FATORES QUE CONTRIBUEM PARA A LONGEVIDADE DAS COOPERATIVAS
Tipo de documento:Projeto de Pesquisa
Área de estudo:Medicina
Objetivo Geral 6 5. Objetivos Específicos 7 6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 7 6. As Associações Cooperativistas 7 6. A Profissionalização da gestão cooperativista 8 6. Sucessão geracional 9 6. A masculinização e o envelhecimento da população do campo, diante da migração dos jovens, especialmente das mulheres que não veem na propriedade rural motivos para permanecerem nela, a que se repensar a cooperativa como uma importante aliada para a promoção do bem estar e da realização pessoal e profissional das populações do campo, através de iniciativas que envolvam essas pessoas no dia a dia da cooperativa, bem como proporcionem o incremento de conhecimentos necessários para a diversificação de atividades que garantam renda e sobrevivência no campo. Diante dos desafios que se apresentam às cooperativas no tocante a sua sobrevivência e longevidade no mercado, conforme relatado acima, faz-se o seguinte questionamento: Como as cooperativas podem enfrentar os desafios que se apresentam com relação as unidades familiares, a profissionalização da sua gestão e à integração dos cooperados e famílias destes, de modo a garantir a sua longevidade no mercado? 3 JUSTIFICATIVA Schneider (2010), ressalta a importância do papel, econômico e social, que as cooperativas representam nas comunidades onde estão inseridas, como geradoras de oportunidades e rendas, e como importantes fontes de financiamentos para os micro e médios empresários dos três setores da economia.
Para Schneider (2010), o cooperativismo permite um dos melhores sistemas de distribuição regional da renda, pois conforme o sistema, qualquer incremento de renda e ganho para os associados, reverte na aplicação estes investimentos na melhoria do patrimônio dos próprios associados, beneficiando assim, a região onde residem. Então, além da prática de preços mais justos aos associados, estes também se beneficiam através da distribuição dos excedentes e da distribuição regional da renda. Segundo o autor, a renda é potencializada, pois se considera um efeito multiplicador da moeda, que circulando no município ou região onde foi gerada, propicia novos negócios, fomentando empregos e mais renda para a comunidade toda. Assim, propostas de eventos culturais, cursos para a área agrícola e de crescimento pessoal, pode despertar o interesse dos jovens a permanecerem na propriedade e a participarem da sua cooperativa (ROSA; SILVA, 2010).
QUESTÕES NORTEADORAS As cooperativas além de representarem uma organização de esforços para o bem comum, também servem para a valorização das famílias envolvidas em seu entorno, agregando as pessoas imbuídas de objetivos comuns na buscam por melhores condições de vida. Uma associação cooperativista acaba por influenciar no desenvolvimento regional, quando os lucros dos seus associados e o retorno financeiro visualizado retorna com melhorias para as comunidades. Para a sua permanência no mercado, as cooperativas devem pensar maneiras de garantir a sua sobrevivência, haja vista os diversos desafios que se apresentam no setor, e para as famílias dos cooperados, sendo que os mais jovens tendem a deixar a comunidade em busca de novas formas de sobrevivência, não necessariamente envolvidas com a produção no campo.
Às famílias, cujo número de filhos tem diminuído de geração em geração, tem sido preocupante o novo panorama que se apresenta sobre a sobrevivência não só da cooperativa, mas da própria unidade familiar. ” (GAWLAK, 2001, p. No Brasil, a Lei 5. de 1971, que regulamenta o funcionamento das cooperativas, diz que as sociedades cooperativas devem adotar a expressão “cooperativa” e podem adotar por objeto qualquer gênero de serviço, operação ou atividade, em sua denominação social. Os ramos de atividade que podem ser abrangidos por sistemas cooperativistas são: agropecuárias, de consumo, habitacional, de trabalho, de produção, de crédito, educacional, de serviços, de saúde e outras especiais (BRASIL, 1971). França Filho, 2008 (apud ZWICK, 2011, p. Cançado (2004, p.
também cita a diferença entre uma sociedade mercantil e a cooperativista, no que diz respeito a gestão. Enquanto na mercantil o objetivo é o lucro e a gestão é definida pelos seus controladores, nas cooperativas o objetivo consiste na prestação dos serviços aos cooperados, eliminando os terceiros da relação entre o seu trabalho e o desenvolvimento da sua produção e distribuição dos resultados. A gestão das cooperativas, por sua vez, pertence ao poder do voto, sendo que cada associado corresponde ao um voto. O profissional de gestão em organizações cooperativas, como em qualquer outra administração, deve utilizar seus conhecimentos administrativos, organizacionais e financeiros para o gerenciamento dos lucros da empresa, estudando o mercado e elaborando estratégias de investimento e gerenciamento adequadas às situações diversas.
Como exemplo, a Alemanha, onde 38% das pessoas são vinculadas a um banco cooperativo, na França 60% do mercado financeiro é dominado por três sistemas cooperativos e no Canadá, o faturamento das cooperativas chega a ser maior que o dos bancos tradicionais, segundo o SESCOOP (2016, p. Educar para o cooperativismo, segundo o SESCOOP (2016), é formar uma geração consciente com a aplicação de valores como autonomia, sustentabilidade e envolvidos com a comunidade onde residem. Quando o cooperado está ciente do que significa a cooperação onde está inserido, tiver educação financeira para buscar informações sobre o mercado financeiro como um todo, as vantagens, desvantagens, os tipos de aplicações, os juros, ele pode fazer a diferença dentro da sua associação, como multiplicador e fiscalizador do sistema todo, agindo como dono do negócio e assim, cobrando uma gestão próspera e profissionalmente capaz.
METODOLOGIA DA PESQUISA 7. A Pesquisa Científica Para Tartuce (2006), a metodologia científica trata de método e ciência. neste tipo de pesquisa “a interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são fundamentais. É descritiva e não requer utilização de métodos e técnicas estatísticas”. Base Conceitual Fernandes et al. p. explica que os conceitos são atributos dinâmicos, não imutáveis, que evoluem conforme uso e aplicação. virtual. ufpb. br/files/metodologia_do_trabalho_cientifico_1360073105. pdf>. Acesso em: 22 abr. php/desenvolvimento emquestao/article/view/5858>. Acesso em: 22 abr. BRASIL. LEI Nº 5. DE 16 DE DEZEMBRO DE 1971. Disponível em: < https://repositorio. ufba. br/ri/bitstream/ri/9969/1/3%2c333333tdtdt. pdf>. Acesso em: 20 fev. FERNANDES, Maria das G. M. et al. Análise Conceitual: considerações metodológicas.
Rev Brasileira de Enfermagem. R. Cooperativismo: filosofia de vida para um mundo melhor. ed. Curitiba, 2001. GIL, A. São Paulo: Atlas, 2003. ROSA, Cassia I. L. F. SILVA, Osvaldo H. O Cooperativismo como gerador de renda e o seu impacto social. Portal do Cooperativismo Financeiro, 2010. Disponível em: <https://cooperativismodecredito. coop. br/2010/11/o-cooperativismo-como-gerador-de-renda-e-o-seu-impacto-social/>. Agriculturas, v. n. p. Disponível em: <http://aspta. org. Uma análise da separação entre a propriedade e a gestão nas cooperativas de crédito brasileiras. Rev de Contabilidade e Organizações, v. n. p. Disponível em: <http://www. pdf>. Acesso em: 20 abr.
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