TRABALhos em espaços confinados

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Engenharia de produção

Documento 1

Titulação Nome do Professor (a) Prof. a). Titulação Nome do Professor (a) Prof. a). Titulação Nome do Professor (a) Niterói, XX de XXXXX de 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia de Produção) – Centro Universitário Anhanguera de Niterói, Niterói, 2018. ABSTRACT Confined Space is understood as an environment that has inadequate or insufficient ventilation for people to stay in, that means, it is not designed for continuous occupancy; due to the great risks to the health that the workers can be exposed, as a result of the work done in these areas. The risks present in these places can be of great intensity leading to even more serious accidents, like death, being necessary a series of measures to guarantee the safety and the health of the servers involved.

Key-Words: Confined Space, Risk, Health, Safety. ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES Figura 1: 1- Tubulação; 2- Rede de Esgoto; 3- Moega; 4- Silos; 5- Tanque de Armazenamento; 6- Galeria Subterrânea;  7- Caldeira; 8- Incinerador 12 Figura 2: Trabalho em espaço confinado. INTRODUÇÃO Este estudo busca apresentar o estudo sobre os ambientes confinados que representa uma parcela de atividades que são desenvolvidas nas indústrias. Os responsáveis pela segurança e as linhas de supervisão devem ter conhecimento para reconhecer, avaliar e supervisionar e/ou controlar os incidentes inerentes aos trabalhos em espaços de confinamento. O espaço confinado pode ser definido como um volume fechado por paredes e obstruções, que apresenta restrições para: o acesso, a movimentação, o resgate de pessoas, a ventilação natural.

Oportuno lembrar que o risco é inerente a presença de um agente ou de um ambiente, o perigo é a exposição ao risco. O objetivo desse texto é apresentar as informações básicas relacionadas a essas atividades. ESPAÇOS CONFINADOS Observa-se na literatura que trata a respeito dos espaços confinados (Figura 1) uma falta de conceitos e consenso sobre a descrição desses lugares, por mais que sejam semelhantes aos outros, alguns são mais específicos, podendo possuir categorias e classificações (ARAÚJO, 2006). Segundo a NBR 14. Espaço Confinado – Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção (ABNT, 2001) em seu item 3. define como espaço confinado áreas não projetadas para ocupações continuas possuindo limitações de entradas e/ou saídas, com ventilação insuficiente para remoção dos contaminantes presentes na área, devido à falta de enriquecimento de oxigênio e contaminantes perigosos.

Para Bezerra (2009) depois de realizar a inspeção e liberação do espaço confinado, poderá ocorrer alteração da sua atmosfera, devido à realização de trabalhos de acordo com as atividades desenvolvidas, como: pintura, limpeza, soldagem, podendo acontecer alterações na quantidade de oxigênio presente no ambiente, bem como a presença de gases, vapores tóxicos ou combustíveis. Figura 1: 1- Tubulação; 2- Rede de Esgoto; 3- Moega; 4- Silos; 5- Tanque de Armazenamento; 6- Galeria Subterrânea;  7- Caldeira; 8- Incinerador Fonte: Maesso. OS TRABALHOS O trabalho em espaço confinado é, ainda hoje, uma das modalidades mais perigosas de serviço. Os colaboradores estão expostos a diversos riscos e o ambiente favorece a ocorrência de acidentes constantes e graves, como observado na Figura 2. Podem haver certa dificuldade pelas empresas e trabalhadores para reconhecer e distinguir estes espaços.

Em diversos casos estes espaços podem não ser confinados, mas pode passar a ser, como exemplo, uma caixa d’água enquanto está sendo utilizada apenas para o armazenamento de água, é apenas um reservatório. Sendo considerado como espaços confinados (Figura 3) os ambientes que possuem aberturas de entradas e saídas limitadas, com ventilação restrita e pouco, ou até nenhuma presença de oxigênio. Figura 3: Locais de trabalho considerados como espaços confinados. Fonte: Maesso. São três riscos mais comuns que podem ocorrer na maioria dos espaços confinados, como: • Detecção de poeira e gases tóxicos gerando o risco de sufocamento e asfixia; • Presença de substancias inflamáveis gerando risco de explosão; • Falta de oxigênio (ventilação no ambiente), provocando insuficiências respiratórias; Ainda podem existir situações ainda mais perigosas, como: • Risco de queda em altura; • Condições de temperaturas extremas; • Soterramento; • Choques elétricos.

Desta forma, os riscos inerentes de trabalho nestas devidas condições são bem altos, podendo levar a grandes fatalidades, como o óbito, pela asfixia, devido a intoxicações por substancias químicas, ou pela falta de oxigênio, bem como soterramentos, choques elétricos, explosões e incêndios, ocasionados pela presença de vapores e gases inflamáveis. Os acidentes causam inúmeras vítimas fatais, em sua maioria. Mas, em decorrência de diversos fatores, todos os riscos e acidentes poderiam ser evitados com a prevenção e o conhecimento sobre os mesmos. Diante disso, a NR 33 destaca a importância de uma boa gestão de riscos com a finalidade de detectar os agentes causadores, presentes na organização, ou seja, os riscos ocupacionais. Sendo necessário extinguir os riscos ambientais e ergonômicos também.

Por isso, a importância do trabalho em oferecer condições de avaliação e monitoramento de toda a rotina trabalhista, em suas condições atmosféricas mais remotas, com a finalidade de manter em nível aceitável a entrada e a realização do trabalho, tendo sempre empregados treinados e qualificados para a função. É importante que a empresa identifique os processos mais eficientes para que sejam eliminados os perigos, ou ainda para a redução dos riscos, planejando controles para que seja considerado tais fatores: o indivíduo e o seu meio de trabalho, níveis de riscos existentes no ambiente, qual a fonte, a praticidade, o controle e a possibilidade de não gerar outros perigos. As fontes e os controles são eficientes quando caminham juntos (ARAÚJO; SANTOS; MAFRA, 2000).

CONCLUSÃO O conhecimento das normas de segurança e a prática desses princípios de segurança e gestão de riscos devem ser efetivados para neutralizar os riscos existentes em todo e qualquer espaço de confinamento. Sendo que na própria manutenção do local, exige a utilização de equipamentos de segurança adequados, assim como em ambientes que não permite a ocupação contínua. Por isso, os usos de procedimentos corretivos são obrigatórios para a redução dos riscos, utilizando como auxilio a norma NR 33, a qual descreve tanto os processos de segurança em espaços confinados, como as devidas responsabilidades dos trabalhadores com relação aos riscos de procedência ocupacionais e a extrema importância dos equipamentos de proteção individual e coletiva.

São Paulo, 2001. NBR 16. – Espaço Confinado: Prevenção de Acidentes, NBR 16. Brasil, 2017. ALBERTON, Anete. Acesso em: 13 de setembro de 2018. AMERICAN NATIONAL STANDARD INSTITUTE. ANSI Z 117. – Safety Requirements for Confined Spaces, New York, 1989. AMBROSIO, Paulo Eduardo; FERREIRA, Paulo Henrique Fernandes Ferreira. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2006. ARAÚJO, Giovanni Morais. Segurança na Armazenagem, Manuseio e Transporte de Produtos Perigosos; 2ª Rio de Janeiro: Gerenciamento Verde Editora e Livraria Virtual, 2005. ARAÚJO, Giovanni Morais. PDF. Acesso em: 18 Out. BRASIL, Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora NR-33 - Segurança e saúde nos trabalhos em espaço confinado. Manual de Legislação Atlas. Acesso em: 18 de Out.

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