ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DE FASCITE PLANTAR

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Engenharia de produção

Documento 1

Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Estado, 09 de março de 2021 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Ossos do pé 17 Figura 2 – Articulações e ligamentos do pé 18 Figura 3 – Músculos do compartimento anterior 20 Figura 4 – Músculos do compartimento lateral 21 Figura 5 – Músculos do compartimento posterior e grupo superficial 22 Figura 6 – Músculos intrínsecos do pé 22 Figura 7 – Fáscia plantar 23 Figura 8 – Ciclo da marcha 24 Figura 9 – Arco plantar. Figura 10 – Lesão da fáscia plantar. Figura 11 – Alongamento na prancha. Figura 12 – Alongamento tríceps sural na parede. DIAGNOSTICO FASCITE PLANTAR. ABORDAGEM FISIOTERAPEUTICA NO TRATAMENTO DE FASCITE PLANTAR. ALONGAMENTO. LIBERAÇÃO MIOFASCIAL. CONCLUSÃO. Compreende-se que a articulação do pé ou do tornozelo é composta pelos ossos do tálus que se articula com a parte distal da tíbia e a fíbula ligadas por tendões membranosos, no qual o tipo da articulação e tróclea, o pé e composto por 26 ossos, ou seja, dividido em antepé, mediopé e retropé, possuindo uma musculatura intrínseca e extrínseca.

Analisa-se que a fáscia plantar está localizada na sola do pé ,ou seja, na planta do pé com papel importante na estabilidade, equilíbrio e sustentação de todo o corpo durante a marcha, esse consumo de ações devido à grande parte do tempo o ser humano usando o pé pode gerar acometimento devido a estresse na planta dos pés que com o decorrer do tempo se não houver descanso pode gerar inflamações e com isso, iniciar um quadro de dor onde em alguns caso podem vir a serem acometidos por uma Fascite Plantar (FP). Dessa forma, a fisioterapia tem um papel muito importante no tratamento de fascite plantar visto que, esse tipo de patologia possui várias etiologias no qual surgem devido a calçados inapropriados ou um processo degenerativo devido as repetições do dia a dia.

Quanto ao tratamento várias técnicas conservadoras podem ser usadas atuando no alivio das dores, diminuição do quadro inflamatório, a fim de melhorar o conforto do paciente, as técnicas combinadas de alongamento e liberação miofascial geram um trabalho imediato no alivio da FP, devido aos microtraumas físicos. A abordagem fisioterapêutica contribui muito no tratamento da FP, contudo devemos compreender e identificar a anatomia e biomecânica do pé e tornozelo, e conceituar FP e as principais áreas afetadas, tendo em vista que a fisioterapia aborda o tratamento e discute as técnicas de alongamento e liberação miofascial. KNECHT, H 1985). O tornozelo é um componente muito complexos do corpo humano dando equilíbrio, marcha, apoio e postura, porem para acontecer tudo isso depende de vários fatores que trabalhem junto como ligamento, músculos e tendões desse complexo articular do tornozelo (ALVES, 2008).

A região anterior do tálus é maior do que sua região posterior, o que contribui para aumentar a estabilidade do tornozelo o movimento de dorsiflexão do que a própria flexão plantar, na região posterior ou no meio do pé se encontram ossos chamados tarsais, tais como três ossos cuneiformes e o navicular. O cuboide se encontra na região do calcâneo e na direção do quarto e quintos metatarsos. Os metatarsais correspondem a cada cinco dedos do pé. Já o antepé apresenta a articulação tarsometatarseais, quatro articulações intermetatarsais, cinco articulações metatarsofalângicas e articulações interfalângicas e seus relativos ligamentos (Figura 2). Figura 2: Articulações e ligamentos do tornozelo e do pé. Fonte: Perrin, (2015, P. Os fundamentais ligamentos que estabelecem o pé e o tornozelo passivamente são: ligamento colateral lateral, ligamento colateral medial.

Contudo os ligamentos tíbiofibular póstero-inferior e tíbiofibular ântero-inferior, ligamento tibiofibular transverso e ligamento interóssea também contribuem para estabilização, especialmente na congruência entre tíbia e fíbula. Articulacao interfalancicas são do tipo dobradiça, existe um grau de liberdade maior devido a serem distais e proximais e possível ter flexão e a extensão devido as suas congruências (MAGGE, 2010). O tornozelo pertence a uma grande articulação, ou seja, muita complexa, ou de acordo com certas limitações que ela possa ocorrer e de grande importância, ela pode ficar estável durante a absorção de forças. A fíbula e a tíbia apoiam-se sobre a tróclea do osso tálus, proporcionando uma menor forma na amplitude de movimento.

Outra estrutura que é fundamental na estabilização da articulação é a membrana interóssea e a cápsula articular, os músculos tibiais anterior e posterior e músculos flexor longo dos artelhos e flexor do hálux longo são interligados por ligamentos talofibular e calcâneo fibular e ligamento deltoide (MAGGE, 2005). Os músculos do pé e do tornozelo não só compõem as ações das articulações contendo a função seja na está na estabilidade, absorção de impactos na locomoção da caminhada ou até mesmo impulsos quando necessário, e uma região abrangente onde e dividida entre dois grupos musculares extrínsecos e intrínsecos mais nisso ocorre uma subdivisão no compartimentos da musculatura, no grupo dos músculos extrínseco e subdivido pela musculatura do compartimentos anterior, compartimento lateral e compartimento posterior porém a subdividido novamente devido a ter grupos superficial e profundo na região posterior dessa musculatura (NORKIN CC, 2007).

Grupo profundo e formado pelo músculos tibial posterior, flexor longo dos dedos e flexor longo do hálux, o tibial posterior conduz um supinação devido as articulações subtalar e transversa do tarso, ondem realizam a flexão plantar (GANLEY JK,2007). No pé de originam diversos músculos dentro de si, como os músculos intrínsecos compostos por quatro camadas são inseridos na face plantar onde é possível ver a primeira camada (Figura 6) (GANLEY JK,2007). Figura 6 – Músculos intrínsecos do pé. Fonte: Neumann, (2011, P. Na imagem acima e possível ver a divisão das camadas onde a primeira camada superficial e composta pelos músculos flexor curto dos dedos, abdutor do hálux e abdutor do dedo mínimo, na segunda camada teremos os músculos quadrado plantar e lumbricais, já na terceira camada temos adutor do hálux, flexor curto do hálux e flexor do dedo mínimo, e por fim na quarta camada os interósseo plantar que são três e interósseo dorsal que possuem quatro ventres musculares, a ação que os músculos intrínsecos tem a oferecer quando ativados são apenas durante o apoio terminal, ou seja na elevação do calcanhar (NEUMANN, DONALD, 2011).

Existem dois tipos de arcos localizados no pé, são eles: o transverso e o longitudinal que permitem que sejam realizados a absorção de impacto e impulsão durante a marcha. A composição do arco longitudinal compreende a porção medial e lateral, dissipando o peso em direções diferentes, também incluem o tálus, calcâneo, navicular, três cuneiformes e três metatarsos, no qual sua sustentação é garantida pelo tendão do músculo fibular longo. O arco longitudinal lateral é mais largo na sua porção medial visto que, possui contato com o solo quando o indivíduo está em pé, sua composição se dá pelos ossos calcâneo, cuboide, metatarsos laterais (Figura 9) (JORDÃO, 2004). O arco transversal do pé é composto pelos ossos cuneiformes medial, intermédio e lateral, cuboide e os cinco metatarsos.

Sua sustentação é realizada pelas porções laterais e mediais do arco longitudinal e a manutenção da sua curvatura é garantida pelo tendão do músculo fibular longo (NUNES; GIOVANNA, 2013). Ao tocar o pé no primeiro apoio durante a manhã ou no contato e gerado um estimulo bruto na região da aponeurose, onde devidamente causa dor. Outros fatores que pode acometer são longas caminhadas e períodos em pé onde não tem descanso ou superfície confortável para a pessoa, e causando até mesmo dor ao dar um único passo. No processo do quadro inflamatório o organismo resposte ao agente agressor onde acontece várias variações entre uma dela eventos vasculares como do tipo, a migração e ativação dos glóbulos brancos.

Devido a isso o sistema responde no processo de reparação, no caso da inflamação e destruído e se afasta do agente causador e ocorre um mecanismo de reparação do tecido que foi afetado, o processo inflamatório e um mecanismo onde a principal função e eliminar a principal causa do processo (ROBBINS, COTRAN, 2004). Etiologia da fascite plantar Existe várias interpretações etiológicas, contudo a que é mais vista no cenário atual e de causa mecânica, onde forças compressivas que se aplicam no arco longitudinal do pé (ZANON, 2006). Esses microtraumas repetitivos na origem da fáscia plantar correlacionam-se com o desenvolvimento de periostite por tração e microrrupturas da própria fáscia que resultam em inflamação e dor crônica. O processo inflamatório pode ocorrer especificamente na origem da fáscia plantar e no tubérculo medial do calcâneo ou pode envolver outras estruturas, como o nervo medial do calcâneo e o nervo do músculo abdutor do quinto dedo.

Também pode ocorrer o encarceramento do nervo tibial posterior (FERREIRA, 2014, p. Figura 10: A letra A indica a inserção da fáscia sobre a base do calcâneo e sua extensão distal até as falanges e a letra B mostra o local de ocorrência da fascite plantar Fonte: Silva, 2015. Alguns estudos sugerem a participação da exocitose inferior do calcâneo na fascite plantar, pois o esporão inferior do calcâneo está alocado na região de origem dos músculos flexores curtos do pé e não na área anatômica da fascite plantar (PRADO, 2008). Brody e Hall (2015) relatam que o tratamento fisioterapêutico pode ser composto por três parâmetros: dentro delas a principal redução do quadro angico e do processo inflamatório, alivio tecidual devido ao estresse, restabelecer a flexibilidade e principalmente a forca da região acometida.

Contudo o fisioterapeuta devera avaliar outros fatores importante como avaliação da passada, observar a descarga de peso em um longo período, avaliar inclusive o calcado que é o fator fundamental para causar FP, para sim ter êxito no tratamento. Segundo Sales (2010) as órteses podem ser usadas com finalidade junto com o tratamento, diminuindo impactos sobre o calcanhar e dando suporte no arco longitudinal medial, e fundamental que o paciente esteja usando calcados corretos A várias maneiras anteriormente descritas para uso terapêutico para o tratamento de FP, contudo abordaremos sobre: Alongamento e Liberação miofascial. ALONGAMENTO Conforme o musculo perde sua flexibilidade padrão, acontece alterações na relação do comprimento do musculo, ou seja, comprimento-tensão. Propriamente o alongamento é uma das técnicas que são mais utilizadas para tratamento conservador de FP, contudo sua finalidade e ganhar amplitude de movimento e melhorar a mobilidade ou flexibilidade dos tecidos acometidos, e prevenindo de futuras lesões e principalmente amplitude de movimento (ADM) (HALL, BRODY,2001).

Figura 12 – Alongamento tríceps sural na parede. Fonte: Nelson, Kokkonen. P. Paciente em posição ortostática, fica na beira de um degrau ou uma plataforma conforme a (Figura 13) ficando com os calcanhares suspensos, sempre observando os joelhos se estão estendidos, e apoiando em alguma para paralela ou suporte com ao menos uma das mãos (Nelson, 2001). Figura 13 – Alongamento duplo de flexores plantares. A pressão dada pelo toque com as falanges distais das mãos e o início da sobrecarga no tecido, contudo e aguardado que o corpo responda respostas bioquímicas e mecânicas. Como o composto da fáscia e do tipo elástico colagenoso do tecido o fisioterapeuta e possível sentir ao tocar no paciente sua resistência flexível ou não (RÊGO, 2012).

O fenômeno que a técnica produz se chama histerese, ou seja, mais renomada com LMF, ela usa mobilizações manuais na região da fáscia plantar, afim de somar na amplitude de movimento, diminuindo quadro álgico e aumentando a qualidade correta dos movimentos (RÊGO, 2012). As técnicas de LMF afim de tirar ponto de tensão já que o paciente está com muita tensão ou micro traumas e denominada em um conjunto de técnicas de terapia manual. Em alguns estudos alongar o musculo ne sempre podemos estar alongando a fáscia, contudo ela e mais eficiente. p. ARNOLD G. NELSON, JOUKO KOKKONEN, Anatomia do alongamento 1ºEdicao. ANDRADE, Andressa Priscila; RABELLO, Bruna Gabriela Bravin; BASTOS, Daniele Jacob. Tratamento da fascite plantar: estudo comparativo entre o protocolo de alongamento associado as ondas centimétricas.

Dor no pé e no tornozelo. ed. São Paulo: Artmed, 2005. CARRASCO, Instituto de pesquisa e desenvolvimento 2010 Disponivel:<http://biblioteca. univap. p. FRAGA B. S. Auto-Liberação miofascial no treinamento físico: Revisão de literatura, 2015 FIOLINI, E. et al. T. Exercicio terapeutico na busca da funcão. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. HEBERT S, Ortopedia e Traumatologia: princípios e práticas. ª edição - Porto Alegre. MARDER RA: Current methods for the evoluation of ankle ligament injuries, acessado em 01 de março de 2021. MCPOIL, T. KNECHT, H. Biomechanics of the foot in walking: A functional approach. Journal of Orthopedic and Sports Physical Therapy, 7:69-72. The effects of duration and frequency of Achilles tendon stretching on dorsiflexion and outcome in painful heel syndrome: a randomized, blinded, control study. Revista Foot e Ankle International.

Estados Unidos: v. n. POTIN, J. br/detalhe_artigo. asp?id=556>. Acesso em: 04 março de 2021. PRADO, M. P. Patologia. ed. Rio de Janeiro: Saunders, 2010. ROSSI, Cristiane. A incidência de pé cavo, plano e normal em indivíduos com classe, I, II e III de angle. Artigo Científico (Pós-Graduação Lato-Sensu Fisioterapia em Traumatologia e Ortopedia). Acesso em: 05 março 2021. SILVA, D. A. A Liberação miofascial no tratamento da fascite plantar. ZANON RG, Brasil, Imamura M. Ultra-som contínuo no tratamento da fascíte plantar crônica. Acta Ortopédica Brasileira.

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