ESTRATÉGIAS EFICAZES DE EXPORTAÇÃO PARA EMPRESAS BRASILEIRAS

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Administração

Documento 1

Sendo o comércio internacional um assunto de grande importância tanto nas áreas de comércio exterior, marketing e práticas de mercado, e tendo elevada importância para o desenvolvimento econômico brasileiro, salienta-se a pertinência do estudo, com o intuíto de levantar as práticas das empresas brasileiras usadas neste comércio, visando participar de forma empreendedora deste mercado competitivo. Palavras-chave: Exportação. Comércio Internacional. Marketing Internacional. INTRODUÇÃO Hoje exportar é uma atividade acessível a qualquer empresa, independentemente de segmento ou porte, a exportação é uma maneira de se tornar mais competitivo em escala nacional e internacional, é uma forma de aumentar a produtividade, impulsionar a imagem, aperfeiçoar a capacidade inovadora e desenvolver a estrutura de negócio (Chandler 2013). O objetivo com a realização deste trabalho é o de ser útil para novas pesquisas na área enquanto referência para futuros estudos, bem como servir de orientação didática para os interessados em empreender no comércio internacional.

MERCADO EXTERNO E EXPORTAÇÃO O comércio internacional entre os países começou a prosperar após a abertura de fronteiras, quando surgiu a possibilidade de troca entre as nações e esta prática vem desde a época da segunda Guerra Mundial. Com os avanços na área econômica, principalmente após a estabilicação da economia com o Plano Real, o Brasil passou a importar mas também passou a promover a exportação dos seus produtos. Desde a época da segunda guerra, foram criadas regras no mercado, e muitos acordos foram assinados entre as nações, alguns exemplos de acordos são o MERCOSUL, NAFTA, Pacto Andino e União Europeia. O Bloco MERCOSUL,  que se iniciou em 26 de março de 1991, foi assinado como o Tratado de Assunção pelos governos de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.

Além da integração, a Comunidade Andina propõe a cooperação, as relações amistosas e a melhoria da qualidade de vida da população. Em 2001 foi criado o “Passaporte Andino”. Já em 2004, através da “Declaração de Cuzco”, foi proposto que o Mercosul e a Comunidade Andina criassem uma zona de livre-comércio entre os países envolvidos nos dois blocos. Essa proposta facilitará e intensificará as relações socioeconômicas entre os países da América do Sul. Com isso, também está a possibilidade de criar um Mercado Comum Latino-Americano. Oportunidades e desafios interessantes estão associados ao surgimento da economia globalizada. Mentalidade globalizada é a capacidade de estudar um ambiente interno de maneira que não dependa das premissas de um único país, cultura ou contexto.

Por fim, a análise do ambiente interno de uma empresa requer pessoas que avaliem o portfólio de recursos da empresa e os agrupamentos de recursos e capacitações heterogêneos criados pelos gerentes, (TOZZI, 2013). Em uma breve citação de Hunt (2013, p. podemos verificar como o comércio de longa distância gera dinamismo em diferentes épocas, e em diferentes culturas, O crescimento da produtividade agrícola significava que o excedente de alimentos manufaturados tornasse disponível tanto para os mercados locais como para o mercado internacional. toda organização possui estratégia implícita ou não. Segundo o autor, a estratégia é o desenvolvimento de uma fórmula que a empresa usa para atingir os seus objetivos, bem como o modo como vai lidar com as políticas e metas necessárias para alcaçar esses objetivos.

Ainda segundo Porter, a estratégia competitiva é “uma combinação dos fins (metas) que a empresa busca e dos meios (políticas) pelos quais está buscando chegar lá”. Num estudo realizado em 2014 (PROZCZINSKI; STEINBRUCH, p. com 49 empresas inovadoras e exportadoras, uma das principais dificuldades levantadas por estas empresas para se aventurar no mercado externo é desenvolver estratégicas voltadas para atender o público internacional, além das barreiras tarifárias, das dificuldades de desembaraço e as dificuldades logísticas, as empresas exportadoras precisam ainda conhecer a cultura do país ao qual pretende investir. A ideia de acrescentar uma gerência capaz, geograficamente orientada e manter um equilíbrio de três vias das perspectivas e capacidades organizacionais entre produto, departamento e área é intimidadora para a maioria dos gerentes. Para que as empresas nacionais consigam melhorar sua inserção externa, a relação com o mercado externo precisa melhorar, segundo Mintzberg et al (2006, p.

diz: A medida que as empresas entram nos mercados internacionais, elas desenvolvem relacionamento com fornecedores, clientes e sócios e então aprendem com essas parcerias. Uma atividade assim é evidente na indústria farmacêutica, visto que as empresas competem entre si nos mercados globais, mas, investem em todas as regiões do mundo, a fim de aprenderem sobre novos mercados e novos medicamentos em potencial. MARKETING INTERNACIONAL Philip Kotler (2005, p. Em relação à economia, o marketing internacional deve avaliar a renda do país, capacidade de pagamento e se suas economias são predominantemente industriais, de serviços, comerciais ou agropecuárias. Dependendo do PIB e do índice de produção tecnológica, um país pode ser considerado Desenvolvido, em Processo de Desenvolvimento e Subdesenvolvidos. Por exemplo, muitos países africanos ainda se encontram num estágio de intensa pobreza, muitas vezes precisando de ajuda humanitária para alimentar sua população.

Há falta até de alimento, uma vez que as terras inférteis do continente impossibilitam uma produção suficiente para atender a demanda interna. Assim, não adianta comercializar produto de tecnologia de ponta com esses países, pois ainda não supriram as necessidades mais básicas. No marketing digital o cliente é o foco da Internet, seus desejos e necessidades devem ser levados em conta. Nesse sentido Souza (2014, p. define o Marketing Digital da seguinte forma: consiste em usar tecnologias da informação baseadas na internet e todos os dispositivos que permita seu acesso para realizar comunicação com intenção comercial entre uma empresa e seus clientes ou potenciais clientes. A internet coloca as empresas a disposição dos clientes com apenas um clique. Logo, através do Marketing Digital as empresas podem ampliar seus negócios, fortalecer sua marca no mercado, conquistar clientes criando um relacionamento de fidelidade e isso tudo através da internet, podendo ampliar a exportação por exemplo estando no Brasil mesmo.

Nas operações com prazo superior, a parcela financiada fica limitada a 85% do valor das exportações. Ao pesquisar sobre o PROEX no site da Câmara de Comércio Exterior, é possível conferir que há outras linhas de crédito desenvolvidas especialmente para os exportadores. Cabe ao exportador buscar estas alternativas mais baratas para compra. Comprando capital mais barato as empresas estarão mais capitalizadas e dispostas a adquirir maquinário e tecnologia de ponta para facilitar o acesso de seus produtos ao mercado internacional, esta contribuição garantira com certeza mais ganho de mercado internacional e capital. Há também outras formas de financiamento oferecidas pelo Governo Federal para ajudar as empresas nacionais com melhora no seu fluxo de caixa, podemos citar uma forma de exportação chamada Drawback onde as empresas podem antecipar os seus recebíveis.

O segundo foco é o Programa Especial de Exportação (PEE) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) que objetiva integrar as perspectivas dos exportadores e diversos órgãos do governo. O objetivo é cooperar na formulação de soluções para os pontos de estrangulamento do comércio exterior. Também, a Camex e a Apex-Brasil trabalharam na criação de uma figura jurídica de consórcio de exportação que pode facilitar mais ainda a exportação. As últimas duas ações da modalidade competitividade institucional têm o objetivo de moldar ativamente a imagem do Brasil com: a consolidação dessa imagem no exterior e o Projeto Imagem Brasil. A primeira refere-se a atos coordenados do Ministério de Relações Exteriores (MRE), Apex-Brasil, Ministério de Turismo (MTUR), Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) e MDIC para conseguir a difusão da cultura e da imagem do Brasil no exterior por meio de campanhas institucionais e a produção e disseminação de matérias sobre o Brasil.

A Secex e um grupo de gestores interministerial conseguiram reduzir a alíquota do Imposto de Renda (IR) sobre remessas para o exterior usadas para promover produtos em mercados estrangeiros. E, finalmente, o BB oferece uma linha de crédito, com recursos do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT), para financiamento de capital de giro para as MPE exportadoras ou potenciais exportadoras. CONSIDERAÇÕES FINAIS A abertura das fronteiras internacionais permitiu ao Brasil fortalecer seu comércio externo tanto na aquisição de produtos e serviços quanto na exportação, incrementando a economia do país com o comércio em outros mercados. Apesar de representar uma pequena parcela no total da vendas praticadas no comércio global, o Brasil tem um grande potencial para aumentar esta parcela, pois somos produtores mundiais de muitos produtos e commodities.

Conforme demonstrado durante este Artigo, muitos são os programas institucionais que viabilizam e promovem a exportação brasileira, beneficiando aquelas empresas inovadoras e empreendedoras dispostas a vender seus produtos em mercados mais longínquos. Acesso em: 08 mai. APPLETON, B. Navigating NAFTA: a concise user’s guide to the North American Free Trade Agreement. Scarborough, Ontario: Carswell, 1994. BERGAMINI, C. pdf>. Acesso em: 10 mai. BRASIL. Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior – CAMEX; Ministério da Indústria Comércio Exterior e Serviços. Programa de Financiamento às Exportações – Proex. br/orientacao/aduaneira/regimes-e-controles-especiais/regimes-aduaneiros-especiais/drawback> Acesso em: 23 out. MERCOSUL. Disponível em: <http://www. mercosul. gov. CINTRA, Flavia Cristina. Marketing Digital: a era da tecnologia on-line. Rev Investigação, v. n. p. IRELAND, R. D. HOSKISSON, R. E. Administração Estratégica.

ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. MINTZBERG, Henry et al. O Processo da Estratégia: conceitos, contextos e casos selecionados. Porto Alegre: Artmed. de março de 2007. Disponível em: < http://www. administradores. com. br/artigos/economia-e-financas/marketing-internacional-estrategias-e-acoes-para-conquistar-o-mercado-externo/13553/>. br/agencia/images/stories/PDFs/livros/Cap03_potencialexportador. pdf>. Acesso em: 23 out. PORTER, M. E. Acesso em:23 out. REBOUÇAS, Djalma. Planejamento Estratégico. São Paulo: Atlas, 2012. SOUSA, José Meireles de. todamateria. com. br/comunidade-andina-de-nacoes-pacto-andino/>. Disponível em: 23 out. TOZZI, Elisa. com. br/documentos/aula_2_cif_eeti. pdf>. Acesso em 23 out.

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