A AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA NO ENSINO INFANTIL
Tipo de documento:Redação
Área de estudo:Gestão ambiental
Portanto, a avaliação não pode servir apenas para a classificação ou desclassificação dos discentes, é imprescindível conhecê-los individualmente dentro das suas dificuldades para que o professor consiga alcançar os objetivos esperados. ABSTRACT The evaluation method must be employed in order to improve the teaching, the teacher has the clarity prior to use, what you want to achieve in your educational activity, because the "evidence" may be, in certain cases, the big culprit for some failures. The evaluation practice must be applied in order to solve the various difficulties presented by the students. Thus, we can affirm that the diagnosis will be the great ally of teacher to face the numerous challenges to reach the main goal, which is to prepare the students for the following serials.
Therefore, the evaluation cannot serve only for classification or declassification of students must meet them individually within their difficulties so that the teacher can achieve the expected goals. PROVAS DISSERTATIVAS 32 4. SEMINÁRIOS 32 4. TRABALHOS EM GRUPO 33 4. DEBATES 33 4. RELATÓRIOS INDIVIDUAIS 34 4. O sistema de ensino tradicionalista destaca a importância dos conteúdos e das medidas quantitativas, mas as práticas para o ensino requerem novas técnicas. A avaliação, no sistema conservador, tem somente a função de classificar ou desclassificar, sempre atrelado em medidas socialmente aceitáveis. Desse modo destaca-se como julgamento de valor, com base em padrões consagrados. Para uma avaliação como construção de conhecimento e desenvolvimento de competências e habilidades, predominam os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Nesta concepção, a avaliação deve ter a função de diagnosticar as dificuldades dos alunos, para que assim o professor possa fazer uma reformulação em seus procedimentos didáticos.
Sendo assim, subentende-se um juízo valorativo que expressa qualidade do objeto, obrigando, naturalmente, a um posicionamento efetivo sobre o mesmo. A avaliação educacional no contexto escolar , quer se dirija ao sistema em seu conjunto ou a qualquer de seus componentes, corresponde a uma finalidade que, por muitas vezes, implica em tomar certas decisões referentes ao objeto avaliado. A principal função da avaliação é um aspecto decisivo, uma vez que determina, em grande parte, o tipo de informações consideradas pertinentes para refletir sobre os critérios utilizados como um referencial, os instrumentos utilizados no dia a dia da atividade avaliativa. Nem sempre o educador define aquilo que pretende alcançar junto aos alunos, podendo assim, utilizar a avaliação apenas como algo que atribua-lhe poder, deixando de lado o necessário, que é o feedback para os seus alunos e o seu próprio trabalho.
Atualmente sabe-se que o professor depara-se com a tecnologia como uma “concorrente”, são as televisões, o celular com acesso à internet entre outros, em contrapartida, ele tem, em sala de aula, um quadro negro e um giz. CAPÍTULO I 1 HISTÓRIA DA AVALIAÇÃO Esta obra tem como objetivo mostrar que a avaliação, em determinados momentos, serve de incentivo para uns e desestímulo para outros. Pretende-se levantar pressupostos que indiquem uma nova filosofia de trabalho que permita ao educando caminhar com clareza em seu estágio de desenvolvimento, construindo o conhecimento de acordo com sua característica pessoal. Criar mecanismos de estudo que demonstre o avanço do aluno e também um melhor conceito junto ao trabalho do professor. A avaliação no Ensino Fundamental das séries iniciais chama a atenção quando se percebe que as dificuldades dos discentes são múltiplas até que se encerre a fase de alfabetização, porém, vai se estender por todo seu ciclo escolar.
Segundo a autora Jussara Hoffmann, (2002, p. Percebendo que os escribas e fariseus estavam testando-o, ele respondeu que se ali presente estivesse alguém que não havia cometido um pecado sequer, que fosse o primeiro a atirar a primeira pedra. Ao ouvir aquilo foram saindo um a um, ficando apenas Jesus a mulher. E não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te Condeno: vai-te, e não peques mais “SÃO JOÃO: cap. VS. Valor determinado pelos avaliadores. Avaliar é determinar a valia ou valor de. Apreciar ou estimular o merecimento de. Calcular, estimar, computar. Fazer a apreciação; “avaliar as causas de merecimentos”.
p. “Avaliar significa atribuir algum valor, e não implica em desvalorizar”. Para a autora tanto os acertos quanto os erros são importantes, é preciso saber tirar algumas vantagens, principalmente com os “equívocos”, segundo ela, nenhum cientista teve êxito em suas grandes descobertas sem ter fracassado por muitas vezes. A avaliação no ensino infantil assume um papel amplo, sua função deve ser essencialmente formativa, uma vez que sua função principal é subsidiar o trabalho pedagógico, redirecionando o processo ensino aprendizagem para sanar possíveis dificuldades encontradas na aquisição de conhecimentos, aprimorando dessa maneira a prática escolar. Segundo Hoffman: A avaliação está predominantemente a serviço da ação, colocando o conhecimento obtido, pela observação ou investigação, a serviço da melhoria da situação avaliada.
A AVALIAÇÃO E OS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS A avaliação na prática educativa deve ser um conjunto de ações organizadas, que possam mostrar o que o aluno aprendeu, de que maneira e em quais condições. Para tanto, é preciso elaborar procedimentos investigativos, que orientem o professor a fazer os devidos ajustes, tornando possível o ensino e a aprendizagem de boa qualidade. Esse processo deve ser entendido como um instrumento de análise crítica para o educador repensar sua prática educativa, por outro lado, também possa mostrar ao educando os seus avanços, dificuldades e possibilidades. Ocorrendo essa prática durante todo o ano e não apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho. A avaliação deve possibilitar ao aluno, uma reflexão sobre o que sabe e como conseguiu aprender, delimitando aquilo que ainda precisa adquirir como aprendizado.
Ler e reconhecer as palavras, conseguindo articular as informações diante dos seus segmentos. Estabelecer relaçõesentre o texto lido e os outros aos quais possa se referir, mesmo que seja a partir de dados oferecidos pelo professor. Direcionar a leitura a diferentes objetivos, utilizando meios adequados como: histórias em quadrinhos, leituras de fábulas, parlendas eas Lendas do Folclore. Espera-se que o aluno, ao realizar essa atividade, possa compreender nos respectivos textos, o humor, a moral da história as rimas e um pouquinho da cultura do Brasil. Produzir textos orais, considerando as especificidades das condições de produção, ou seja, planejar com antecedência os objetivos estabelecidos. Fazer uma avaliação nos moldes contrários da diagnóstica implica em um instrumento estático e freador do crescimento, subtraindo do processo avaliatório aquilo que lhe é constitutivo, isto é, a tomada de decisão quanto a ação.
Dessa forma ela desempenha uma função relevante ao modelo social liberal conservador, ou seja, um papel meramente disciplinador. O professor ao planejar suas atividades não estabelece o mínimo a ser aprendido efetivamente pelo aluno, utilizando-se de notas para chegar a uma média, mas isso não expressa a competência do aluno, tampouco permite a sua reorientação. A média então é realizada a partir da quantidade e não da qualidade, não garantindo a ele o mínimo de conhecimento. Desse modo, torna-se um instrumento vago, perdendo a sua essência no âmbito educacional, sendo usada apenas para intimidar e controlar aqueles que não possuem um comportamento adequado dentro da sala de aula. Segundo Hoffmann, Os alunos estudam ou mudam de atitudes para aumentar pontos e notas, para agradar aos pais, sem comprometer-se com a aprendizagem em seu sentido pleno.
Privilegiam a classificação e a competição em detrimento à aprendizagem. HOFFMANN, 2008: p. Pode-se concluir de que se trata de um sistema classificatório vago, pois apresenta falhas no processo de aprendizagem e não as reais dificuldades dos alunos, além de discriminar e selecionar, reforçando a ideia de uma escola para poucos. Numa perspectiva construtivista de avaliação, se analisa objetivamente a chance que se oferece ao aluno para que ele explore seu desenvolvimento ao máximo, alcançando um grau de aprendizagem de forma ampla, a partir das oportunidades que o meio lhe oferece, não é dado como terminado. CAPÍTULO III 3 AS DIFERENÇAS ENTRE AVALIAÇÃO E VERIFICAÇÃO A avaliação da aprendizagem não possui um fim em si mesmo, mas adquire seu sentido na medida em que se encontra embasada num projeto pedagógico, com o objetivo de construir um resultado previamente definido.
Todavia, deve ser desenvolvido através de estudos e de forma definida, com a prioridade de desenvolvimento dos alunos. A prática avaliatória deve ter como objetivo servir de base para as tomadas de decisões no sentido de proporcionar aos educandos conhecimentos, habilidades e hábitos que possibilitem o seu pleno desenvolvimento. Habitualmente os professores realizam alguns procedimentos para conferir o aproveitamento escolar de cada aluno: 1- Medida do aproveitamento escolar; 2- Transformação da medida em nota ou conceito; 3- Utilização dos resultados identificados. A primeira conduta do educador no processo de aferição do aproveitamento escolar é a obtenção da medida dos resultados. Contudo, o conceito verificação emerge das determinações da conduta de, intencionalmente, buscar “ver se algo é isso mesmo. ” “investigar a verdade de alguma coisa” o processo de verificar configura-se pela observação, obtenção, análise e síntese dos dados e informações que delimitam o objeto ou o ato com o qual se está trabalhando.
A verificação encerra-se no momento em que o objeto ou ato de investigação chega a ser configurado. LUCKESI, 2005, P. O ato de verificar termina quando se chega à conclusão de que algo ou alguma coisa que se busca. Sendo assim, pode-se concluir que, usando esses critérios de avaliação, os alunos irão caminhar a passos lentos rumo ao desenvolvimento que se espera. Porém, a responsabilidade não é apenas dos professores, pois sabe-se que o Projeto Político Pedagógico não dispõe de um tempo hábil para que se possa retomar aquilo que é pertinente no que diz respeito a plena recuperação da aprendizagem. CAPÍTULO IV 4 INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA AVALIAR A avaliação é vista como um processo abrangente na existência humana, que implica uma reflexão crítica no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilidades na tomada de decisões sobre o que fazer para superar os obstáculos.
Salinas (2004) resalta que, no processo de ensino-aprendizagem existem vários instrumentos avaliativos, é necessário concluir sua importância durante a elaboração, aplicação e análise dos instrumentos avaliativos disponíveis a prática pedagógica. Alguns dos instrumentos avaliativos (provas) aqui exemplificados serão citados de acordo com as colocações de Salinas, na o autor faz uma apresentação do processo referente a coleta de dados, ressaltando algumas orientações cabíveis a essa prática. C) Relação de pares: nesse tipo é proposto ao estudante fazer uma relação entre os elementos que, na forma de palavras, símbolos, ou frases, se encontram distribuída em colunas. De acordo com o autor esse formato de pergunta seja um dos primeiros a ser proposto ao estudante durante suas atividades iniciais no trabalho educacional infantil, sendo exercícios de relação de pares: cores, formas, animais, etc.
É aconselhável acrescer alternativas com algum tipo de relação, para que o estudante não vá respondendo por exclusão. Não se deve abusar do número de pares, um número excessivo de relações pode levar a confusão, sobretudo se não usadas linhas e flechas que estabeleçam uma conexão, também se devem evitar pistas ou códigos que possibilitem por meio da lógica, o acerto na conexão. Enfim, explicar com máxima clareza, como deverá ser estabelecida a relação sugerida. Nesse tipo de prova não fica restrito pedir somente ao aluno que repita aquilo que lhe foi ensinado ou o que está no livro didático. As questões devem estar relacionadas com o conteúdo trabalhado, mas o objetivo da prova é verificar o desenvolvimento das habilidades intelectuais dos alunos na assimilação dos conteúdos, bem como suas pretensões e interesses, pois: As dissertações servem não apenas para verificar conhecimentos e habilidades, mas também para avaliar atitudes das crianças.
As respostas dadas as questões de Língua Portuguesa, Ciências, Historia, Geografia, possibilitam ao professor detectar o que as crianças valorizam no seu cotidiano, seus interesses imediatos e futuros, sua percepção de pessoas e coisas que a rodeiam e seu modo de enfrentar situações novas. LIBÂNEO, 1994, p. São questões diferentes das objetivas, quando adequadamente usado, as questões dissertativas auxiliam significativamente no acompanhamento do progresso do estudante, tornando-se necessário que se conheça sua elaboração e funcionamento, como: expressar as questões de forma a assegurar um máximo de clareza e compreensibilidade para com o estudante; usar uma linguagem simples sob o que se espera do aluno; ter clareza nos objetivos que pretende investigar ao elaborar cada questão; oferecer informações necessárias a sua execução, sem delimitar possibilidades de resposta; não oferecer uma escolha de itens, para que o estudante responda a todos os itens da prova, considerando a importância da compreensão global do desempenho do aluno.
Além da observação como percepção da situação, é possível destacar alguns instrumentos que oferecem informações como ponto de referência do processo de avaliação dos alunos. Alguns instrumentos ou procedimentos que poderiam ser utilizados no contexto de uma observação sistemática são: A) Registros de episódios: tem como objetivo registrar de forma escrita, em poucas linhas, uma situação considerada significativa para o momento, sendo um fato que não poderá ser esquecido, na avaliação. B) Escalas ou listas de avaliação: procedimento elaborado para organizar um conjunto de aspectos a serem observados pelo professor ou, em outros casos, pelos próprios alunos. A avaliação que durante décadas foi um instrumento ameaçador e autoritário está mudando, mas continua sendo um dos grandes nós da educação moderna.
Dessa forma o que deve ser feito para não sofrer com esse aspecto tão importante no cotidiano escolar? A seguir serão apresentados elementos que tornam esse processo mais produtivo, onde, em resumo foi possível enumerar os nove jeitos mais comuns de avaliar, segundo a pedagoga Ilza Martins Sant’Anna na educação de novembro de 2001 da Revista Nova Escola. Vantagem: o aluno tem a liberdade para expor pensamentos, mostrando habilidades de organização, interpretação e expressão. Atenção: não mede o domínio do conhecimento, cobre amostra pequena do conteúdo e não permite amostragem. Planejamento: elaborar poucas questões e dar tempo suficiente para que os alunos possam pensar e sistematizar seus pensamentos. Análise: definir o valor de cada pergunta e atribuir pesos e clareza das ideias, para a capacidade de argumentação e conclusão e a apresentação da prova.
Utilização das informações: se o desempenho não for satisfatório, devem-se criar experiências e motivações que permitam ao aluno chegar à formação dos conceitos mais importantes. Função: desenvolver o espírito colaborativo e a socialização. Vantagem: possibilita trabalho organizado em classes numerosas e a abrangência de diversos conteúdos em caso de escassez de tempo. Atenção: esse procedimento não tira do professor a necessidade de buscar informações para orientar as equipes. Nem deve substituir os momentos individuais de aprendizagem. Planejamento: propor uma série de atividades relacionadas ao conteúdo a ser trabalhado, fornecendo fontes de pesquisa, ensinar os procedimentos necessários e indicar os materiais básicos para conseguir os objetivos. RELATÓRIOS INDIVIDUAIS Definição: texto produzido pelo aluno depois de atividades práticas ou projetos temáticos.
Função: averiguar se o aluno adquiriu conhecimento e se conhece estruturas do texto. Vantagem: é possível avaliar o real nível de apreensão de conteúdos depois de atividades coletivas ou individuais. Atenção: evitar julgar a opinião do aluno. Planejamento: definir o tema e orientar a turma sobre a estrutura apropriada para o texto e outros itens que julgar necessário. OBSERVAÇÕES Definição: análise do desempenho do aluno em fatos do cotidiano escolar ou em situações planejadas. Função: seguir o desenvolvimento do aluno e ter informações sobre a área afetiva, cognitiva e psicomotora. Vantagem: perceber como o estudante constrói o conhecimento, seguindo de perto todos os passos desse processo. Atenção: fazer anotações no momento em que ocorre o fato, evitar generalizações e julgamentos subjetivos, considerar somente os dados fundamentais no processo de aprendizagem.
Planejamento: elaborar uma ficha organizada (escalas de classificação), prevendo atitudes, habilidades e competências que serão observadas. Utilização das informações: deve-se usar as reuniões como ferramenta de autoanálise. A equipe deve prever mudanças tanto na prática diária de cada docente como também no currículo e na dinâmica escolar, sempre que necessário. Segundo Dalmazo, as provas quais quer que sejam (testes, exames escritos, orais ou de observação), são partes integrantes da avaliação do estudante. Desde que sejam cuidadosamente elaborados e seus resultados não se transformem em juízo final, mas se somem aos resultados de outros aspectos pertinentes que podem auxiliar na interação relacionada com objetivos pretendidos, ou seja, os recursos disponíveis não devem ser aplicados como exame final e como único instrumento avaliativo, pois poderá interferir na elaboração de julgamentos.
p. Diagnóstica: essa é uma avaliação inicial, aplicada no início do processo que se quer avaliar, tendo, por exemplo, a função de identificar o estágio de aprendizagem dos estudantes. Sua utilidade é de comprovar se o estudante dispõe de condutas necessárias, como: as cognitivas, as afetivas e psicomotoras, ou seja, esclarecer aquilo que os estudantes já têm dos pré-requisitos necessários, para compreendê-lo numa nova etapa de domínios disciplinares. Também pode ocorrer num dado momento do processo de ensino, quando, por exemplo, na busca de causas problemáticas durante a aprendizagem. Somativa: tipo de avaliação que se realiza em uma única oportunidade. Esse tipo evidencia as propostas anteriormente ocorridas dentro do processo, por isso é uma avaliação final, cuja sua funcionalidade está em verificar se os objetivos inicialmente estabelecidos serão os resultados alcançados ao término do processo.
p. Salinas, diz que tanto a avaliação diagnóstica, somativa e formativa, estão sujeitas aos problemas e contradições, que ainda consistem em como alcançar uma convivência entre professores e alunos direcionados na superação das dificuldades existentes. Formativa para o autor serve para definir e redimensionar a aprendizagem, onde a informação obtida é útil para adequar o processo. Quanto à função somativa, ele diz que é normatização de um julgamento na forma de qualificação. O autor julga que o restabelecimento do processo de cultura avaliativa está na forma de análise crítica de caráter cotidiano, isto é, deve haver uma associação habitual ao desempenho de tarefas, onde o entendimento significa a auto-avaliação tanto para professores, quanto para os alunos. O entendimento de que todo o processo educacional se faz por diferentes aspectos abordados e influenciados por seus participantes, onde os projetos de avaliação sejam abrangentes e tenham diversos objetos de interesse, para os quais existem instrumentos e tipos específicos, que buscam articular, compatibilizar e utilizar distintos modelos e ferramentas, de modo melhorar e aprender, tendo em vista um bem comum sobre o principal objeto de avaliação educacional, o aluno.
CONSIDERAÇÕES FINAIS Após conhecer os fundamentos teóricos acerca do processo de avaliação, foi possível adquirir alguns subsídios que poderiam conduzir à prática avaliativa, Luckesi (2005) observa que a sociedade exige o controle e o enquadramento dos indivíduos nos parâmetros previamente estabelecidos para o equilíbrio social, por essa razão prática e avaliação dentro do modelo liberal conservador, utilizando como um instrumento disciplinador das condutas cognitivas e sociais. Por outro lado, nas metodologias de ensino preocupadas com a transformação, a avaliação é utilizada como mecanismo de diagnóstico da situação, visando o avanço e o crescimento e não a estagnação disciplinadora. Desse modo, para romper com o modelo de sociedade deve-se romper com a metodologia que o traduz.
Para redirecionar a prática de avaliação faz se necessário assumir um posicionamento pedagógico explícito, com um redirecionamento global das práticas pedagógicas de modo a orientá-la no planejamento, na execução e na avaliação. A auto avaliação deve ser um processo onde o aluno possa refletir sobre a sua aprendizagem, com a responsabilidade de observar a importância e os objetivos de cada disciplina. A prática avaliativa não poderá ser solitária, mas sim um compromisso envolvendo professor/aluno, para que assim possa traduzir as aspirações na construção real das grandes transformações. Os professores terão que buscar e perceber o valor da avaliação como um instrumento para a promoção e transformação do aluno, deixando de lado as atitudes tradicionais tão fortes em nossa cultura avaliativa.
A avaliação tem de provocar em cada educando um desejo de busca e não um sentimento de derrota ou algo acabado. Os resultados dos rendimentos têm de ser devolvidos aos alunos, garantindo-lhes atendimentos individuais com o propósito de sanar suas dificuldades e reorientá-los no processo de aprendizagem. São Paulo em perspectiva, v. n. p. COLL, César e outros. O construtivismo em sala de aula. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Cortez, 1994. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo, 2005. PERRENOUD, Philippe. Petropólis: Vozes, 2005 __________________________. Critérios e instrumentos: Por que avaliar? Petrópolis, 1995. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da Aprendizagem – Práticas de Mudança: Por uma práxis transformadora.
São Paulo: Libertad, 2003.
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