Artigo Cientifico GERENCIAMENTO DE RISCOS NO QUE TANGE À SEGURANÇA DO TRABALHO EM OBRAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Adicionalmente, e de forma mais destacada, são realçadas as vantagens da utilização de um sistema de gestão de risco nas empresas. No entanto, existe a necessidade de uma metodologia mais dinâmica a ser utilizada no processo de gestão de projetos de construção. PALAVRAS-CHAVES: Gerenciamento de Riscos, Construção Civil, Condições de Trabalho, Canteiro de Obras, Segurança no Trabalho. INTRODUÇÃO Quando se trata de construção civil, os riscos podem assumir diversas formas e veemências. De acordo com uma abordagem de gerenciamento integrado de riscos, as inconsiderações que os riscos proporcionam podem ser descritos como parcialmente abrangidos, se alterando como decorrer do momento e sendo gerenciáveis ​​no sentido de que a ação humana pode ser usada para mudar a forma como eles aparecem ou a gravidade de seus efeitos.

Além das preocupações centradas no trabalhador, ao desrespeitar as regras relativas à segurança e saúde do trabalhador, o empregador pode estar preparando um empregado passivo de longo prazo para a empresa. Dessa forma, a gestão de riscos possibilita o desenvolvimento de diversas mudanças no processo produtivo, incluindo a implantação de equipamentos de segurança, a garantia de um ambiente de trabalho mais seguro e a prevenção de perdas financeiras e humanas. Qualquer projeto pode utilizar a ferramenta de gestão de riscos e, posteriormente, será realizado um levantamento para determinar as melhores práticas, a partir do qual será desenvolvida uma metodologia de assimilação, diagnóstico de gestão de riscos para projetos de construção civil e projetos industriais. Neste trabalho não foram coletados dados em campo para testar ou mensurar as técnicas e análises apresentadas, porém para manter fidedigno foram adotadas pesquisas já praticadas sobre o comportamento de uma gestão de riscos estruturada e planejada na indústria da construção civil.

RESULTADOS E DISCUSSÕES Como resultado do avanço significativo da construção civil recente, o número de novos empreendimentos e ações aumentou (IBGE, 2011), estabelecendo cronogramas cada vez mais rígidos. Segundo o PMI (2013) o gerenciamento de risco visa maximizar a probabilidade e as consequências dos eventos positivos, além de minimizar a ocorrência e as implicações de eventos adversos que possam vir a incidir sobre as finalidades do projeto. No aspecto prático, recomendam-se alguns procedimentos que vislumbram a definição de uma reserva de contingência para atender aos riscos conhecidos, capazes de serem mensurados; e uma reserva gerencial, para aqueles riscos não identificáveis e previstos (PMI, 2013). É essencial que os riscos sejam identificados assim que o projeto for lançado para que a identificação e o gerenciamento de riscos continuem por toda a execução útil do projeto, então,  somente com essa ação será possível prever a  ocorrência de um acidente e dar ao gestor tempo suficiente para previní-lo.

Para que um sistema de gerenciamento de riscos funcione, deve ser criado um banco de dados com os riscos de cada projeto. Como artifício de seus esforços de melhoria contínua, as empresas que desejavam usar um modelo de gerenciamento de riscos corporativos para gerenciar riscos em seus projetos precisavam desenvolver e colocar em prática um método que lhes permitisse responder efetivamente aos riscos usando as informações que eles possuiam no momento da identificação do risco. o plano de gerenciamento de riscos descreve como são feitas a estruturação e a execução das atividades de identificação, análises, planejamento de respostas, monitoração e controle de riscos durante todo o projeto. Um acidente de trabalho é definido como um incidente que ocorre quando um empregado está exercendo funções relacionadas ao trabalho para um empregador ou no desempenho de suas próprias funções, causando dano físico ou distúrbio funcional que prejudique sua capacidade de desempenhar seu trabalho ou mesmo resultados em órbito.

As condições de trabalho inseguras são chamadas de "acidentes sem travamento" se fizerem com que um trabalhador se afaste da empresa por algumas horas, mas não por mais de um dia. Considera-se acidente com afastamento se o trabalhador for impedido de trabalhar por dias, semanas ou até meses em decorrência do acidente. Isso pode resultar em incapacidade temporária ou permanente ou até mesmo levar o trabalhador a órbito. PONTES et al, 1998). Para reduzir os riscos identificados durante o desenvolvimento das atividades de construção civil, é necessário identificar tais riscos. Isso exige a melhoria do comportamento humano, do ambiente de trabalho e dos processos envolvidos em um esforço para prevenir acidentes, o que aumentará a produtividade. Os Programas de Segurança do Trabalho, que são um conjunto de regulamentos que traçam diretrizes para o planejamento do trabalho seguro, foram desenvolvidos para auxiliar na consecução desse objetivo.

Como pode ser analisada, a construção civil apresenta uma série de questões de gestão geral, incluindo deficiências tanto de gestão quanto de comunicação. Aconselha-se que os processos de avaliação e controle de riscos sejam realizados como medidas proativas e não reativas, em outras palavras, é aconselhável que esses processos sejam realizados antes da introdução de novas atividades e procedimentos. Há um cenário muito volátil no ambiente da construção civil que está diretamente relacionado à economia e à política do país. Focando especificamente em projetos, sejam eles públicos ou privados, existem muitas ameaças diferentes devido aos recursos necessários para um único projeto. Altos níveis de envolvimento de terceiros, projeto e execução simultâneos, inflação, ausência de controle de qualidade, ações de trabalhadores, inadvertência, documentação burocrática, estoque e outros fatores têm uma influência negativa significativa na pontualidade, custo e qualidade do produto final.

No entanto, se tais riscos forem identificados por meio de análise, controle e monitoramento da gestão de riscos, o negócio deixa de estar exposto a mudanças potencialmente danosas no mercado de trabalho e no clima político e econômico do país, conferindo-lhe vantagens e abrindo novas oportunidades. Desse modo, é possível observar, com toda a base bibliográfica, que o apoio da alta administração é essencial para mudar a forma como as organizações gerenciam seus riscos, pois são elas que decidem quais políticas, valores e regras as empresas seguirá. O ambiente atual da construção civíl deve passar por mudanças em relação ao gerenciamento de riscos em um campo de obras, e a incorporação de métodos projetados para gerenciar riscos dentro das empresas deve passar por um processo de conscientização dos empresários e desenvolvedores sobre as vantagens de mudar as práticas de trabalho.

Ao contrário, cabe aos pesquisadores concentrar seus esforços na busca de soluções, métodos e ferramentas automatizadas que atendam melhor às necessidades dos usuários. Levando em consideração a forma como esses profissionais conduzem suas avaliações e o processo de tomada de decisão. CONCLUSÃO Posteriormente a realização de extensa pesquisa no corpo de literatura sobre o tema gestão de riscos em projetos e especificamente no que se refere a projetos de construção civil, descobriu-se que as lacunas de gestão de riscos são bastante comuns nos canteiros de obras, o que acaba por contribuiràs questões de segurança do trabalhador. Com este trabalho, é possível concluir que a gestão de riscos é uma prática que possibilita à equipe envolvida ampliar sua perspectiva sobre o projeto, possibilitando identificar situações de risco e desenvolver planos de resposta aos desvios que teriam proporcionado maior impacto no projeto.

Com esses planos, é possível economizar nas despesas, evitando horas extras, indiferenças e atrasos nas atividades. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Previdência e Assistência Social. Assessoria de Comunicação Social. mte. gov. br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/normasregulamentadoras > INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Anual da Indústria da Construção 2011. Disponível em: http://www. MEDEIROS, José Alysson Dehon Moraes. Artigo a Existência de Riscos na Indústria da Construção Civil e sua Relação com o Saber Operário. Paraíba: PPGEP/UFPB, 2010. MESQUITA, Luciana Sobreira de. Gestão da segurança e saúde no trabalho: um estudo de caso em uma empresa construtora. Uma filosofia para o gerenciamento dos riscos na construção civil. In: XVIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção.

p. Anais. CD Rom. A. Gerenciamento de Riscos - Aula 1. Belo Horizonte: PUC-MG, Pós Graduação em Gerenciamento de Projetos, 2013 SAMPAIO, J. C. A. Dissertação apresentada ao Curso de Pós Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio grande do Sul, Porto Alegre, 1997, 158.