COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA UM RECURSO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Assim, a criança ou jovem que esteja impedido de falar poderá se comunicar-se com outras pessoas de outras formas que não necessariamente a fala. Trata-se de uma pesquisa de caráter bibliográfico. PALAVRAS-CHAVE: Inclusão. Educação Especial. Comunicação alternativa. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A escola inclusiva é o caminho para a construção de uma sociedade inclusiva, porque é também na escola que o processo de socialização acontece. Segundo Mantoan (1997, p. As escolas inclusivas propõem um modo de se construir o sistema educacional que considera as necessidade de todos os alunos e que é estruturado em virtude dessas necessidades. A inclusão causa uma mudança de perspectiva educacional, pois não se limita a ajudar somente os alunos que apresentam dificuldades na escola, mas apóia a todos: professores, alunos, pessoal administrativo, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral.

Assim, a escola inclusiva deve, segundo a Declaração de Salamanca (1994, p. Não visando importar métodos e técnicas especializados para a classe regular, mas sim tornando-se um sistema de suporte permanente e efetivo para os alunos especiais incluídos na escola regular, bem como para seus professores. Esses autores acreditam, ainda, que implementar a Educação Inclusiva no atual modelo escolar brasileiro é um desafio que nos obriga a repensar a escola, sua cultura, sua política e suas práticas pedagógicas. As conquistas no campo da Educação Especial como área de conhecimento, pesquisa e prática profissional têm muito a contribuir neste processo e é a partir do diálogo entre estes dois modelos de Educação que uma nova forma de se pensar a escola poderá surgir, capaz de atender às necessidades educacionais especiais de cada um de seus alunos.

Quando se fala em ensino inclusivo é importante tecer considerações acerca da diferença entre a a educação inclusiva e educação especial. A educação inclusiva difere-se da educação especial, em vários aspectos. A Educação inclusiva preza uma educação em que não separe nenhum aluno das outros devido à sua deficiência. A inclusão é um movimento que visa acabar com a segregação, favorecendo as interações sociais de alunos com necessidades especiais com alunos considerados “normais”. Dentro desse contexto de inclusão, uma temática que vem ganhando destaque é o uso da comunicação alternativa na Educação Especial. Em educação especial, a expressão comunicação alternativa e/ ou suplementar vem sendo utilizada para designar um conjunto de procedimentos técnicos e metodológicos direcionado a pessoas acometidas por alguma doença, deficiência, ou alguma outra situação momentânea que impede a comunicação com as demais pessoas por meio dos recursos usualmente utilizados, mais especificamente a fala (BRASIL, 2004, p.

Para Walter (2019, p. A maneira que o educador irá buscar, o tipo de recursos e estratégias depende do tipo de dificuldade de linguagem que o aluno apresenta" (GUASTALLI; TAKAHAMA, 2013, p. Para Walter (2019, p. A comunicação alternativa teve início no Brasil na década de 70 na escola Quero-Quero em São Paulo com o uso do método Bliss por estudantes com deficiência motora, porém sem alterações cognitivas, possibilitando o uso de um sistema simbólico altamente abstrato. Na década de 80 as escolas especiais começaram a utilizar alguns sistemas com fotos e figuras como sistema de comunicação alternativa com alunos não oralizados e com deficiência motora e também nas escolas destinadas ao atendimento de pessoas com autismo. Mas foi na década de 90 que a Comunicação Alternativa começa a ser questionada e implementada no campo científico, passando a compor a metodologia utilizada por pesquisadores de programas de pós graduação em educação especial, sendo colocados a prova diferentes métodos e recursos destinados a compensar a ausência de fala por sujeitos com diferentes deficiências.

Nesse contexto torna-se notória a importância da Comunicação Alternativa como um sistema alternativo de comunicação que possibilita a inclusão e interação dos alunos que apresentam algum déficit em relação à fala. Assim, a criança ou jovem que esteja impedido de falar poderá se comunicar-se com outras pessoas de outras formas que não necessariamente a fala. Sendo assim, o processo de ensino deste público precisa de uma atenção especial por parte dos educadores. Não existe uma maneira única ou definida para trabalhar com estes alunos, é preciso que a partir da convivência o professor vá observando e descobrindo a melhor maneira de trabalhar. Finalmente, espera-se que as considerações aqui apresentadas, possam servir de referência para pais, professores e profissionais da área da educação, bem como para trabalhos futuros que possam refletir e orientar sobre a temática aqui abordada.

PLETSCH, M. D. Uma breve reflexão sobre o papel da Educação Especial frente ao processo de inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais em rede regular de ensino. Disponível em http://www. eduinclusivapesq-uerj. usp. br/alterjor/ojs/index. php/alterjor/article/view/aj7-a8/pdf_111. MANTOAN, M. T. C%C3%A1tia%20Walter. pdf. Acesso em 05/11/2019.

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