Tcc de educação fisica Efeitos dos exercícios físicos na vida dos idosos
Tipo de documento:TCC
Área de estudo:Educação Física
A metodologia adotada consistiu na busca de artigos em bases de dados científicas, seguida por uma análise crítica dos estudos selecionados. Os resultados obtidos demonstraram que os exercícios físicos exercem impactos positivos em diversas áreas da vida dos idosos. Em termos de benefícios físicos, verificou-se que os exercícios promovem melhoria da capacidade cardiorrespiratória, aumento da força muscular, melhoria da flexibilidade, equilíbrio e coordenação motora, além de prevenção de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e obesidade. Em relação à saúde mental e cognitiva, os exercícios físicos mostraram-se eficazes na redução dos sintomas de depressão e ansiedade, bem como na melhoria da saúde cognitiva, incluindo a memória e a função executiva.
Além disso, foi evidenciado que os exercícios físicos estimulam a neuroplasticidade e oferecem proteção contra doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Pretende-se, assim, contribuir para a compreensão dos mecanismos pelos quais os exercícios físicos podem influenciar positivamente o processo de envelhecimento e fornecer subsídios para a adoção de políticas públicas e práticas de saúde voltadas para a promoção da atividade física entre os idosos. A escolha desse tema se justifica pela relevância social e científica que o envelhecimento saudável assume na contemporaneidade. Com o aumento da expectativa de vida, é necessário buscar estratégias eficazes para a promoção de um envelhecimento ativo e independente, evitando o desenvolvimento de doenças crônicas e a perda da funcionalidade física e mental.
Nesse sentido, a prática regular de exercícios físicos tem se mostrado uma intervenção efetiva e de baixo custo, com potencial para melhorar a qualidade de vida e promover a longevidade saudável. Considerando o contexto atual de envelhecimento populacional, é fundamental aprofundar o conhecimento sobre os efeitos dos exercícios físicos na vida dos idosos, buscando uma abordagem mais abrangente e analisando diferentes dimensões dessa relação. Além disso, exercícios específicos de equilíbrio e coordenação, como exercícios em uma perna só ou prática de dança, contribuem para a melhoria dessas habilidades motoras, reduzindo o risco de quedas e lesões (ARAÚJO, 2014). Outro benefício relevante dos exercícios físicos para idosos é a prevenção de doenças crônicas.
A prática regular de atividades físicas está associada a uma redução significativa do risco de desenvolvimento de doenças como diabetes, hipertensão e obesidade. Exercícios físicos promovem o controle adequado dos níveis de glicose no sangue, ajudam a regular a pressão arterial e auxiliam na manutenção de um peso corporal saudável, reduzindo o acúmulo de gordura visceral (SOUZA et al. Além dos benefícios físicos, os exercícios físicos têm demonstrado impactos positivos na saúde mental e cognitiva de idosos. Ademais, estratégias de longo prazo e a manutenção de uma rotina de exercícios são fundamentais para obter resultados consistentes e duradouros (ARAÚJO, 2014). A prática de exercícios físicos por idosos tem demonstrado impactos significativos em sua esfera social e psicossocial.
Um dos efeitos observados é a promoção do convívio social e a prevenção do isolamento social. Ao participarem de atividades físicas em grupo, os idosos têm a oportunidade de interagir com outras pessoas, compartilhar experiências e estabelecer novas amizades, contribuindo para o fortalecimento de redes de apoio social e a redução do sentimento de solidão e isolamento (FILHO; SALES, 2022). Além disso, a prática de exercícios físicos entre os idosos está associada a uma melhoria da autoestima e da qualidade de vida geral. A implementação de programas de exercícios físicos em idosos requer considerar estratégias e recomendações específicas para garantir a eficácia e a segurança das intervenções. Uma das principais recomendações é a definição dos tipos de exercícios mais adequados e suas intensidades.
Exercícios aeróbicos de baixo impacto, como caminhadas, natação e ciclismo, são geralmente recomendados, combinados com exercícios de fortalecimento muscular e alongamento. Quanto à intensidade, é essencial considerar as condições de saúde individuais e optar por níveis moderados, respeitando os limites de cada idoso (MARTINEZ, 2017). Outro aspecto fundamental é a segurança e adaptação dos exercícios para idosos. Além disso, o acompanhamento regular é essencial para monitorar o progresso, ajustar o programa conforme necessário e oferecer suporte emocional e motivacional aos idosos durante o processo (MARTINEZ, 2017). Em resumo, para a implementação efetiva de programas de exercícios físicos em idosos, é necessário considerar estratégias e recomendações específicas. Isso inclui a escolha dos tipos e intensidades adequadas de exercícios, a adaptação e a segurança dos programas, a superação de barreiras e a criação de facilitadores para a adesão.
Além disso, os profissionais de saúde desempenham um papel importante na prescrição e no acompanhamento dos exercícios físicos, garantindo uma abordagem individualizada e segura. Ao implementar essas estratégias, é possível promover uma prática de exercícios físicos eficaz e segura para os idosos (SILVA, 2021). Além disso, houve uma diminuição significativa no risco cardiovascular e na pontuação do escore de risco global. A frequência de sintomas depressivos também apresentou uma redução significativa, passando de 25% para 4,2%. Os resultados também indicaram melhorias nos domínios físico, saúde e vitalidade do SF-36, refletindo uma melhora na qualidade de vida relacionada à saúde dos idosos participantes. A pesquisa de Pillatt, Nielsson e Schneider (2019) teve como objetivo realizar uma revisão sistemática para aprofundar teoricamente os efeitos do exercício físico em idosos fragilizados.
Foi conduzida uma busca nas bases de dados Medline, PubMed, PEDro, SciELO e Lilacs, abrangendo estudos publicados entre 2011 e 2016. teve como objetivo comparar diferentes intervenções com exercícios físicos na qualidade de vida (QV) e nos sintomas depressivos em idosos que apresentavam quadro de depressão maior. A amostra foi composta por idosos divididos em dois grupos: grupo exercício (n=31) e grupo controle (n=21). O grupo exercício foi randomizado em Treinamento Aeróbio (TA) (n=9), Treinamento de Força (n=6) e exercícios generalizados de Baixa Intensidade (BI) (n=16) Os resultados mostraram que tanto o TA quanto o TF, com intensidade moderada, podem contribuir para a redução dos sintomas de depressão e melhora da qualidade de vida, especialmente em relação aos aspectos físicos.
Essas alterações podem estar relacionadas a aspectos fisiológicos decorrentes do exercício, além do contato social proporcionado pelas intervenções. Esses achados destacam a importância dos exercícios físicos como uma estratégia terapêutica eficaz para idosos com depressão, ressaltando a necessidade de considerar diferentes modalidades de exercícios em programas de intervenção. p. ARAÚJO, Vanessa Suligo. Benefícios do exercício físico na terceira idade. CASSIANO, Andressa do Nascimento et al. Efeitos do exercício físico sobre o risco cardiovascular e qualidade de vida em idosos hipertensos. Faculdades Integradas de Patos. DA SILVA HORTENCIO, Marinella Nogueira et al. Efeitos de exercícios físicos sobre fatores de risco cardiovascular em idosos hipertensos. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, v.
n. PILLATT, Ana Paula; NIELSSON, Jordana; SCHNEIDER, Rodolfo Herberto. Efeitos do exercício físico em idosos fragilizados: uma revisão sistemática. Fisioterapia e Pesquisa, v. p. SILVA, Sabrina da. Revista brasileira de geriatria e gerontologia, v. p.
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