A doença de Alzheimer

Como se pode notar, a vida das pessoas que desenvolvem o Alzheimer muda completamente, já que várias funções básicas que nós seres humanos possuímos ficam comprometidas, dificultando assim tarefas simples como manter o equilíbrio enquanto andamos, se alimentar, lembrar de fatos vividos além de muitas outras coisas, a pessoa com essa doença precisa de atenção e cuidados especiais, buscando sempre a melhor forma de diminuir o sofrimento tanto para o doente quanto para a família que convive com tal situação. OBJETIVO O objetivo deste trabalho é tornar mais amplo o conhecimento sobre a doença de Alzheimer, entender como esse mal se desenvolve, as formas de tratamento, como as pessoas reagem a essa situação, como lidar com pessoas que possui a doença, sendo possível assim estar mais preparado para saber o que fazer diante de uma situação em que é preciso ter cuidados especiais para evitar problemas maiores as pessoas que possuem a doença e para a família que convive com o doente.

QUANDO A DOENÇA APARECE A doença de Alzheimer aparece principalmente em idosos à partir dos 65 anos, pode-se ocorrer casos em pessoas com menos idade mas as chances são pequenas, após aos 65 anos o desenvolvimento da doença aumenta a cada ano que se passa. Estudos mostram que o histórico familiar também influência, pessoas na família que tiveram Alzheimer ou outras demências pode ser considerado um fator de risco para que apareça novos casos da doença, um levantamento conduzido na Suécia entre 65 pares de irmãos gêmeos mostrou que quando um deles apresentava Alzheimer, o irmão gêmeo idêntico era atingido pela doença em 67% dos casos; o gêmeo diferente, em 22%. É importante saber que, não é possível prever se realmente alguém terá a doença por haver casos na família, em alguns casos se nota ter uma relação hereditária, mas na grande maioria é esporádica.

• Dificuldade em tomar decisões. • Se perder em locais conhecidos. • Dificuldade com a comunicação. • Distúrbios do sono. • Fala repetitiva. A doença de Alzheimer é caracterizada pela perda de neurônios e sinapses no córtex cerebral, essa perda provoca atrofia das áreas afetas, provocando diversos sintomas como a dificuldade de cognição e de interagir com o meio social. Os neurônios são células nervosas que conduzem os impulsos nervosos, essas células são responsáveis para que se ocorra o processo de informações e estímulos que acontecem em nosso corpo. A transmissão dos impulsos nervosos entre neurônios, ou de um neurônio para outro tipo de célula, ocorre através de uma reação físico-química. Já a sinapse é o local de contato, ou seja, de comunicação entre dois neurônios, a transferência do impulso nervoso nas sinapses ocorre graças aos neurotransmissores.

Resumidamente, é isso que ocorre quando recebemos um estímulo, por exemplo, falar, caminhar, responder, sentir frio ou calor, são funções básicas do ser humano e a responsabilidade para que seja possível identificarmos essas reações acontecem graças aos neurônios e as sinapses. Este líquido apresenta diversas funções, ele atua fornecendo nutrientes indispensáveis para o cérebro, ele protege mecanicamente as células, atua como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal. Hipocampo: É uma estrutura localizada nos lobos temporais do cérebro humano, considerada a principal sede da memória e importante componente do sistema límbico. Esta estrutura é importante para converter a memória a curto prazo em memória a longo prazo. Lesões no hipocampo impedem a pessoa de construir novas memórias e a pessoa tem a sensação de tudo o que experimenta simplesmente se dissipa, mesmo que as memórias mais antigas anteriores à lesão permaneçam intactas.

Proteínas TAU: São abundantes nos neurônios do sistema nervoso central. COMO TRATAR A DOENÇA O tratamento é feito como forma de controlar o agravamento dos problemas cerebrais provocados pela doença, que inclui uso de remédios indicado pelo médico, pode ser necessário também um tratamento para controlar o humor, as emoções, a ansiedade, além de remédios para retardar a perda de memória. Através das informações acima, pode-se notar à necessidade de um acompanhamento médico com a utilização de medicamentos, mas também é importante que se ocorra o tratamento com fisioterapia, para trabalhar o andar e o equilíbrio do doente que podem ser prejudicados pelo Alzheimer, quanto mais parado o doente ficar, mais rapidamente a doença se desenvolverá, é preciso estimular a pessoa de todas as formas possíveis, a fisioterapia pode ajudar muito nesta questão.

O trabalho psicológico também é necessário, para se trabalhar a estimulação da memória, da vida social, do controle das emoções. A psicoterapia pode ser necessária também para a família do doente, que precisa saber como lidar com a situação da melhor forma possível, a doença é progressiva, sendo necessário através da psicologia preparar o doente e a família para lidar com mudanças que possam ocorrer no dia a dia. Todas as formas de tratamento citadas acima, ajudam a retardar o avanço da doença, mas não existe nada comprovado que cure a doença, nenhum tipo de remédio ou tratamentos fisiológicos e psicológicos. CONCLUSÃO A doença de Alzheimer é um tema ainda muito estudado, contendo várias hipóteses e teorias, existem hoje diversos exames e análises que ajudam a identificar a doença, como há também várias formas de tratamento, mas não existe cura e é uma doença progressiva, que causa danos irreversíveis tanto a fisiologia quanto também ao modo de vida da pessoa.

Podemos concluir que é muito importante o conhecimento sobre o Alzheimer, para saber qual a melhor forma de lidar com a doença, buscando possibilidades de retardar a doença e se adaptar dia após dia a evolução e as mudanças que se ocorrem tanto na vida do doente quanto da família. REFERÊNCIAS AlzheimerMed Editor Médico: Dr. Norton Sayeg http://www. alzheimermed. com/saudedoenca/item/3539-a-psicologia-na-doen%C3%A7a-de-alzheimer-como-intervir Doença de Alzheimer – O guia completo Autores: Dr. Judes Poirier e Dr. Serge Gauthier Editora: MG Editores Ano: 2016.