ESTUDO DE CASO DO FILME MR JONES

Elizabeth Bowen é diagnosticado que ele possui Psicose maníaco-depressivo (Transtorno Bipolar), podendo apresentar sintomas de distração, redução da necessidade de sono, capacidade de discernimento diminuída, pouco controle do temperamento, promiscuidade, gastos excessivos, hiperatividade, aumento de energia, pensamentos acelerados que se atropelam, fala em excesso, autoestima muito alta (ilusão sobre si mesmo ou habilidades), grande inquietação (agitação ou irritação). Sempre muito envolvente, desloca-se até um banco para fazer um saque, mas facilmente consegue conquistar e seduzir a moça do caixa que o atende, saindo com ela para curtir e gastar todo seu dinheiro. Durante essa curtição, sofre outra crise, na qual sobe ao palco no meio de uma apresentação de uma orquestra para reger uma sinfonia de Beethoven e novamente é internado, mas rejeita a medicação e o tratamento por acreditar que não está doente.

Após começar a ser tratado pela Dr. Elizabeth, Jones passa pela sua fase mais depressiva, apresentando-se sujo e mal vestido, com barba desleixada e cabelo desarrumado. Alguns exemplos que depois serão discutidos são: episódios maníacos como o desapego financeiro, sente-se muito feliz, irrita-se se for contrariado, fala rapidamente sem pausas, pula de uma ideia para outra de forma inusitada, é facilmente distraído, impulsivo, sente pouca necessidade de sono, e também desinibido com o sexo oposto. Também aparecem sintomas ou episódios depressivos onde se caracteriza um longo período de sentimento de tristeza e a perda de interesse nas atividades que antes eram apreciadas, até mesmo na atividade sexual. Jones apresenta cansaço, problemas para se concentrar e tomar decisões, irritabilidade, pensamentos suicidas.

Este tipo de comportamento é evidenciado quando Jones aceita a internação implorando para a médica que ela o ajude a acabar com a tristeza. Enquanto ele está nesta crise ele deixa de flertar com mulheres, embora ainda esteja atraído por Elizabeth. • Inteligência: Jones era muito inteligente conseguia fazer cálculos sem precisar de calculadora. ex quando foi no banco e calculou os juros de retirada do dinheiro. • Afetividade: a afetividade compreende o estado de ânimo ou humo, sentimentos e emoções. Alteração da afetividade: Hipertimico: aumento patológico do humor com intensidade exagerada, euforia, exaltação afetiva. Na fase depressiva hipotimia que é baixa do humor e tristeza, “eu não consigo acabar com a tristeza” • Pragmatismo: hipobulia que é a baixa da vontade, em uma cena do filme Jones está tão depressivo “triste” que não sente nem vontade de tomar banho sendo necessário uma pessoa para lhe dar banho.

o transtorno de humor bipolar pode ser caracterizado enquanto "um grave distúrbio do humor caracterizado pela alternância irregular - ou pela presença simultânea, nos quadros mistos - de episódios de mania ou hipomania e episódios de depressão". De certo, o transtorno bipolar, outrora denominado de "Transtorno Maníaco-Depressivo", traduz-se enquanto uma doença episódica vitalícia, caracterizada por episódios maníacos ou depressivos recorrentes, entremeados com períodos assintomáticos. Portanto, tal como postula Lara (2004, p. a bipolaridade trata-se de um transtorno mental em que o humor assume autonomia, deixando de responder adequadamente ao que seria esperado. Segundo Miklowitz (2016, p. A Psicoterapia individual no qual se baseia com ênfase a Terapia Cognitivo Comportamental que têm foco em fatores de risco e maior atenção em recaídas.

Há também a Psicoeducação em grupo no qual incluem palestras, dramatizações, discussões sobre crenças e atitudes e intervenções comportamentais que geram um ótimo resultado. A terapia familiar se mostra muito eficaz quando se busca estratégias para o manejo do humor e identificar e intervir para resolver problemas interpessoais e ou familiares. Finalizo este trabalho frisando que após a leitura do texto Miklowitz (2016), é expressivo o quanto eficaz é a Psicoterapia acrescida do tratamento medicamentoso e considero a partir do aprendizado com a leitura que, os dois ao serem aliados, trazem consigo resultados mais positivos para o tratamento do transtorno bipolar. REFERÊNCIAS LARA, D. Transtorno Bipolar. In: Manual clinico dos transtorno psicológicos. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. SWANN, A.