VACINAS PARA DOENÇAS AUTOIMUNES BCG MERECE ATENÇÃO
Tipo de documento:Plano de negócio
Área de estudo:Serviço Social
A discussão em torno da BCG ganhou novos protagonistas nos últimos anos, o presente estudo tem como objetivo descrever trabalhos que tenham analisado a BCG nessa perspectiva nos últimos cinco anos (2017-2022). Evidências crescentes sugerem que a modulação imune inata e o imunometabolismo contribuem para as “vantagens acidentais para a saúde” da vacina BCG, mas ainda há muito a ser aprendido sobre seus efeitos clínicos e seus mecanismos de ação. Durante seus 100 anos de história, a vacina BCG nos ensinou que não podemos usar a sabedoria convencional para entender uma vacina não convencional. Sua durabilidade, segurança, custo-benefício e capacidade de modificar a imunidade merecem investigação contínua. SUMÁRIO 1. RESULTADOS E DISCUSSÃO 11 4. Efeitos não específicos do BCG 11 5.
CONCLUSÃO 14 REFERÊNCIAS 15 1. INTRODUÇÃO A alergia é uma resposta imune exagerada a antígenos estranhos resultante de uma combinação de interações genéticas, epigenéticas e ambientais. As respostas imunes mal direcionadas contra antígenos intrínsecos podem levar à autoimunidade. Esses ataques do sistema imunológico podem ser direcionados contra um tipo específico de células ou, em vez disso, podem ser mais sistêmicos e generalizados (FERREIRA et al. Uma doença é considerada uma doença autoimune se estiver de acordo com os postulados de Witebsky: evidência direta da transferência de anticorpos patogênicos ou células T patogênicas; evidência indireta baseada na reprodução da doença autoimune em animais experimentais; e evidências circunstanciais de pistas clínicas (ROSE; BONA, 1993).
Afetam cerca de 8% da população mundial total, sendo 3 pacientes em cada 4 mulheres, que geralmente apresentam maior risco de desenvolvimento de Aids (embora existam exceções). Consequência direta dessas doenças é o alto impacto social que têm sobre os pacientes (FERREIRA et al. A doença autoimune é sempre complexa, com mecanismos que nem sempre são completamente compreendidos. Os agentes desencadeantes mais comumente identificados são os patógenos que possuem sequências de carboidratos (considerados os antígenos) em comum com o tecido nervoso periférico (COSTA; SILVA-JÚNIOR; PINHEIRO, 2019). Modificações pós-traducionais de proteínas Modificações pós-traducionais são modificações químicas de proteínas, após sua síntese ou durante seu ciclo de vida. Estima-se que entre 50 e 90% das proteínas sejam modificadas pós-tradução in vivo (COSTA; SILVA-JÚNIOR; PINHEIRO, 2019).
As modificações pós-traducionais são diversos e abundantes, e a maioria das proteínas sofre processamento proteolítico e/ou fixação (ou remoção) de grupos funcionais para controlar o enovelamento, localização, atividade, vida útil e interações da proteína com outras moléculas. Exemplos comuns de modificações pós-traducionais incluem fosforilação de glicosilação, ubiquitinilação, acilação, metilação e conversões de aminoácidos (COSTA; SILVA-JÚNIOR; PINHEIRO, 2019). A vigilância de segurança de vacinas está atualmente em andamento para essas novas vacinas. novos tipos de vacinas foram desenvolvidos e já estão disponíveis. A vigilância de segurança de vacinas está atualmente em andamento para essas novas vacinas. novos tipos de vacinas foram desenvolvidos e já estão disponíveis.
A vigilância de segurança de vacinas está atualmente em andamento para essas novas vacinas (SOUZA et al. Fluxograma da seleção dos artigos incluídos no estudo, adaptado de GALVÃO; PANSANI; HARRAD (2015). RESULTADOS E DISCUSSÃO Após aplicação dos critérios cinco estudos foram escolhidos, eles abordaram doenças tais como Diabetes Mellitus tipo 1, esclerose múltipla talidomida, (COSSU et al, 2017; KÜHTREIBER et al. CASTRO et al. KLEIN, 2020; DOW; CHAN,2021). Nas últimas décadas, a prevalência de doenças inflamatórias e autoimunes tem aumentado constantemente, especialmente nos países industrializados. a paratuberculose via Hsp65 e autoanticorpos específicos da doença. Obviamente, vários fatores dão credibilidade à noção de uma ligação patogênica entre micobactérias ambientais e a síndrome de Sjögren, incluindo a presença de anticorpos para Hsp65 micobacteriana na síndrome de Sjögren, a homologia de Hsp65 com autoantígenos síndrome de Sjögren e os efeitos benéficos observados com Vacinação BCG contra certas doenças autoimunes.
Além disso, dado que o BCG tem efeitos modificadores do sistema imunológico e tem um forte histórico de segurança de bilhões de doses administradas, o BCG e/ou a terapêutica antimicobacteriana devem ser estudados na síndrome de Sjögren. Klein (2020) também avaliaou o efeito inibitório do BCG no Diabetes Mellitus tipo 1. Seus resultados indicam que a vacinação pós-parto precoce e o reforço são suficientes para reduzir a prevalência de Diabetes Mellitus tipo 1 das respectivas coortes. Além disso, a potência de diferentes cepas de BCG pode ser inconsistente, conforme ilustrado pelas fracas propriedades regulatórias imunológicas de BCG. No entanto, mesmo no estudo positivo de KÜHTREIBER et al. a redução nos níveis de HbA1c não apareceu até três anos após a vacinação.
Embora esses tratamentos às vezes sejam promissores, seu uso em humanos é frequentemente limitado devido à sua toxicidade sistêmica inerente. Sem dúvida, podem ser esperados progressos importantes nessa área nos próximos cinco anos. LINEHAN, M. SHEIKH, A. BCG vaccination and allergy: a systematic review and meta-analysis. Journal of allergy and clinical immunology, v. n. Intravitreal thalidomide ameliorates inflammation in a model of experimental uveitis induced by BCG. International Immunopharmacology, v. p. Disponível em: https://www. sciencedirect. com/articles/s41598-017-03370-z. Acesso em: 23 de junho de 2022. COSTA, A. L. P. bvsalud. org/biblioref/2019/10/1023457/347-1078-1-sm. pdf. Acesso em: 23 de junho de 2022. DOW, C. Acesso em: 23 de junho de 2022. FAUSTMAN D. L. et al. Proof-of-Concept, Randomized, Controlled Clinical Trial of Bacillus-Calmette-Guerin for Treatment of Long-Term Type 1 Diabetes. n. p.
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