A importância das atividades lúdicas para o trabalho do psicopedagogo no processo de alfabetização do aluno com TEA
Tipo de documento:Artigo cientifíco
Área de estudo:Pedagogia
Como metodologia, o trabalho teve como característica uma pesquisa bibliográfica, no qual foram consultados livros e artigos científicos da área, que contribuíram para o desenvolvimento da pesquisa. Como conclusão destaca-se que as práticas utilizadas e desenvolvidas pelo psicopedagogo, possibilitam que crianças que possuem TEA possam ao longo do tempo, “romper” as maiores dificuldades e o estágio no qual a criança se encontra porque as atividades adaptadas devem despertar o interesse do aluno fazendo com que este se encontre estimulado, para que aos poucos aconteça uma evolução gradual no processo do ato de ler e escrever. Palavras-Chave: autismo. Alfabetização. Psicopedagogo. Teaching and learning. INTRODUÇÃO Sabe-se que a psicopedagogia está voltada para o estudo da aprendizagem, tendo como objetivo o estudo da necessidade de compreender melhor o ser humano aprendente e as respectivas dificuldades e fatores que influenciam ou interferem nesse processo, ou seja, a psicopedagogia é uma área que estuda o processo de aprendizagem humana (BARBOSA, 2001).
Além disso, vale ressaltar que a Psicopedagogia, surgiu em decorrência da necessidade de compreender os problemas de aprendizagens e sua relação com o desenvolvimento cognitivo, psicomotor e afetivo, implícitas nas situações de aprendizagem. Nesse contexto, os alunos que possuem o transtorno do espectro autista, o profissional apresenta um papel imprescindível no que tange esse assunto, já que o educador poderá proporcionar aos seus alunos que apresentem interesse pela construção da escrita e leitura, por meio de atividades que incentivam o conhecimento dos sujeitos em ação. Nesta perspectiva as atividades lúdicas são consideradas como uma grande ferramenta atraente para auxiliar o educando em minimizar os problemas acerca da desatenção, possibilitando melhoras no aprendizado e consequentemente no desenvolvimento da criança, em que suas vivências vão refletindo o mundo exterior, relacionado com outras crianças.
De acordo com Gupta e State (2006, p. apontam que “o autismo e os transtornos do espectro do autismo (TEA) possuem as mais fortes evidências de terem bases genéticas”. Assim, de acordo com os autores acima, esclarecem que os dados são confiáveis e as novas descobertas na área oferecem a possibilidade de avanços na descoberta da real causa do autismo e dos demais transtornos do espectro. Dadas às afirmações desses autores é fundamental que se quebrem os paradigmas do TEA como doença, dando-se a compreensão da especificidade como um transtorno que se manifesta na infância e prossegue na vida adulta (GIKOVATE, 2009). O papel da escola no ensino de alfabetização com alunos com autismo No ano de 2012 no Brasil foi criada a lei nº 12.
É necessário que o profissional antes de ensinar habilidades voltadas para a leitura e escrita na sala de aula, o mesmo precisava passar por uma preparação característica para os alunos, já que, a formação do professor deve sempre ser uma busca continuada de conhecimentos e habilidades, para que os mesmos possam conseguir identificar as necessidades de seus alunos e sala de aula. Conceito e histórico da psicopedagogia O termo psicopedagogia gera ainda muitas críticas em relação à sua definição, pois costuma haver uma rejeição por parte de algumas pessoas. Contudo, tal palavra está presente em dicionários e, inclusive, aparece no Aurélio representando o emprego da psicologia experimental na pedagogia (FERREIRA, 2004). Diante disso, a psicopedagogia já possui registro em diversos estudos e vem gerando uma produção científica considerável, o que justifica sua grande importância como campo de conhecimento humano (MASINI, 2006).
De acordo com Masini (2005), no momento em que um encontro é definido como voltado especificamente para a psicopedagogia, no que se refere à identidade, formação e atuação profissional, é possível que o mesmo assuma uma série de propósitos: inicialmente, vê-se que sua identidade está voltada para uma nova forma de atuação profissional, para a qual é necessário possuir formação interdisciplinar. Isso porque na atividade psicopedagógica é necessário considerar o ser humano em sua totalidade e complexidade, ou seja, como um ser pluridimensional. Como ainda está uma fase de construção, a ciência psicopedagógica se baseia ainda em outras áreas, tais como psicolinguística, neurologia, filosofia e tantas outras que cooperam para o entendimento do processo de aprendizagem do ser humano. Tendo um aspecto interdisciplinar, a psicopedagogia precisa buscar conhecimento em vários campos de conhecimento.
A psicopedagogia é uma área interdisciplinar, com caráter preventivo e assistencial, contribuindo bastante na identificação de possíveis problemas e no respaldo metodológico para aqueles que necessitam de maior assistência. Não podemos deixar de elucidar, o riquíssimo campo de atuação desse profissional, que atende a várias instituições. Por isso que a inclusão escolar para essas crianças é essencial até mesmo para o ensino regular, no que se refere ao processo de socialização, que faz parte de atividades rotineiras das crianças, já que pode estimular as mesmas as suas diversas capacidades interativas, e para as demais crianças, a convivência proporciona também um aprendizado especialmente pelas diferenças. Para Oliveira e Oliveira (2015) defendem que para uma maior efetividade acerca do aprendizado da criança com TEA, é necessário o trabalho conjunto e continuo do professor especializado no atendimento dessas crianças, como o professor da sala regular poderá realizar a elaboração de um Plano de Atendimento Individualizado (PAI), que é também conhecido como Plano de Ensino Individualizado – PEI.
Neste sentido, ao analisar sobre o PEI, pode-se dizer que é um instrumento cujo objetivo central é o de melhorar ou de favorecer os processos ensino, desenvolvimento e aprendizagem, considerando a ação da classe comum e o Apoio Pedagógico Especializado. Portanto este plano vem apoiar o ensino de maneira a contribuir com o desenvolvimento da criança com transtorno do espectro autista, sendo compostas pela avaliação inicial do estudante, as metas a serem atingidas, os suportes necessários, a avaliação das metas estabelecidas bem como o período para avaliação das metas e dos suportes utilizados, sempre com foco em intervir nas áreas que caracterizam o transtorno: comunicação, interação e comportamento (OLIVEIRA; OLIVEIRA, 2015). Assim o trabalho do psicopedagogo torna-se indispensável no contexto de uma equipe multidisciplinar presente na escola, já que com ajuda de outros profissionais poderão contribuir de forma satisfatória no processo de alfabetização dos alunos que possuem TEA.
Portanto as práticas utilizadas e desenvolvidas pelo psicopedagogo, possibilitam que crianças que possuem TEA possam ao longo do tempo, “romper” as maiores dificuldades e o estágio no qual a criança se encontra porque as atividades adaptadas devem despertar o interesse do aluno fazendo com que este se encontre estimulado, para que aos poucos aconteça uma evolução gradual no processo do ato de ler e escrever para esses alunos, possam ser contemplados com o ensino com qualidade e eficiência. REFERÊNCIAS ANTUNES, Celso. O jogo e a Educação Infantil. Falar e dizer/ olhar e ver/ escutar e ouvir. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. BRASIL. Lei Nº 12. de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3o do art.
da Lei no 8. – Nº 20 - Julho - Dezembro 2014. COMPANHONI, V. C. RUBIO, J. A. jul. COSTA, F. A. D. Diário de Campo. Intervenção da psicopedagogia em atividades lúdicas como prática pedagógica do processo ensino aprendizagem. f. Universidade Cândido Mendes Pós Graduação “Latu Sensu” Projeto Vez Do Mestre, 2004. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. com/doc/201956989/Autismo-Compreendendo-Para-Melhor-Incluir. Acesso em: 28 mai. GOMES, C. F. Verbete Lúdico. I, p. maio 2006. Disponível em: <http://www. scielo. br/pdf/rbp/v28s1/a05v28s1. São Paulo: Cortez, 2011. KLEIN, Lígia. Fundamentos para uma proposta pedagogia para o município de Campo Largo. Texto xerocopiado e distribuído aos professores de Campo Largo - Pr. s/d. n. p. OLIVEIRA, J.
P. OLIVEIRA, A. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013. RAMOS, A. RAMOS, J. TOGASHI, C. M. WALTER, C. C. F. Disponível em: <<http://www. diaadiaeducacao. pr. gov. br/portals/pde/arquivos/1743-8. Etiologia, Classificação e Tipologia os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD). Disponível em: http://edutec. unesp. br/moodle/pluginfile. php/35962/mod_scorm/content/3/index.
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