TRÂNSITO E MOBILIDADE EM ÁREA URBANA
Tipo de documento:Redação
Área de estudo:Engenharias
Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO- O trânsito elevado de veículos em uma cidade traz danos e prejuízos para pessoas e para o poder público. Com o aumento dos índices e dos fluxos de veículos, a preocupação com o problema torna-se maior. O espaço urbano ao longo dos anos vem passando por diversas transformações, uma adequação para a mobilidade urbana não se tornar reduzida é essêncial. Optou-se pela realização de uma pesquisa bibliográfica com levantamento de concepções teóricas e práticas em fontes como artigos, dissertações, teses e livros, buscando descrever o histórico da mobilidade urbana, a concepção de mobilidade. Com o crescimento desordenado de algumas cidades brasileiras, a maioria não planejada, o fluxo de veículos é maior nas vias principais, onde se concentra a maior parte do comércio varejista.
O uso indiscriminado por veículos de grande porte e baixa velocidade, diminui, então, o espaço viário causando, também, algum congestionamento na via,acarretando problemas sociais e de ordem técnica. Desse modo, essa pesquisa se propõe a analisar as condições atuais e a perspectiva de futuro do sistema de mobilidade urbana juntamente com sua gestão, contribuindo para uma melhora na qualidade de vida de sua população. DESENVOLVIMENTO 2. Tipo de pesquisa Visando fundamentar a pesquisa, Marconi e Lakatos (1996), diz que a pesquisa bibliográfica proporciona o exame de um tema sob um novo enfoque, ao confrontar diferentes interpretações com a análise do cenário atual, não se tratando de repetições do que já foi dito ou escrito sobre determinado assunto.
Ao mesmo tempo que o transporte individual foi crescendo, desde meados dos anos 1990, a demanda por transporte público foi sofrendo quedas frequentes. Os sistemas de ônibus urbanos que atendem a 90% da demanda de transporte público tiveram sua demanda encolhida em cerca de 25% desde essa época, apesar da tendência de estabilização do volume de passageiros observada recentemente, em função do aumento de renda dos mais pobres (Carvalho e Pereira, 2012). Apenas os sistemas de transporte público sobre trilhos tiveram aumento de demanda no período, em função dos investimentos na malha e das vantagens competitivas desses sistemas em ambiente de intenso congestionamento de tráfego rodoviário. O problema é que esses sistemas possuem baixa abrangência nas redes de transporte, conforme descrito anteriormente. A população que trabalha em veículos, como os motoristas de aplicativo, taxistas e motoristas e trocadores de ônibus, aumentou 29,2% em 2018 e chegou a 3,6 milhões, com 810 mil pessoas a mais em relação a 2017.
O pequeno incentivo pela parte pública em conjunto com condições não favoráveis contribui para essa situação se agravar gradativamente. O quadro nas grandes cidades e regiões metropolitanas apresenta um círculo vicioso, em boa parte explicado pela falta de um planejamento integrado entre transporte e uso do solo: • O crescimento desordenado induz a mais e maiores deslocamentos, o que contribui para piorar a qualidade do transporte coletivo, aumentar a pressão por mais infraestrutura e para o espraiamento das cidades; • Estas condições levam ao aumento da dependência do automóvel, •O que, por sua vez, contribui para a inviabilidade do transporte público segregando espacialmente os mais pobres e realimentando o círculo vicioso. Nota-se que à medida que há um acrescimo no número de automóveis particulares, verifica-se uma menor mobilidade total devido a este acrescimo e ao congestionamento da mesma.
Em contrapartida quando acontece investimentos em infra-estrutura para a mesma, visando melhorar o fluxo de veículos, os benefícios perduram pouco tempo em ocorrênciada da obra de infra-estrutura tornar-se um estímulo a maior utilização do transporte individual. Transito Conforme DENATRAN (2000) o conceito de trânsito é caracteriza-se como: “A utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga e descarga”. Atualmente, os profissionais responsáveis pelo planejamento e gerenciamento do transporte urbano, em cidades de pequeno e médio porte, ainda relutam em usar métodos científicos, baseados em mobilidade sustentável, apesar de certas funções terem sido delegadas ao município pela legislação vigente (BRASIL, 2012).
A falta de know-how em mobilidade faz com que “amadores” busquem meios de solucionar os problemas em transportes, mas sem um método científico como base. Quando se fala em mobilidade urbana logo se pensa em pedestres e em como se dá essa locomoção, sabendo-se que o trânsito existe na vida de todos desde o princípio do mundo. A necessidade de locomoção das pessoas por amplas áreas, conduzindo outros pertences existe há muitos séculos, fazendo com que o homem aperfeiçoe cada vez mais estes meios. Assim sendo, quando as percepções do tempo e espaço são introduzidas à vida social e isso se dá em uma constante transformação, compreende-se a necessidade de um espaço urbano que seja voltado para as ações de seus agentes e o seu controle dos diferentes tipos de mobilidade, podendo serem observadas nas palavras do autor: Poder-se-ia assim pensar que existiria uma sinonímia entre transporte e mobilidade, pois o fato de mover-se de um ponto a outro implica em deslocamento no espaço.
Especialistas sobre o assunto, tem um consenso de que as medidas que melhoram a qualidade do transporte público, não tem seu chamariz para o transporte individual. Por isso, juntamente à medidas qualificando o transporte público, a gestão pública também deve ter sob análise o estudo de viabilização para implementar medidas de restrição para veículos privados, com ênfase nas áreas com mais público para esse perfil, aliadas a medidas de barateamento do transporte público coletivo. Espera-se que este trabalho tenha contribuído com algumas discussões em torno da mobilidade urbana, em busca de enfrentar este desafio para toda população e estudos futuros. REFERÊNCIAS ASSUNÇÃO, M. A. H. R. PEREIRA, R. H. M. ibge. gov. br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/26424-numero-de-pessoas-que-trabalham-em-veiculos-cresce-29-maior-alta-da-serie> Acesso: 11 fev.
KLEIMAN, M. Transportes e mobilidade e seu contexto na America Latina. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2013. VASCONCELLOS, E. A. A cidade o transporte e o trânsito. São Paulo, Ed.
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