A utilização de Jogos no ensino da matemática

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Matemática

Documento 1

EXEMPLO, FAÇA DE ACORDO COM A SUA INSTITUIÇÃO) Local 2018 SUMÁRIO 1. Introdução. Desenvolvimento. A matemática. Importânica do jogo. Matos ( 1989 ), M. O. de Moura ( 1992 ) e Dário Fiorentini ( 1994 ) sobre a evolução do conceito de educação matemática, mostram que os problemas de ensino, até meados da década de 70, foram analisados utilizando apenas aspectos isolados de elementos que constituem o ensino, com isso a causa do fracasso no ensino de matemática, era procurada ora nos objetivos, ora nos métodos, ora nos conteúdos. Essas discussões têm mostrado, que o ensino de matemática necessita de contribuições de outras áreas de conhecimento, como a psicologia e a antropologia, para discutir sobre o processo educativo e a necessidade de reflexões sobre as novas propostas de ensino para que venhamos a considerar os inúmeros elementos que estão presentes na ação pedagógica do professor, seja qual for a sua área de conhecimento.

No ensino de matemática, já existe muitas possibilidades de trabalhar os conceitos desta disciplina, não utilizando o ensino tradicional, mas, levando em consideração outras propostas metodológicas, como a resolução de problemas, o uso de computadores, a modelagem matemática e o uso de jogos matemáticos, procurando fazer com que o aluno deixe de ser um simples receptor de conteúdos, passando a interagir e participando do próprio processo de construção do conhecimento. enfatiza que “Etimologicamente a palavra JOGO vem do latim locu, que significa facejo, zombaria e que foi empregada no lugar de ludu: brinquedo, jogo, divertimento, passatempo”. Dessa forma, entende-se que jogo seria uma atividade que causa algum divertimento, que serve para passar o tempo. Mas sabe-se que essa atividade pode ir além disso.

O jogo pode ser utilizado como uma forma de entretenimento e de socialização, mas também pode ter como finalidade ou mesmo consequência o desenvolvimento de habilidades e de conceitos, uma vez que sua utilização no processo de ensino e de aprendizagem pode ser um facilitador. A autora ainda ressalta que “[. As dificuldades apontadas vão desde a falta de tempo para planejamento, até mesmo a mudança que ocorre no comportamento dos alunos com a utilização de jogos. Quando da utilização de jogos, os estudantes não ficam organizados em filas, em silêncio e dominados pela exposição do professor. Pelo contrário, os estudantes não ficam estáticos em suas carteiras, mas se movimentam de forma mais enfática. A organização normalmente ocorre em grupos; a sonorização da sala é aumentada e demanda maior trabalho do professor, uma vez que o mesmo precisa mediar as diversas situações que ocorrem e, ainda, estas podem não estar previstas antecipadamente.

Ou seja, o uso de jogos requer planejamento, pesquisa, organização e resignação por parte do professor para além da aula expositiva. O fator sorte não interfere no resultado. • Jogos de treinamento: São os jogos que são utilizados quando o professor percebe que alguns alunos precisam de reforço num determinado conteúdo e quer substituir as cansativas listas de exercícios. Neles, quase sempre o fator sorte exerce um papel preponderante e interfere nos resultados finais. • Jogos geométricos: São os jogos que têm como objetivo desenvolver a habilidade de observação e o pensamento lógico. Com eles conseguimos trabalhar figuras geométricas, semelhança de figuras, ângulos e polígonos. Para isso, não devemos tornar o uso do jogo algo obrigatório, pois ele deve servir para o aluno apreender os conteúdos de modo prazeroso.

Como a educação escolar pretende formar cidadãos conscientes, que possam aplicar os conhecimentos adquiridos na escola em sua vida em sociedade, acredito que o uso de jogos matemáticos pode nos auxiliar bastante nesse processo de formação. Referências BRASIL. Base Nacional Curricular Comum. Brasília: MEC, 2016a. O Conhecimento Matemático e o Uso de Jogos na Sala de Aula. f. Tese (Doutorado), Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2000. O jogo suas Possibilidades Metodológicas no Processo EnsinoAprendizagem na Matemática. f. Boletim da SBEM-SP, São Paulo, v. n. p. STOICA, A. UsingMathProjects in Teachingand Learning. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1998 LEONTIEV, A. N. Uma contribuição à teoria do desenvolvimento da psique infantil. São Paulo: Ícone, 1988.

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