A MODA NO DIVÃ: Como as pessoas são psicologicamente afetadas pela moda

REVISÃO DE LITERATURA: 5 3. METODOLOGIA 9 4. RESULTADOS 10 5 RECURSOS E CRONOGRAMA 10 5. Recursos 10 5. Cronograma 11 REFERÊNCIAS 12 ANEXOS 13 INTRODUÇÃO Para iniciar o assunto moda e psicologia, precisamos contextualizar a moda nesse cenário, psicológico e histórico. Sabendo isso pode-se pensar o porquê a moda influencia tanto psicologicamente na vida dos indivíduos, capaz de deixar os sujeitos tanto muito felizes quanto a chegar a ter transtornos psicológicos, como a depressão por exemplo. A primeira impressão é a que fica. Uma imagem vale mais que mil palavras. Essas e milhares de outras frases do senso comum carregam a veracidade da importância da imagem de uma pessoa. Por mais bem-intencionado que o indivíduo esteja, por mais inteligente e capacitado, sempre haverá a questão da aparência na hora de arranjar um bom emprego, por exemplo.

REVISÃO DE LITERATURA: A moda ao passar dos anos vem se fortalecendo em meio a uma cultura cada vez mais globalizada, capitalista e voltada para o consumismo. Sendo cada vez mais forte o seu impacto sobre a vida dos seres humanos. Segundo Pellegrini (2017) a moda se constitui como um dos alicerces da cultura, das práticas simbólicas e da representação da subjetividade. Mesmo quando contestada, assim como percebemos uma vestimenta tipicamente usada por mulheres, o sutiã por exemplo, deixando o arquétipo feminino e se tornando uma simbologia de ideologia e de transformações. A moda adquire também um caráter que vem carregado por significados, estes que produzem sentido para a vida da sociedade, pois está atrelada a maneira em estes sujeitos enxergam o mundo, como se fizesse parte inevitável da existência de todos.

O sexo biológico foi um fator determinante para a camada a que cada sujeito pertenceria nessa polarização. O órgão genital traria em si o reconhecimento social para qual andar e para qual destino sua totalidade corporal lhe levaria. Este modelo foi construído com o tempo, claro que devem ser levadas em consideração todas as batalhas e conquistas das mulheres na contemporaneidade, onde lutaram bravamente para ocupar o lugar independente em que ocupam na sociedade atual, especificamente as mulheres ocidentais e do continente europeu, muito diferente em relação à cultura oriental, onde muitos Países permanecem calcados em uma cultura arcaica. Pode ser pontuada uma grande parcela de aquisição desta independência e liberdade através da moda. “No entanto, foi justamente na moda, uma de suas armas para o casamento, que a mulher achou outro direcionamento para si, o de se rebelar e se realizar como indivíduo, ação esta que só o homem poderia operar dentro da sociedade.

Com a chegada da década de 1930, as atrizes de cinema são o grande destaque, com suas roupas criadas por grandes estilistas. O cinema divulga novas estruturas físicas destacando o corpo perfeito e a moda se mistura com a arte. As saias eram justas nos quadris, para revelar, pela primeira vez na história, a forma das nádegas. CALEIRO, GUMÃO, 2012). Outra questão foi o crescimento dos editoriais da moda inicialmente predomina como um universo feminino, permeado pelas mulheres que delem fazem parte e por outras muitas que querem fazer parte desta moda em que é culturalmente aceita, dentro da sociedade capitalista. Mas a partir da década de 1990, assistimos de forma cada vez mais intensa a um movimento que impõe um novo modelo de padronização para o comportamento e os corpos das mulheres: a eterna juventude e a magreza.

O corpo tornou-se um “corpo-produto” que deve atender às exigências do mercado de acordo com o desejo do consumidor. O produto cada vez mais é transformado em objeto de desejo inserido no universo do consumo. Assim como os objetos de consumo são customizados, o corpo também atende ao interesse do dono. O corpo precisa ser belo, se possível perfeito, e precisa estar de acordo com as exigências que a moda impõe às mulheres. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais significativas aparece na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados. Para Gil (2010), o uso dessa abordagem qualitativa propicia o aprofundamento da investigação das questões relacionadas ao fenômeno em estudo e das suas relações, mediante a máxima valorização do contato direto com a situação estudada, buscando-se o que era comum, mas permanecendo, entretanto, aberta para perceber a individualidade e os significados múltiplos.

Os sujeitos dessa pesquisa serão mulheres ativas no mercado de trabalho (pela questão da autossuficiência para o consumo) entre 25 e 55 anos. Trinta mulheres trabalhadoras no comércio de Joaçaba/SC. Serão apresentadas amostras probabilísticas por agrupamento: reunião de amostras representativas de uma população, mulheres que estejam no mercado de trabalho e tenham autonomia financeira para suas escolhas, ou seja, uma amostragem intencional. Levantamento bibliográfico X Elaboração do pré-projeto de pesquisa X Aquisição de materiais para o referencial teórico X Visita às lojas do comércio de Joaçaba/SC, para deixar os questionários. X Coleta dos questionários preenchidos. X Elaboração do TCC X REFERÊNCIAS ABE, Paulo. GILDA, FASHION, PHILOSOPHY AND FEMINISM/GILDA, MODA, FILOSOFIA E FEMINISMO.

 Revista Artemis, v. São Paulo: Atlas, 2010. MORELATO, Adrienne K. S. O CORPO NO POEMA, E O POEMA E SEU CORPO NA LITERATURA DA AUTORIA FEMININA. UM EXEMPLO EM CECILIA MEIRELES / O CORPO. n. p. ANEXOS Questionário da Pesquisa de Campo - Perfil Sócio Demográfico: 1- Qual a sua idade? 2- Tem filhos? 3- Estado civil? (se for solteira ou divorciada, você namora?) 4- Escolaridade? 5- Profissão? - Percepção de moda e autoestima: 6- O que seria mais difícil: uma semana sem tomar banho, mas podendo trocar de roupa, ou uma semana sem trocar de roupa, mas podendo tomar banho? 7- Você acha que para alguém ser considerado belo é necessário ser magro? 8- Em uma escala de 0 a 10, qual a importância da moda na sua vida? 9- Antigamente as filhas queriam se parecer com as mães, atualmente é o contrário que costuma acontecer.

O que você pensa sobre isso? 10- Todos os dias, nos vestimos e escolhemos os acessórios que usamos, estamos reafirmando nossa inclusão ou não em grupos sociais, culturais, religiosos, políticos ou até profissionais. Já parou para pensar em todos esses processos que estão presentes no simples ato de vestir? 11- No momento como você se relaciona com seu corpo, está satisfeita? 12- A maneira como você vê o seu corpo influência nas suas escolhas diárias na hora de se vestir? 13- Sua atitude diante de diferentes situações cotidianas muda conforme a roupa ou acessórios que está usando? Isso lhe traz mais segurança? 14- À primeira vista, você faz uma leitura das outras mulheres pelo que elas estão vestindo? 15- Você se veste de maneira diferente nos momentos de lazer se sim, qual é essa diferença? 16- Você gosta da imagem que está passando para o mundo? Já parou para pensar nisso anteriormente? 17- Acredita que a forma de se vestir representa quem você é? 18- Nesse momento como está sua autoestima? 19- Sente-se lisonjeada ou constrangida quando é elogiada por outras mulheres pela forma que está se vestindo? 20- Como você se percebe no ambiente de trabalho? 21- Você se interessa pelo assunto moda em geral? Isso agrega algo em sua vida? - Comportamento de consumo: 22- Qual foi à compra que mais lhe deixou realizada? 23- Qual foi à compra que você mais se arrependeu? 24- Você acha que a publicidade influencia muito a sua vida? 25- Você só compra produtos que já tenha visto anteriormente em um anuncio de revista, televisão ou rede social? 26- O que mais influência você: aquilo que você vê, ou aquilo que você sente? 27- Qual a pessoa que mais influencia o seu modo de vestir?.