A INCLUSÃO APÓS OS 50 ANOS: MERCADO DE TRABALHO E SUAS OPORTUNIDADES
Tipo de documento:Artigo cientifíco
Área de estudo:Recursos humanos
Será abordado a característica de que a população da terceira idade tem ficado cada vez mais ativa economicamente, e como isso pode contribuir tanto para conseguir ingressar no mercado de trabalho quanto para a economia e benefício de outras empresas. Com o entendimento de que a população idosa vem crescendo, o trabalho ira mostrar como isso afeta na economia e na contribuição da renda familiar. PALAVRAS CHAVE: Mercado de trabalho. Terceira idade. Inclusão. Bombeiros fornecem formas de combater acidentes domésticos reproduzindo soluções básicas para evitar quedas, como a instalação de barras de ferro e corrimãos. E, então, temos a economia e o mercado de trabalho, que apesar de estar dando cada vez mais espaço e visão a essa população, ainda apresenta problemas na forma de avaliar, não somente a participação do idoso no mercado, mas sim participação como indicador de sua dependência.
Segundo o pensamento de (AMARILHO, 2005) A população da terceira idade pode ser vista como uma parcela improdutiva nas empresas e no mercado de trabalho geral, no entanto, esse grupo populacional pode sim se manter constante e ativo no mercado. O trabalho se manterá visando a literatura como base para o assunto proposto, refutando os problemas e analisando as causas e soluções. – O CENÁRIO DO MERCADO DE TRABALHO É grande o numero de desempregados no cenário atual. Esse meio de economia é utilizado como uma espécie de plano B para aquelas pessoas que sentem na pele os efeitos da crise econômica. Esse tipo de trabalho envolve, em sua maioria, trabalhos feitos em casa como artesanatos, abertura de pequenos negócios e parcerias. Alguns usam de seus talentos pessoais para a fabricação e venda de produtos, formando assim pequenas empresas dotadas de nome próprio, site e até cartões de visita.
Esse trabalho informal é utilizado, em algumas vezes, pela população já aposentada que além de precisar de uma fonte de renda extra, necessitam de uma atividade para passar o tempo ocioso. Sabemos que a crise econômica do desemprego não afeta apenas pequenas empresas. Vemos isso de acordo com (Boschetti, 2006) que essas caixas eram obrigatórias nessas empresas. Com o passar do tempo, a previdência social passou por inúmeras reformas, sendo moldada e modernizada segundo o cenário do mercado de trabalho atual e com o crescimento populacional. A previdência é um dos programas que mais tem repercussão e controvérsias por parte da política e da sociedade. CECHIN, 2002 apud SILVA, 2007, p. vemos que o numero de idosos sofre perdas devido ao aumento da idade média de concessão, exigindo maior numero do período de contribuição.
Isso pode ser explicado por diversos fatores. Por exemplo, a necessidade de uma renda extra mensal, além do recebido pela previdência. Não podemos nos esquecer que boa parte desses idosos ainda ajuda e contribui nas rendas de familiares ou filhos, mantendo então a necessidade de uma renda por fora. Outro exemplo é o tempo ocioso. Muitos dos beneficiados pela aposentadoria tendem a passar muito tempo livre e começam a sentir necessidade de ocupar-se de alguma forma, e o trabalho se encaixa perfeitamente nesse quesito. Ainda sobre a previdência, na França, vemos uma reforma interessante. Após a política de austeridade fiscal, o “equilíbrio fiscal” ainda é predominante na economia, no entanto, alguns governos e formas de ensino passaram a questionar a política de austeridade por esta, reduzir o produto e sua qualidade.
Devido a esse e outros casos registrados, os governos estrangeiros tem analisado novas pesquisas e gerado novos estudos concluindo outras formas de definir a participação do idoso na economia, assim como o envelhecimento populacional e sua relação no mercado de trabalho. Sobre o governo Frances, (Bernard, Hallal e Nicolaï, 2013) nos mostra que a sociedade deve se adaptar a esse “novo grupo populacional” e não o contrario. Visto que o envelhecimento da sociedade é algo constante e inevitável, novas reformas devem ser feitas para que tudo se adapte a esse grupo. No entanto, (PEREIRA, 2002) nos diz que o mercado de trabalho voltado para pessoas acima dos 50 não deve ser apenas tarefas de quesito braçal e que devem ser trabalhos mais inclusivos e participativos dentro de uma empresa ou indústria.
Se por um lado temos as dificuldades da população da terceira idade em executar certas tarefas no mercado, por outro, temos a vantagem de que estes possuem grande conhecimento adquirido ao longo dos anos, podendo, assim, ter uma ampla participação nas tarefas ao contribuir com acumulo de experiência profissional. Isso recai na forma como ele irá garantir maior rendimento dos processos, menor desperdício de material, maior rendimento de suas atividades e assim por diante. Temos então um novo modo de pensar e de incluir esse grupo populacional. Esses dados mostram a necessidade de um novo tipo de administração que tem se mostrado cada vez mais perto e até executado em alguns lugares, pois já não é questão de “se” mas “quando”, afinal, como vimos, o crescimento desse grupo só avança cada dia mais.
Percebemos que, em sua maioria, a população aposentada ativa está mais direcionada no setor agrícola. Surgindo novamente a necessidade de novas administrações para encaminhas esses grupos de aposentados para trabalhos mais acessíveis e que possam aproveitar seu amplo conhecimento profissional acumulado. A potencialidade mental da população acima dos 50, segundo (AMARILHO, 2005) é uma grande vantagem para o mercado de trabalho que deve ser bem utilizada, e se analisarmos as tabelas apresentadas, notamos que existiu e ainda existe uma grande falta de inclusão da população idosa em trabalhos mais administrativos ou que se encaixem com suas potencialidades mentais, que já foram comprovadas por alguns estudos. O idoso tem direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais e psíquicas. Artigo 26 - Devemos destacar que, no cenário atual, com a população de jovens ganhando cada vez mais seu espaço no mercado de trabalho (como os programas de primeiro emprego e estágios) alguma reforma já vem sendo feitas para a inclusão dos trabalhadores acima dos 50 anos.
Além de a produtividade na empresa aumentar, esses tipos de cargos também beneficiam a qualidade de vida do idoso, pois são inúmeras as vantagens que ele terá, além da fonte de rende extra. Artigo 1º - Fica instituído incentivo fiscal para as pessoas jurídicas domiciliadas no Estado que, na qualidade de empregador, possuam pelo menos 30% (trinta por cento) de seus empregados com idade superior a 40 (quarenta) anos. Lei Estadual - Para que essas vantagens sejam aproveitadas de forma correta para ambos os lados (Trabalhador e Empresa) alguns fatores devem ser considerados como prioridades. Como por exemplo, a carga horária do idoso trabalhador. Também é preciso ser levado em conta se estes não possuem algum tipo de problema de saúde, não os excluindo da atividade, mas adaptando cargos que lhe sejam aplicados corretamente ou até mesmo adaptando tarefas para as necessidades do trabalhador.
TAVARES, M. A. A dupla face da informalidade do trabalho – autonomia ou precarização. In: ANTUNES, R. Org. Acesso em 08 de Set de 2010. ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho, ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. ed. São Paulo: Boitempo Editorial, 2009. Rio de Janeiro: Campus,2003. BERNARD, C. HALLAL, S. NICOLAÏ, J. P. Mercado de trabalho. Disponível em www. dieese. org. br < acesso em 03/09/2010> 11- DRUCKER PF. CAMARANO, A. A. BELTRÃO, K. I. PASCOM, A. Rio de Janeiro: IPEA, p. CAMARANO, A. A. EL GHAOURI, S. K. A. org. Muito além dos 60: os novos idosos brasileiros. Rio de Janeiro: IPEA, p. DURAND, J. H. C. OLIVEIRA, E. L. A atividade econômica dos idosos no Brasil.
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