A importância do Storytelling na alfabetização e no letramento
Tipo de documento:Redação
Área de estudo:Gestão ambiental
Mostra a importância do Storytelling como metodologia lúdica, um processo pedagógico, capaz de relacionar e motivar a criação. Revela o processo da alfabetização por meio da contação de histórias e os vínculos do ensino-aprendizagem. Explora a importante relação que existe entre a criança, o ato de brincar — como ferramenta lúdica — e o Storytelling. Apresenta relações e adequações ao formato que fazem parte da vida escolar, familiar e individual da criança. Tem como objetivo estender o conhecimento das narrativas — no que diz respeito à oralidade e escrita —presentes nas histórias — lendas urbanas, contos de fadas, histórias folclóricas. Social issues and how the illiterate are viewed by society. It conducts a study on the literacy process, a development tool for developing possibilities.
It shows the importance of Storytelling as a playful methodology, a pedagogical process, capable of relating and motivating creation. It reveals the literacy process as containing stories and teaching-learning links. It presents an important relationship that exists between the child, playing, a ludic tool - and Storytelling. Keywords: Literacy; Teaching-Learning, Storytelling. LISTA DE FIGURAS Figura 1 O homem primitivo e as histórias 10 Figura 2 Vloger e seu famoso curso que mudou a história da indústria cinematográfica 12 Figura 3 Storytelling: consolidação de ideias e fatos 13 Figura 4 Storytelling em sala de aula 16 Figura 5 Histórias em voz alta ajudam na alfabetização 18 Figura 6 A leitura como ferramenta de aprendizagem 21 Figura 7 A escrita: uma importante ferramenta para a formação do indivíduo 22 Figura 8 Pinóquio 25 Figura 9 Ventre do peixe 26 Figura 10 Letras e imagens, importantes recursos no processo de letramento 27 Figura 11 Ferramentas lúdicas 28 Sumário 1 INTRODUÇÃO 6 2 AS HISTÓRIAS E AS NARRATIVAS 8 2.
A arte de contar histórias 10 2. O storytelling em sala. STORYTELLING E A ALFABETIZAÇÃO 15 3. No entanto, estratégias lúdicas podem entregar mecanismos que despertem o interesse de aprender no aluno. Nessa perspectiva se encontra uma arte milenar da humanidade que contribuiu e contribui para o aprendizado: O Storytelling. Storytelling é um termo em inglês relacionado à narrativa e significa a capacidade de contar histórias relevantes. Em inglês a expressão "tell a story" significa "contar uma história", sendo o storyteller um contador de histórias. Consiste em um processo que utiliza palavras ou recursos audiovisuais para transmitir uma história. Há muito escrito sobre o uso da narração de histórias na área da saúde (incluindo saúde mental) e contextos de educação em saúde, haja visto as mudanças positivas para os pacientes, e promoção de melhores práticas para profissionais.
AS HISTÓRIAS E AS NARRATIVAS Não é de hoje que o homem se comunica por meio das narrativas. Seja em uma conversa informal, numa reunião de negócios, vendo um filme ou lendo um livro, as histórias comunicam, entretém e trazem significados intrínsecos à vida humana. O potencial das histórias se faz presente. O Storytelling também tem sido usado entre serviços de vendas no mercado coorporativo, nas grandes empresas e instituições. A globalização e as novas tecnologias levaram as escolas a sistematizarem ferramentas que até então eram usadas de forma empírica. O Storytelling faz parte desses mecanismos e é o processo mais explorado — sendo por muito tempo usado de forma inconsciente. As estruturas que resultam nas narrativas se tornaram ferramentas importantes na disseminação do conhecimento.
Esta pesquisa tem como objetivo analisar o Storytelling em diferentes vertentes, a auxiliar as organizações escolares a potencializarem as competências de seus recursos com a finalidade de unificar o conhecimento. Justifica-se a escolha do presente tema pela relevância do assunto para o sucesso do processo de ensino-aprendizagem e uso de estruturas que, na verdade, fazem parte da realidade humana — estão inseridos no inconsciente coletivo. São usadas palavras e ações para comunicar sua história. Ações como a fala, gestos, comportamento e movimentação são complementares às palavras usadas e adicionam elementos não verbais ao seu texto. Quando palavras e ações são usadas em conjunto, a história ganha em emoção, atenção e profundidade. A arte de contar histórias Desde que os seres humanos se sentavam ao redor do fogo em cavernas, eles contaram histórias para ajudá-los a lidar com a vida e a luta pela sobrevivência (McKee e Fryer, 2002).
Histórias nos dão uma visão mais profunda da experiência vivida — passado, presente e imaginado futuro (McAdams, 2007). Hardy, 2011). Nas palavras de Vogler (2007) “Storytelling é a contação individual de um evento para criar uma imagem memorável na mente do ouvinte”. Estudos de Mckee (2002) e Vogler (2007) já ofereciam um comparativo de definições, essencialmente baseadas em palavras e ações sendo usadas para descrever uma sequência de eventos e evocar a imaginação do ouvinte. Enquanto contar histórias envolve muitas vezes pessoas e situações sem o uso de impressão ou tecnologia, vídeo e áudio modernos, atualmente tornou-se mais fácil utilizar esse processo graças a tecnologia. A tecnologia fornece oportunidades para as pessoas criarem e divulgarem histórias muito mais amplamente e informalmente.
Contar histórias tem valores pedagógicos especiais para a sala de aula e proporciona maior interação e ludicidade no processo de alfabetização. As histórias são eficazes como ferramentas educacionais porque são críveis, memoráveis e divertidas. A credibilidade decorre do fato de que as histórias lidam com a experiência humana que tendemos a perceber como uma fonte autêntica e aceitável de conhecimento. Histórias tornam a informação mais memorável porque eles nos envolvem nas ações dos personagens. Ao fazê-lo, histórias convidam a criação de significado ativo. Estruturas, palavras, conceitos, conhecimento ficam em poder do aluno e ele pode criar, julgar, analisar cada acontecimento. É possível, além de perpetuar histórias, desenvolver habilidades, aprender e criar.
E dentro do âmbito escolar é possível desenvolver estratégias de ensino com as narrativas que servem como um meio de comunicação. Existem questões acerca da organização docente no que diz respeito à elaboração de uma aula com o Storytelling, devido ao tempo e a preparação da aula. As aulas devem ser preparadas e direcionadas. Este padrão repetido, ou paralelismo, cria um caminho da história para o ouvinte ativo, bem como fornece um suporte natural para a aprendizagem de línguas”. Histórias são memoráveis, e como a linguagem é repetida, isso incentiva os alunos a participar. Esta reciclagem de padrões incita os alunos a prever o que vem a seguir na história e, ao mesmo tempo, exercita sua imaginação. Além disso, Lipton (1998) ecoa a ideia de participação por parte dos alunos, dizendo que a história ideal “deveria ter um refrão curto que é repetido periodicamente ao longo da história, de modo que depois de um tempo as crianças naturalmente gritam e repetem o refrão sem serem perguntadas”.
Quando as histórias atendem a esses critérios, é muito mais fácil para os alunos tornar o significado claro não só porque as histórias são relacionadas ao seu ambiente de vida real, mas também porque o uso de pantomima e linguagem corporal fazemfaz a história mais compreensível para os alunos. A maioria dos livros grandes tem uma história previsível com ritmo forte, rima, padrões repetidos, sequência lógica e ilustrações de apoio. Uma ferramenta importante é a leitura de histórias em voz alta com o uso de livros grandes. Ao ler em voz alta, esse material desempenham um papel essencial, pois podem serpode ser uma boa fonte para professor e alunos fazerem conexões entre as imagens e o texto escrito.
As fotos nesses livros ajudam muito as crianças porque eles podem associar fotos e palavras e chegar a uma melhor compreensão da história. A história como princípio interativo Uma história é memorável se relacionada a uma sequência de fotos. Além disso, a repetição apresentada no texto é uma ótima maneira para as crianças melhorarem suas habilidades de leitura. Isso também lhes dá uma base forte para desenvolver a confiança ao evoluir para mais textos interessantes e complexos. A alfabetização e o letramento Antes de discorrer sobre o analfebetismoitsomo e sua relação com a sociedade é preciso entender os aspectos sociais que distinguem um indivíduo alfabetizado e um indivíduo não alfabetizado. Diante disso a pergunta que se deve fazer é: Por que alfabetizar? O analfabetismo ocupa parte considerável do cenário brasileiro.
O maior problema que existe nesse fenômeno linguístico é a dominação que existe por parte do alfabetizado. Para que exista um preconceito são necessárias relações entre diferentes grupos sociais, graus de domínio linguístico, analfabetismo. Instala-se a maneira como o indivíduo ou seu grupo resgatam seus respectivos papéis. É certo de que um preconceito pode ser reconhecido pela sociedade ou apenas por um pequeno grupo. A valorização e a exclusão dependem do grupo no qual o indivíduo está inserido. Ele pode participar de um grupo que sofra preconceito e outros que não. No entanto, o preconceito linguístico envolve questões sociais, biológicas — a fala, as síndromes, as deficiências — culturais. Nosso país é um campo vasto de linguagem com diferentes ramificações e prática.
Figura 6A leitura como ferramenta de aprendizagem. Fonte: FBV Na vida adulta um indivíduo não alfabetizado terá sérios problemas para se relacionar com pessoas, trabalhar e interagir em um mundo globalizado e “internetizado”. Além disso, vale ressaltar que aprender a ler e a escrever é uma oportunidade para que o indivíduo se senta um cidadão e realize suas funções, anseios, desejos de forma livre. Dessa forma o aluno desenvolve o vocabulário e, consequentemente, a escrita. Aprender é algo interessante e agradável. Os professores devem levar em conta seus gostos e interesses. É uma forma de conectar o novo aprendizado com suas vidas. A criança terá uma melhor compreensão das histórias, o que lhes permitirá ter sucesso ao ler ao fazerem conexões com suas experiências anteriores com o texto.
Precisamos de modelos. Os contadores de história oferecem insights sobre as formas e trazem em suas narrativas esses padrões. A história não é uma fuga da realidade, mas um veículo que nos carrega em nossa busca por ela. Quando a história está em sua mente, você percebe sua relevância para com aquilo que esteja acontecendo em sua vida. Isso dá perspectiva ao que lhe está acontecendo. Além de uma análise sobre a mentira e suas consequências. Figura 8 Pinóquio. Fonte:G1 - Globo. com Conta a história de um garoto que tinha um defeito, era um boneco de madeira. Era diferente e isso fazia dele um garoto solitário. com O interior da baleia é uma importante passagem. Requer reflexão aprofundada.
E é importante fazer uma comparação acerca dessa estrutura estereotipada. Seu significado é crucial para a formação das crianças. A simbologia às vezes é representada pelo deserto, monte ou buraco/gruta. Algo que realmente envolva o aluno de forma que ele participe e se sinta essencial durante a atividade. Deve-se observar a realidade do aluno, o meio em que está inserido e trabalhar aquilo com o que ele já está familiarizado. É possível traçar estratégias para isso com o auxílio das narrativas. Este é outro benefício das histórias. A possibilidade de adaptação, dar uma nova roupagem para a história. O Storytelling retoma questões que ampliam o conhecimento dos alunos e trazem aquisições de novas palavras, imagens e conceitos. Forma alunos críticos e transforma a sala de aula em um palco de grandes acontecimentos.
COMO USAR AS HISTÓRIAS EM SALA DE AULA Compartilhe suas próprias histórias, apenas por diversão. O educador pode contar quando tinha a idade dos alunos, sobre as vezes que falhou, que teve sucesso ou sobre as lições memoráveis que aprendeu. Isso cria uma forte conexão entre o educador e sua sala de aula, permitindo que os alunos saibam que podem se relacionar e trocar experiências. Tipos de histórias Existem vários tipos diferentes de histórias que podem ser usados em sala de aula. E é possível trocar ou adequar os tipos/gêneros de acordo com a realidade dos alunos. — Uma história verdadeira da sua vida. — Uma história verdadeira da vida de alguém que você conhece, como um amigo, membro da família ou vizinho.
— Uma história verdadeira das notícias ou de um evento atual. Ao incorporar suas próprias histórias, reconhece-se a conexão delas com os alunos em um nível diferente. As narrativas permitem que os alunos interajam, escrevam, ilustrem e contem suas próprias histórias. A maneira como o educador incorpora isso pode variar dependendo de suas metas curriculares, mas é essencial que as crianças entendam como contar uma boa história e como isso se relaciona com o cumprimento efetivo de um objetivo. Os alunos podem usar histórias em seus ensaios e argumentações, podem ajudar a lembrar processos ou fórmulas, conectar eventos uns com os outros. As oportunidades são infinitas e fáceis de empregar. A amostra és composta por artigos publicados no últimos anos, encontrados no Google acadêmico, disponibilizados gratuitamente em texto completo, que apresentem os estudos realizados.
O instrumento para a coleta de dados é um formulário com as seguintes informações: título do artigo, data de publicação, informações relevantes. O banco de dados é composto a partir de analises e pesquisas. Além da coleta de informações de diversas fontes, com o objetivo de enriquecer a pesquisa acerca do assunto. Tipo de pesquisa Pesquisa exploratória, descritiva — descrição e exploração das variáveis — e análise quantitativa. Vale considerar seu valor e destacar considerações para quem cria e usa histórias. As histórias são importantes ferramentas para o ensino aprendizagem. Elas contribuem para a aquisição da língua materna, o desenvolvimento do vocabulário e, consequentemente, da escrita O uso de histórias na sala de aula cria um ambiente de aprendizagem lúdico e contribui para a formação do indivíduo.
Por meio das histórias, ativa-se a aquisição de idioma o que torna fácil para as crianças induzirem a linguagem elementos dos dados fornecidos pelas histórias. Narrativas tem valores pedagógicos especiais para a sala de aula. Cambridge: Cambridge University Press. CASTRO, M. The magic world of storytelling: Some points for reflection. PROFILE, Issues in Teachers’ Professional Development, 3, 52-54. CURTAIN, H. HARDY P (2007) An investigation into the application of the Patient Voices digital stories in healthcare education: quality of learning, policy impact and practice-based value, Belfast: University of Ulster KRASHEN, S. D. Second language acquisition and second language learning. Oxford: Pergamon Press. KRASHEN, S. São Paulo: DCL, 2004 MCKEE R and Fryer B Storytelling that moves people, Harvard Business , 2003. MCLEAN KC, Pasupathi M and Pais JL Selves creating stories creating selves: a process model of self development, Altl,Click, 2007.
NUNAN, D. Second language teacher education. Cambridge: Cambridge University Press.
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