A IMPORTÂNCIA E A PRÁTICA DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZADO INFANTIL
Tipo de documento:Plano de negócio
Área de estudo:Pedagogia
Assim sendo, o presente estudo, produzido por meio de pesquisa bibliográfica, tem o objetivo de analisar a importância da contação de histórias para o ensino e aprendizado infantil, a associação da contação de histórias com o professor, ressaltando a visão pedagógica da contação de histórias como prática educativa. Conclui-se assim que a prática de contar histórias faz com que a criança adentre no mundo da imaginação, compreendendo e formulando seu conhecimento e suas atitudes para a vida, despertando a curiosidade e aguçando a imaginação, desenvolvendo assim a autonomia e o pensamento. Palavras-chave: Histórias. Ensino. Aprendizado. A contação de histórias na educação Infantil pode ser um significante método de trabalho para o docente, um caminho novo para o ensino infantil e para a formação de um aluno leitor.
As metodologias utilizadas para realização deste estudo foram através de uma revisão da literatura, de caráter bibliográfico. Onde foram realizadas pesquisas em artigos científicos que abordam o tema trabalhado, assim como livros e artigos publicados nos últimos 21 anos abordando autores como Coelho (1999), Rodrigues (2005), Leardini (2006) e Rosing (2009) dentre outros, assim, como o apoio de pesquisas foi através do Portal da Educação e Google Acadêmico. O principal objetivo deste trabalho é descrever sobre a importância da contacão de histórias como prática educativa para o ensino infantil, além de caracteriza-la como uma atividade lúdica para o aprendizado e citar algumas formas com que pode ser trabalhada nas salas de aula. Assim sendo, o presente estudo pretende investigar-se a ação de contar histórias no ensino infantil faz a criança adentrar no mundo da imaginação, compreender e formar seu conhecimento e suas atitudes para a vida.
A história arquiteta, serena, prende a atenção, informa, socializa, educa. COELHO, 1999, p. Com o decorrer dos tempos, a prática de contar de histórias se modificou, o homem passou a desenvolver outras habilidades como, por exemplo, a linguagem oral para se expressar e comunicar, com isso a história da humanidade passou a ser “arquivada” e recontada de diversas maneiras. Atualmente, a tecnologia se faz cada vez mais presente em nosso cotidiano, assim como no cotidiano infantil, considerando a acessibilidade dos mesmos, inclusive no ambiente educacional, sendo um dos principais intuitos de compartilhar conhecimentos diversos. Sendo assim, resta ao professor o desafio de estabelecer práticas de utilizar o meio tecnológico como material de apoio pedagógico, sempre estando ciente da relevância da contação de histórias na educação infantil, o que consequentemente torna a tecnologia como mais um aliado na prática educativa infantil.
Os personagens, os cenários, os gestos e os sons, ficam por conta da imaginação do aluno/criança ao ouvir uma história. Ao contrário da televisão, por exemplo, que apresenta quase tudo já pronto na tela, e um bom conto de história abrem as portas para a criança criar seu próprio mundo. A importância de contar história para criança consiste no fato de dar atenção a ela, e principalmente o começo do conhecimento para ela se tornar um leitor, além de motivar o imaginário e ter a curiosidade sanada em relação a tantas perguntas. A contação de histórias é atividade própria de incentivo à imaginação e o trânsito entre o fictício e o real.
Ao preparar uma história para ser contada, tomamos a experiência do narrador e de cada personagem como nossa e ampliamos nossa experiência vivencial por meio da narrativa do autor. O ato de contar histórias deve compor todos os sentidos, enriquecendo a leitura de mundo na trajetória de cada um. A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA E O PROFESSOR A contação de histórias é uma valiosa ferramenta na prática pedagógica quando usada pelos professores da educação infantil. As narrativas estimulam a imaginação e a criatividade, assim como aperfeiçoam a oralidade, o desenvolvimento visual e da escrita, tende a motivar o prazer pela leitura, trabalha o senso crítico, os conceitos e valores, e ainda auxilia na formação da personalidade do aluno, proporcionando o envolvimento afetivo e social, salientando a cultura e a diversidade.
Para uma história seja realmente importante e envolvente para o aluno/criança, o professor precisa levar em conta alguns aspectos, como por exemplo, não utilizar vícios de vocabulário, ser sempre criativo, utilizar de maneira adequada a expressão facial e corporal, a entonação de voz e a imaginação. O ato de contar histórias é um relevante meio de socialização entre o professor e os alunos, onde ocorre a partilha de textos, troca de opiniões sobre a história, troca de conhecimentos e experiências em ambos dos lados, proporcionando a criança bases para suas criações e ideias. Grande parte dos professores que tem o hábito da contação de história como método de ensino, afirma que a ideia proporciona interação entre os alunos, assim como a interação com a sala de aula e o próprio professor, além de desperta o prazer e o interesse pela leitura, estimulando assim a formação de bons leitores.
O importante é que o professor no exercício da docência, em sendo um leitor, aprecie as peculiaridades das linguagens e, assim, passe essa paixão no processo de formação de leitores. É imprescindível que estas, efetivamente, consigam não somente distinguir a natureza das linguagens, mas também desenvolver o gosto pelo literário, pelo uso estético da linguagem, pelos efeitos estéticos da linguagem, pelos efeitos que ela produz na construção e no enriquecimento da interioridade de cada leitor (ROSING, 2009, p. Portanto, quando o professor passa a contar histórias para seus alunos, faz desse exercício uma nova maneira de falar e expressar, deixando de ser simplesmente um adulto e adentra em um mundo que só a criança compreende. A rotina da sala de aula se transforma na subjetividade da imaginação e do aprender com prazer.
Outros recursos podem ser utilizados tais como: teatrinhos, máscaras, instrumentos musicais, fantoches, dobraduras e até mesmo materiais reciclados. TÉCNICAS PARA CONTAR HISTÓRIAS Quando bem contada, uma história tende a marcar o ouvinte. Além de todos os benefícios já descritos sobre a contação de história na educação infantil, ao usar esse método, o professor precisa aprimorar cada vez mais as suas habilidades e formas para contar para seus alunos. Alguns pontos são relevantes para ter a atenção e para despertar os benefícios da contação de histórias em um ambiente escolar. Podendo ser eles: Voz: Instrumento principal do contador, o contador/professor deve expressar voz compreensível, podendo modifica-la de acordo com os personagens ou aspectos da história que está sendo contada.
No dia a dia da educação infantil, o hábito de contar histórias é uma excelente ferramenta pedagógica que favorece o aprendizado, e também de ensino adotado pelo professor, sendo assim um caminho de aprendizado para a criança rico em conhecimentos e sensações e de culturas, e que consequentemente, contribui para a formação do aluno. A prática de contar histórias tem o seu desempenho cada vez mais presente nas escolas, podendo ser com a preparação do professor, quando a escola recebe a visita de um contador, ou ainda quando a escola promove feiras, como por exemplo, a feira do livro. Através de sua formação professores tem a capacidade de completar a literatura em sua aula conforme o seu potencial, abordando a questão da influência dos textos literários na escolarização.
Ao conceituar a contação de histórias como mensageira de significados para a aplicação pedagógica, não se reduz o seu papel simplesmente com o entrosamento da linguagem protegendo assim seu caráter literário, mas sua atividade de estimular a idealização de afeto, e a capacidade de ultrapassar as palavras. Na afirmação de Coelho (1999, p. Devido aos efeitos benéficos do uso da ludicidade, muitos docentes passaram a aderir à atividade lúdica como recurso pedagógico como método de ensino, por trazer benefícios ao aluno como projeção de prazer, estimular a imaginação e o pensamento e ainda instigar a participação da criança na leitura literária. Os alunos que tem oportunidade de fazer, representar e apreciar as diversidades encontradas na linguagem artística de forma orientada tem um desenvolvimento intelectual de percepção mais aguçado e uma compreensão de mundo mais abrangente, pois os códigos da linguagem da arte são envolventes e apaixonantes.
As crianças que são privadas destes conhecimentos são mais limitadas em seus desenvolvimentos acarretando em sua maioria dificuldades para exporem suas ideias, pensamentos e sentimentos, reprimindo e silenciando suas emoções. LIMA (2008, p. Sendo assim, quando o lúdico se integra na literatura infantil aguça a fantasia e através da imaginação a criança se imerge no mundo do faz de conta e tende a associar as situações corriqueiras no seu cotidiano. Nesse caso, manifesta na sua forma de perceber e de captar o mundo. Suas experiências atreladas ao contexto imediato, ou seja, a intertextualidade, que é bastante subjetiva, expressa-se na fala ou na escrita do recontador. SILVA apud LEMOS, 2009). É por meio de uma história que se aprende a descobrir lugares e tempos diferentes, modo de pensar e agir aprende a se comportar e descobrir também outros princípios morais.
É aprender filosofia, geografia, história, sociologia, política sem precisar saber o nome de tudo isso. Contudo, a história é um elo da criança com a escrita, auxiliando assim o conhecimento de novas palavras, propiciam debates de valores como a moral, o amor, família e o trabalho, desenvolver a oralidade e o pensamento crítico, que auxiliam na construção de identidade da criança, podendo ser pessoal ou cultural, além de melhorar seus relacionamentos afetivos e abrem espaço para novas aprendizagens nas diversas disciplinas no ambiente escolar. Sendo assim, é imprescindível que os professores vejam o método de contar histórias não só como uma prática oral, mas também como um leque de oportunidade para o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos. REFERÊNCIAS BOMTEMPO, Luzia.
Alfabetização com Sucesso. ª ed. Trad. de Maria Cristina de Oliveira. São Paulo: Moderna 1998. LEMOS, Simone Alves Nepomuceno. Linguagem e Infância: A Literatura Infantil no Processo de Desenvolvimento da Criança Pequena. Adeus Professor, Adeus Professora: novas exigências educacionais e profissionais docente. Ed. São Paulo: Editora Cortez, 2001. LIMA, Márcia Ferreira de. A importância do ensino da Arte como elemento cultural na formação dos cidadãos. p. RODRIGUES, Edvânia Braz Teixeira. Cultura, arte e contação de histórias. Goiânia, 2005. ROSING, Tânia M. NUNES & MORAES, T. M. R. Orgs. Memorial do Proler: Joinville e Resumos do Seminário de Estudos da Linguagem.
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