Diabetes Mellitus tipo 2
Tipo de documento:Produção de Conteúdo
Área de estudo:Geografia
A doença é caracterizada por deficiência relativa ou absoluta na produção de insulina. O diabetes Mellitus tipo 2 pode apresentar graus variados de resistência periférica à ação da insulina. Clinicamente se manifesta por hiperglicemia e suas consequências agudas e crônicas. Apresentação Clínica: A Sociedade Brasileira de Diabetes (2017) descreve que a maioria dos pacientes são assintomáticos, sendo a hiperglicemia detectada em exames laboratoriais de rotina. Sendo o quadro clássico os seguintes sinais e sintomas: Poliúria, polidipsia, nocturia, borramento visual e, menos frequentemente, emagrecimento. Interpretando o rastreio segundo a Sociedade brasileira de diabetes (2017): Glicemia de jejum menor que 100 mg/dL ou hemoglobina glicada menor que 5,7, deve ser considerado normal e novo rastreio deve ser feito em 3 anos. O TOTG é avaliado 2 horas após ingestão de glicose e deve ser menor 140 mg/dL para estar dentro da normalidade.
Exames limítrofes: Glicemia de jejum entre 100 -125 mg/dL ou hemoglobina glicada entre 5,7- 6,4%, deve ser realizado novo rastreio em 1-2 anos. O TOTG 2 horas após ingestão de glicose ficará entre ≥ 140 e < 200 mg/dL. Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dL e hemoglobina glicada ≥ 6,5% e/ou 2 horas após ingestão de glicose e/ou ≥ 200 mg/dL (dois dos três resultados alterados já está confirmado o diagnóstico de diabetes); Se hemoglobina glicada e glicemia de jejum apresentam resultados discordantes, o exame que indica diabetes deve ser repetido para confirmação. Deve ser acompanhado regularmente com monitorização do tratamento hipoglicemiante e rastreio de complicações crônicas segundo indicação. Preconiza-se consultas a cada 3-6 meses, ou até com maior frequência, na dependência do controle glicêmico do paciente.
A Ada, na revista standart medical care in diabetes (2017), também traz como medias adicionais para redução do risco cardiovascular: Cessação do tabagismo; Controle de hipertensão arterial (alvo: PA <140/85 mmHg). Controle de dislipidemia (alvo: LDL <100 mg/dL). Considerar uso de IECA, independente dos níveis pressóricos. A revista, diretrizes da sociedade brasileira de diabetes (2017), especifica a escolha do esquema medicamentoso para pacientes assintomáticos com hemoglobina glicada entre 7,6 e 8,5% e que não tenham contraindicação, recomenda-se iniciar Metformina na dose de 500 a 850 mg uma vez ao dia. Caso não haja efeitos adversos, outra dose de 500 mg é acrescentada. Ajustes adicionais podem ser feitos a cada 2 semanas. Opta-se por essa droga devido à eficácia, à ausência de ganho de peso e de hipoglicemia, à boa tolerabilidade e ao menor custo.
A sociedade brasileira de diabetes (2017) relata que em caso de contraindicação à Metformina ou aqueles casos que não atingiram meta, com a metformina, indica-se Sulfonilureia. A sociedade brasileira de diabetes (2017) explica que a acarbose é um hipoglicemiante que atenua a hiperglicemia pós-prandial. Devido ao mecanismo não deve ser usada em pacientes com doenças intestinais. Não é comum prescrever essa medicação devido aos efeitos adversos como a flatulência. Para Duncan (2013) a acarbose é tratamento de terceira linha tem dose inicial de 25 a 50 mg 3 vezes no dia com dose máxima de 100 mg, traz também a ressalva de usar em pacientes com hepatopatias. A sociedade brasileira de diabetes (2017) também fala sobre os Inibidores da dipeptidil peptidase-4 (gliptinas): atuam como inibidores competitivos reversíveis da DPP-4 (enzima que rapidamente degrada o GLP1 e o GIP).
A Sociedade Brasileira de Diabetes (2017) explana sobre os análogos do GLP1: O GLP1 estimula a secreção de insulina de maneira glicose-dependente, inibe a secreção de glucagon e o débito hepático de glicose, retarda o esvaziamento gástrico, provoca saciedade e propicia perda ponderal. Devido aos efeitos colaterais e a posologia via subcutanea tem dificuldade de adesão. Efeitos colaterais: nauseas, diarreia, vômitos e hipoglicemia. raro, uso concomitante de insulina ou sulfonilureia). Duncan et al. A Ada, na revista standart medical care in diabetes (2017), apontou que para pacientes sintomáticos com hiperglicemia severa (glicemia de jejum > 300 mg/dL ou hemoglobina glicada > 10%), a insulina costuma ser o primeiro agente indicado. Pacientes com acidose metabólica independem do nível de hemoglobina glicada. Já a sociedade brasileira de diabetes (2017) propõe a introdução de insulina em pacientes com hemoglobina glicada acima de 9%, pacientes com acidose metabólica independente da hemoglobina glicada.
A sociedade brasileira de Diabetes (2017) propos iniciar iinsulina Independentemente da idade de imediato em pacientes com hiperglicemia > 280 mg/dL acompanhada de sintomatologia. A insulinoterapia também é indicada para casos em que há falha em alcançar e manter controle glicêmico adequado, com a associação de dois ou três medicamentos orais em suas dosagens máximas. A de ação intermediária é a NPH que inicia entre 2 a 4 horas. A intermediária tem o pico entre 4 a 10 horas e dura 8 a 10 horas, podendo ser administrada 3 vezes ao dia. As últimas insulinas são as de ação lenta que são a glargina e a determir que inicia como a intermediaria após 2 a 4 horas sem um pico de ação. A duração das lentas podem durar 24 horas e são administradas até 2 vezes ao dia.
Referências Bibliográficas: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018 / Organização José Egídio Paulo de Oliveira, Renan Magalhães Montenegro Junior, Sérgio Vencio. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013 Look AHEAD Research Group, Wing RR, Bolin P, et al. Cardiovascular effects of intensive lifestyle intervention in type 2 diabetes. N Engl J Med 2013; 369:145. Nathan DM, Buse JB, Davidson MB, et al.
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