A LIDERANÇA AUTÊNTICA COMO CAUSA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
Tipo de documento:TCC
Área de estudo:Administração
A liderança autêntica, diante da diversidade humana, pode contribuir para explorar melhor esse potencial seja no âmbito das organizações ou na vida em sociedade. Palavras-chave: Liderança Autêntica; Diversidade; Autenticidade; Desenvolvimento humano. ABSTRACT Several studies of leadership, throughout history, have reinforced its importance for human development and the success of organizations. In an increasingly globalized, digital and dynamic world, many changes have been happening all the time. For this reason the importance of assertive leadership, which inspires people to the full development of their potential, has been so relevant. O mesmo autor ainda nos fala que todas essas tendências influenciam de forma poderosa as organizações e a forma de se administar pessoas. O mundo está cada vez mais diverso, exigente, dinâmico, mutável e incerto e as pessoas já estão sentindo o impacto dessas influências, necessitando de um apoio maior por parte de seus líderes.
Nesse sentido, Drucker (1997) explica que todas as empresas necessitam de um princípio de administração que proporcione o máximo alcance à potencialidade e responsabilidade humana, mas que, ao mesmo tempo, determine também uma direção comum da visão e dos esforços, estabeleça o trabalho em equipe e harmonize as metas de cada colaborador com o bem-estar coletivo. Nesse sentido, o papel do líder se mostra importante para lidar com tantas transformações e diante de tanta diversidade. Liderança não é um termo novo e há muito tempo tem sido estudado e diversas teorias têm sido elaboradas, considerando as necessidades das sociedades em cada período da história. Ao longo dos anos o papel do líder foi se expandindo. Para Haggai (1990) liderança é o esforço em exercer de forma consciente uma influência dentro de um grupo no sentido de levá-lo ao atingimento de metas que atendam às necessidades reais do grupo.
Dessa forma, o verdadeiro líder exerce uma influência fundamentada na confiança que seus seguidores depositam nele, estando convencidos de que, com ele e por meio dele, poderão alcançar os objetivos. Já Pedro (2017) nos fala que o papel do líder é promover um ambiente de acolhimento e de justiça, onde todos possam se sentir seguros e confiantes para realização das suas atividades, para aprendizado e desenvolvimento. “É de sua responsabilidade as condições para que os colaboradores se engajem, se motivem e sejam produtivos” (PEDRO, 2017, p. Minicucci (1995) faz ainda um adentro acrescentando outro modelo de liderança, a paternalista, que pode ser compreendida como um tipo de liderança autocrática. O líder paternalista é amável, paternal, cordial, cuidando de seus _______ ¹ expressão francesa que significa literalmente "deixar fazer".
liderados como filhos, porém nos momentos de decisão acaba decidindo pelo grupo na intenção de resolver para aqueles que julga ainda não serem capazes. Ainda podemos acrescentar, os conceitos sobre liderança carismática, transacional e transformacional. Segundo House (1977, apud Simões, 2009) liderança carismática está muito mais ligada com o emocional do que com o racional e, dessa forma podem ser elencadas três características básicas para o líder carismático: elevada auto-confiança, domínio e convicção na integridade moral de suas crenças. Cada vez mais nos deparamos, no ambiente de trabalho ou fora dele, com diversas diferenças, sejam elas religiosas, de idade, raça, cultura, gênero ou orientação sexual e “a forma como os líderes se posicionam frente a elas é fundamental para os alicerces elementares do convívio social e do respeito mútuo” (PEDRO, 2017, p.
Liderança autêntica A liderança autêntica tem sido explorada ocasionalmente como uma parte da ciência da administração moderna. Uma das suas grandes questões é se diferenciar das outras teorias sobre liderança, como a chamada liderança carismática e a transformacional, ou ainda a liderança servidora. A liderança autêntica é uma das principais teorias sobre liderança surgidas na última década e se propõe a erguer organizações mais autênticas, com relações mais transparentes e éticas, e com líderes mais autoconscientes. Esse modelo de liderança tem como base a concepção de autenticidade, originária da psicologia positiva, que trata autenticidade como aquele que possui domínio sobre os próprios pensamentos e crenças e age de modo que correspondente ao seu próprio eu.
Líderes autênticos se dedicam ao próprio desenvolvimento porque sabem que para chegar à liderança é necessária uma vida inteira de crescimento pessoal” (GEORGE, 2009, p. Para Campos (2015) um líder autêntico é aquele que pensa além do seu ego e se concentra nas necessidades de todos os stakeholders da organização. O líder autêntico é mais assertivo porque comunica de forma clara, objetiva e transparente sem agredir ou desrespeitar o outro, mas também sem se submeter à vontade de outras pessoas, exprimindo suas convicções e defendendo seus direitos. Bill George (apud Molina, 2013), nos fala que o líder autêntico consegue unir as pessoas ao redor de um propósito compartilhado e lhes dá autonomia para assumir as responsabilidades. George, Sims, McLean e Mayer (2016) concordam que um líder autêntico também mantém a seu redor uma forte equipe de apoio, o que garante que tenha uma vida integrada e enraizada.
Todo líder possui inseguranças que precisam ser trabalhadas e medos que precisam ser aplacados. Os autores ainda expressam que para o líder autêntico há grandes recompensas, pois nenhuma conquista individual se equipara ao prazer de liderar uma equipe na busca de um objetivo importante. Ao conquistar a meta, todo o sofrimento e desgaste desaparecem rapidamente e surge a satisfação de ter estendido o poder a outras pessoas e, com isso, transformado o mundo em um lugar melhor. Nesse ponto, encontram-se o desafio e a realização da liderança autêntica. Equipes diversas e os desafios do líder autêntico Os seres humanos, apesar do estudo fragmentado de diversas disciplinas, como psicologia, sociologia, biologia, entre outras, é um ser único e integral. A diversidade superficial, podemos perceber de forma fácil, pois se refere às diferenças de características facilmente identificáveis, como as demográficas, por exemplo, que não refletem como as pessoas pensam e se sentem, mas geram certos estereótipos.
Existem ainda, diferenças mais profundas, que são relativas a valores, personalidade e preferências, que se tornam progressivamente mais importantes. Diante desse cenário complexo, ainda assim, com o desenvolvimento da sociedade, cada vez mais se percebe que a diversidade não é apenas um valor, e sim uma qualidade que pode favorecer a inovação, a competitividade e a produtividade. Conforme Rock e Grant (2016), em matéria publicada para a Harvard Business Review, aumentar a diversidade no local de trabalho é uma boa decisão comercial. Os autores citam o relatório de McKinsey², de 2015, sobre 366 empresas públicas, em que as empresas que mais valorizaram a diversidade étnica e racial, em seus quadros de colaboradores, eram 35% mais propensas a terem retornos financeiros acima da média das indústrias, e que as empresas que mais valorizavam a diversidade de gênero eram 15% mais propensas.
Trabalhar com a diversidade não é tarefa fácil, seja na empresa ou em outro contexto social, mais pode trazer grandes benefícios em se tratando de novas soluções para um problema. O líder autêntico precisa, antes de tudo, estar atento às competências de cada um, às limitações e potencialidades e, estando aberto para receber feedbacks, fornecer também feedbacks a fim de promover o desenvolvimento do potencial de cada um. As características da liderança autêntica, como a comunicação empática e assertiva, podem, assim, viabilizar um melhor resultando aproveitando todas as possibilidades que a heterogeinidade traz, agregando mais valor e possibilitando o crescimento do grupo. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em um mundo em crescentes transformações, a necessidade de soluções criativas e inovadoras reforça a imprescindibilidade do trabalho conjunto, com diferentes visões sobre uma mesma realidade.
Nesse sentido, a contribuição da convivência entre as diferenças é elemento de impacto nos resultados corporativos e na sociedade. Disponível em: <http://www. administradores. com. br/noticias/carreira/a-chave-para-a-lideranca-autentica/100325/>. Acesso em 02 Jul. GEORGE, B. SIMS P. McLean A. N. MAYER D. HUNTER, J. C. O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança. São Paulo: Sextante, 2004. MINICUCCI, A. br/artigos/negocios/as-dimensoes-de-um-lider-autentico/68911/>. Acesso em 01 Jul. PEDRO, M. Respeito: um execício constante da liderança para engajar equipes. Ted Gestão de Pessoas, São Paulo, Edição 197, p. SELIGMAN, M. Felicidade autêntica: usando a nova psicologia positiva para a realização permanente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004. TIEPPO, C. Você quer um líder empático? Profissional & negócios: a referência do rh, São Paulo, n.
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