência, persistência e coragem para superar novos desafios.
Dessa forma, a educação musical é capaz de contribuir no desenvolvimento de competências e habilidades dos jovens, além de prepará-los para serem cidadãos melhores, fato esse já constatado na Grécia da época clássica (século VI a IV a. C. e mencionada por Platão e Aristóteles, entre outros filósofos gregos (CANDÉ, 2001, p. Nessa mesma época, teatros foram construídos, a tradição musical foi criada – onde as classes mais abastadas frequentavam concertos e musicais - assim como possibilitou o surgimento das primeiras instituições e sociedades de música, colaborando para a vinda de músicos de todas as partes para a colônia portuguesa. A disseminação da música europeia se perduraria até meados do século XVIII, período em que a colônia passou por uma reestruturação social propiciada pelo Marquês de Pombal, que sob influência dos ideais iluministas empreendeu reformas no ensino e na cultura.
É possível encontrar registros sobre o ensino musical em Escolas Normais dentro do período de 1835 a 1889, durante o Império, ao qual propiciou um papel de extrema importância na estruturação cultural e na evolução do ensino que influenciaria os períodos seguintes. Com a proclamação da independência, em 1822, a vida musical sofreu uma queda, nessa época o ensino musical era feito apenas nos Conservatórios – que eram poucos – ao qual não conseguiam atender a demanda populacional da República recém proclamada com índice populacional crescente. Esse período ficou marcado pela forte influência de militares e fazendeiros, donos de muitas terras, que financiavam bandas, orquestras, conservatórios, eventos e até mesmo o próprio governo. Após duas reformulações, uma em 1971 e outra em 1996 da Lei de Diretrizes e Bases, o ensino musical só se tornou obrigatório após uma terceira reformulação, feita em 2008, com a lei nº 11.
de 2008 – que altera a lei nº 9. de 1996 – ao qual muitos músicos, musicólogos e professores da área consideraram um grande avanço na cultura e educação brasileira. Antes dessa última reformulação, havia apenas a disciplina “Educação artística”, que abrangia todas as manifestações de arte, como dança, música, pintura, ficando à critério do professor e de sua formação qual abordagem poderia ser utilizada. Com isso, o ensino musical ficou praticamente esquecido no ambiente escolar, raramente abordado quando o professor possuía alguma formação musical. Cursos de graduação em música passaram a se tornar uma opção para muitos jovens, que antes não viam futuro em uma formação musical pela dificuldade de ingresso no mercado de trabalho. Apesar dos resultados positivos obtidos com essa lei, novos problemas surgiram acerca da habilitação necessária para que um indivíduo esteja habilitado a ministrar música nas escolas.
A contratação de músicos profissionais sem graduação em licenciatura ou até mesmo em outras áreas de formação, levou ao debate em diversos congressos a questão da profissionalização e banalização do ensino. Ou seja, por um lado temos o ensino baseado na formação profissional do aluno, onde é ensinado conteúdos avançados que visam muito mais a teoria do que a prática, perdendo assim a real função do ensino musical ao qual Platão afirmava ser o “alimento e descanso da alma”. Por outro lado, temos o ensino musical raso, baseado apenas no aprendizado das notas musicais, músicas de ciranda e folclore, sem prática instrumental ou de canto. A escassez de profissionais habilitados também se torna um fator que contribui para esse cenário uma vez que o ingresso de jovens em cursos de graduação é muito pequeno pela insegurança de inserção no mercado de trabalho.
As dificuldades enfrentadas por professores, seja salarial ou desrespeito fazem com que muitos vestibulandos acabem não optando por se tornar professor de música, disciplina que é vista por muitos alunos como apenas diversão. Tal realidade começou a ser transformadas devido ao sancionamento da lei 11. que passou a ser vista com uma garantia de oportunidade para inserção no mercado de trabalho, aumentando a procura por cursos de graduação na área, o que acaba se tornando uma reação em cadeia, uma vez que reduz a escassez de profissionais habilitados na área, permitindo com que mais profissionais capacitados estejam atuando no ambiente escolar e trazendo de volta a essência do ensino musical. Cabe enfatizar aqui a necessidade de o professor ter conhecimento acerca de uma abordagem pedagógica, uma vez que a mesma influencia na forma com que o aluno absorverá o conteúdo, se utilizando de abordagens lúdicas capazes de proporcionar ao estudante o incentivo necessário para que o aprendizado ocorra de forma motivadora e desperte tanto a curiosidade quanto o interesse do aluno, necessárias para qualquer processo de aprendizagem.
os maiores efeitos da música são aqueles contidos nas experiências que ocorrem diariamente em todas as partes do mundo, quando crianças, de diversas etnias, culturas e classes sociais cantam, dançam, criam e brincam com a música simplesmente porque é natural (e muito divertido) fazê-lo. São as experiências musicais de qualidade, realizadas dentro e fora da escola, que fomentam e garantem o desenvolvimento cognitivo musical das crianças (ILARI, 2005, s/p. Podemos entender por cognição, através de um sentido básico, como sendo a forma como o cérebro percebe e aprende tudo aquilo que é captado pelos cinco sentidos, sendo uma função psicológica que atua principalmente na obtenção do conhecimento. As vantagens da utilização da música como ferramenta para desenvolvimento da cognição se deve justamente pela utilização de mais de um sentido durante sua prática, usando o tato e a audição, a criança é capaz de desenvolver seu sistema psicomotor.
O papel do educador é fundamental nesse ponto, uma vez que deve observar e compreender a forma de aprendizado de cada criança, utilizando metodologias para que consiga melhor atender cada uma. afirma que “a educação e, portanto, a educação musical, deve ser considerada como uma contribuição sistemática ao processo de desenvolvimento integral (biopsicossocial) do ser humano”. Trazer a educação musical para o contexto escolar possibilita que até mesmo modificações no corpo social possam ocorrer, ao se incentivar o pensamento crítico e a formação do indivíduo quanto cidadão nas escolas, isso contribui para a formação de sociedade composta por indivíduos capazes de formular seu próprio conhecimento e pensamento crítico, além de se tornar sensível perante as adversidades encontradas em sociedade.
A música tem uma linguagem abrangente. E o ensino dela favorece o gosto estético e de expressão artística. Formando o ser humano com uma cultura musical desde criança, estaremos educando adultos capazes de usufruir a música, de analisá-la e de compreendê-la. É preciso nesse ponto deixar claro novamente acerca da importância da formação do profissional, uma vez que apenas um indivíduo que possui formação específica para a área e conhecimentos pedagógicos, é capaz de ter a sensibilidade e discernimentos sobre as metodologias que deverão ser utilizadas para alcançar esse patamar de ensino, onde a criança, professor e agentes escolares se respeitem mutuamente. O ensino da música pode dar um impulso exemplar à interdisciplinaridade, fazendo vibrar o belo em áreas escolares cada vez mais extensas e que [.
para alguns alunos é a partir da beleza da música, da alegria proporcionada pela beleza musical, tão frequentemente presente em suas vidas de uma outra forma, que chegarão a sentir a beleza na literatura, o misto de beleza e verdade existente na matemática, o misto de beleza e eficácia que há nas ciências e nas técnicas. SNYDERS, 1992, p. As inúmeras possibilidades que podem ser exploradas através da interdisciplinaridade com a música, permitem com que a escola consiga um progresso no aprendizado que muitas vezes não é explorado. Medida que acabou criando uma reação em cadeia quando analisamos o futuro de jovens que buscaram uma graduação em música nas universidades e faculdades por todo o país. A partir do momento em que o ensino musical deixa de ser obrigatório, diversas escola optarão por contratar profissionais de outras áreas, será mais um momento na história do Brasil que a música ficará esquecida no ambiente escolar, se tornando apenas diversão.
Com isso, muitos professores habilitados para tal ensino estarão enfrentando escassez e dificuldades para inserção no mercado de trabalho. Dessa forma, diversos jovens de todo o país que optaram pela graduação em música se encontram hoje desmotivados a dar prosseguimento à carreira de educadores musicais, uma vez que as poucas opções restantes para quem se encontra nesse cenário e busca por alguma estabilidade financeira é através das carreiras acadêmicas – trabalhando em universidades como pesquisadores – e as poucas escolas de música particulares e conservatórios espalhadas pelo país. Um retrocesso que traz novamente a banalização do ensino musical, dando mínima importância para a capacidade educativa que poderia-se alcançar. O ensino musical necessita de atenção por parte das autoridades responsáveis pelo setor educacional do país, existe uma grande necessidade de que o ensino torne a ser obrigatório em todo o território nacional, para que em um futuro próximo possamos nos deparar com indivíduos capazes de transformar a sociedade como um todo, buscando o desenvolvimento moral e social.
É necessário que além disso, o incentivo e financiamento ocorram em conjunto, pois ambos são capazes de dar aos professores e alunos, as estruturas físicas necessárias para um ensino completo. A partir do momento em que um governo investe no setor educacional, o mesmo estará investindo em futuros profissionais, incentivando a abertura de empregos, o que ocasionalmente reduzirá as taxas de desemprego. Além disso, o incentivo à graduação deve ser feito com urgência, para que profissionais habilitados possam estar à frente das salas de aula, propiciando um ensino de qualidade e equilibrado. Conceder esse tipo de responsabilidade para musicistas ou professores com habilitação em outras áreas para o ensino musical é banalizar a educação musical, além de ser uma forma de desvalorizar profissionais capacitados e aptos para o ensino.
Somente com essas ações é possível que haja crescimento cultural no país, facilitador do desenvolvimento social e até mesmo o econômico, possibilitando que professores licenciados sejam contratados. Com isso, cabe ressaltar a partir dos pontos aqui analisados, sobre a necessidade de valorização do profissional responsável pela educação musical, uma vez que o mesmo deve estar sempre se reinventando, buscando novas metodologias, novas práticas, exatamente por ser um ensino prático e lúdico. Exige-se muito do educador musical, que o mesmo esteja sempre incentivando seus estudantes, acompanhando de perto cada um. É necessário que incentivo e reconhecimento do educador musical não se dê apenas no papel, é preciso que haja valorização também por parte do governo, oferecendo uma estabilidade financeira maior e mais justa para esses profissionais que estão à cargo de tantas responsabilidades sociais e morais.
REFERÊNCIAS CANDÉ, Rolland de. Múltiplos espaços, multidimensionalidade, conjunto de saberes: ideias para pensarmos a formação de professores de música. Revista da ABEM, n. p. mar. EISNER, Elliot. A influência da linguagem musical na educação infantil; Anais da VII Jornada do Histedbr, Campo Grande, set. Disponível em <http://www. histedbr. fae. unicamp. Irmãos Vitale. GAINZA, Violeta Hemsy de. Estudos de psicopedagogia musical. Tradução: Beatriz A. Cannabrava. Gradiva, 2007. ILARI, Beatriz Senoi. Bebês também entendem de música: a percepção e a cognição musical no primeiro ano de vida. Revista da ABEM. Porto Alegre, v. abemeducaçãomusical. org. br/Masters/revista16/revista16_artigo6. pdf. Acesso em: 29 de dezembro de 2018. Coleção Os Pensadores. Enrico Corviseri, trad. São Paulo: Nova Cultural.
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