Estudo dos músculos - miologia
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Sociologia
Cada músculo possui o seu nervo motor, o qual se divide em muitos ramos para poder controlar todas as células dos músculos (CASTRO, 1985). Pensando nessa variedade de músculos, este trabalho tem como objetivo a pesquisa bibliográfica sobre a miologia e definir o conceito de músculos estriados esquelético. CONCEITOS 2. Miologia Miologia é a área da anatomia que estuda os músculos e seus anexos. O termo foi cunhado a partir dos termos gregos μυς (músculo) e λογος (estudo) (CASTRO, 1985). COMPOSIÇÃO QUÍMICA a) Água: composto entre 50 a 75% do músculo. b) Proteína: miosina e actina que são responsáveis pela contração muscular. c) Lipídio: reserva energética. d) Sais minerais: o cálcio é importante para a contração muscular. e) Glicogênio: quando necessário, transforma-se em glicose.
As células musculares estriadas, tanto cardíacas quanto esqueléticas, possuem sarcômeros, então a contração acontece com o retículo sarcoplasmpático liberando íons cálcio. Já o músculo liso não possui essa organização, seu retículo sarcoplasmático é pouco desenvolvido. Os miofilamentos estão associados, no músculo liso, há corpos densos espalhados pelo sarcoplasma da célula em todas as direções. Assim, quando os filamentos de actina e miosina interagem entre si, a célula se deforma não apenas longitudinalmente, como as células estriadas, mas também transversalmente (MACHADO, 1991). Tipos de contração muscular a) Contração Concêntrica: o músculo se encurta e traciona outra estrutura, como um tendão, reduzindo o ângulo de uma articulação.
Para isso, o movimento precisa ser organizado inicialmente ao nível de córtex sensório-motor. O córtex motor, mais especificamente, organiza o comando do movimento e envia este comando para um nível central inferior, numa sequência bem definida: córtex pré-motor, controle motor, gânglios da base, tronco encefálico, medula, músculo e cerebelo. O cerebelo faz um ajuste fino e informa ao córtex pré-motor para corrigir o movimento. O potencial de ação chega ao músculo via motoneurônio, iniciando a contração. O evento da contração muscular antecede o movimento, ou seja, antes do movimento propriamente dito começar, já há ativação muscular, realizado pelo encurtamento dos sarcômeros. Ação involuntária controlada pelo sistema nervoso autônomo (MOORE, 2001).
Estriado cardíaco Forma a maior parte da parede do coração (figura1); é estriado, mas com estrias muito mais afastadas entre si que no tecido muscular esquelético; é involuntário – o coração bate independente da nossa vontade (MOORE, 2001). Estriado esquelético Contraem-se por influência da nossa vontade, ou seja, são voluntários. O tecido muscular esquelético é chamado de estriado porque faixas (figura 1) alternadas claras e escuras (estriações) (MOORE, 2001). Figura 1. Figura 3. Músculo curto – Adutor curto do polegar Fonte: (NETTER, 2000) 7. Largos Caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das grandes cavidades (tórax e abdome) (VAN, 2003). Exemplo: Diafragma (figura 4). Exemplo: Platisma (figura 6). Figura 6. Músculo cutâneo – Platisma Fonte: (NETTER, 2000) 7. Quanto à direção dos músculos 7. Retilíneos Músculo que não muda sua direção, converge somente numa direção.
Ex: Pronador redondo (figura 9). Figura 9. Músculo pronador redondo. Fonte: (NETTER, 2000) 7. Transversos Situam-se transversalmente em relação ao eixo do corpo ou membro (MOORE, 2001). Para que os músculos possam exercer eficientemente um trabalho de tração ao se contrair e para que estes deslizem entre si, é necessário que eles estejam dentro de uma bainha elástica de contenção. As fáscias separam os grupos musculares em lojas ou compartimentos conforme a função do músculo (SOBOTTA, 2000). Retináculos São espessamentos da fáscia, localizados nos membros e que servem para contenção dos tendões (DÂNGELO, 1988). Origem e inserção de um músculo 8. Origem: extremidade do músculo presa à estrutura óssea que se mantém fixa durante o movimento (figura 11) (DÂNGELO, 1988). Exemplo: glúteo máximo).
b. Em leque: as fibras convergem para um tendão em uma das extremidades (SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANATOMIA, 2001). Exemplo: Peitoral maior). Fibras oblíquas a) Unipenados: fibras paralelas inserem-se obliquamente em um dos lados do tendão (VAN, 2003). Quanto à origem ou número de cabeças Quando os músculos se originam por mais de um tendão, diz-se que apresentam mais de uma cabeça de origem (TORTORA, 2002). a) Bíceps: possuem duas cabeças. b) Tríceps: possuem três cabeças. c) Quadríceps: possuem quatro cabeças. Quanto à inserção ou número de caudas a) Monocaudados: músculos que se inserem por meio de um tendão. d) Abdutores: é uma posição ou movimento do segmento afastando-se da linha mediana, independentemente de qual o segmento que se move.
e) Rotadores: movimento de um osso em torno do seu próprio eixo. f) Supinadores: é o termo usado no antebraço e é o ponto de referência para a posição anatômica. g) Pronadores: é o termo usado para rotação interna do antebraço (TORTORA, 2002). Quanto à função a) Agonistas: responsáveis pela realização de um movimento. V. Anatomia Fundamental. ed. São Paulo: Makron Books, 1985. DÂNGELO, J. ed. São Paulo: Atheneu,1988. p. GUYTON A. C. F. Anatomia orientada para clínica. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001, p. NETTER, F. M. NISHIDA, S. M. Contração muscular. Ciência na UNESP, São Paulo. GRABOWSKI, S. R. Princípios de Anatomia e Fisiologia. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
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