APLICAÇÕES DA APRENDIZAGEM AUTOGERIDA
Tipo de documento:Outro tipo
Área de estudo:Pedagogia
Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO- Sob a ótica do design instrucional, o labor autodirigido é o utensílio capaz de promover a autossuficiência do indivíduo, de modo que suas atividades sejam eficazes e, principalmente, elaboradas de forma independente. No âmbito educacional, entende-se que a aprendizagem autogerida atua como ferramenta responsável por incrementar dinamismo intelectual para o aluno. Isto significa que o estudante diagnosticará as próprias carências que precisam ser supridas, além de identificar melhorias e estruturar estratégias que irão ajudá-lo a obter sapiência e resultados específicos. Um cidadão iniciante no processo de evolução autodirigida pode tropeçar no desafio de não saber o que estudar. Para isso, este artigo analisará os conceitos da aprendizagem autogerida (ou aprendizagem autodirigida), que se fazem tão essenciais no momento.
Além disso, o trabalho deliberará sobre o agente responsável pela concretização de tal tipo de aprendizagem, o professor. Mormente, será possível descobrir que somente através do corpo docente, é possível instituir a aprendizagem autogerida. Se fará claro o entendimento de que o professor deve portar-se como um líder no processo de ensino-aprendizagem, não a ponto de definir exclusivamente os objetivos dos alunos, mas para moldar as rotas estudantis que irão orientá-los em suas jornadas e escolhas. Além disso, será vislumbrado que tal tipo de autoaprendizagem necessita de cuidados específicos e não pode ser feito de qualquer maneira. De acordo com Lisboa et al (2016, p. esse tipo de aprendizagem é, de certa forma: Um modelo mental de crescimento pessoal que transforma você em um professor de si mesmo(a), de forma independente e automotivada.
É um conceito parecido com o autodidatismo, que define aqueles indivíduos capazes de aprender de forma independente, sem a orientação de um mentor. Da mesma forma, a aprendizagem autodirigida se diferencia por não estar vinculada ao ensino formal praticado em instituições como universidades e escolas. Segundo Kawagoe (2019, p. É como se estivessem sendo mostrados todas as coisas que eles não sabem. Em outras palavras, o estudante se deparará com inúmeras opções de estudo, o que corroborará com a desmotivação e, principalmente, com a desorientação, caso ele não tenha estabelecido fixamente os objetivos iniciais de o que, quando e como estudar. Por fim, ressalta-se a falta de tempo como principal obstáculo do sucesso autodirigido. Barros e Spilker (2013) defendem que embora seja atrativo aprender por si só, é custoso o processo de organização dos estudos, o que acaba por inibir a obtenção de conhecimento.
Por outro lado, vantagens quanto à utilização da aprendizagem autogerida são notórias e, portanto precisam ser destacadas. Esses atributos são adquiridos por meio da vivência autodirigida e, por isso, são indispensáveis para o sucesso profissional. Portanto, a autorregulação dos estudos não pode ser olvidada nem menosprezada, já que ao exercer a autoaprendizagem, o indivíduo desfrutará de positividades nos mais diversos cenários de sua vida. Entende-se, em suma, que apesar das negatividades contidas na aprendizagem autodirigida, ela apresenta-se como instrumento cabal de trabalho pedagógico. Afinal, seu uso correto pode concretizar as vantagens mencionadas anteriormente e alavancar os patamares discentes. Destaca-se, porém, que a real efetivação da aprendizagem autodirigida exige uma considerável participação docente (NUNES; LISBOA; RENDEIRO, 2022). A auto formação tem subjacente uma visão construtivista da pessoa, o que significa, no entender de Pineau (1989), assumir um duplo papel: o de sujeito, assumindo nas suas mãos o poder da formação, e o de objeto, sendo o desenvolvimento do próprio sujeito, o objeto da formação.
Isso significa que, para elevar o campo intelectual do estudante, o professor pode não somente se colocar como um facilitador da aprendizagem autodirigida, mas também se posicionar como um agente ativamente participativo do processo. Além disso, Santos, Sabio e De Souza (2016, p. relembram que: “apesar de considerar que é no interior do aprendente que se processa a aprendizagem, entende-se que a interação com os outros é fundamental para que ela aconteça”. Ou seja, o funcionamento da pedagogia autogerida se dá pela eficiente mediação do docente para efetivar uma interação e inclusão entre os alunos. Além disso, o trabalho concluiu que o professor pode assumir um papel duplo no labor de lecionar: o de sujeito, assumindo o poder da formação, e o de objeto, sendo o desenvolvimento do próprio sujeito em si.
Desse modo, o estudante terá seu desejo de aprender fortalecido. As benignidades deliberadas neste trabalho serão almejadas desde que haja uma construtiva relação entre o professor e o aluno no processo de ensino-aprendizagem. Daí, será notório o crescimento da relação mútua entre docente e discente, de forma que o autodesenvolvimento se fará continuamente presente na vida daqueles que convivem no ambiente escolar e procuram vivenciar a aprendizagem autogerida. REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE SOBRINHO, Weslley de et al. Autores associados, 2022. Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic. br). Acesso em: 06/02/2023. Disponível em: <https://cetic. p. DE PAULA, Leila Tays Furtado. AS TECNOLOGIAS E OS DESAFIOS ENFRENTADOS PELO PROFESSOR NA SALA DE AULA. DE SOUSA, Arnaldo Prata. A TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM.
Penso Editora, 2018. GONÇALVES, LILIA APARECIDA COSTA. Tecnologias digitais, multiletramentos e formação docente. Cultura digital, educação e formação de professores, p. KAWAGOE, Akemi Leandra. RIBEIRO, Glaucineide Galvão. Docência e os desafios quanto ao uso das novas tecnologias como ferramentas pedagógicas no contexto escolar do ensino fundamental II no Colégio Militar da Policia Militar-CMPM1, na cidade de Manaus-AM, no ano de 2021. AYA Editora, 2022. RUHALAHTI, Sanna; AARNIO, Helena. Criação de conhecimento autogerido e dialógico para promover a aprendizagem profunda: o caso piloto na formação de professores. Acesso em: 07/02/2023. Disponível em: <https://todospelaeducacao. org. br/noticias/o-que-pensam-os-professores-brasileiros-sobre-a-tecnologia-digital-em-sala-de-aula/>.
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