ENSINO E APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS COM SINDROME DE DOWN

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Gestão de crédito

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As professoras e colegas por ter me acompanhado nesta trajetória. Obrigada! O objetivo da educação inclusiva não é tornar todas as crianças iguais, e sim respeitar e valorizar as diferenças. Andrea Ramal RESUMO A sociedade vem passando por diversas transformações e com isso a educação também sente estas mudanças, pois estamos em constante processo de aprendizagem. Desta feita, este trabalho tem como tema a Inclusão Social e como objetivo conhecer o processo de inclusão dos alunos com Síndrome de Down, bem como as dificuldades que os mesmos têm ao serem inseridos no ambiente educacional. A metodologia utilizada para desenvolvimento do mesmo foi a pesquisa bibliográfica, descritiva, exploratória e explicativa, baseada em teóricos que abordam a temática em questão.

Social inclusion. SUMÁRIO INTRODUÇÃO 10 CAPÍTULO I - SINDROME DE DOWN 12 1. SÍNDROME DE DOWN, CONCEITO, IMPLICÂNCIAS LEGAIS 12 1. DO CONCEITO DE SÍNDROME DE DOWN 12 1. ESFORÇO CONJUNTO DA FAMÍLIA E DA ESCOLA 13 CAPÍTULO II - INCLUSÃO 15 2. Essa condição impõe diversos desafios, não só a criança portadora dessa anomalia, mas também a todos os envolvidos em seu desenvolvimento, em especial, a sua família e todo o corpo que forma as instituições de ensino as quais esse individuo será submetido. Sabe-se que a família é a primeira mediadora entre a criança e o mundo que encontra-se a sua volta, ou seja, ela exerce um papel fundamental para o desenvolvimento destes seres. Porém, as relações familiares tanto podem impulsionar este desenvolvimento, como inibir, e é o que acontece na maioria dos casos das pessoas portadoras da SD.

Elas são restritas de entrar em contato com a sociedade, muitas vezes devido ao preconceito ainda existente. A escola é outra instituição de grande importância no desenvolvimento de todos os indivíduos, pois a partir desta haverá o repasse de conhecimentos, costumes, valores, e principalmente, haverá a preparação destas crianças para que as mesmas possam ser inseridas na sociedade. Há algum tempo esta anomalia era vista como doença, mas hoje sabe-se que é causada de forma natural, sendo assim, pardos, pretos, amarelos, brancos e indígenas, podem nascer portadores de tal deficiência. A síndrome de Down trata-se de uma ocorrência genética natural e universal, podendo ser verificada em todas as raças e classes sociais. A síndrome de Down (SD) não é doença.

Atualmente, é considerada uma alteração genética mais frequente em seres humanos. Seu nome foi dado em homenagem ao Dr. Em verdade, constitui imperativo constitucional. Neste sentido nossa Constituição federal de 1988 em seu Art. O Art. º da Constituição Federal estabelece que: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (BRASIL, 1988, p. Ao tratar esse artigo a Constituição Federal vigente tem como princípio básico a afirmação dos direitos humanos. ainda afirma que “mães que conseguem manter a ligação afetiva, estreita e positiva com a criança favorecem a aprendizagem, proporcionando condições de desenvolvimento e segurança para sua independência e autonomia”.

A partir desta verifica-se que a interação existente entre a família e a criança portadora de SD é de grande importância tanto no desenvolvimento cognitivo, mas também no social e emocional. CAPÍTULO II INCLUSÃO 2. SINDROME DE DOWN E INCLUSÃO Um dos desafios que a humanidade trouxe para o século XXI, é a luta pelos direitos, inclusive pela educação que hoje é aberta a todos os cidadãos, até mesmo as pessoas com necessidades especiais. Sabemos que as escolas abrem as portas para estes educandos, mas infelizmente o espaço não é adaptado e nem adequado. Como relata o autor estas podem realizar ações extremamente perigosas como pular um muro, atravessar a rua sem olhar, daí a importância dos cuidados com essas crianças pelos pais e pela escola.

No entanto, é através do olhar sobre esta perspectiva que surge à necessidade da parceria escola e pais, pois estes precisam se interagir para que possam construir atividades que despertem a atenção da criança. Muitas dessas crianças apresentam também um comportamento repetitivo de gestos e encenações, se desligando do mundo em que convivem, outras riem ou choram por qualquer coisa, são agitadas, demonstram necessidade de carinho, mas aceitam apenas aquelas pessoas mais próximas, como a mãe, o pai, o cuidador, o professor, ou seja, os que convivem com elas diariamente, umas adoram fazer com que o colega sofra, chegando até a bater só para que o outro chore e eles se divertem com isso, mas é claro os comportamentos variam de criança para criança.

Várias pessoas com Síndrome de Down não compreendem a coerência das coisas, percebem poucas conexões lógicas e têm a impressão de que toda a sua vida é ditada ao acaso, pelo inesperado, por coisas que não podem controlar (PEETERS, 1988, p. Crianças com Síndrome de Down têm muitas dificuldades em se comunicarem, não somente a se expressar verbalmente. A isto, a literatura especializada chama de autodeterminação (CARNEIRO, 2005, p. Oferecer igualdade a essas crianças não significa apenas incluí-los na sala de aula regular, mas produzir tratamento e oportunidades de igualdade, pois ser portador de algum tipo de deficiência, incluso o Síndrome de Down, não significa ser menos capaz ou menos inteligente, como já foi dito, todas elas tem suas especificações, mas estas são capazes de aprender alguma coisa, umas mais vagarosamente, outras rápido até demais.

Afinal toda criança tem suas escolhas e tem o direito de construir sua própria identidade. As leis que regem o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei de Diretrizes e Bases da educação articulam que toda criança deve estar matriculada na rede regular de ensino, porém os municípios e estados em maioria dos casos não dispõem de material necessário e muitos menos de profissionais qualificados para atender essa clientela. Ao contrário existem educadores que tem preconceito em se trabalhar com esses educandos deixando-os de lado e recuados longe dos outros, isso faz com que eles se sintam sozinhos e não consigam se socializar com o outro, o que é o papel principal da educação na vida destas crianças.

Inserir, introduzir. ” Visto o significado, pode-se perceber que a Inclusão Escolar não é diferente. Esta remete-se a envolver todos os indivíduos, sejam eles deficientes ou não, ao sistema educacional de ensino. Observemos também o que Bazílio define sobre inclusão: A palavra inclusão tem origem do latim “inclusive”, que refere-se ao ato de incluir, envolver, compreender. Pode-se destacar que a inclusão é uma luta das pessoas com necessidades educacionais especiais e seus familiares buscando a garantia de seus direitos. Conforme destaca a estudiosa em comento, o problema não resta na conquista e sim na efetivação, pois, falta estrutura para garantir o que fora prometido. Não se trata de algo fácil de realizar, inclusive os meios a serem utilizados na efetivação deste tipo de inclusão são bastante escassos, todavia, inovando é sempre possível alcançar melhores resultados.

As inovações podem ser em vários sentidos, por exemplo, tem-se a internet como ferramenta, onde se pode encontrar desde um texto de apoio até uma palestra ou curso online gratuito. Todavia, existem meios mais práticos, neste sentido, Arantes (2006, p. relata que o diálogo é o melhor caminho para transitar por essa fronteira difusa (e muitas vezes confusas) que, de forma geral, preocupam os educadores e a sociedade. Dessa forma, vejamos o que Holden e Stewart relatam sobre o assunto em questão: Para o sucesso da inclusão da criança, é necessário considerar alguns componentes essenciais: ambiente estruturado e adaptado às suas necessidades; abordagem de ensino que facilite seu aprendizado e adaptação curricular, fatores que não devem ser utilizados unicamente para as crianças com SD, mas para todas que necessitem de um currículo adequado à sua individualidade (HOLDEN; STEWART, 2002, p.

apud LUIZ, 2009, p. Diante desta, reitera-se que existem diversos fatores que devem ser buscados para que a inclusão ocorra de maneira adequada, os quais, se alcançados, possibilitarão além da integração destes alunos especiais com a sociedade, o seu desenvolvimento emocional, pois eles se basearão nos comportamentos dos seus colegas. Os benefícios também ocorrem para os outros alunos da sala e da escola, pois estes aprenderão a respeitar e aceitar as diferenças dos outros. CAPÍTULO III- ENSINO E APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM SINDROME DE DOWN A escola, especialmente os professores, tem um papel muito especial na vida das crianças com Síndrome de Down, quando estes são capacitados corretamente para se trabalharem com estes educandos, pois é através destes que eles vão aprender a se socializar, a interagir com o outro e consequentemente com a sociedade.

Diante dessas situações a educação especializada para estas crianças exige que sejam traçados métodos objetivos a serem alcançados e para isto precisa-se estudar e avaliar antes uma estratégia de comunicação mais compreensível à linguagem do aluno, como frisa muito bem o autor abaixo. Na maioria dos métodos de educação especializados para a criança com Síndrome de Down, iniciam-se por um processo de avaliação para poder selecionar os objetivos estabelecidos por área de aprendizado. A forma de levar a criança aos objetivos propostos varia conforme o método adotado, mas na grande maioria dos métodos a seleção de um sistema de comunicação que seja realmente compreensível para a criança tem tanta importância quanto às estratégias educacionais adotadas (MELO, 2007, p.

A maioria das aulas, em alguns estabelecimentos de ensino, continuam monótonas e sem nenhum rendimento, sem dinâmicas, e cansativas; este tipo de aula acaba por não despertar o interesse de uma criança que tem dificuldades de aprendizagem, imagine de uma que tenha SD, que precisa de um atendimento mais de perto, com amor, carinho, atenção e cuidados, fatores estes que são primordiais para o desenvolvimento da aprendizagem. O principal papel do educador desses alunos é entender como essas crianças se desenvolvem e estudar mais sobre a deficiência de cada uma, entendendo que elas evoluem aos poucos e exigem muita paciência e dedicação. Deste modo reitera-se que, no mundo atual, são necessários atributos para se trabalhar com crianças portadoras de alguma necessidade especial, sejam estas: formação, capacitação, matérias disponíveis como jogos e equipamentos tecnológicos, além de professores que tenham capacidade para se promover o lúdico na sala de aula, para que estes possam desenvolver-se adequadamente.

POSSIBILIDADES PEDAGÓGICAS PARA O PROCESSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES NA REDE REGULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL A inclusão de crianças ainda é um flagelo escolar e social a ser amplamente investigado, estudado e enfrentado em nosso país, afim de, que os direitos desses alunos sejam colocados em prática e as necessidades dos professores em se trabalhar com estes educandos sejam supridas. No mundo atual as escolas estão cada vez mais recebendo crianças portadoras de algum tipo de deficiência na escola, neste caso especificamente Síndrome de Down, no entanto, os estados e municípios devem se articular e fazer uma parceria para que possa oferecer as escolas e professores capacitação e formação adequada, atendendo assim as necessidades dos docentes. As crianças com dificuldades de aprendizagem e que possuem algum tipo de deficiência precisam de atendimento e acompanhamento especializado na área da educação, pois a maioria dessas crianças já chega à escola com um diagnóstico traçado e com o tempo o educador vai percebendo suas necessidades e vai verificando que estas precisam ser acompanhadas mais de perto, mas para que isso aconteça o educador precisa estar preparado e ter conhecimento sobre a dificuldade e a deficiência do aluno, e isto só acontecerá se os estados e municípios fornecerem oportunidades aos educadores de melhor formação profissional.

Para crianças com Síndrome de Down clássico, isto é, aquelas crianças que tem maiores dificuldades de socialização, comprometimento na linguagem e comportamentos repetitivos, fica clara a necessidade de atenção individualizada. A formação de profissionais é essencial para o desenvolvimento de uma comunidade escolar menos exclusiva e de maneira geral tanto as escolas, como a sociedade, os municípios e os pais dessas crianças se beneficiam com as implementações de capacitação e fornecimentos de qualidade profissional para os educadores. Compreende-se que fornecer possibilidades pedagógicas para o processo de formação de docentes na rede regular de ensino é de fundamental importância para o desenvolvimento da criança, além de beneficiar educadores e toda comunidade escolar, que ficará conhecida como referencial de inclusão e de atendimento especializado.

O PAPEL DA EDUCAÇÃO NA VIDA DE ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS A educação sem dúvida é fundamental na formação de todo e qualquer cidadão, além de ser um direito de todos, principalmente quando se trata de crianças com necessidades especiais, especificamente Síndrome de Down, pois estes precisam de mais atenção, carinho e dedicação por parte da sociedade, estado, município e escola. Ensinar para a inclusão social, utilizando os instrumentos pedagógicos da escola e inserindo também a família, é fortalecê-la como núcleo básico das ações inclusivas e de cidadania. Para a escola realizar uma educação adequada, deverá, ao incluir o educando no meio escolar, incluir também a sua família nos espaços de atenção e atuação psicopedagógico (CUNHA, 2012, p.

Considerando o princípio constitucional da igualação de direitos (CF, art. º), o conceito de acesso escolar está vinculado, por extensão, ao conjunto de princípios que fundamentam a organização do ensino, nos termos do art. º da LDB, inclusive ao conceito de permanência na escola (CARNEIRO, 2005, p. Os educandos devem ser tratados de forma igualitária, garantindo todos os seus direitos previstos nas leis, independente de sua deficiência, pois todo ser humano é inserido no contexto social e democrático do país e da comunidade escolar. Mas, mesmo as leis sendo claras e objetivas, como diz o Estatuto da Criança e do Adolescente em seu Art. Para que aconteça uma educação de qualidade principalmente para nossa clientela com Síndrome de Down é necessário que os educadores e cidadãos lutem pelos direitos que lhes são oferecidos, mas que não são aplicados pelos gestores e pela comunidade escolar.

CAPÍTULO IV- PROCESSOS METODOLÓGICOS 4. METODOLOGIA DA PESQUISA Nessa sessão apresentam-se as etapas metodológicas para a realização da presente pesquisa. Acredita-se que um trabalho de pesquisa possibilita ao pesquisador oferecer uma significativa contribuição para a resposta de hipóteses levantadas a partir da problemática que emerge no cotidiano da sociedade utilizando-se de diferentes métodos. De acordo com Santos (1996, p. A pesquisa pode ser do tipo, aplicada, no sentido de contribuir para uma nova postura dos sujeitos para a minimização do preconceito. Quanto à coleta de dados a pesquisa se caracteriza como pesquisa de campo, onde pretendemos buscar informações diretamente na população a ser pesquisada através de entrevistas com alunos. A análise dos dados ocorreu a partir da observação das respostas obtidas nas entrevistas realizadas, e os relatos de experiências publicados em livro e revistas especializadas.

ANÁLISE DOS DADOS A falta de informação sobre a síndrome de Down gera o preconceito que é uma, das muitas barreiras para acontecer à inclusão social das pessoas que são acometidas pela alteração cromossômica. O preconceito é resultado de uma condição de ignorância sobre o assunto tratado. As causas da anormalidade genética ainda são desconhecidas, sendo as teorias da herança genética e a idade dos pais as mais apontadas, porém, existem muitas controvérsias para confirmação das mesmas. O incentivo precoce com acompanhamento de especialistas proporciona um grande desenvolvimento das habilidades das pessoas que têm a Síndrome. Desta forma compreende-se que a aceitação pela família é a primeira vitória de uma pessoa que nasce com a anomalia genética, visto que, a forma como o indivíduo é tratado desde a infância influencia na formação de sua personalidade que pode se tornar uma pessoa amável e dócil quando bem aceita, ou agressiva e violenta quando se sente rejeitado.

Deste modo, a escola contemporânea frente a essa nova realidade social que busca uma ação inclusiva tem nos últimos tempos buscado adotar uma metodologia que favorece um atendimento especializado a todos os tipos de deficiência, porém, ainda há muito que ser melhorado de maneira que não se confunda as situações de inserção escolar com inclusão escolar, em ambas os alunos com deficiência estão presentes na escola, mas os resultados serão bem diferentes. O relato da professora entrevistada mostra que as condições das escolas ainda não são compatíveis com as necessidades dos alunos que têm deficiência. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 9. de 20 de dezembro de 1996. BRASIL.  Estatuto da Criança e do Adolescente.

Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Psicopedagogia). – Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro, 2012. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. p. Petrópolis: Vozes, 2006. PACHECO, JOSÉ. Caminhos para a Inclusão: Um guia para aprimoramento da equipe escolar. São Paulo: Artmed,2007.   promulgada em 5 de outubro de 1988. ed. Belém: [s. n], 1996. BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente: Lei federal nº 8069, de 13 de julho de 1990. Dicionário Aurélio. Brasília: Nova Fronteira, 2001. FERREIRA, Maria Clotilde Rossetti. Os Fazeres na Educação Infantil, 5. ed. Síndrome de Down e outros atrasos do desenvolvimento: Uma atualização para os que atuam na área: do especialista aos pais. São Paulo: Savier, 1985. LAKATOS, Marconi. Metodologia do Trabalho Científico. ed. G. C. orgs). Atendimento educacional especializado para alunos com deficiência intelectual e transtornos globais do desenvolvimento.

São Paulo: Cultura Acadêmica, 2013. Sec. da Ed. Especial, v. n. Brasília: Sec. Brasília: Ministério da Educação/ Secretaria de Educação Especial, 2002.

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