Fichamento da obra Pedagogia do Oprimido

Tipo de documento:Produção de Conteúdo

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

CIDADE-ESTADO(SIGLA) 2022 Pedagogia do Oprimido Fichamento de citação FREIRE, Paulo. F934p Pedagogia do oprimido, 17ª. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. Em sociedades cuja dinâmica estrutural conduz à dominação de consciências, ‘a pedagogia dominante é a pedagogia das classes dominantes’. Daí são extraídos os vocábulos de mais ricas possibilidades fonêmicas e de maior carga semântica – os que não só permitem rápido domínio do universo da palavra escrita, como também, o mais eficaz engajamento de quem a pronuncia, com a força pragmática que instaura e transforma o mundo humano. ” “Estas palavras são chamadas geradoras porque, através da combinação de seus elementos básicos, propiciam a formação de outras. Como palavras do universo vocabular do alfabetizando, são significações constituídas ou reconstituídas em comportamentos seus (.

O alfabetizando ganha distância para ver sua experiência: ‘ad- mirar’. Nesse instante, começa a descodificar. Estará (. ¹, no reconhecimento do seu pouco saber de si uma das razões desta procura. Ao instalar- se na (. descoberta do seu pouco saber de si, se fazem problema a eles mesmos. Indagam. Vocação negada na injustiça, na exploração, na opressão, na violência dos opressores. ” (p. Os opressores (. têm necessidade, para que a sua ‘generosidade’ continue tendo oportunidade de realizar- se(. A ‘ordem’ social injusta é a fonte geradora, permanente, desta ‘generosidade’ que se nutre da morte, do desalento e da miséria. Que esta superação seja o surgimento do homem novo – não mais opressor, não mais oprimido, mas homem libertando- se. Precisamente porque, se sua luta é no sentido de fazer- se Homem, que estavam sendo proibidos de ser, não o conseguirão se apenas invertem os termos da contradição.

Isto é, se apenas mudam de lugar, nos pólos da contradição. ” (p. “Há (. ” “O diálogo critico e libertador, por isto mesmo que supõe a ação, tem de ser feito com os oprimidos, qualquer que seja o grau em que esteja a luta por sua libertação(. Substituí-lo pelo anti-diálogo, pela sloganização, pela verticalidade, pelos comunicados é pretender a libertação dos oprimidos (. sem a sua reflexão (. é transformá - los em massa de manobra. ” (p. o que pretendem os opre ssores ‘é transformar a mentalidade dos oprimidos e não a situação que os oprime’ , e isto para que, melhor adaptando-os a esta situação, melhor os domine. ” “Para isto se servem da concepção e da prática “bancárias” da educação, a que juntam toda uma ação social de caráter paternalista, em que os oprimidos recebem o nome (.

¹ de ‘assistidos’(. O estranho humanismo desta concepção ‘bancária’ se reduz à tentativa de fazer dos homens o seu contrário – o autômato, que é a negação de sua ontológica vocação de Ser Mais. ” (p. Para o critico, a transformação permanente da realidade, para a permanente humanização dos homens(. p. “Sendo os homens seres em ‘situação’, se encontram enraizados em condições tempo- espaço que os marcam e a que eles igualmente marcam. Sua tendência é refletir sobre sua própria situacionalidade, na medida em que, desapoiados por ela, agem sobre ela. Esta reflexão implica, por isto mesmo, em algo mais que estar em situacionalidade, que é a sua posição fundamental. ” (p. toda dominação implica numa invasão, não apenas física, visível, mas às vezes camuflada, em que o invasor se apresenta como se fosse o amigo que ajuda.

No fundo, a invasão é uma forma de dominar econômica e culturalmente ao invadido. ” “É preciso que o eu oprimido rompa esta quase ‘aderência’ ao tu opressor, dele ‘afastando- se’, para objetivá-lo, somente quando se reconhece criticamente em contradição com aquele. ” “Esta mudança qualitativa da percepção do mundo, que não se realiza fora da práxis, não pode jamais ser estimulada pelos opressores, como um objetivo de sua teoria da ação. “Para que os oprimidos se unam entre si, é preciso que cortem o cordão umbilical, de caráter mágico e mítico, através do qual se encontram ligados ao mundo da opressão. ” (p. ao buscar a unidade, a liderança já, busca, igualmente, a organização das massas populares, o que implica no testemunho que deve dar a elas de que o esforço de libertação é uma tarefa comum a, ambas.

” (p. “O povo, por sua vez, enquanto esmagado e oprimido, introjetando o opressor, não pode, sozinho, constituir a teoria de sua ação libertadora.

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