A mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias
Tipo de documento:Redação
Área de estudo:Enfermagem
Epidemiologia A Epidemiologia tem por objetivo o estudo que determina a frequência e a distribuição das doenças, das mortes, dos agravos e qualquer tipo de situação de risco, em um certo grupo ou comunidade de um país, de um estado, de uma região específica. Sendo assim, para que haja total sucesso do estudo epidemiológico, é preciso seguir-se um padrão, o qual possui três vertentes, método conhecido como epidemiologia descritiva, esse responde às perguntas relacionadas as pessoas, ao espaço e ao tempo, em que ocorreu tal situação. Além dela, há também a epidemiologia analítica, ela por sua vez explica as causas das ocorrências. Juntas, determinam os quadros da saúde de um país. Desta forma, é preciso de dados fidedignos e completos para a realização do estudo, seus registros se redistribuem em três tipos: os contínuos, sendo eles, os óbitos, os nascimentos e as doenças de notificação obrigatória, os periódicos, que englobam o recenseamento da população e área de odontologia, e, os ocasionais, que são as pesquisas com fins específicos.
𝑛𝑎𝑠𝑐𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑣𝑖𝑣𝑜𝑠 + 𝑛𝑎𝑠𝑐𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑜𝑠 𝑛𝑎 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒 𝑎𝑛𝑜 Coeficiente de Mortalidade Materna Representa o risco de óbitos ligados à gestação. 𝑛𝑎𝑠𝑐𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑣𝑖𝑣𝑜𝑠 𝑛𝑎 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒 𝑎𝑛𝑜 Coeficiente de Mortalidade por Doenças Transmissíveis Designa o risco de a população morrer por doenças infecciosas e parasitárias, desta mesma forma também pode ser utilizado para causas específicas como infarto do miocárdio, doenças cerebrovasculares, acidentes de trânsito, causas externas, etc. 𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑑𝑜 𝑎𝑛𝑜 𝑛𝑎 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑎 á𝑟𝑒𝑎 Transição Epidemiológica O século XX permitiu um novo perfil demográfico no Brasil, cujo apresenta uma população predominantemente velha, fenômeno conhecido como envelhecimento populacional, assim o sistema de saúde precisou se reorganizar para atender as demandas desse novo cenário, o qual propiciou um aumento nas doenças crônicas, diferente de um país jovem, em que a porcentagem de jovens em sua população se sobressai à de idosos e assim, apresenta uma taxa mais alta de doenças infecciosas e parasitárias (DIP), portanto em relação a esta taxa, houve-se uma queda nela, pelo fato de hoje, o Brasil, ser considerado um país velho.
Além do aumento das doenças crônicas, há também um aumento nas causas externas, segundo a CID 10 (Código Internacional de Doenças), essas dizem a respeito aos fatores externos do corpo humano que provocam lesões ou efeitos adversos no organismo, englobando os homicídios, os acidentes de trânsito, os suicídios, outras violências como as quedas, os afogamentos, as queimaduras, os acidentes de trabalho, as intoxicações, há também as causas externas não especificadas de causa acidental ou intencional. Por esses fatos, pode-se considerar além da transição demográfica, a transição epidemiológica, que saí do predomino da DIP e se concentra em maior porcentagem em doenças crônicas-degenerativas e em patologias relacionadas ao ambiente urbano como afecções por contaminação e poluição, psicopatologias, traumas intencionais e não intencionais.
MELLO JORGE, M. H. P. As Externas no Brasil no ano 2000: comparando a mortalidade e a morbidade, Rio de Janeiro - Brasil. Cad. Revista da Saúde UniAGES, jun/dez 2016. V. N. P. SOARES, D.
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