A IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO FUNCIONAL
Tipo de documento:Artigo acadêmico
Área de estudo:Administração
Através da alimentação, nosso corpo obtém os nutrientes e substâncias necessárias para a manutenção, função e diferenciação das células que o compõem. Dependendo do hábito, podemos protegê-lo ou favorecer o desenvolvimento da doença. Ao estudar a individualidade de cada indivíduo, surgiu a nutrição funcional como meio de reconstrução do organismo por meio do equilíbrio nutricional. Portanto, este estudo tem como objetivo discutir o conceito de nutrição funcional, apresentando-a como nutrição personalizada para prevenção, tratamento, saúde e bem-estar. Trata-se de uma revisão de literatura utilizando métodos descritivos e longitudinais, pesquisando nas bases de dados Google Acadêmico e Scielo entre 2014 e 2021. É uma ciência baseada em evidências científicas que se torna cada vez mais válida quando cada paciente é analisado individualmente, respeitando o genótipo e os aspectos bioquímicos, visando a aplicação de condutas individualizadas visando o equilíbrio e a nutrição do organismo, rastreando cada vez mais o Programa de Boas Práticas Alimentares (SOUZA et al.
A nutrição funcional surgiu como um meio de trazer equilíbrio ao corpo através da alimentação para prevenir e tratar doenças crônicas. Atualmente, os cuidados de suporte nutricional envolvem o equilíbrio de fatores que se manifestam por meio de sinais e sintomas observados na prática clínica, como estresse, transtornos do humor, exposição a poluentes, pesticidas e substâncias sintéticas, proporcionando suporte nutricional e biológico, além da nutrição adequada das células. atua na regulação dos sistemas orgânicos de defesa e eliminação (SOUZA et al. Nesse sentido, o cuidado nutricional com abordagem funcional visa a aplicação de condutas individualizadas que visam o equilíbrio funcional e nutricional do organismo e a modulação das respostas aos genótipos e fatores predisponentes a desequilíbrios e doenças, promovendo a saúde como forma de vitalidade ativa ( CARNAÚBA e outros, 2018).
Confere benefícios à saúde e reduz o risco de doenças crônicas específicas, ou tem efeitos benéficos nas funções-alvo além de suas funções nutricionais básicas. Os alimentos funcionais fizeram parte de um novo conceito de alimentação introduzido no Japão na década de 1980 por meio de um programa governamental de desenvolvimento de alimentos saudáveis para uma população envelhecida e com maior expectativa de vida (ANJO, 2004). Alimentos funcionais são todos os alimentos ou bebidas que, quando consumidos na dieta diária, conferem benefícios fisiológicos específicos devido à presença de componentes fisiologicamente saudáveis (CÂNDIDO; CAMPOS, 2005). Alimentos funcionais são alimentos que oferecem a oportunidade de combinar produtos comestíveis altamente flexíveis com moléculas bioativas como estratégia para correção sustentada de distúrbios metabólicos (WALZEM, 2004), reduzindo assim o risco de doenças e mantendo a saúde (ANJO, 2004).
ATUAÇÃO DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS NAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS Câncer e Osteoporose Antioxidantes em sistemas biológicos, carotenóides, estão diretamente relacionados à proteção contra radicais livres e estresse oxidativo. Estudos demonstraram a presença de compostos fitoquímicos na soja, tornando-a um alimento funcional que pode prevenir os sintomas da menopausa, enquanto outros estudos afirmam que o consumo de soja pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de certos tipos de tumores, como tumores de próstata, mama e trato urinário (SILVA et al. AZEVEDO, 2011). A vitamina E, principal vitamina lipossolúvel presente na soja, é um tocoferol com propriedades antioxidantes, protege contra os efeitos dos radicais livres, fortalece os músculos e o sistema reprodutivo, e níveis deficientes ou reduzidos de vitamina E no organismo podem levar a doenças neurológicas alterações como Reflexos reduzidos, sensibilidade e percepção vibratória (VIDAL et al.
Hipertensão e Doenças Cardiovasculares Em um estudo conduzido por Panagiotakos et al. avaliaram os hábitos alimentares de pessoas com mais de 65 anos de idade durante um período de um ano (2005-2006) com um questionário semiquantitativo de frequência alimentar nas ilhas mediterrâneas e descobriram que 90% dos participantes relataram consumir peixe pelo menos uma vez por semana , relata Eles têm esse hábito de comer peixe há pelo menos trinta anos. A proteína de soja isolada e seus fitoestrógenos demonstraram reduzir os níveis séricos de insulina e a resistência à insulina em animais experimentais e modelos humanos. A soja utilizada como fonte de proteína dietética tem efeitos anti-obesidade e redutores de colesterol significativos em humanos e animais obesos (PEIXOTO, FEIJÓ, SANTANA, 2011).
A diabetes tipo 2 é uma doença endócrina. É caracterizada por alto nível de açúcar no sangue. Essa hiperglicemia ocorre devido à captação insuficiente de glicose devido à resistência dos tecidos à insulina, que está intimamente relacionada à obesidade robótica, predisposição genética, hábitos de vida pouco saudáveis e estilo de vida sedentário (VANCINE; LIRA, 2004). É mal digerido e absorvido no intestino delgado humano e é total ou parcialmente fermentado no intestino grosso (ESPOSITO et al. Consumir fibra dietética pode ajudar a tratar e prevenir doenças como doenças cardíacas, diabetes, pressão alta, obesidade e alguns problemas gastrointestinais. Por falta de hábito, a ingestão de frutas, verduras e grãos é baixa, e a ingestão diária de fibras também é baixa, chegando a menos da metade do recomendado.
Alimentos ricos em fibras geralmente são mais baixos em densidade calórica e demoram mais para serem digeridos. A fibra solúvel geralmente retarda o esvaziamento gástrico, criando assim uma sensação de saciedade no indivíduo. Buscaram-se nas bases de dados Medline, Pubmed, Lilacs, SciELO, Google Acadêmico e comitês de saúde nacionais e internacionais artigos publicados entre 2004 e 2016 sobre o papel dos alimentos funcionais na prevenção e manejo de doenças crônicas não transmissíveis. Foram incluídos apenas artigos escritos em português, inglês e espanhol que estivessem disponíveis em texto quase completo. A pesquisa bibliográfica também inclui artigos originais, artigos de revisão, teses e dissertações. Os critérios de exclusão foram aqueles artigos duplicados ou incompletos.
Na seleção dos estudos, foram considerados os seguintes descritores em ciências da saúde (DeCS): nutrição funcional; nutrição clínica; saúde; prevenção. Já os compostos bioativos não são essenciais para o funcionamento das células, mas otimizam a atividade e promovem o correto funcionamento do organismo e a correção de disfunções, afetando assim as atividades metabólicas e fisiológicas. Podem até reduzir o risco de doenças crônicas não transmissíveis e inflamatórias (SOUZA; MARTÍNEZ, 2017). Benefícios dos alimentos funcionais para a saúde Atualmente, os cuidados de saúde concentram-se na prevenção e nas consequências das doenças, como incapacidades, doenças crónicas e morte prematura. Nesse contexto, a educação em saúde surge para priorizar a determinação e conscientização dos determinantes da saúde (COELHO et al.
Para Coelho et al. Estudos de dietas ricas nesses alimentos têm mostrado resultados benéficos, com efeitos protetores à saúde, desde que consumidos em grandes quantidades. Os compostos bioativos exercem múltiplas ações, exibindo atividade antioxidante, função imunomoduladora, melhora da atividade digestiva, redução da pressão arterial, efeitos anti-inflamatórios e desintoxicação (PASCHOAL et al. A pesquisa sobre alimentos funcionais é fruto da necessidade da comunidade mundial de explorar a função dos alimentos e suas substâncias como potenciais agentes redutores de risco para certas doenças. Os alimentos funcionais, portanto, têm um papel importante nessa batalha para melhorar a saúde e reduzir os custos decorrentes (PASCHOAL et al. Para que as substâncias funcionais funcionem, elas devem estar presentes em quantidades suficientes nos alimentos.
No entanto, para isso, é necessário acabar com a monotonia alimentar e diversificar a alimentação diária, de modo que as recomendações vitamínicas e minerais possam ser atendidas, diferentes compostos bioativos possam ser consumidos e efeitos sinérgicos possam ser criados entre eles. A revisão conclui que o consumo de alimentos com propriedades funcionais pode conferir benefícios à saúde na prevenção e até mesmo no manejo de doenças crônicas não transmissíveis, graças à presença de compostos bioativos em seus ingredientes. Estudos com esses alimentos demonstraram uma associação entre seu consumo e menor açúcar no sangue, menor colesterol sérico e proteção contra outras doenças crônicas. Os compostos bioativos em alimentos funcionais demonstraram fornecer benefícios positivos para aqueles que os consomem, atuando como proteção contra doenças como câncer, pressão alta, hiperlipidemia, doenças cardíacas e outras.
É de extrema importância que pessoas com diabetes, cardiopatias, dislipidemias e outras doenças não transmissíveis tenham uma alimentação saudável e incluam esses alimentos em sua alimentação para controlá-las, pois o não controle dessas doenças pode piorar o estado de saúde dos indivíduos, comprometendo qualidade de vida levando a sequelas. gov. br/agricultura/pt-br/assuntos/inspecao/produtos-vegetal/legislacao-1/biblioteca-de-normas-vinhos-e-bebidas/alegacoes-de-propriedade-funcional- Approved_anvisa. pdf Acessado em 09/02/2023. CARDOSO, H. C. A. M. e outros Alfabetização funcional em saúde e alimentação saudável: compreendendo as recomendações do guia alimentar brasileiro. Redondo. Nutr. et al. Nutrição clínica funcional: dos princípios à prática clínica. São Paulo: vice-presidente editorial, 2014. SOUZA, L. D.
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