ECONOMIA SOLIDÁRIA COMO POLÍTICA PÚBLICA NO BRASIL

Tipo de documento:Proposta de Pesquisa

Área de estudo:Saúde coletiva

Documento 1

O projeto em questão visa apresentar, levantar e fortificar ideias admissíveis sobre a economia solidária. A priori, estabelece-se o uso da economia solidária como conceito primordial da união trabalhista e social da organização com um objetivo em comum. Afinal, se um ganha, todos ganham. Se um perde, todos perdem. Para isso, a economia solidária traz instrumentos de trabalho com o objetivo primordial de encerrar o desemprego em massa, bem como empoderar a qualidade de vida de todos os cidadãos, sejam eles de quais forem as classes. A economia solidária no Brasil 13 3 METODOLOGIA 16 3. Tipo da pesquisa 17 3. Universo e amostra 17 3. Coleta e tratamento dos dados 17 REFERÊNCIAS 18 1 INTRODUÇÃO A economia solidária remete ao fato de todas as pessoas físicas e jurídicas precisarem uma das outras para seu real crescimento.

Como aspecto introdutório, destaca-se a economia solidária como ferramenta de acrisolamento social e econômico das organizações, visto que a descentralização de gestão propicia eficiência em seus respectivos segmentos. Desde que o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva baixou o decreto em 2003 para a criação da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES), a operação está mais bem organizada e seu funcionamento continua em andamento. Em 2005, foi realizado um mapa nacional da economia solidária, apontando as ações realizadas para o desenvolvimento e a geração de emprego e renda no território nacional. A premissa básica de uma economia solidária é a geração de trabalho e renda, além do desenvolvimento local e social. O Brasil tem relatado e analisado muitas experiências, a partir desses estudos podemos avaliar o desenvolvimento desse conceito e da prática da economia solidária e questionar se ela se tornou uma política pública de geração de emprego e renda.

Objetivos 1. Isso mostra que o sistema de solidariedade é totalmente oposto ao capitalismo. Outro aspecto que distingue a economia real do sistema capitalista é a autogestão, em oposição à gestão heterogênea. A autogestão pode ser entendida como gestão democrática, ou seja, ao implementar a autogestão, todas as decisões são tomadas por grupos parceiros no parlamento. Esse conceito faz entender que as escolhas serão não apenas mais sábias como também benéficas para todos os envolvidos do processo. Quando a sociedade mista é grande, fica mais difícil organizar discussões úteis, neste caso, os sócios ou o conselho de administração (escolhido pelos sócios) escolhe o representante delegado e o representante decide o coletivo. Como já notório, esse tema tem um conceito em construção e várias premissas propostas.

A chamada economia solidária hoje está mergulhada há décadas em nome da autogestão, do corporativismo, da economia informal ou da economia de massa. Dessa forma, ainda hoje, é impossível chegar a um consenso sobre a terminologia que especifica essa realidade emergente, e quase tantos estudiosos quanto possível estão dispostos a teorizar essa questão (ARAÚJO, 2013). A polêmica em torno da economia solidária não é nova, mas tem causado muita polêmica recentemente. Dado que cada região define "unidade" ou o significado de construir relações sociais e econômicas unidas de maneiras diferentes, é difícil conceber objetivos conceituais nela. A economia solidária foi reinventada por ser um modo de produção semelhante ao modo de produção capitalista há cerca de 200 anos (SILVA e CARNEIRO, 2014).

É compreensível que a economia real e a produção capitalista se desenvolvam ao mesmo tempo e na mesma proporção. Este conceito é baseado no que Karl Marx chama de "socialistas utópicos", e a economia solidária pode viver em harmonia com o capitalismo. O conceito de formação socioeconômica em que convivem várias formas de produção. Além disso, o capitalismo determina o modo de produção de acordo com sua estrutura e lógica do sistema (MENEZES e MORAIS, 2017). Ainda é possível encontrar uma cooperativa que defende os princípios de Rochdale na organização, que estabelece a convivência harmoniosa entre as pessoas de forma igualitária e democrática. As mudanças nas relações internas das cooperativas são causadas por muitos capitalistas que querem se livrar das acusações sociais e explorar ainda mais os trabalhadores (ARAÚJO, 2015).

Como proposta, a economia solidária nasceu na Europa em busca da democracia e da justiça social. No Brasil, embora o termo exista desde 1993, é causado pelas condições socioeconômicas e políticas das últimas décadas. Na década de 1960, o termo economia informal foi criado e considerado por analistas com status de transição como estando vinculado ao subdesenvolvimento dos países dependentes (IPEA, 2016). Isso representa um desafio para a construção de uma nova divisão do modo de trabalho e a concretização da emancipação social (MEDEIROS e CUNHA, 2012). A economia solidária como política pública Um dos desafios para a superação da pobreza extrema é melhorar as habilidades e criar oportunidades para que pessoas nessa situação tenham renda por meio de um trabalho decente.

Os fatos mostram que, além de empregos remunerados, milhares de pessoas pobres e extremamente pobres sobrevivem por meio do trabalho autônomo, de iniciativas formais ou informais (incluindo microempresas pessoais ou familiares) por meio da venda direta de mão de obra (BARBOSA, 2016). Neste caso, o trabalho autônomo associado a ele é uma opção pela economia solidária, com maior probabilidade de perdurar. No entanto, eles enfrentam o desafio de não serem capazes de realizar todo o seu potencial. Na luta contra o desemprego, a economia solidária tem sido tratada tanto conceitualmente quanto na prática, e a experiência sempre enfatizou que, devido ao declínio da produção, esse sistema produtivo parece ser um substituto da crise do sistema capitalista (PAULA, 2011). A economia solidária luta contra este tipo de desemprego, podendo também promover associações de trabalhadores para a gestão de fábricas em vias de encerramento, garantindo assim o emprego destes trabalhadores autônomos.

Quando os trabalhadores agrícolas autossuficientes se unem e formam uma rede produtiva, eles aumentam sua renda e exploram novas possibilidades de desenvolvimento para os participantes desse sistema alternativo. Uma economia solidária também pode gozar de dignidade por meio da produção voltada para a classe mais pobre. Nos últimos anos, uma rede de catadores de materiais recicláveis ​​tem sido valorizada e incentivada por organizações em vários estados brasileiros de forma mais prática (GREGOLIN, 2012). Caracteriza-se pela solidariedade e pelo empreendedorismo, estas empresas procuram aliar eficiência e vitalidade com a prática de princípios cooperativos e democráticos, visando proporcionar um sentido de responsabilidade e participação social para a autonomia gerencial, buscando produzir resultados econômicos e lucrando com educação e qualificações profissionais (NAGEM e SILVA, 2013).

Somente quando diversos grupos enxergam o processo econômico como uma ameaça e optam por engavetar a oportunidade de maximizar os resultados, a busca pela qualidade de vida na economia solidária se torna uma realidade. O objetivo da economia solidária não é acumular capital, mas melhorar a qualidade de vida de seus integrantes. A base de uma economia solidária pode ser composta por empresas familiares ou mesmo pessoas da comunidade, vizinhos ou amigos que se reúnem e buscam formas de gerar benefícios coletivos. Dentre eles, o trabalho é realizado na própria residência do indivíduo, e os recursos financeiros devem atender às pessoas e às suas necessidades de sobrevivência, e não ao empreendimento, que não pode ser considerada ou considerada empresa informal ou micro e pequena empresa.

Política social, política de desenvolvimento e política de criação de empregos sempre foram consideradas políticas setoriais (FILHO, 2012). Historicamente, a administração pública se organizou por meio de departamentos e organizações verticalmente divididas, o que levou à segmentação e descentralização de sua atuação. Além disso, apesar de serem vistas como capacidade comum (no sentido material) e competição (em termos de iniciativas legislativas) do ponto de vista constitucional, as práticas políticas e tradições autoritárias e centralizadas impedem os governos estaduais e municipais de se preocuparem com a complexidade. O problema trabalhista do país, tradicionalmente pertence apenas à aliança (BRASIL, 2012). No campo das instituições políticas, a Constituição de 1988, o legislativo resultante e a reorganização dos órgãos governamentais introduziram importantes inovações de gestão (estabelecimento de regras de pactuação e alocação de recursos e poderes entre os entes federativos); institucionalização de mecanismos de controle (envolvendo representantes de entidades organizadas); sociedade civil na participação de comitês de gestão de políticas sociais para aumentar o vazio e a responsabilização da administração pública; ampliando a possibilidade de parcerias na prestação de serviços públicos e o poder de recursos e competências.

Suas iniciativas podem promover o desenvolvimento local e comunitário, e as deficiências do capitalismo contemporâneo são mais prováveis (BENINI; et al. Embora seja um conceito relativamente novo, o conceito de desenvolvimento local refere-se à criação e ampliação de oportunidades práticas para a humanidade no processo democrático, consubstanciado no estímulo ao desenvolvimento de todas as potencialidades humanas e sociais de um território. Atualmente, existem dois métodos clássicos diferentes usados ​​para o desenvolvimento local, um é principalmente econômico e o outro é mais voltado para questões sociais. A primeira conferência mais pragmática voltou-se para a V Encontro Internacional de Economia Solidária “O Discurso e a Prática da Economia Solidária” com o objetivo de desenvolver vantagens comparativas de forma a obter uma melhor posição no mercado municipal, regional ou regional, aprofundando assim as intercidades (BRASIL, 2012).

O segundo aspecto é chamado de aspecto social, e não tenta desenvolvê-lo em um negócio lucrativo. Os vários participantes e organizações econômicas locais devem ser articulados em torno de metas e objetivos comuns. Por meio dessa estrutura razoável, a fraqueza e o potencial econômico da região podem ser determinados e a relação de cooperação tradicional pode ser determinada. A combinação desses elementos será o ponto de partida para o processo de promoção do planejamento de ações locais voltadas ao desenvolvimento sustentável (NAMORADO, 2012). Metodologia da pesquisa Segundo Lakatos e Marconi (2017), estudos bibliográficos ou materiais secundários são a confirmação de documentações científicas publicadas, incluindo livros, revistas, publicações individuais e impressas. Desse modo, pode-se entender que a bibliografia possui alto grau de credibilidade em sua fonte, proporcionando segurança no uso de suas informações e confere clara legitimidade aos usuários que utilizam.

Coleta e tratamento dos dados Por meio das pesquisas científicas, constitui-se possível transparecer a economia solidária como política pública, tendo em vista que os benefícios são consideravelmente elevados. Nesse sentido, vale mencionar novamente SINGER ao ser perguntado sobre qual seria a importância principal da economia solidária na sociedade brasileira atual. As pessoas que não têm capital e nem poder têm tarefas, poucas tarefas, e podem passar a vida inteira cumprindo as mesmas tarefas, o que é profundamente alienante do ponto de vista do desenvolvimento humano. O trabalho é uma forma de aprender, de crescer, de amadurecer, e essas oportunidades a economia solidária oferece a todos, sem distinção. Trabalhadores educados no capitalismo têm cada vez mais oportunidade de passar à economia solidária – isso está acontecendo, por exemplo, com empreendimentos que falham, entram em crise e os trabalhadores coletivamente os assumem organizados em cooperativas.

Cooperativismo e economia solidária como instrumentos de superação do capitalismo a partir da não exploração de mais valia. Brasília: Universidade Metodista, 2015. BARBOSA, R. N. C. SOUZA, O. M. Emancipação política e humana em Marx: alguns apontamentos. Revista eletrônica arma da crítica, 2012. DOURADO, I. C. F. Terceiro setor, economia social, economia solidária e economia popular: traçando fronteiras conceituais. Salvador: Bahia análise e dados, 2012. GAIGER, L. A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2017. MEDEIROS, A. C. MORAIS, E. E. et al. Propriedades coletivas, cooperativismo e economia solidária no Brasil. São Paulo: Serviço Social & Sociedade, 2011. P. P. A economia solidária e a questão do imaginário: em busca de novas perspectivas. Salvador: Organizações & Sociedade, 2011.

RIBEIRO, S. Possibilidades para a psicologia na economia solidária. Recife: Revista Psicologia & Sociedade, 2015. SILVA, R. M. A. Estudos avançados, v. n. p. SOBRAL, F. J. Estatística. São Paulo: Grupo A, 2009. VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração.

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