Comunicação interna nas orgnizações

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Administração

Documento 1

Sendo assim, a presente pesquisa permitiu o entendimento da utilização da comunicação organizacional como um fator de sucesso para as empresas. Palavras-Chave: Comunicação Interna. Organizações. Planejamento Estratégico. INTRODUÇÃO A comunicação interna nas organizações é um tema importante que requer atenção, pois o ato tradicional das empresas édespertara atenção para um bom relacionamento com o público externo. afirma ainda que comunicação “é a troca de informações entre indivíduos. Significa tornar comum uma mensagem ou informação. “Constitui um dos processos fundamentais da experiência humana e da organização social”. Para alavancar o conceito de comunicação, Gasnier (2008, p. afirma que é "o processo de transmissão e compreensão de informações, sejam ideias, conceitos, dados, instruções, autorizações, recados, histórias ou lições, nos dois sentidos e através do uso de símbolos, cujos significados são comuns aos envolvidos".

uma relação entre pessoas, um certo tipo de ocorrência em que se cria uma situação favorável à recepção do novo” (MARCONDES 2008, p. Visto o conceito de forma breve, é necessário explanar a comunicação, onde, no âmbito organizacional. Foi-se o tempo em que as informações eram concentradas em um único individuo ou em um grupo específico. A maioria das instituições visualiza a comunicação interna como um fator diferencial, onde, todos os níveis operacionais participam de alguma forma para a tomada de decisão, construindo assim, um ambiente de confiança explanando esforços para um único objetivo. De acordo com Pasqualini (2006), a comunicação interna é essencial para manter a saúde organizacional. Sendo assim, pode-se inferir que as primeiras teorias sobre comunicação empresarial no mundo surgiram em 1906 e os escritórios com atividades relacionadas à comunicação tinham como objetivo apenas o lucro capitalista.

No Brasil, as teorias sobre comunicação organizacional surgiram em meados 1960 visando institucionalizar a atividade dos comunicadores dentro das empresas além de profissionalizar os jornalistas e relações-públicas atuantes nesse período (NASSAR, FURLANETO e FIGUEIREDO, 2009). Os mesmos autores explicam que no início dos estudos sobre a comunicação organizacional, essas resumiam-se apenas as mídias impressas que eram veiculadas aos empregados. No começo, quando se falava em comunicação organizacional brasileira, tudo se resumia à publicação e veiculação de boletins, jornais e revistas para os empregados. Esse era o panorama comunicacional vigente na segunda parte dos anos 1960, quando o campo da comunicação organizacional começava o seu processo de organização teórica e prática e também uma série de ações afirmativas com o objetivo de institucionalizar a atividade e o seu pensamento dentro do universo das empresas e da universidade, além de dignificar os jornalistas e relações-públicas, em sua maioria sob o comando de áreas de pessoal(NASSAR, FURLANETO e FIGUEIREDO, 2009 p, 2).

Pode-se dizer, então, que no início de sua chegada ao Brasil, a comunicação empresarial resumia-se apenas as veiculações das mídias impressas, além disso, por falta de recursos financeiros as instituições brasileiras não conseguiam dedicar o mesmo entusiasmo para as comunicações internas e externas. Entretanto, após a transformação industrial, o avanço tecnológico e o maior número de multinacionais no país, a comunicação organizacional brasileira passou a ser considerada uma das melhores do planeta, segundo Torquato (1997). A partir de então, as empresas passaram a compreender os processos de comunicação como uma ferramenta estratégica de suma importância para a obtenção de bons resultados. COMUNICAÇÃO INTERNA COMO MÉTODO ESTRATÉGICO ORGANIZACIONAL A fim de explanar a comunicação interna como ferramenta estratégica, faz-se necessário salientar o conceito de planejamento estratégico, para melhor entender, a utilização da comunicação como diferencial método estratégico.

De acordo com Drucker (1984, p. afirma que as campanhas e os veículos de comunicação interna, compostos de instrumentos complementares e interativos, são vistos como diferenciais pelos funcionários de uma empresa. O aspecto estético, clareza da linguagem e o conteúdo objetivo e verdadeiro são fatores que despertam a confiança, credibilidade e o respeito nos colaboradores. O ideal é que haja uma mistura de canais, um conjunto de ações, levando em conta, ainda, os recursos de que a empresa dispõe. Sendo assim, podemos observar claramente que a comunicação interna está inteiramente ligada ao planejamento estratégico da empresa, pois sem ela, não seria possível o desmembramento das funções diante da necessidade da companhia. Ou seja, a comunicação interna deve funcionar em sua plenitude para evitar transtornos e grandes danos à organização.

Comunicação Face a Face: o que pode ser dito pessoalmente, deve ser feito e não ser postergado para ser transmitido por e-mail ou algum outro canal. Há profissionais que se reúnem para avaliar assuntos pertinentes à empresa, mas vão para esses encontros completamente despreparados. Deixam de levar os pontos relevantes anotados, pois acreditam que a mente humana é infalível. Quando retornam aos seus postos de trabalho, depois da reunião, levam às mãos à cabeça porque deixaram de apresentar um ponto relevante à equipe e que o retorno àquele problema poderia ter sido resolvido facilmente. Agora, precisará passar um e-mail ou, então, esperar para um próximo encontro presencial. É relevante lembrar que todos os canais deverão estar uniformes, ou seja, se um mural foi atualizado, todos os demais deverão sê-lo.

Isso porque um funcionário pode ler um determinado comunicado em um canal atualizado e mais à frente, ver outra informação que contradiz o que ele leu anteriormente. Isso, certamente, o deixará sem saber em que realmente deve ou não acreditar. Escute os Colaboradores: a empresa não deve esquecer que a comunicação é um processo bilateral e para tanto, ela precisa abrir espaço para que os colaboradores também manifestem suas opiniões sobre os assuntos relacionados aos processos de gestão e aos demais assuntos relacionados ao ambiente organizacional. Contudo, muitas pessoas podem ter receito de sofrerem retaliações caso discordem de determinadas práticas internas. Chiavenato (1982) descreve que alguns fatores ocasionados pelos ruídos, são: • A semântica: uma palavra possui um grande número de significados; • Os diferentes níveis de conhecimento, cultura e educação entre emissor ereceptor; • As diferenças sociais; • As diferenças de percepção e profissionais: indivíduos que exercemfunções diferençadas em uma organização podem ter problemas ao se comunicarem; • O excesso de informação; • O comportamento dos indivíduos em grupo: a conformação, a coesão e as normas internas de grupos podem funcionar como barreiras à comunicação; • As características do emissor: falta de credibilidade e antipatia.

Soares (2008) diz que, para que isto seja evitado, é importante que as organizações desenvolvam para cada público ferramentas e programas de relacionamento específicos, buscando, assim, reduzir os inevitáveis ruídos e conflitos de interesse nas relações. Sendo assim, diante dos exemplos citados é possível destacar que falhas na comunicação podem gerar grandes transtornos organizacionais, portanto, por isso, os canais para transmitir informações são importantes e vão além das costumeiras reuniões desenvolvidas pelas empresas. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com essa pesquisa, pôde-se verificar que um eficiente planejamento na comunicação interna influencia significativamente para o sucesso organizacional. Notou-se também que sem uma comunicação eficaz, as empresas não conseguem atingir seus objetivos mais simples. Acesso em: 08 ago. BUENO, Wilson da Costa.

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