Avaliação de Desempenho por Metas de Funcionários de Uma Clínica Médica
Palavras-chave: Avaliação de Desempenho; Clínica Médica; Indicadores. Introdução Entendendo que a globalização trata-se de um fenômeno de âmbito mundial, responsável por trazer inúmeras mudanças em todos os setores, quando nos deparamos com sua aplicação dentro do setor de saúde, é encontrada uma relevância que se prende a resultados positivos e adequações para os novos padroẽs que mudam a cada dia no tipo de atendimento ao cliente visando novos índices de satisfação. Para o autor Eboli (2001), esse avanço das empresas fez com que fosse necessário que houvessem adaptações para que a gestão da organização levasse em consideração a comunicação e diferentes frentes para analisar o atendimento, não somente como um atendimento único, mas dividido entre os diversos processos que fazer parte de um serviço completo, desde a parte administrativa, até o atendimento, o fornecimento de local, subsídios, e soluções adequadas para o cliente.
Tudo isso visando se manter no mercado vencendo sua concorrência, enquanto arrecada um público maior que confia em seu serviço. Podemos verificar aqui, que há uma importância de relacionar as pessoas na gestão, tanto por sua importância como usuária do serviço, que trará a satisfação ou não com o resultado final, quanto pela importância do funcionário, que deve ser o objeto da análise, identificando suas características enquanto profissional para que possa relacioná-las aos resultados de atendimento e serviços, analisando então de maneira geral, uma gestão através de desempenhos e competências dos funcionários (Dutra, 2009). Dussault, 1992). O uso da avaliação de desempenho aqui é voltado para o trabalho dos funcionários do local, onde trabalharemos nesta pesquisa o índice de metas.
Neste, cada funcionário pode ser avaliado de maneira individual por suas entregas, seja em número de serviço ou qualidade do mesmo, assim como fazer avaliações de maneira geral também, que podem envolver desenvolvimento de equipes, turnos, e outras variações que permitem identificar melhor quais são as reais problemáticas do local. Conforme Dutra (2008), o autor reforça que este uso permite verificar desempenhos individuais dos funcionários, permitindo conhecer quais são os atendimentos que trazem valoração ao local, para que se tenha um parâmetro a seguir de investimentos que devem ser realizados, baseado nos bons resultados já encontrados. Vemos aqui então, o quão importante é esse trabalho, e como está relacionado a uma boa prestação de serviços, por isso a importância da realização de estudos sobre o tema, garantindo que seja foco de pesquisas e melhorias para fornecer um atendimento cada dia melhor.
Ferramentas e Seus Indicadores de Desempenho Estratégico (ferramentas de análise) Quando falamos sobre os índices que são utilizados para verificar certos desempenhos, temos que entender primeiro quais são as finalidades da empresa, verificando as metas a serem alcançadas no período de execução da análise, assim como objetivos a longo prazo que pretende implementar no negócio. Balanced Scorecard (BSC) Para isso podemos utilizar diferentes ferramentas como citado por Ensslin e Vianna (2007) por exemplo, que trazem a Balanced Scorecard (BSC) como um possível instrumento baseado em desempenho estratégico, que procura encontrar índices dentro da empresa que sejam relevantes para mensuração e posterior qualificação dentro de um sistema. Para Kaplan e Norton (2000), existem algumas etapas a serem cumpridas para que se possa avaliar resultados ao final de um processo, portanto, em sua esquematização, os índices aparecem definidos desde o início do planejamento do plano da empresa.
Figura 1: Índices programados no planejamento inicial do empreendimento Fonte: Adaptado de Kaplan e Norton (2000). Assim, ele apresenta o quatro pontos a serem analisados enquanto um programa de expectativas internas, busca-se então a avaliação de: • Clientes Encantados: neste ponto de vista, temos uma preocupação sobre o que é esperado pelo público externo, para conseguir identificar quais as opções que trazem aumento e fidelidade de clientes. Aqui pode ser considerado um ponto fraco a falta de treinamento e conhecimento do profissional que pode comprometer o trabalho. • Oportunidades: clínicas têm por protocolo apresentar meios de reter clientes, e aqui, podemos trabalhar com promoções e lançamentos de auxílios ou maior abrangência de procedimentos para manter a fidelidade do paciente, assim como também dos sócios que investem no local.
• Ameaças: aqui são consideradas as empresas de mesmo ramo que podem representar uma concorrência para uma clínica, assim como redes que procuram se fortalecer dentro de um conglomerado, fazendo com que haja necessidade de bons desempenhos para se manter ativa e requisitada no mercado. Forças de Porter Este modelo segue a visão de Porter, onde considera a estratégia como uma junção das metas que a companhia possui e quais os métodos que utiliza para consegui-los (Porter, 1980). É um modelo baseado em 5 pontos chave que fornece conhecimento acerca da situação atual da empresa e como deve se modificar. Há também relatos de rejeição de exames, com falta de manutenção de equipamentos, assim como a grande fila que é maior que o suportado pelo local.
Assim como esse desfalque, a falta de fiscalização e estudo traz consequências como falta de informação dos clientes, sem saber ao certo sua opinião sobre o atendimento, dificuldades de comunicação, atrasando envio de documentos como cobranças e contratos, além de resultados de exames. A empresa de maneira geral se dispõe a trazer instrumentos que podem melhorar o trabalho e ser mais precisos, porém, para tal, deve abrir seu controle para maior monitoria e gestão eficaz dos índices a serem observados. Vemos aqui então como é feito um estudo sobre a avaliação de desempenho de uma empresa, apontando pontos fortes e melhorias a serem realizadas. Discussão Podemos então, adentrar melhor agora sobre uma perspectiva de análise de desempenho que é realizada em clínicas médicas para avaliação de sua evolução ao longo do tempo.
Isso nos leva a uma necessidade de controle total sobre uma clínica, onde tudo está relacionado, e ações humanas precisam ser avaliadas tanto quanto os resultados de equipamentos e sua eficiência. Trata-se então de um trabalho complexo, por muitas vezes ignorado, mas que quando bem realizado pode ser capaz de poupar recursos, trazer resultados positivos e crescimento no mercado, e na satisfação do cliente e sócios. De maneira geral, vamos aqui então que análises conforme estudadas teoricamente, assim como o estudo trazido para análise neste trabalho, nos mostram a importância de possuir um sistema de avaliação de desempenho em uma clínica médica, com a metodologia, indicadores e metas definidas conforme os objetivos do empreendimento, sendo então um instrumento de evolução do sistema de trabalho.
Conclusão Durante este estudo, pudemos verificar que há um número pequeno de materiais para consulta específica datados recentemente, sendo necessárias buscas sobre diferentes temas, entendendo de maneira separada primeiramente sobre a avaliação de desempenho, e depois, sobre índices avaliados em uma clínica médica, porém, poucos estudos apresentam essa avaliação, e quando o fazem, por vezes são antigos. Assim então, vemos que há uma necessidade a ser suprida quanto à produção de conteúdo para pesquisas sobre esse tema. n. CROMBIE, D. L. Diagnostic process. J. P. Um novo olhar sobre a educação corporativa – desenvolvimento de talentos no século XXI. In J. s> Dutra ( org ). Gestão por competências ( 3ª Ed. C. et al. Sistema de avaliação de desempenho para a melhoria: uma proposta para uma clínica médica e diagnóstico em saúde.
XVI Congresso Brasileiro de Custos – Fortaleza - Ceará, Brasil, 03 a 05 de novembro de 2009. Disponível em: <https://anaiscbc. BOYD, B. et al. Research methodology in strategic management. Organizational Research Methods. v. Measuring up – improving health system performance in OECD countries. Editora da OCDE, Paris. NEELY, A. GREGORY, M. et al. A. S. Controladoria Estratégica. ed. São Paulo: Atlas, 2002. Estratégia Competitiva – Técnicas para análise de indústrias e da concorrência. ª Edição. São Paulo-SP: Campus, 1980. SACKETT, D. L. SANTOS, O. M. et al. A percepção dos docentes quanto às práticas de contabilidade estratégica; um estudo comparativo. São Paulo: Revista Contabilidade e Finanças, v.
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