COLESTASE DO RECÉM NASCIDO

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Geografia

Documento 1

A icterícia não é imprescindível ao diagnóstico e ocorre devido à hiperbilirrubinemia direta (Bb D > 1 g). É de suma importância identificação precoce das doenças que necessitam abordagem cirúrgica, isso é, atresia de vias biliares (AVB) e cisto de colédoco, cujos resultados cirúrgicos dependem da idade em que a abordagem foi realizada. QUALQUER RECÉM-NASCIDO DE MAIS DE 14 DIAS QUE PERMANEÇA ICTÉRICO DEVE SER AVALIADO CLINICA E LABORATORIALMENTE PRA IDENTIFICAÇÃO DE POSSÍVEL DOENÇA HEPÁTICA. Icterícia fisiológica: ocorre à custa de bilirrubina indireta; raramente persiste por mais de 4 semanas, exceto no prematuro ou a icterícia por leite materno. Em 85% das crianças, a icterícia fisiológica se resolve em até 14 dias. Feita administração endovenosa ou intramuscular de vitamina K para evitar hemorragia intracraniana.

Diagnóstico clínico Sinais: icterícia, hipo/acolia fecal, colúria, hepatomegalia. Observar diariamente a coloração das fezes do paciente. Recomenda-se que o médico faça pelo menos um toque retal na criança. Algumas crianças podem apresentar sinais de coagulopatia secundária à deficiência de vitamina K. Fonte: http://residenciapediatrica. com. br/ No exame físico, procurar: Icterícia. Cor das fezes. Colúria. Aumento das aminotransferases, da FA e da GGT, hipercolesterolemia: evidências bioquímicas de colestase (exceção: PFICs 1 e 2: GGT normal). Propedêutica: • Perfil hepático (uptodate: albumina, proteína total); • Glicemia; • Função renal (uptodate: eletrólitos, bicabornato); • Hemograma; • Coagulograma; • Pesquisa de substância redutora (frutose, galactose ou lactose) na urina; • Ultrassom abdominal; • Histopatologia; • Sorologia; • Outros menos usados incluem: colangiorressonância, cintilografia hepatobiliar e tubagem duodenal, sendo os dois últimos de pouca acurácia.

Fluxograma: Continuando. Ultrassonografia abdominal Precede a biópsia por indentificar situações que a contraindiquem, p. ex. Observação: se prematuro, postergar biópsia até > 2 kg e idade corrigida > termo. Atividade de protombina deve ser > 50% e plaquetas > 50. indicações: acolia fecal e/ou ictérico > 3 meses. Tubagem duodenal Feito quando US inconclusivo e aguardando resultado da biópsia. Coleta do suco duodenal por 24h, pesquisando bile. HPP: aproximadamente aos dois meses, mãe notou icterícia e distensão abdominal, mas não observou hipocolia fecal ou colúria. Procurou o centro de saúde em Betim, onde foram realizados exames bioquímicos (dos quais ela se lembra: Bilirrubinas, GGT. Foi encaminhada para regional, onde fez uma série de exames dos quais a mãe não lembra com exatidão, mas refere ter sido submetida a US.

Nessa casuística, foi diagnosticada a AVB. Foi submetida a cirurgia de Kasai com dois meses. Se manifesta em 1 – 2 meses do lactente a termo. Os mecanismos propostos são: defeito na morfogênese das vias biliares; defeito na circulação fetal e neonatal; desregulação imunológica; infecção viral; exposição a toxinas ambientais. Tabelas e gráficos: UpToDate Figura 2 STOOL COLOR CARD FONTE: pediatria ambulatorial, leão, 5ª edição (2013). Approach to evaluation of cholestasis in neonates and young infants, UpToDate, última atualização em outubro/18.

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