Desabamento de terras
Tipo de documento:Produção de Conteúdo
Área de estudo:Engenharia mecatrônica
SEQUÊNCIA DIDÁTICA 11 REFERENCIAS 13 INTRODUÇÃO A cartografia é a ciência responsável pela representação gráfica da superfície terrestre. Ocupa-se da compreensão, produção, utilização e estudo dos mapas. Está inserida no ensino da Geografia e deve ser acessível a todos os alunos do ensino fundamental e médio, porquanto é indispensável dar-lhes oportunidade do conhecimento do espaço geográfico. Ela possibilita a concepção de vários conteúdos chaves relacionada à Geografia (espaço, região, lugar, território, paisagem, sociedade) e também permite que o educando visualize e reconheça o mundo em que está inserido, de modo que possa locomover-se nele e como representá-lo. Dessa forma, o objetivo desse desafio profissional é de utilizar mapas para traçar uma sequência didática que auxilie os alunos a compreender a evolução epistemológica da Geografia e seus principais conteúdos.
Através da técnica de produção os humanos foram organizando e produzindo espacialidades de acordo com as necessidades e forças produtivas disponíveis. As novas necessidades e desejos foram conduzindo a novas técnicas e a novas formas de organização espacial. Smith (1988), explica que é necessário insistir no significado de espaço, porque seu entendimento ainda é vago e visto com multiplicidade de significados muitas vezes contraditórios: espaço como campo, como receptáculo, como simples vácuo. O autor aponta que é demasiadamente importante distinguir a concepção de espaço geográfico dos outros significados atribuídos. Aponta que duas concepções de espaço têm sido objeto de destaque: o espaço absoluto e o espaço relativo. Procurando contribuir com a construção do conceito de território, em uma perspectiva geográfica, Sposito aponta dois caminhos possíveis; o primeiro, afirma o autor: [.
refere-se ao estabelecimento de redes de informação que, com o rápido desenvolvimento tecnológico, permitem a disseminação de informações em frações de tempo, tornando-se significativas por romperem com abarreira da distância-elemento fundamental para a apreensão do território em sua escala individual. Dessa maneira, os territórios perdem fronteiras, mudam de tamanho dependendo do domínio tecnológico de um grupo ou de uma nação, e mudam, consequentemente, sua configuração geográfica. SPOSITO, 2004, p. Complementando sua exposição, Sposito (2004, p. De acordo com Corrêa (2003), a nova geografia definiu região como um conjunto de lugares onde as diferenças internas são menores que a existente entre eles e outros lugares. Originada sobre as bases teóricas do positivismo lógico a nova geografia utilizou de técnicas estatísticas para regionalizar as porções da superfície.
Paisagem De acordo com Passos (2000), o termo paisagem, anteriormente envolto por uma carga romântico-naturalista, no século XX passou a ter caráter científico. O autor compreende que a paisagem é produzida historicamente pelos homens, segundo a sua organização social, o seu grau de cultura e o seu aparato tecnológico. É um espaço em três dimensões: “natural”, social e histórico. É onde a vida se realiza, está carregado de afetividade e significado. A perspectiva humanística é desenvolvida sobre as bases teóricas da fenomenologia, que tem na percepção do sujeito sobre o objeto a principal referência. Assim, o lugar é estudado a partir das relações e ligações subjetivas estabelecidas entre o sujeito e o espaço. Para Tuan (1980), o espaço é mais abstrato que o lugar, o que começa como espaço indiferenciado, transforma-se em lugar à medida que o conhecemos melhor e o dotamos de valor e significado.
Segundo Claval (2001, p. A Geografia se desenvolveu desde tempos mais remotos paralelos a sociedade. Andrade (2006) aponta que as civilizações antigas como a Egípcia, a Grega, a Romana entre outras, deram muitas contribuições ao desenvolvimento do saber geográfico na Antiguidade. Para o autor, todos estes povos ampliaram os conhecimentos geográficos quanto á extensão dos territórios, como de suas características físicas, econômicas, humanas, etc. Em relação à Geografia elaborada neste período histórico, Moreira (2007) aponta que: Na Antiguidade, a geografia é um registro cartográfico de povos e territórios. Estados, viajantes e comerciantes requerem do geógrafo as informações de caráter estratégico que os orientem em seus deslocamentos no interior dos modos espaciais de vida de cada povo. A respeito da representação nos estudos da Geografia Tradicional, Andrade (2006) observa que: [.
procurou desenvolver ao máximo a Cartografia como forma de visualizar esta distribuição e de procurar explicar as grandes diferenças e contrastes existentes, com grandes concentrações em alguns pontos e verdadeiros vazios demográficos em outros (ANDRADE, 2006, p. A partir destas ideias, é inegável o papel relevante da Cartografia nos estudos geográficos de vertente positivista. Segundo Girardi (2008), a busca pelo aperfeiçoamento das técnicas cartográficas foi constante na vivência da Geografia Tradicional, uma vez que a própria concepção de espaço estava ligada ao mapeável. Nesta perspectiva, Moraes (1987) afirma que os estudos desenvolvidos pela Geografia Tradicional consistiam inicialmente num levantamento cartográfico da distribuição dos fenômenos espaciais, sendo que a própria conclusão do estudo regional, em geral, era constituída por um conjunto de cartas.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN’s de Geografia (6º ao 9º ano) destaca a importância da cartografia para a aprendizagem da Geografia, uma vez que [. a cartografia torna-se recurso fundamental para o ensino e a pesquisa. Ela possibilita ter em mãos representações dos diferentes recortes desse espaço e na escala que interessa para o ensino e pesquisa. Para a Geografia, além das informações e análises que se podem obter por meio dos textos em que se usa a linguagem verbal, escrita ou oral, torna-se necessário, também, que essas informações se apresentem especializadas, com localizações e extensões precisas, e que possam ser feitas por meio da linguagem gráfico-cartográfica. É fundamental, sob o prisma metodológico, que se estabeleçam as relações entre os fenômenos, sejam eles naturais ou sociais, com suas espacialidades definidas (BRASIL, 2000, p.
Após, sugere-se que as carteiras sejam afastadas, a fim de se deixar o máximo de espaço livre o possível. Os mapas deverão ser colocados no chão, e os alunos deverão se reunir em volta deles. O professor deve retomar a última atividade feita com a turma e relembrar os questionamentos que foram feitos ao fim da aula. Em seguida, os alunos devem começar a expressar as conclusões feitas a partir do questionamento. É importante reforçar que nesta atividade o professor é apenas um mediador, e que os alunos é que devem fomentar as discussões. Brasília: MEC/SEF, 2000. CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, Escola e Construção de Conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998, 191 p. CAPEL, Horácio. Geografia: Conceitos e Paradigmas - Apontamentos Preliminares. Rev.
GEOMAE Campo Mourão, PR v. n. p. Unesp. GIRARDI, Eduardo. Cartografia geográfica crítica: uma proposta teórico-metodológica. In:Proposição teórica-metodologico de uma cartografia geográfica crítica e sua aplicação no desenvolvimento do atlas da questão agrária brasileira. Presidente Prudente, 2008. Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Geografia. Ano 19, n. Maringá/Pr, 2001. MARQUES, Gilliard Pedro; ROSA, Odelfa. Geografia e Cartografia:um caso a ser repensado. Cartografia Escolar. ALMEIDA, Rosângela Doin de, (org). São Paulo: Contexto, 2007. PASSOS, Messias Modesto. A Construção da Paisagem no Mato Grosso - Brasil. p. SANTOS, Milton. Por uma geografia nova: da crítica de geografia a uma geografia crítica. São Paulo: Hucitec, 1986. SANTOS, Milton. Do Plano Tridimensional: A Maquete como Recurso Didático. In Boletim Paulista de Geografia, No.
o Semestre - São Paulo: AGB, AGB, 1991. SMITH, Neil. Desenvolvimento desigual: Natureza, Capital e a produção do espaço.
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