Desenvolvimento psicossocial na vida adulta tardia

FELDMAN, Ruth Duskin.  Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: AMGH, 2013. Na década de 80, quando escritora Betty Frieda ministrou uma palestra sobre o crescimento na velhice, introduziu-se o pensamento sobre o crescimento potencial, teorias e pesquisas foram desenvolvidas sobre personalidade no envelhecimento e os desafios enfrentados na fase final. Erik Erikson e para os teóricos normativos, necessário reflexão saudável da própria vida é o senso de integridade do ego, a partir dos estágios anteriores não apenas com reflexões do passado, mas com estimulação de desafios. O enfrentamento do problema pode ser focado no problema com o objetivo de eliminar ou administrar o objeto estressante. Enquanto, o enfrentamento focalizado na emoção administrado para diminuir o impacto físico ou psicológico, podendo ser proativo ou passivo A idade vai interferir na seleção de enfrentamento, sendo os adultos mais velhos são mais hábeis no enfrentamento focalizado na emoção, enquanto os mais jovens mais focalizados no problema, quando não existe uma solução é mais adaptativo lidar com as emoções do que com o problema em si.

O enfrentamento estão ligados também ao bem-estar, pessoas felizes são mais saudáveis, o enfrentamento adaptativo diminui o estresse, apresentaram ao longo do dia níveis mais baixos de cortisol. A religião ou a espiritualidade afetam a saúde e o bem-estar, melhoramento da positividade, redução do estresse, atuando no melhoramento de uma vida saudável Sendo assim, o envelhecimento “bem-sucedido” ou “ideal”, está presente em um terço dos adultos ao envelhecer, que incluem fatores como doença, manutenção psicológica e cognitiva elevada, engajamento social e produtivo. Os idosos que têm o envelhecimento ideal tem apoio social, emocional e material. A vida após a aposentadoria, o processo dinâmico da aposentadoria é influenciado por vários fatores, como recursos pessoais, econômicos e sociorrelacionadas.

Estudos sugerem que os homens que não tiveram muita disposição pra trabalhar, ficavam animados para o período ‘lua de mel’, mas prolongação aumentava os níveis depressivos, já nas mulheres os níveis de ânimo estão ligados a qualidade do matrimônio. O nível econômico está relacionado como os aposentados aproveitam seu tempo livre, o padrão comum focaliza mais na família com atividades mais acessíveis, enquanto existem aqueles que fazem investimentos equilibrados entre família, trabalho e lazer. Os aposentados mais jovens satisfeitos com sua qualidade de vida tendem a participarem de eventos culturais e fazer mais viagens. A dependência da Previdência Social e dos ativos aumenta notavelmente com a idade e diminui com o nível da renda Esquemas de vida influenciam na qualidade de vida, em países subdesenvolvidos os idosos vivem em ambiente multigeracional, enquanto em países desenvolvidos maioria vivem sozinhos.

Outras de opções de moradias coletivas são, hotel para aposentados, moradia compartilhada, apartamento auxiliar ou moradia ECHO (oportunidade de moradia em chalé para idosos), moradia congregada, moradias assistidas, lares adotivos e comunidade de aposentados com assistência constante. Os Relacionamentos pessoais na terceira idade é menos que de adultos mais jovens, por terem saído do trabalho e as enfermidade que aparecem. Mas esses adultos mais velhos têm um ciclo de confidentes que é muito importante para o bem-estar, memória, lucidez. Em pesquisa 9 em cada 10 idosos atribui a família e aos amigos como imprescindíveis para viver uma vida cheia de significado. A teoria do comboio social, os idosos constroem um círculo de apoio como amigos e familiares com quem ele possa contar, contrapartida se afastam daqueles que não lhe dão apoio.

Dessa forma, casa-se na velhice aumenta a confiança, diminuindo a propensão a reverberar mágoas de casamentos anteriores Estilos de vida e relacionamentos não conjugais, em pesquisa realizada em vários países, constatou que cerca de 5% dos homens e 10% das mulheres idosos nunca se casaram, esse índice é maior em país em desenvolvimento, pelo número de uniões estáveis. Os idosos que nunca se casaram por sua vez, preferem mais vida de solteiro, do que aqueles que se divorciaram ou enviuvaram. Os relacionamentos conjugais homessexuais na terceira idade, são pouco discutidos, mas pessoas que têm esse tipo de relacionamento na vida adulta tardia costumam encarar sua opção sexual como uma condição, assim como qualquer outra. No final dos anos 60 ocorreu o movimento de libertação gay, que acabaram por ser bastante estigmatizado pela sociedade.

Esses antigos jovens e atuais idosos, tendem a enfrentar preconceitos da família de origem, perda de herança e quando se cônjuge morre tem dificuldades para lidar com as dívidas pois não tem direito aos benefícios do parceiro.