História infantil para trabalhar os direitos humanos

Também gostava de esconder a lua e ver lá de cima apenas as luzes da cidade iluminando a terra. Mas o que Loló mais gostava eram as pessoas. Ela podia ficar horas e horas vendo como era o dia daqueles seres curiosos. Ela via as crianças indo para a escola e pensava “Que legal deve ser aprender coisas novas todos os dias, encontrar os amigos e brincar no recreio”. E se perguntava “Que gosto será que tem a comida da cantina?”. “As pessoas nascem, crescem e um dia se vão. Eu sou sempre a mesma”, ela pensava. Ela observava também o quão diferente as pessoas eram. Tinha pessoas de todas as cores: brancas, negras, amarelas, pardas e até algumas que ficavam vermelhas depois de tomar sol.

Haviam pessoas altas, baixas, magras, gordinhas e algumas especiais que não podiam ver, ou ouvir, ou andar, ou falar. Loló, assim, passou a ser parte de cada uma delas, a sentir o que sentiam, a sorrir quando sorriam e descobriu que tudo o que havia observado como nuvem fazia parte dos direitos humanos, que todas as pessoas tinham direito à educação, à liberdade, à vida, à igualdade de direitos, à família e muito mais.