Alfabetização
Tipo de documento:Redação
Área de estudo:Gestão ambiental
Apresentaremos possibilidades de introduzir conhecimentos aos alunos de acordo com seu ritmo e faixa etária com essa metodologia tão promissora e encantadora. Nossa análise nos conduz a alcançarmos os seguintes objetivos estabelecidos: discutir a importância da literatura infantil e a contação de histórias como forma eficiente e motivadora para a alfabetização; assim como a inserção das imagens que falam, como as histórias em quadrinhos, que proporcionam encantamento e prazer as crianças conduzindo-as ao mágico mundo da imaginação. A pesquisa bibliográfica apresentou reflexões importantes a respeito dessas possibilidades nos proporcionando o desenvolvimento de uma proposta pedagógica capaz de demostrar, na prática, a veracidade desses métodos. Palavras-chave: Contação de Histórias. Encantamento. Active Methodology.
SUMÁRIO INTRODUÇÃO 4 1. A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL E SUA HISTÓRIA 5 1. COMPREENDENDO COMO AS CRIANÇAS ERAM VISTAS 6 1. UM NOVO OLHAR 7 1. Para o ensino ser significativo para a criança, é fundamental que seu primeiro contato com a escrita seja feito de forma lúdica. Nesse interim a contação de histórias é um recurso potencializador da aprendizagem que contribui para o desenvolvimento cognitivo das crianças de maneira significativa. Ao ouvirem histórias, as crianças se sensibilizam com as emoções das personagens como tristeza, alegria, segurança, pavor, raiva, amor, entre tantas outras. Assim, ler as histórias e conta-las é despertar o imaginário, e conhecer as possibilidades de solucionar problemas. E ao se identificarem com as personagens, ou características, das histórias que escutam elas começam a criar sua própria identidade.
Essa pesquisa foi constituída pela análise documental de livros e artigos que norteará o referencial teórico em relação as contribuições da contação de histórias na educação infantil como processo de estimulo a leitura. Faremos um breve histórico sobre como a educação infantil se tornou primordial com o passar dos tempos, e como o olhar para as crianças como cidadãos em desenvolvimento tem se tornado fator de grande relevância ao desenvolvimento acadêmico por toda vida escolar. A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL E SUA HISTÓRIA Quando pensamos em educação infantil logo pensamos em um ambiente com muitas brincadeiras e crianças traçando suas primeiras linhas e arriscando a leitura dos primeiros sons, porém a educação infantil vai muito além desse paradigma e é fundamental que os professores tenham grande compromisso, pois são os responsáveis por estimular a aprendizagem nos anos iniciais da criança e assim seu gosto pelo estudo por toda vida.
Compreender o comportamento infantil, suas emoções a maneira como elas aprendem e desenvolvem sua cognição é de fundamental importância para sermos excelentes educadores infantis. Existem muitos teóricos que estudaram com afinco o comportamento infantil, e seu desenvolvimento, nos garantindo hoje uma vasta gama de estudos cientificamente comprovados para nos auxiliar nessa fantástica e gratificante profissão de ser professor na educação infantil. DIDONET, 2001, P. UM NOVO OLHAR Com a criação do primeiro Kindergarten (jardim de infância em alemão), em 1837 por Friedrich Fröebel, a criança passa ser vista como agente criador de conhecimento, que precisa ter suas potencialidades desenvolvidas e não apenas como alguém a ser cuidado. Em sua concepção o desenvolvimento da criança depende de uma atividade espontânea (jogos), atividades construtivas (trabalhos manuais) e o estudo da natureza; valorizando a expressão corporal, o desenho, o canto, o brinquedo e a linguagem.
VIGNON, SALIBA, 2015). Maria Montessori também foi essencial para a construção e desenvolvimento da educação infantil, pois propôs atividades de estímulos adequados, para que as crianças pudessem ser agentes ativos em seu processo de aprendizagem. Além disso, dispõe sobre a formação do profissional e a avaliação na educação infantil que assume um caráter de acompanhamento, e não de reprovação. GUIMARÃES, 2011) Sobre os avanços no atendimento à criança, vale destacar que em 1998 o MEC e o Conselho Nacional de Educação (CNE) formularam as Diretrizes Curriculares, Capítulo II, Seção II, art. que se divide no atendimento em creches para crianças de 0 a 3 anos e em pré-escolas para crianças de 4 e 5 anos, evidenciando preocupações com a qualidade do atendimento às crianças de 0 a 6 anos, que se explicitam na organização e nos princípios éticos, estéticos e políticos.
Neste mesmo ano, de 1998, foi publicado o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil; mais como observa Guimarães (2011, p. esse documento, embora visto como um avanço gera controvérsias na sociedade e na academia: [. Assim a literatura infantil caminha com essas primícias, apenas distinta pelo leitor, que agora é uma criança; segundo Coelho (1987, p. essa literatura em especial “[. é, acima de qualquer coisa, literatura; melhor dizendo, é arte: prodígio da singularidade que representa o mundo, o ser, a vida, através da expressão. Constitui a vida prática com os sonhos, o ilusório e o real os ideais e suas possibilidades de realização” Sob a ótica de Saito (2011, p. o trabalho com a literatura infantil no espaço da educação infantil deve ser algo que propicie aprendizagens, vivências e emoções e que consolide um desenvolvimento humano mais emancipatório, almejando constantemente a elaboração de conceitos científicos.
Em leituras posteriores, [. se pode acompanhar a leitura com a representação de movimentos das personagens, produção dos sons sugeridos pela ação, produção de personagens sob a forma de fantoches e tantas outras formas de expressão que, planejadas com a participação das crianças e promovendo sua atividade, motivam na criança a compreensão do texto lido, criam nela a atitude de buscar a compreensão do que ouve nas situações de leitura (MELLO, 2011, p. Quando ouvimos histórias, podemos sentir as emoções das personagens, dessa forma, a contação de histórias permite “[. viver profundamente tudo aquilo que as narrativas provocam em quem as ouve – com toda a amplitude, significância e verdade que cada uma delas fez (ou não) brotar.
Pois é ouvir, sentir e enxergar com os olhos do imaginário” (ABRAMOVICH, 1997, p. A decifração da palavra fluía naturalmente da “leitura” do mundo particular. Não era algo que se estivesse dando superpostamente a ele. Fui alfabetizado no chão do quintal da minha casa, à sombra das mangueiras, com palavras do meu mundo e não do mundo maior dos meus pais. O chão foi o meu quadro-negro; gravetos o meu giz. FREIRE, 2011, p. ” (COELHO; 1987, p. Existem muitos recursos que podem ser utilizados no decorrer de uma contação de histórias, como a dramatização, os fantoches ou dedoches, as próprias gravuras do livro, etc. Tais elementos enriquecerão a narrativa e farão com que ela seja significativa no processo educativo, auxiliando na aprendizagem, nesse caso, das crianças.
Além disso, a postura do contador de histórias também é muito importante. O som que sai da sua boca, ora grave, ora agudo, lança onomatopéias na escuridão da noite, arrancando suspiros e “ais” amedrontados dos espectadores. Os conteúdos simbólicos das fabulas e contos estão relacionados aos inúmeros problemas que as pessoas enfrentam no percurso de seu amadurecimento emocional, quando evolui e faz a transição do eu para nós. A literatura infantil, em especial os contos de fadas, podem se tornar fatores relevantes para a construção da criança em relação a si mesma e ao seu entorno. As desigualdades entre os personagens; bons e ruins, feios e belos, fortes e fracos, possibilitam à criança o entendimento de certos valores de conduta e coexistência social.
Através deles ela irá incorporar os valores que desde sempre regem a vida humana. Vamos expor algumas técnicas importantes para um bom contador de histórias segundo o professor Gazola: TABELA 1: BENEFÍCIOS DE CONTAR HISTÓRIAS FONTE: BLOG LENDO. É pertinente entendermos que o trajeto das obras literárias adaptadas para as histórias em quadrinhos percorreu um longo caminho. Segundo VERGUEIRO et al (2009. p. após o investimento do governo, ao aderir aos programas das bibliotecas nacionais das escolas públicas, passou a ser ainda mais notória a variedade de obras que podemos encontrar no mercado nacional. Para reforçar essa visão, nos apoiamos em conceitos sustentados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), no Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) e em críticos, linguistas e estudioso ligados à literatura, histórias em quadrinhos, arte e educação.
Na medida em que essa interligação texto/imagem ocorre nos quadrinhos com uma dinâmica própria e complementar, representa muito mais do que o simples acréscimo de uma linguagem à outra, como se dá, por exemplo, nos livros ilustrados, possibilitando assim um novo nível de comunicação, que amplia a assimilação do conteúdo programático por parte dos alunos. A intervenção e criatividade do professor em explorar os quadrinhos farão com que este consiga atingir os objetivos da almejados, norteando estratégias que cumpram com as necessidades de alfabetização. O importante é ter muita criatividade ao abordar este método, e claro qualquer outro que se deseje ter sucesso, o professor pode optar por fazer a leitura da obra em diferentes espaços escolares, como pátio, sala de aula em formato de círculo, quadra, biblioteca ou brinquedoteca, no intuito de propiciar um ambiente de acolhimento e maior interpretação do conteúdo exposto.
Assim os alunos terão um ambiente peculiar para recontar as histórias a sua maneira, assimilando o conteúdo e adquirindo conhecimento As leituras devem ser trabalhadas em várias aulas, assim contribuirão para a compreensão das letras, sílabas, pequenas frases, dramatização, valores, dentre muitos outros benefícios que este método poderá ofertar. Conscientes dessas e de muitas outras possibilidades de trabalho com os quadrinhos, o professor pode explorar diversas maneiras de interpretação de uma mesma obra clássica, de acordo com a autora Ferro (2014, p. Possibilitando usar ainda mais a imaginação e havendo disponibilidade é muito interessantes o uso de fantasias. Público esperado: Colegas de classe e professores, e se possível, seus pais. Descrição da proposta: Para o desenho, os alunos irão fazer um mural de exposição, que ficará à vista de todos da escola, e para o teatro, os alunos se apresentarão no dia e hora marcado, em uma sala, ou local, que seja possível fazer a interpretação de seus papeis para o público esperado.
Essa proposta visa motivar professores a inspirarem seus alunos pela magia da leitura, recordando sempre que a ludicidade é o grande motivador para os alunos em fase de alfabetização. CONSIDERAÇÕES FINAIS Notamos que contar histórias é uma experiência de interação, e que ela se estabelece e aproxima todos os envolvidos”, assim, esta atividade desenvolvida em sala de aula tem a condição de fortalecer, não só os laços sociais existentes mais também os demais laços presentes na sociedade, uma vez que é possível entender melhor o papel social do indivíduo através das histórias contadas. et al. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. ed. São Paulo: Contexto, 2006. BUSATTO, C. Ed. Refundida e ampl. São Paulo: Quíron, 2000.
DIDONET, V. Creche: a que veio, para onde vai. jpgl>. Acesso em: 20 fev. FERRO, A. P. R. f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2011. Disponível em: https://lume. ufrgs. lendo. org/guia-definitivo-contacao-historias/ Acesso em: 25 fev. Guia do Estudante. Trabalho Infantil. Disponível em: http//:guiadoe studante. com. br/2014/02/classicos-da-literatura-em-quadrinhos. html>. Acesso em: 2 mar. Ministério da Educação e da Cultura. Maringá: Eduem, 2011. OLIVEIRA, A. M. S. de S. A magia de contar histórias. Refundida e ampl. São Paulo: Quíron, 1984. Disponível em: http://portal. uniasselvi. Biografias. Disponível em: http://revistaescola. abril. com. br/ formacao/educador-integral-423298. O. BERNARDINO, A. O. A contação de histórias como estratégia pedagógica na educação infantil e ensino fundamental. Revista de Educação – Educere Et Educare.
Contexto, 2009. VERGUEIRO, W. Uso das HQs no ensino. In: RAMA, Ângela; VERGUEIRO, Waldomiro. Org. VYGOTSKY, L. S. A pré-história da linguagem escrita. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1984.
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