Como o Empreendedorismo e Desenvolvimento de Startups funcionam?
Tipo de documento:Artigo acadêmico
Área de estudo:Administração
Palavras-chaves: Empreendedorismo; Desenvolvimento; Pessoas; Inovadores. Introdução O conceito de empreendedorismo remete para muitas pessoas a ideia de ganhar dinheiro, de ser chefe da sua própria empresa, de autonomia, entre outras qualificações, no entanto, o sujeito que se considera empreendedor, precisa aceitar falhas, criar novas oportunidades, planejar e arriscar. Desta forma, sabe-se que o trabalho de um empreendedor vai além da ação de criar um novo negócio ou de montar uma empresa, e sim, de sua capacidade de administração. Destarte, com o mercado tornando-se cada vez mais competitivo, as buscas por empreender aumentaram significativamente com a globalização. O proposito do coletivo é mudanças econômicas no mercado profissional. Antes disso, praticamente não se falava em empreendedorismo e em criação de pequenas empresas.
DORNELAS, 2005, p. Contudo, atualmente o Brasil é considerado um dos países com mais jovens empreendedores, principalmente em relação ás novas tecnologias. Destarte, Louis Jacques Filion (1999) licencia: “O Brasil está sentado em cima de uma das maiores riquezas naturais do mundo, ainda relativamente pouco exploradas: o potencial empreendedor dos brasileiros”. Importância do Empreendedorismo A importância do empreendedorismo vêm, principalmente, para os economistas, é tornar relevante e essencial tal campo de estudo que permite o desenvolvimento econômico, além disso, esta cada vez mais sendo valorizado dentro do sistema atual. Em 1985, esse termo foi reificado para “processo de criar algo diferente e com valor, dedicando o tempo e o esforço necessário, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal”.
Desta forma, as principais teorias que abrangem esse tipo de estudo, são: teoria comportamentalista e a teoria econômica. A teoria comportamentalista refere-se às especialistas do comportamento humano, como psicólogos, sociólogos, psicanalistas, entre outros. Ademais, seu objetivo era voltado na ampliação do conhecimento em cima das noções de motivação e conduta humana. Frente a isso, há a teoria econômica, que refere-se ao reconhecimento do papel do empreendedorismo por conta de diversos economistas. Por outra vez, a evolução e a mudança institucional é o resultado da interação entre as Instituições e as Organizações. Em consequência, Casero, Urbano & Mogollón (2005) mencionam as Instituições como regras do jogo de uma comunidade, a qual os empreendedores e as organizações são os jogadores.
Para exemplificação dessas organizações, Casero, Urbano & Mogollón (2005) referem-se como: As organizações ou organismos são grupos de indivíduos unidos por algum objetivo comum e comprometidos em atividades úteis. E, elas podem ser: organizações políticas (partidos políticos, senado, câmaras, assembleias, agências reguladoras, cortes, entre outras), organizações econômicas (empresas, sindicatos, cooperativas. organizações sociais (igrejas, clubes, associações desportivas, etc. Para isso, ele analisa o cenário atual diante de uma oportunidade e de forma sucessiva, apresenta um novo empreendimento. Desta forma, é possível entender que seus desafios se resumem à suprir alguma demanda e apresentar diferenças que sejam competitivos em um mercado já consolidado; vencer a concorrência; conquistar clientes; alcançar metas e lucratividade o suficiente para manter o empreendimento.
E, finalmente, o tipo empreendedor corporativo que nada mais é que aquele que define-se como sendo um processo de identificação e desenvolvimento das novas oportunidades de negócio, interiorizando na empresa. Em contrapartida, nesse mesmo cenário, há o surgimento de novos paradigmas voltados na contribuição de novas abordagens que diferenciam daquelas já existentes, a qual permite descortinar elementos complexos presentes nos fenômenos socioeconômicos, como é o caso da Teoria da Mudança. Com isso, a Teoria da Mudança é definida como uma metodologia que age de forma a orientar os empreendedores sociais para alcançar o resultado esperado, que é a mudança social. Dito isso, as Startups nascem com o objetivo de explorar, comercialmente, ideias de potenciais inovadores, no entanto, com riscos consideráveis. Sendo assim, é necessário de uma união de técnicas e negócios, alocando os recursos de modo eficiente para que assim possa obter um produto com valor de mercado.
LINDGREN, 2012) Ademais, com a aceleração de crescimento de algumas empresas, intensificadas pelas possibilidades de modelos digitais, as startups foram um dos pontos que chamaram a atenção dos investidores, devido seu retorno em curto período. PENROSE, 1959) Segundo Damasceno et al (2019) A sua relativamente recente existência e o forte interesse do capital especulativo fizeram com que a parte prática tenha se desenvolvido muito além da teórica e, por isso,o conteúdo ainda precisa ser mais estudado pelo meio acadêmico. Nesse sentido, a oferta de artigos acadêmicos ainda é bastante limitada e pouco diversificada, com a maioria das publicações concentradas em pouco autores. Dito isso, de acordo com Associação Brasileira de Startup, tal termo refere-se à empresa que possui base tecnológica e de modelo de negócio escalável, a qual trabalha com técnicas de inovação e condições de incertezas.
Portanto, pode-se compreender que é um grupo de pessoas que compartilham ideias de forma repetível, em que torna possível a venda de serviços ou produtos para todos os clientes, em grande escala, sem alterar a sua estrutura. Além disso, os startups possuem base tecnológica, mas não significa que são da internet. Sendo assim, entende como um plano de negócio de fase inicial e que tem potencial para crescimento. Desta forma, a literatura diferencia a startup das demais empresas ou organizações por dois requisitos cruciais, como: risco e oportunidade. Desta maneira, estende-se o cliente para segundo plano. Com tais equívocos ocorridos, muitos empreendedores começam a ter uma visão errônea do conceito de startups, levando em consideração apenas como um modelo de negócio inovador, ou seja, não o gerencia.
No entanto, Ries (2012) pressupõem de cinco fatores fundamentais para esse modelo, apresentados pela tabela abaixo. Empreendedores estão por toda parte Quando pensa-se em empreendedorismo leva-se em consideração pessoas que estão formalizadas no mercado. Esse pensamento é um tanto retrógrado, qualquer pessoa pode validar uma ideia e empreender não precisa necessariamente estar ligada a uma segmentação de mercado já formalizada. Contam com projetos promissores ligados a pesquisa, investigação e desenvolvimento de ideias inovadoras. Turban, p. Conclusão De antemão, o presente artigo veio a tratar do empreendedorismo de forma geral, apresentando tanto no que diz respeito à conceituação, quanto também a aplicabilidade dos ideais em meio ao mercado financeiro atual. Destarte, fora possível compreender de forma cristalina, a importância do empreendedor para o constante crescimento econômico.
Tendo em vista que o mercado financeiro apenas se mantém por relações de consumo, todo e qualquer produto provém de um pontapé empreendedor inicial. D. O ensino de empreendedorismo: panorama brasileiro. In: Instituto Euvaldo Lodi. Empreendedorismo: ciência, técnica e arte, 2000. Chiavenato, I. bocc. uff. br/pg/Dantas-edumundo-empreendedorismo>. Acesso em: 22 de Set 2021. Drucker, P. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Falcão. J. Gala, P. A teoria institucional de Dou glass North. Revista de Economia Política, 23(2), pp. Hassimoto, M. Espírito empreendedor nas organizações: aumentando a competitividade através do intra-empreendedorismo. Dimensões epistemológicas da pesquisa em empreendedorismo. In: XXXII ENCONTRO DA ANPAD. Anais. Rio de Janeiro, 2008. Nascimento, S. J. Brandão, M. M. Competências empreendedoras e sistemas de relações sociais: a dinâmica dos construtos na decisão de empreender nos serviços de fisioterapia.
In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, 31, Rio de Janeiro: ANPAD, 2007. Tradução de Carlos Szlak, São Paulo, 2012. Robbins, S. P. Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. M. V. Laços como ativos territoriais: análise das aglomerações produtivas na perspectiva do capital social:. Tese (Doutorado em Administração) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, p. Vale, G.
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