VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA CONTRA A MULHER

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

Ela pode se manifestar em diferentes contextos, como na relação doméstica, no trabalho ou em outros relacionamentos interpessoais. Consiste, em geral, em comportamentos controladores, ciumentos, ofensas, humilhações, discriminação, exploração, críticas, reclusão ou privação. Envolvem exposição ao constrangimento, que trazem impactos diretos ao bem-estar físico e emocional da mulher. O objetivo final do projeto é promover rodas de conversa com as participantes, em que se debata tal tema na sua experiência pessoal ou que tenha sido testemunhado por elas. Por fim, far-se-á a elaboração de um relatório com as observações, correlacionando com a teoria sobre esse grave problema de saúde pública. A farmacêutica buscou amparo jurídico para receber proteção e poder sair da sua residência com as filhas.

Sua história é um símbolo e um marco na luta pela igualdade de gênero no mundo (BRASIL, 2012). O conceito de violência segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS implica, necessariamente, alguém que, intencionalmente, se vale da força, poder ou negligência, para atentar contra sai mesmo, outro indivíduo ou grupos, causando prejuízos físicos ou emocionais. A violência, é, sobretudo, um grave problema de saúde pública. Quanto à sua tipologia, elas podem ser auto infligidas, interpessoais ou coletivas. Figura 1 – Violência: tipo e natureza Fonte: Dahlberg e Krug (2006, p. Como pode ser observado na figura acima, o diagrama apresenta os tipos de violência e suas principais manifestações. Nota-se que a psicológica se faz presente em todas as formas.

No que tange a violência psicológica, algumas perguntas nortearam a identificação desse fenômeno no estudo de Schraiber et al (2007, p. Insultou-a ou fez com que você se sentisse mal a respeito de si mesma? Depreciou ou humilhou você diante de outras pessoas? Fez coisas para assustá-la ou intimidá-la de propósito? Ameaçou machucá-la ou alguém de quem você gosta? Ao menos um episódio de violência psicológica? Comportamentos psicologicamente violentes podem ser caracterizados por atos que tirem a autonomia da mulher sobre decidir sobre suas escolhas quanto a roupas, suas ideias ou expressões; críticas demasiadas sobre seu corpo, comportamento ou ações; desqualificações sobre seus relacionamentos de afeto; xingamentos e humilhações. Algumas ações foram sugeridas para ajudar uma mulher vítima de tal situação degradante: olhar atento À vítima; preparo e capacitação do profissional que fará o acolhimento; atendimento com respeito, sem julgamento; facilitar o resgate da autoestima; e, por fim, reconhecer a história de violência pregressa da vítima.

Em outro estudo foi possível identificar como fatores de risco para a violência psicológica no contexto doméstico: questões socioeconômicas, violência familiar e uso de substância ilícita pelo companheiro. Observou-se que 41,5% das pesquisadas relatou vivência de violência psicológica. Em geral, as mulheres buscam o serviço de saúde “pelas sequelas psicológicas, além de sintomas vagos e dores inexplicáveis” MARINHEIRO, VIEIRA e SOUZA, 2006, p.  Além disso, por vergonha, as vítimas tendem a ocultar esses episódios e, profissionais de saúde, por falta de recursos metodológicos de acolhimento, reforçam a invisibilidade (MARINHEIRO, VIEIRA e SOUZA, 2006). Torna-se uma invasão da sua privacidade, mormente ao se considerar um momento em que a mulher encontra-se, por várias razões vulnerável.

Pelo, por hora apresentado, este projeto de intervenção, bem como o artigo final visa poder levantar indicadores na prática que corroborem ou não com a literatura sobre o tema. Considerando, em especial, a relevância desse tema, não só para a saúde da mulher, como para as políticas de enfrentamento desse problema. JUSTIFICATIVA A violência, quando abordada pelo recorte de gênero, apresenta indicadores agravantes. O custo mundial da violência, atinge a saúde, a assistência, economicamente está na casa dos bilhões, problemas de absenteísmo e baixa produtividade. Outro problema é a violência no trabalho, que tanto pode ser física, quanto psicológica. A agressividade no contexto laboral pode ser conhecida também como bullying, assédio moral, assédio sexual, intimidação, ameaças.

Dados de outros países indicam que mais de 50% dos pesquisados relataram ter vivenciado ou presenciado essa forma de violência (KRUG et al, 2002). Conforme Schraiber (2007), há dificuldade na definição da violência psicológica por ela se dar de formas diferentes dependendo da cultura. Quatro estudos encontrados pelos pesquisadores relataram que a violência psicológica acompanha a violência física. Os encontros terão duração de 40 minutos e o número máximo de 10 participantes. O local ainda será definido, de forma que favoreça o conforto e a segurança necessários para a discussão de tão sensível tema. Além disso, as pesquisadoras proporão alguns temas norteadores, que serão sorteados previamente. Neste sentido, espera-se que a troca de experiências do grupo possibilite a reflexão e um despertar para condições de empoderamento.

Sobretudo, para a necessidade de suporte psicológico daquelas que se identificarem nas situações apresentadas. Brasília, DF: 2012. Disponível. em: [http://www. brasil. gov.  n.  p.   Oct.   Available from <http://www. scielo. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Comunicações e Artes Departamento de Relações Públicas, Propaganda e Turismo “Especialização em Pesquisa de Mercado Aplicada em Comunicações”, 2016. DAHLBERG, Linda L. KRUG, Etienne G. Violência: um problema global de saúde pública.  Ciênc. org/10. S1413-81232006000500007. FONSECA, Denire Holanda, RIBEIRO, Cristiane, BARBOSA, Noêmia, Violência doméstica contra a mulher: realidades e representações sociais. Psicologia & Sociedade [en linea] 2012, 24 (Mayo-Agosto) : [Fecha de consulta: 29 de abril de 2019] Disponible en:<http://www. redalyc.   http://dx. doi. org/10. S0103-166X2011000200009. GIL, Antonio Carlos. Saúde Pública,  São Paulo ,  v.

 n.  p.   Aug.   Available from <http://www. – N. Brasília : Senado Federal, Observatório da Mulher Contra a Violência, 2016. SCHRAIBER, Lilia Blima et al. Prevalência da violência contra a mulher por parceiro íntimo em regiões do Brasil.  Rev. doi. org/10. S0034-89102007000500014. SILVA, Luciane Lemos da; COELHO, Elza Berger Salema; CAPONI, Sandra Noemi Cucurullo de. Violência silenciosa: violência psicológica como condição da violência física doméstica. doi. org/10. S1414-32832007000100009. WOLFF, Leila Regina; WALDOW, Vera Regina. Violência consentida: mulheres em trabalho de parto e parto.   http://dx. doi. org/10. S0104-12902008000300014.

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