O USO DA TECNOLOGIA ASSOCIADA À EDUCAÇÃO SOBRE UM OLHAR CRÍTICO

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Não basta apenas colocar um telefone, um computador e dizer que a escola está tecnologicamente acessível, deve-se preparar o todo, o conjunto escolar, alunos, professores e direção e todos rumarem para o mesmo norte. O Objetivo Geral é disseminar como o uso dessa tecnologia está sendo usada nas instituições de maneira correta, como foi pensado e senão está, o motivo que leva a tal. Para elaboração deste artigo, foi utilizada a metodologia de observação dos estágios que foram realizados no Ensino Básica, sendo esses realizados na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio ( Turma do Magistério), sendo dessa forma obtendo um olhar amplo nessas fase de Ensino. Ao final das observações, muitas questões foram levantadas, entre elas o abandono por parte governamental dos equipamentos e falta de uma política verdadeiramente incentivo o uso das tecnologias na educação, passando pela valorização e aperfeiçoamento do professor, recursos, e modernização de estrutura e equipamentos.

Palavras-chave: Tecnologia. Nesse sentido, a informática tem que ser vista pela escola como um mecanismo de apoio que é a principal via de ação para todas as atividades exercidas pela sociedade. O caminho para o uso das tecnologias em educação implica na desconstrução da velha e tradicional prática pedagógica e a construção de uma nova prática docente. Os recursos tecnológicos podem tanto fascinar, quanto assustar seus usuários. A tecnologia sempre afetou a vida do homem, porém há pouco tempo tornou-se indispensável para a maioria da população. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2. Cada ferramenta exige uma forma ou uma maneira de ser utilizada. “As maneiras, aos jeitos ou às habilidades especiais de lidar com cada tipo de tecnologia, para executar ou fazer algo, nós chamamos de técnicas”.

Chamamos de tecnologia todo esse conjunto, isto é, as ferramentas e as técnicas correspondentes ao seu uso em cada época. As tecnologias por si só não agem como motor de modificação social e não têm esse poder. O que promove as mudanças é o que se faz das tecnologias em favor das mudanças sociais, ou seja, seu uso na comunicação, na educação e em todos os setores da sociedade. Segundo Demo (2011, p16), descreve cinco fases de transição midiática no contexto escolar: Podem-se observar pelo menos cinco fases nessa transição midiática, (i) comunicação simples face a face, ecoando primórdios da comunicação humana, desde pelo menos os diálogos de Sócrates; (ii) introdução da representação simbólica (linguagem escrita), representações matemáticas e gráficas; (iii) introdução e ferramentas comunicativas, como telefone, rádio e televisão.

iv) introdução das redes de computadores;(v) surgimento da infra-estrutura cibernética. Muitas outras mudanças se processam a cada segundo, pois as informações modificam-se com rapidez e o acesso a elas se processa quase em tempo real, via satélite. Essas mudanças produzem uma nova realidade, uma nova cultura e um novo desenho social (KENSKI, 2007). Para Kinski (2007, p. A lógica das redes digitais influencia e promove mudanças nas organizações, diz Kenski (2013, p. uma vez que flexibiliza hierarquias internas e modifica os sistemas de comunicação e cooperação. As pessoas não necessitam estar mais no mesmo ambiente, no mesmo espaço e ao mesmo tempo para produção do trabalho. Essa nova sociedade nos impõe novas formar de agir e pensar. Precisa-se buscar constantemente a atualização.

• As tecnologias da informação e comunicação não são neutras. Estão sendo desenvolvidas e utilizadas em um mundo cheio de valores e interesses que não favorecem toda a população. Além de considerar que um grande numero de pessoas sem acesso às aplicações das TICs um futuro próximo, deve-se lembrar que os processos gerados pela combinação dessas tecnologias e das práticas políticas e econômicas dominantes nem sempre é positivo para os indivíduos e a sociedade. SANCHO et al. p. Para o autor, as tecnologias permitem ampliar o conceito de aula, de espaço e tempo, de comunicação audiovisual. Possibilita estabelecer pontes entre o presencial e o virtual, entre estar junto e estar conectado a distancia. Mas, ensinar e aprender são os maiores desafios da sociedade no momento.

A sociedade atual, configurada pelas tecnologias, impõe à educação o duplo desafio de “adaptar-se aos avanços tecnológicos e orientar o caminho de todos no domínio e apropriação crítica desses novos meios”(KENSKI,2007, p. Para Moran Costas (2002, p. As mudanças precisam estender-se às questões pedagógicas, visto que requerem das escolas preparação metodológica e aperfeiçoamento de posturas necessárias à provocação e ao acompanhamento do processo educativo. Demanda ainda a reorganização das práticas do trabalho escolar, envolvendo a adoção de procedimentos educacionais adequados à nova realidade social e tecnológica. SAMPAIO; LEITE, 1999, p. A FORMAÇÃO DO PROFESSOR A tecnologia educacional é a aplicação de recursos tecnológicos em favor do desenvolvimento da educação e da facilidade ao acesso à informação.

Essa éuma realidade que possibilita à escola nova postura, novas atitudes docentes, metodologias diferenciadas que incluam a participação ativa do aluno no processo educativo. De maneira diversa, a escola como instituição social é o espaço privilegiado para a formação das pessoas em cidadãos e para sistematização contextualizada dos saberes. Assim também o professor é o principal agente responsável pelo alcance e pela viabilização da missão da escola diante da sociedade. O que a escola e a ação dos professores necessitam é de revisão crítica e orientação dos seus modos de ação. De acordo com Demo(2009, p. chama a atenção para a formação que as instituições de ensino superior ofertam a pedagogos e licenciados para o uso das tecnologias.

A formação para uso das tecnologias no contexto das licenciaturas é importante, porém, essa não compete somente à formação inicial, mas estende-se também a formação continuada. As tecnologias estão em constantes mutações. Isso implica na formação do professor com atualização constante para seu uso no contexto educacional. Considera-se ser necessário preparar o professor para o uso pedagógico das TICs. Para Kenski (2003 e 2007) essa preparação ainda é falha, pois permanece centrada no preparo e instrução sobre o uso das máquinas. Em 1980 o Brasil vivia na reserva do mercado, em que não era possível comprar equipamentos eletrônicos e softwares estrangeiros, visto que não havia uma indústria nacional que oferecesse o desenvolvimento de computadores e de softwares.

Quanto às iniciativas acerca da informática na educação ficavam mais restritas às escolas particulares e poucas universidades. Em relação à introdução da informática nas escolas, foi constituída uma equipe intersetorial, representadas por integrantes da Secretaria Especial de Informática (SEI) do Ministério da Educação e Cultura (MEC), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Umas das primeiras atitudes desta equipe foi realizar O I Seminário Nacional de Informática Educacional em agosto de 1981. Entre as várias recomendações resultantes deste Seminário, a mais marcante foi a de que ampliasse às funções do professor, ao invés de substituí-lo. TAVARES, 2001, p. Com o fim da ditadura militar, o projeto Educom é reavaliado, devido aos problemas financeiros, e forneceu as bases da estruturação de outros projetos, mais completos, como o Proninfe (Programa de Informática Educativa).

Com o objetivo de desenvolver a informática educativa no Brasil, por meio de projetos e atividades apoiados em fundamentação pedagógica, o Proninfe foi construído em 1989 pelo MEC, ele assegurava a unidade política, técnica e científica. O projeto apoiava o uso da informática em todos os níveis de ensino. O Proninfe possuía um modelo funcional e geograficamente descentralizado, funcionando através de centros de informática na educação espalhados, por todo o país. NOVA, 1999, p. Enfim, o Proinfo destina-se a introduzir as tecnologias de informática e telecomunicações - telemática – na escola pública e também formar professores para o uso dos computadores na sala de aula. BRASIL,1996) O Proinfo encontra-se vigente até os dias de hoje e entre alguns dos objetivos do programa pode-se apontar: 1) melhorar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem nas escolas publicas, através da igualdade no acesso a instrumentos tecnológicos e desenvolvimento de atividades apropriadas de aprendizagem partindo da realidade regional.

Busca-se a melhoria do processo de construção do conhecimento, através da diversificação dos espaços do conhecimento, dos processos e das metodologias empregadas; 2) possibilitar a criação de uma nova ecologia cognitiva nos ambientes escolares mediante incorporação adequada das novas tecnologias da informação pelas escolas, diminuindo o espaço existente entre a cultura escolar e a cultura extraescolar; 3) propiciar uma educação voltada para o desenvolvimento científico e tecnológico, para a criatividade, a agilidade na resolução de problemas, o raciocínio, o manejo da tecnologia e para um maior conhecimento técnico por parte do educando; 4) educar para uma cidadania global numa sociedade tecnologicamente desenvolvida. PROGRAMA. NOVA,1999, p. Existe uma contradição entre as propostas governamentais e a realidade dos professores na escola, pois não há propriamente um curso de formação continuada, apenas assessores técnicos para ir à escola.

Ainda assim, somente prestam assistência para a escola no momento em que são solicitados pela instituição. Chegam até as escolas para sanar as dúvidas e orientar os professores no que diz respeito ao funcionamento do computador, por exemplo: digitação, salvar arquivos, construção de slides para apresentação de aulas, fazer dowload de músicas e imagens e ainda essas opções são para aqueles professores que já possuem um certo domínio em relação à maquina, caso contrário, limitam-se ainda mais a simples digitação. NOVA, 1999) Uma das questões relevantes ao NTE, que ele não tem apenas uma escola para atender; ao contrário, é uma equipe para assessorar uma série de instituições escolares, enquanto as dúvidas surgem no cotidiano escolar e a demora para obter as respostas acaba desestimulando o uso do equipamento.

O usuário navega de informação em informação por um jogo de linha, ou elos, de associação entre nódulos de texto. A hipermídia adiciona explicita não linearidade aos textos e leituras. pode fazer da hipermídia uma estrutura lúdica e dinâmica de informações e relacionamentos, organicamente flexível e adequada a uma rica exploração da mente humana. MATTA, 2001, p. O computador ainda pode ser usado na prática pedagógica como máquina de ensinar ou para ser ensinada, que para Valente (2004, p. NOVA, 1999, p. Os softwares no ensino são mais um dos recursos didáticos para o professor. Contudo, este necessita de escolha e avaliação do docente ao ser adotado no ensino, como acontece com o livro didático, para que o mesmo tenha a finalidade de atender os conteúdos propostos e contribua na melhoria do processo de ensino a aprendizagem.

VALENTE, 2004, p. Portanto, Software Educacional deve atender objetivos do ensino, em que a qualidade técnica se subordina às considerações de ordem pedagógica que orientam seu desenvolvimento. Um dos caminhos para solucionar os problemas apresentados é que os cursos de graduação se preocupem em garantir a esses novos profissionais competências para a construção dos softwares educacionais, a fim de serem utilizados de forma qualitativa no ensino, ou seja, os próprios professores construírem os softwares educativos a fim de atrelar a técnica aos conteúdos pedagógicos. Selecionar esses materiais adequadamente é considerado um dos critérios para adoção desses recursos, bem como a análise da melhor metodologia para o professor utilizá-lo e não subutilizá-lo. VALENTE, 2004, p. Segundo Ferreira (2004, p. em relação aos softwares educativos destaca alguns pontos que devem ser levados em consideração.

Mas com o advento da revolução do Windows 95 fez ao mundo, o liga e saia usando, essa tecnologia tinha que chegar a escola e que além da LDB 9394/96 dizer que a tecnologia está inserida, não abrangeu todas as escolas com o Projeto de 1997, o Proninfe, somente observou um avanço do uso da tecnologia com o uso do PROINFO (Programa de Informática nas Escolas). O Proinfo foi e está sendo o fator primordial do uso da tecnologia das escolas, como projetos de banda larga nas escolas, laboratório de informática nas escola e demais equipamentos, como lousa interativa, o projetor multimídia (aparelho que reúne computador, data-show e caixa de som em um só equipamento), a distribuição de tablets para o professores, para que os mesmo utilizem em sala de aula.

Mas a essência do Programa é de extrema importância, mas não se tomou muito cuidado com o professor que utilizar esses recursos, pois em algumas escolas, esses professores tem muito tempo de sala de aula e nenhum contato com a tecnologia, esse, portanto, foi um dos empecilhos que muitas vezes faziam esses desistiram de mudar seu estilo de aula, torná-las mais atrativas. Esse problema inicialmente não identificado durante a formação dos professores tornou-se ciência a partir de 2009, onde se observou que o Cursos Superiores em Licenciatura, começaram a dar ênfase para o uso da tecnologia, para que esses futuros professores pudessem usar esse precioso recurso em suas aula. Como todo projeto, muitas vezes quem o elabora, não está inserido no convívio daqueles que utilizaram os recursos oferecidos, e é comum, observa escolas que sem nenhum estrutura, tiveram que se adaptar para conseguir receber esses equipamentos, como por exemplos os tables educacionais, que forma entregue sem um mínimo treinamento para os professores e até mesmo com o tamanho da banda da rede de internet não suprir as necessidades dos professores e escola.

gov. br/ccvil_03/Leis/L9394. htm. Acesso em 20 de fevereiro de 2018. DEMO, Pedro. Campinas, SP: Papirus,2003. Educação e Tecnologias o novo ritmo da informação. Campinas, SP: Papirus,2007. Tecnologias e tempo docente. Campinas, SP: Papirus,2013. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal da Bahia, Salvador,1999. PROGRAMA NACIONAL DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO – PROINFO. Diretrizes. Brasília:MEC 1997. Disponível em:< http://www. SAMPAIO,MarisaNarcizo;LEITE,Lígia Silva. Alfabetização tecnológica do professor. Petrópolis: Vozes,1999 SANCHO, Juan Maríaet al. Tecnologias para transformar a educação. Porto Alegre: Artmed, 2006.

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