ANÁLISE DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM DEFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA: UMA REVISÃO

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Fisioterapia

Documento 1

Esse trabalho é uma revisão da literatura científica pesquisada nas bases de dados PubMed, Scielo e Lilacs. e foram utilizados 27 artigos. Concluímos que a fisioterapia é essencial para a melhora na qualidade de vida dos pacientes acometidos por deficiências respiratórias. Palavras Chave: Doenças pulmonares crônicas; Doenças pulmonares restritivas; Reabilitação Abstract: Pulmonary disorders are one of the main causes of morbidity and mortality in the world, being a major public health problem. With this, the objective of this work is to make an analysis of the physiotherapy without the treatment of patients with respiratory deficiency through a literature review. No ano de 2010 a prevalência mundial de DPOC foi estimada em 11,7% da população acima de 30 anos (TORRES et al. A DPOC é caracterizada por obstrução crônica ao fluxo aéreo.

Essa obstrução é progressiva e está relacionada a resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas e/ou gases tóxicos, sobretudo a fumaça de cigarro. Inflamação das vias aéreas e destruição do parênquima pulmonar são as alterações características da DPOC e contribuem para a limitação ao fluxo aéreo, que é o marcador funcional da doença (DOURADO et al. Na inflamação do DPOC há uma predominância do aumento dos neutrófilos (PUTCHA; WISE, 2016). Para que se faça o diagnóstico de restrição pulmonar, é necessário que se meçam os volumes pulmonares estáticos (SPERANDIO et al. O volume expiratório forçado durante o primeiro segundo da manobra expiratória (VEF1) e a relação VEF1/CVF (capacidade vital forçada) são importantes índices para o diagnóstico e classificação do grau de obstrução pulmonar em portadores de DPOC (CARUSO et al.

A espirometria é um teste bem comumente utilizado para diagnóstico de doenças obstrutivas e restritivas. Também realiza-se o Teste da Caminhada de 6 minutos, utilizando um corredor plano, sem acompanhamento e com incentivo verbal. Os parâmetros de Pressão Arterial (PA), Frequência Cardíaca (FC), Saturação de Oxigênio (SpO2) e o Índice de Percepção Esforço de Borg (IPB) são verificados no início e ao fim do teste (RODRIGUES et al. É mais comumente utilizada no atendimento de pessoas DPOC, mas também pode ser benéfica para outras enfermidades do pulmão. O treinamento físico melhora a aptidão física em pessoas com asma, sem efeitos deletérios no controle da doença. Porém em alguns indivíduos o exercício pode desencadear os sintomas (broncoespasmo induzido pelo exercício geralmente ocorre 5 a 10 minutos após o exercício, com sintomas como falta de ar, chiado no peito, aperto no peito ou tosse), para esses é recomendado um pré-tratamento com um β 2 -agonista inalatório de ação rápida antes do exercício e também um aquecimento gradual para minimizar o broncoespasmo induzido pelo exercício (HOLLAND; WADELL; SPRUIT, 2013).

O Colégio Americano de Medicina Esportiva recomenda que pacientes com doenças crônicas participem de exercícios aeróbicos, treinamento de resistência, treinamento de flexibilidade e atividades de condicionamento muscular. Em geral, os exercícios de recuperação pulmonar seguem os princípios das diretrizes de prescrição de exercícios desse colegiado, que é uma metodologia baseada na frequência, intensidade, tempo e tipo de atividade. O programa de exercícios respiratórios direcionados ao aumento da mobilidade da caixa torácica melhorou a expansibilidade torácica e abdominal e a capacidade de exercício. CASTRO et al. Foram avaliadas condições clínicas do paciente com bronquilite antes e após a primeira sessão de fisioterapia, com manobras de desobstrução brônquica, como drenagem postural, tapotagem, vibração, aceleração de fluxo expiratório e aspiração nasotraqueal.

Melhora significativa nos seguintes sinais e sintomas: ausculta pulmonar com ruídos adventícios, estertores subcrepitantes e sibilos, tiragens de modo geral, tiragem intercostal e classificação da gravidade pelo escore de Downes. HOFFMAN et al. Estudos afirmam benefícios da atividade física na reabilitação do indivíduo com pulmonares. O exercício físico tem um papel importante no tratamento desses pacientes, melhorando sua capacidade física, reduzindo a dispneia, aumentando a força muscular respiratória e periférica, melhorando, assim, a qualidade de vida, considera-se que a intensidade de exercício proposto é um fator determinante na magnitude dos efeitos atingidos com o treinamento. Por exemplo, muitos pacientes com obstrução moderada-grave não conseguem sustentar esforços com intensidade suficiente para que ocorram modificações fisiológicas benéficas, por apresentarem limitação muscular periférica e ventilatória (CARUSO et al.

Por isso o programa de reabilitação pulmonar deve ser individualizado e a modalidade e intensidade do treinamento devem ser selecionadas individualmente para cada paciente. A duração do treinamento pode variar de 6 semanas a 6 meses e é realizada por equipes multidisciplinares (HOFFMAN et al. O estudo que comparou as duas técnicas mostrou que mesmo esse instrumento apresentando maior praticidade ele foi de igual eficácia a terapia convencional. Outro estudo que achamos interessante foi o que mostrou que gravações de técnicas fisioterapêuticas para serem feitas em casa ajudaram na qualidade de vida de pacientes com asma, visto que torna-se uma saída mais econômica para populações mais carentes (THOMAS et al. A Fisioterapia nas deficiências respiratórias são essenciais para o não agravamento das doenças, assim como para melhora na qualidade de vida desses pacientes.

Devem ser realizadas técnicas de fisioterapia convencional e exercícios acompanhado por profissional habilitado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABREU, Luiz Carlos de et al. et al. Asthma-chronic obstructive pulmonary disease overlap syndrome - Literature review and contributions towards a portuguese consensus. Revista Portuguesa de Pneumologia (English Edition), v. n. p. Differenzialdiagnostik restriktiver Ventilationsstörungen: Stellenwert der Spiroergometrie. Pneumologie. S. l: s. n. n. p. –725, dez. Disponível em: <http://www. scielo. scielo. br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822011000400020&lng=pt&tlng=pt>. Acesso em: 4 maio 2019. COMER, Brian S. p. –171, 2 ago. GEIGER, Sabine; HIRSCH, Daniela; HERMANN, Felix G. Cell therapy for lung disease. European Respiratory Review, v. How to adapt the pulmonary rehabilitation programme to patients with chronic respiratory disease other than COPD. European Respiratory Review, v. n. p.

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