EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Tipo de documento:Resenha

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

A escola tem a responsabilidade de promover a inclusão, devendo se adequar para receber alunos com deficiências, garantir o direito à igualdade presente na Constituição Federal (BRASIL, 1988), conforme as leis específicas de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 9394/96 (BRASIL, 1996) e o Decreto lei nº 5296/2004 (BRASIL, 2004), como forma de se fazer cumprir a igualdade e garantir a inclusão de todos. Acessibilidade não se reporta só a deficiência motora, mas também a auditiva, psicossocial, intelectual, assim como a visual, entre outras. Não basta construir rampas de acesso, placas e pisos táteis, mas é necessário equipar as escolas com materiais e profissionais habilitados para dar condições de realmente promover a inclusão com qualidade nas escolas. A incapacidade de ouvir, apresentada em quaisquer graus diferentes, leve, moderada e surdez, mesmo que podendo ser resolvida com aparelhos ou intervenções cirúrgicas, ou nos casos congênitos e irreversíveis o indivíduo tem o direito de buscar meios de se comunicar.

Para este fim, e como bastante êxito foi criado a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). É fato ainda que a Língua Brasileira de Sinais é a forma de linguagem que favorece o surdo a inclusão social, mas não pode ou deve ser o único recurso para que o aluno possa construir seu conhecimento, a instituição e os professores devem aceitar esta missão e adaptar-se as necessidades inclusivas de cada um, inserindo metodologias diversas como cartazes ou outros recursos que possam ser utilizados facilitando a compreensão dos conteúdos trabalhados, uma vez que são os recursos visuais extremamente importantes para suprir a sonoridade das coisas. Os sujeitos surdos, considerando a ausência de audição e do som, percebem o mundo através de seus olhos, e tudo que ocorre ao redor deles, desde os latidos de um cachorro – demonstrado pelos movimentos de sua boca e da expressão corpóreo-facial-bruta – até mesmo em seu cotidiano, não só através do olhar, da visão, a forma como se comunicam, suas expressões, corporais, faciais, etc.

Enfim, todos os meios que usam para se comunicar, e acima de tudo por meio da língua de sinais. Portanto, caberá ao poder público promover as condições necessárias para que a inclusão de qualidade aconteça, ao professor a responsabilidade de promover dentro de sala de aula a inclusão irrestrita, diminuindo as barreiras intelectuais e sociais para que os alunos possam ter as mesmas oportunidades na sociedade e no mundo do trabalho. Todavia, cada envolvido no processo deve fazer sua parte, assim como os pais, acionando o poder público para que cumpra a legislação, adequando a escola para receber esses alunos com equipamentos, estrutura física e profissionais capacitados, acompanhando os professores quanto a integração de seus filhos nesta realidade, mas principalmente no reconhecimento primordial que seu filhos necessitam de cuidados especiais e contínuos, visando tornarem-se no futuro indivíduos sociais normais e prontos para oferecer colaboração efetiva nos rumos da sociedade em que vivem.

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