DOENÇA DE PARKINSON

Ainda não se sabe de forma clara as razões que levam essa perda progressiva e exagerada das células, porém são atribuídos mais de um fator para o surgimento da doença, que podem ser tanto genéticos quanto ambientais (ACADEMIA BRASILEIRA DE NEUROLOGIA, 2019). O Parkinson apresenta uma etiologia idiopática, mas acredita-se que decorre de causas ambientais e genéticas no qual podem interagir e contribuir para o desenvolvimento neurodegenerativo das células nervosas. Ainda, sabe-se que o processo de envelhecimento está diretamente ligado a esta patologia devido a essa fase da vida promover a aceleração da perda dos neurônios dopaminérgicos ao longo dos anos (SOUZA, 2011). Suas principais manifestações clínicas do sistema motor incluem tremores, bradicinesia, rigidez muscular e anormalidades posturais.

Geralmente a lesão se encontra na substância nigra porém, podem manifestar-se em outros locais do tronco cerebral, córtex cerebral e até nos neurônios periféricos, o que pode explicar a ocorrência de outros sinais e sintomas como: alterações do olfato, distúrbio do sono, hipotensão postural, constipação, mudanças emocionais, depressão, ansiedade, sintomas psicóticos, distúrbios cognitivos, demência dentre outros (BRASIL, 2010). No Alzheimer, há comprometimento das estruturas que promovem a integração da cognição e do comportamento. Primeiro são afetados os circuitos hipocampais, que leva a disfunção das conexões de cognição como o prosencéfalo basal e as estruturas do núcleo basal de Meynert e os núcleos septais, que executam funções importantes na rede límbica da memória.

Depois, ocorre comprometimento dos núcleos colinérgicos acarretando uma disfunção colinérgica em áreas de projeção frontais, parietais e temporais. Também pode ser observada uma atividade em excesso no glutamato no córtex cerebral ocasionando uma difusão do controle do cálcio neuronal, causando uma cascata patogênica levando a apoptose celular, o que provoca a alteração dos neurotransmissores (CAVALCANTI, 2012). A origem do Alzheimer ainda é desconhecida porém, existem diversas hipóteses sobre a sua etiologia as principais são: genética, infecciosa e tóxica. Outra hipótese levantada está associada ao desequilíbrio biológico associada às alterações neurovasculares que danificam os neurônios e elevam a incidência e progressão da doença. Assim como foi constatado que as infecções virais também influenciam a degeneração dos neurônios motores (CAVACO, 2016).

A etiologia da ELA ainda não é totalmente esclarecida porém, sabe-se que em torno de 10% dos casos são causados por um defeito de genético que faz com que os neurônios dos pacientes acometidos por esta patologia sofram desgastes e morram impossibilitando a chegada de informações aos músculos. Além disso, outras causas foram evidenciadas como: mutação genética, desequilíbrio químico cerebral causando toxicidade para as células nervosas, doença autoimunes e o mau uso de proteínas (BRASIL, 2018). Os principais sintomas apresentados na ELA são: fraqueza muscular nos membros superiores e inferiores, contrações musculares espontâneas, enrijecimento dos membros, distúrbios da fala e dificuldade na deglutição (ABREU, 2019). S. B. SILVA, H. C. Aspectos psicológicos e sociais da esclerose lateral amiotrófica: revisão.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Alzheimer: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. Disponível em: < https://saude. gov. saude. gov. br/saude-de-a-z/ela-esclerose-lateral-amiotrofica>. Acesso em: 12 maio de 2020. CAVACO, S. Revista Brasileira de Neurologia, v. n. CORDEIRO, T. T. P. n. FERNANDES, J. S. G. ANDRADE, M. n. out. dez. OLIVEIRA, W. S. M. et al. Tratamentos farmacológicos e fisioterapêuticos na melhora da qualidade de vida dos pacientes com doença de Parkinson. REVISTA FAIPE, v. n. R. Q. A fisioterapia na qualidade de vida de idosos acometidos da doença de Parkinson. CIEH, v. n. Rev Neurocienc;v. n. p. SOUZA, A. A. n. p.