A IMPORTÂNCIA DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO INSTRUMENTO PARA APROXIMAÇÃO ÀS PRÁTICAS DE LEITURA

Tipo de documento:Revisão bibliografica

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

BANCA EXAMINADORA: __________________________________________________ Prof. Profª. Profª DEDICATÓRIA 4 A Deus a quem devo cada fôlego de vida; (. A IMPORTÂNCIA DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO ESTRATÉGIA DE AQUISIÇÃO E DESENVOVIMENTO DAS PRÁTICAS DE LEITURA. NOME ALUNO)1 (NOME ORIENTADOR2 RESUMO: O presente artigo visa explicitar a relevância da Contação de História como estratégia didática para o desenvolvimento e aprendizagem na Educação Infantil. A RELAÇÃO ENTRE A PRÁTICA DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E AS COMPETÊNCIAS CONTIDAS NA BNCC. CONSIDERAÇÕES FINAIS. REFERÊNCIAS. INTRODUÇÃO A literatura contribui para o desenvolvimento e formação de qualquer indivíduo, de modo especial, a literatura infantil é uma porta para o desenvolvimento da criança e transformação social.

Assim, estimular o gosto pela leitura desde os primeiros anos 7 da criança, por meio da contação de histórias, possibilita que ela se torne um adulto leitor, capaz de ler e compreender amplamente o texto. Constitui um dos requisitos essenciais para a construção de competências para o desenvolvimento cognitivo da criança na escola. O professor deve assumir o papel de mediador neste processo de construção da capacidade de ler e interpretar o mundo. Seu papel ultrapassa a mera leitura como ato de decodificação do texto. É necessário que esse conduza o aluno a criar o hábito e o gosto pela leitura. Dessa forma o contato com os livros e com a leitura favorecerá o desenvolvimento integral da criança. No entanto, somente com Monteiro Lobato é que as obras passaram a ter características e enredo envolvendo o lúdico e a imaginação da criança (CUNHA, 2006).

Monteiro Lobato na obra Sítio do Pica-Pau Amarelo, diversificou quanto a gêneros e orientação, dando maior destaque para alguns personagens, que percorrem a unificam seu universo ficcional. A exemplo disso, a personagem Dona Benta e Tia Nastácia, que são personagens adultas, orientam as crianças (Pedrinho e Narizinho), e outros personagens não humanos (Emília e Visconde de Sabugosa) e animais como Quindim e Rabicó. CUNHA, 2006). As obras de Monteiro Lobato exploraram o folclore e a imaginação, demonstrando sua sensibilidade e preocupação em suprir o universo infantil, mas também os adultos, fazendo uma junção desses dois mundos. Além disso, a leitura permite que a criança adquira uma postura crítica e reflexiva de grande importância para a sua formação cognitiva, sendo capaz de comentar, indagar, duvidar, discutir e interagir verbalmente.

Ou seja, a criança passa a ser capaz de dialogar, socializar e interagir com o seu meio. Segundo Coelho (2001), a literatura é um fenômeno de linguagem resultante de uma experiência existencial, social e cultural. Sendo a leitura um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto e sua compreensão do mundo é condição básica existencial do ser humano. A leitura permite a decodificação de símbolos, envolvendo uma série de estratégias que permite o indivíduo compreender o que lê. Sendo a audição dos livros, o primeiro passo para o desenvolvimento da leitura (CAVALCANTI, 2009). A contação de histórias contribui para a formação da criança, pois instiga o imaginário, estimula o seu intelecto, além da formulação de hipóteses e correlação que as crianças passam a fazer acerca da história ouvida com a sua realidade.

As histórias ampliam o horizonte da criança, ajuda no processo de argumentação, curiosidades e aumenta o seu conhecimento em relação ao seu convívio familiar e social (BIASI, 2008). Utilizada como uma estratégia de ensino e aprendizagem nas escolas, a contação de histórias tem se tornado uma ferramenta para favorecer o desenvolvimento da imaginação das crianças e como uma forma de desenvolver o interesse pela leitura. Na contação de histórias, um dos principais objetivos é aguçar o poder de imaginação da criança. A literatura infantil é um recurso lúdico que propicia à criança um momento prazeroso. A prática da leitura envolve também a conscientização da criança quanto ao manuseio e conservação dos livros. É importante transmitir para a criança que as histórias proporcionam um universo mágico, divertido em que poderão divagar em um mundo de fantasias, imitações e outros.

Deste modo, aprender a ler marca o início de novas descobertas e possibilidades para as crianças. Por isso é fundamental que a escola, em conjunto com a família, incentive o hábito da leitura nas crianças desde os primeiros anos escolares. Estar atentos a forma como é transmitido a leitura através da entonação na fala, e demais objetos a serem utilizados, precisam ser pensados de forma especial trazendo a ludicidade para que o educador possa atingir seu objetivo. A leitura quanto processo de interação entre o leitor e o texto acrescenta novas experiências e reformula as ideias do leitor, ressignificando a história lida. Assim, ao ler uma história para a criança, o adulto leitor também se permite adentrar no universo da criança, aprendendo e reaprendendo sobre novos assuntos.

Enfim, a leitura deve ser algo de elevado significado para o leitor (BECKER, 2008). A leitura tem como papel principal, levar ao leitor alfabetizando não apenas saber ler, mas sim decodificar sinais gráficos da língua portuguesa, sendo um leitor crítico, capaz de compreender o texto e seu significado. A Educação Infantil passou a fazer parte da Educação Básica a partir da Constituição Federal de 1988 e da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1996, tornando essa modalidade, uma obrigação constitucional a seguir cumprida pelo Estado. Por meio da Emenda Constitucional nº 59/2009 e pela alteração das Diretrizes Curriculares Nacionais, passou a ser obrigatório a matrícula de crianças de 4 e 5 anos em instituições de Educação Infantil (BRASIL, 2013). Com essa inclusão, a BNCC passou também a dispor sobre os eixos estruturantes das práticas pedagógicas e as competências gerais da Educação Básica, contemplando seis direitos (conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se) de aprendizagem e desenvolvimento (BNCC, 1996).

Os direitos foram estabelecidos visando assegurar condições para que as crianças, na Educação Infantil (idade de 0 a 5 anos), possam vivenciar e resolver desafios por meio da ludicidade, sendo o protagonista do seu próprio desenvolvimento intelectual, além de construir significados sobre si e o mundo em que está inserido. Assim, os direitos propostos estão os de participar, conviver, brincar, explorar, expressar e conhecer-se, são fundamentais para o desenvolvimento com qualidade das crianças nessa fase do seu desenvolvimento (BRASIL, 2019). BNCC, 2018). Nesse sentido, as atividades devem promovem o aprendizagem amplo da criança. A exemplo disso, está a contação de histórias, que desenvolve a oralidade da criança, além de despertar maior interesse em compreender a realidade em seu cotidiano, ao mesmo tempo em ela interage com outras crianças, desenvolvendo o respeito às diferenças, desenvolvendo também a fala e a escuta, objetos essenciais para um bom convívio em sociedade.

Isso aos poucos, também poderá motivar nos alunos o interesse em relação à cultura escrita, possibilitando que venham a ser não somente grandes leitores como também possíveis escritores (SANTHIAGO, 2018). Incentivar a escrita também é essencial para uma boa transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, visto que esta criança necessitará de se tornar um bom comunicador. A leitura também é capaz de promover a interação social, o desenvolvimento afetivo, cultural, intelectual, cognitivo e outros. Desse modo, os benefícios da contação de história para o desenvolvimento pleno da criança, principalmente nos primeiros anos de vida, são inegáveis. Também contribui para o interesse da criança na leitura, a escolha de livros interessantes e que possam refletir ou se assemelhar com a realidade experimentada pela criança em seu cotidiano.

Além disso, professores motivados e capacitados adequadamente são capazes de promover um ensino-aprendizagem de qualidade e significativo para a criança em seu desenvolvimento. Desse modo, atividades com livros por meio da contação de histórias, encenações, imitações e outros, devem ser apresentadas por livros que sejam atrativos para a criança. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais gerais para a Educação Básica. Secretaria de Educação Básica – Brasília: MEC, SEB, 2013. BRASIL. google. com. br/books. Acesso em: 05 de novembro de 2021. BECKER, C. Centro Universitário de Pato de Minas, Pergaminho, (3):71‐88, nov. CAVALCANTI, Joana. Caminhos da literatura infantil e juvenil: dinâmicas e vivências na ação pedagógica. ° Ed. São Paulo: Paulus, 2009.

São Paulo: Ática, 2006. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1990. OLIVEIRA, Alessandra M. Caderno de Produção Acadêmico-Científica. Programa de Pós-Graduação em Educação, VitóriaES, v. n. p. jan. Acesso em: 08 outubro 2021.

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