DESAFIOS ENCONTRADOS PELO PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA NO ENSINO FUNDAMENTAL II

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Wanderley da Silva ASSU/RN 2018. FRANCISCO CANINDÉ COSTA TERMO DE APROVAÇÃO DESAFIOS ENCONTRADOS PELO PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA NO FUNDAMENTAL II Artigo apresentado ao Curso de Letras/Inglês, do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR, do Campus Avançado “Prefeito Walter de Sá Leitão” (CAWSL), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), como requisito final para obtenção do Título de Licenciado (a) em Letras/Inglês (Segunda Licenciatura). Aprovado(a) em Assu, em _____ / __­___ / 2018. BANCA EXAMINADORA _______________________________________________ Prof. Dr. Inglês. ABSTRACT This article Addresses the challenges of teaching English language In Elementary School Ii. The problem researched refers to the difficulties that the teachers of this language find to perform your pedagogical practice. This situation generated the question: what are the challenges of teaching the English language In Elementary School Ii? The realization of this study is justified Nowadays it is very important to study the English language, language studied and spoken in many developed countries and that are in development, as Brazil.

The goal general is to know what challenges the English teacher needs to win to teach the English language elementary School II (EFII). Além de muitos outros motivos que necessitem a utilização do idioma em relações internacionais, comerciais, de turismo e pesquisas científicas. Conforme Siqueira (2005), o inglês é o principal idioma da sociedade atual, sendo ele “o latim dos tempos modernos”, constituindo-se uma língua que pode ser utilizada em contextos sociais, político e econômicos, permitindo que a comunicação possa ocorrer em qualquer parte do mundo. Nos tempos atuais, a Língua Inglesa é nativa de mais de meio bilhão de pessoas de várias partes do Planeta e é a mais falada no mundo inteiro por pessoas não nativas com a probabilidade de ser o único idioma que possui mais falantes que não são nativos.

“São três falantes não nativos para cada falante nativo” (SIQUEIRA, 2005, p. Aprender uma Língua Estrangeira (LE) é uma das maneiras de ampliar as possibilidades de visão de mundo, de conhecer diferentes culturas, e de estabelecer relações e conexões internacionais. Isso pode ser constatado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1971, que permitiu à escola excluir a obrigação de oferecer uma língua estrangeira e pode-se ler no documento que seria “dada por acréscimo”, conforme as condições da escola.  Assim, a exclusão foi garantida por lei, com isso milhares de estudantes passaram pelo Ensino Fundamental sem ter estudado qualquer língua estrangeira que podia ser opcional da escola, mas as escolas não ofereciam uma única aula de língua estrangeira (LEFFA, 2007).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) estabelece a obrigatoriedade da inclusão de línguas estrangeiras no Ensino Fundamental e Médio: Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição (BRASIL, 1996). No entanto, somente a lei não garante a qualidade da educação e nem é suficiente para consolidar um ensino-aprendizagem significativo. Existem muitas pesquisas que apontam o modo equivocado de como a língua estrangeira tem sido tratada nas escolas. Deve-se considerar também o fato de que as condições na sala de aula da maioria das escolas brasileiras (carga horária reduzida, classes superlotadas, pouco domínio das habilidades orais por parte da maioria dos professores, material didático reduzido ao giz e livro didático, etc.

podem inviabilizar o ensino das quatro habilidades comunicativas. Assim, o foco na leitura pode ser justificado em termos da função social das LES no país e também em termos dos objetivos realizáveis tendo em vista as condições existentes (BRASIL, 1998, p. Isso deixa clara a impossibilidade de se trabalhar essas destrezas em salas com aproximadamente 40 estudantes. O próprio documento que deveria dar aval para a melhoria do ensino de língua estrangeira, nada faz, não exige políticas públicas para oferecer o idioma estrangeiro com melhor qualidade. Do contrário ao que sucede em algumas escolas particulares, na rede pública de ensino, há excesso de estudantes na sala de aula, ausência de ambientes apropriados e falta de recursos de multimídia e das tecnologias novas.

Os estudos de Davel (2011), mostram que o ensino da Língua Inglesa tem enfrentado desafios nas escolas públicas brasileiras, passando por várias dificuldades como falta de material didático, ausência de ambiente propício para aprendizagem da língua, carga horária insuficiente na grade curricular e professores com pouco preparo didático, inclusive em termos de conhecimento da própria língua que pretende ensinar. São questões que influenciam na qualidade da educação e que precisam ser resolvidos. Dificuldades do Professor de Inglês De acordo com Davel (2011), os professores de língua estrangeira, principalmente da rede pública de ensino, deparam-se com muitas dificuldades em sua prática pedagógica, entre elas a falta de materiais diversificados, tendo somente o livro didático enviado pelo Governo.

Além disso, há desinteresse pelo idioma por parte dos estudantes e ainda, muitos professores possuem uma formação inicial precária e não fizeram uma formação continuada após se formarem (DAVEL, 2011). Bauman (1999) lembra que a atribuição de responsabilidade ao individuo pelo sucesso ou fracasso, é um efeito da globalização, o que tende às pessoas envolvidas colocar a culpa no Governo pela falta de recursos para se livrar da responsabilidade dos problemas. Dificuldades da Escola Para Leffa (2011), uma das dificuldades da escola para oferecer um ensino de língua estrangeira de qualidade é a falta de políticas públicas que restringe as verbas para a educação, e o pouco que as escolas recebem, não investem em uma disciplina que é desvalorizada por quase toda a comunidade escolar, inclusive pelos próprios professores dela.

Essa desvalorização se deve ao fato que vem acontecendo, o estudante não tem vontade de aprender um idioma por ele entender que não vai sair da escola sabendo as quatro destrezas, ler, ouvir, falar e escrever. Somado a isso, há a falta de vontade do estudante em aprender e à formação precária do professor que desmotiva os estudantes e ainda não aponta o que a escola precisa oferecer para que as aulas tenham mais qualidade. Existem professores com uma formação precária, por isso ele é uma vítima de currículos inapropriados em um contexto desfavorável sem acesso a falantes da língua ou a tecnologias de compensação, a falta de contato com uma comunidade que prática o idioma estrangeiro. afirma que “ao adquirir materiais alternativos e programar o uso dos espaços de forma diferenciada, as instituições escolares podem aproveitar para revisar metodologias, mas também promover o debate sobre os objetivos educacionais da escola”.

Além disso, a escola precisa organizar o espaço escolar com salas-ambiente para o estudante aprender com naturalidade, estas devem ser organizadas de forma a facilitar a interface entre o professor, o aluno e o conteúdo, facilitando a interação entre todos os envolvidos. ROSÁRIO, 2014). Guerra (2007, p. sugere que as salas-ambiente tenham uma configuração que estimule desenvolver habilidades de compreensão oral, leitura e escrita, tendo uma variedade de materiais para leitura, tais como livros didáticos, “livros de literatura clássica, poemas, jornais, revistas, panfletos e também dicionários, mapas, cartazes, cartões, figuras, quadro de avisos, murais, aparelho de som, gravador, TV, vídeo, retroprojetor, projetor multimídia, acesso à internet, fitas de vídeo, fitas cassete, CDs, softwares e jogos”. Da forma que se encontra o ensino de língua estrangeira há margem para condenar e ultrajar tanto a escola, quanto o professor.

Por essa razão, faz-se necessária uma reflexão para realizar essa reorientação no sentido de promover o crescimento dos participantes, e essa possibilidade é contemplada nas Orientações Curriculares Nacionais para as escolas brasileiras que têm o foco no letramento (BRASIL, 2006). Segundo Shön (2000), é importante que o professor tenha a seu dispor programas de formação continuada. A formação continuada deveria ser em serviço para garantir a oportunidade a todos os professores de refletir durante a ação de estudar sobre sua própria ação pedagógica, vivenciada ao longo da formação, podendo já ir aplicando o que vai aprendendo, possibilitando a recontextualização na prática, socializando e refletindo com o grupo de professores em formação. Seria uma formação voltada para o presente para realizar conexões com os conhecimentos adquiridos e a sua prática pedagógica.

deveríamos propor então um ensino de língua que tenha o objetivo de levar o aluno a adquirir um grau de letramento cada vez mais elevado, isto é, desenvolver nele um conjunto de habilidades e comportamentos de leitura e escrita que lhe permitam fazer o maior e mais eficiente uso possível das capacidades técnicas de ler e escrever (BAGNO, 2002, p. Nesse tocante, Almeida Filho (2000) aponta que aprender uma língua para o uso real pessoal ou profissional não é contemplado pelo o ensino de língua estrangeira no Brasil há alguns séculos, o ensino em questão tem o foco em uma aprendizagem dessa área do conhecimento com a finalidade de obter uma distinção social. Essa forma de aprender difere do aprender com significado. A aprendizagem deve assegurar a possibilidade de ser útil ao trabalho, à formação, aos contatos interpessoais e internacional.

Menneghini (2004) propõe ensinar a língua estrangeira problematizando sobre os interesses dos estudantes, para que o processo de ensino-aprendizagem atenda às demandas deles para que vejam significado no que aprendem. A pesquisa é bibliográfica e foi embasada em artigos científicos, dissertações de mestrado, teses e livros, sendo grande parte material eletrônico. O material eletrônico foi levantado em bases de dados tais como, Scielo, CAPES, Google Acadêmico e Universidades. Segundo Gil (2010), a pesquisa bibliográfica utiliza-se de material já publicado e inclui material impresso, como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos. Porém, devido aos vários formatos existentes atualmente, essas pesquisas podem incluir outros formatos de informação, como CDs e material eletrônico proveniente da Internet. O referido autor acrescenta ainda que: A pesquisa bibliográfica, como qualquer outra, desenvolve-se ao longo de uma série de etapas.

A metodologia empregada foi a pesquisa bibliográfica que foi fundamentada por autores que abordam assuntos que norteiam o ensino da Língua Inglesa e as dificuldades de seu ensino. A realização desse trabalho permitiu compreender que o educador deve buscar sempre aprimorar sua formação para atender às demandas da escola atual. A formação profissional do professor é essencial para determinar sua prática e, especialmente com relação ao uso das novas tecnologias que favorecem qualidade da educação. Os cursos de formação continuada devem promover discussões e questionamentos, desafiando o profissional da educação a repensar sua prática pedagógica, adaptando e readaptando os futuros procedimentos frente às demandas da escola. Essa pesquisa foi muito importante para o crescimento deste pesquisador, trazendo reflexões valiosas para o trabalho do professor que está no mercado de trabalho e para aqueles que vão iniciar sua trajetória profissional, ensinando uma língua estrangeira que é considerada universal.

Prática e formação de professores na integração de mídias. Integração das Tecnologias na Educação/ Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, SEED, 2005. BAUMAM, Z. Globalização. BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2006. DE PAULA, Luciene Guimarães. A (nova) política de formação de professores: a prioridade postergada. Educ. Soc. Campinas, vol. n. P. Práticas pedagógicas no ensino médio: perspectivas da docência em salas-ambientes. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2007. LEFFA, Vilson J. Pra que estudar inglês, profe?: Auto-exclusão em língua-estrangeira. Inglês em escolas públicas não funciona: uma questão, múltiplo olhares.

São Paulo: Parábola Editorial, 2011. MARZARI, Gabriela Quatrin; GEHRES, Wilma Beatriz Schultz. Ensino de inglês na escola pública e suas possíveis dificuldades. In: Thaumazein, v. São Paulo: Cultura Acadêmica: Universidade Estadual Paulista: Núcleo de Educação à Distância, [2013]. Coleção Temas de Formação; v. PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira. Autonomia e complexidade: uma análise de narrativas de aprendizagem. In: FREIRE, M. In: CÂNDIDO DE LIMA. Diógenes. Org. Inglês em escolas públicas não funciona: uma questão, múltiplo olhares. São Paulo: Parábola Editorial, 2011. O ensino de leitura em língua estrangeira na escola: uma proposta de letramento. Calidoscópio, v. n. p. jan. SCHÖN, Donald. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem.

Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. VILAÇA, M. L.

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