RELATÓRIO DO ESTÁGIO EDUCAÇÃO INFANTIL

ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC 15 4. ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA 17 5. CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS. PLANOS DE AULA 20 CONSIDERAÇÕES FINAIS 24 REFERÊNCIAS 25 INTRODUÇÃO Este trabalho visa apontar a importância do Estágio Supervisionado para um acadêmico em pedagogia, possibilitando uma visão geral do curso, e assim colocar em prática toda teoria estudada, assimilando as metodologias aprendidas. O Estágio Supervisionado para o curso de pedagogia visa a propiciar oportunidades ao estagiário de investigar e refletir acerca do cotidiano da escola, seu entorno e da prática docente do professor da Educação Infantil no espaço escolar.   A educação infantil é a primeira etapa da educação básica, no qual estimula o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais.

De acordo com RCNEI, Brasil, (1998), a instituição de educação infantil é um dos espaços de inserção das crianças nas relações éticas e morais que permeiam a sociedade na qual estão inseridas. A Educação Infantil é um período de ampliação do conhecimento, é o processo inicial para a construção da sua identidade. Diante disso um ensino de qualidade, é essencial para um desenvolvimento positivo. Para que esse processo ocorra de forma satisfatória, o educador precisa conhecer a realidade de seu aluno, suas dificuldades e como agir em prol de seu desenvolvimento. A metodologia usada foi a mais didática possível, como uma facilitadora, e não um transmissor de informações, o foco não foi passar só informações e sim discutir, refletir, pois é assim que se dar o conhecimento.

É de suma importância que desde os primeiros anos de escolarização as crianças convivam em ambientes que possam manipular objetos, brinquedos e interagir com outras crianças e principalmente que possam aprender, pois o brincar é uma importante forma de comunicação. O lúdico auxilia na aprendizagem, pois ajuda na construção da reflexão, autonomia e da criatividade da criança. Segundo RONEI, Brasil, (1998), brincar é umas das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. Certamente, como discutido por vários estudiosos, a brincadeira pode proporcionar uma situação privilegiada de aprendizagem. Durante as últimas décadas, alterações ocorridas na estrutura social e econômica da sociedade, devido aos processos de modernização, urbanização e inserção da tecnologia, têm proporcionado mudanças nos hábitos cotidianos da vida da criança.

Nessas condições, as crianças em idade de escolarização são geralmente presenteadas com brinquedos, na maioria das vezes eletrônicos, ou a atividades desenvolvidas em pequenos espaços, que limitam aventura lúdica e experimentação ampla de movimentos (NETO, 2006). Para Vigotski (1995, p. a subordinação dos processos biológicos ao desenvolvimento cultural, demonstrando que “a cultura origina formas especiais de conduta, modifica a atividade das funções psíquicas, edifica novos níveis no sistema do comportamento humano em desenvolvimento”. Não se pode dizer que a tecnologia não tem espaço nas brincadeiras, mas a criança deixar de conviver com situações do seu cotidiano, para ter acesso a um mundo imaginário imposto por adultos. Pelo enfoque pedagógico, discutem-se fundamentalmente questões de natureza curricular, de ensino e de aprendizagem escolar.

As leituras demonstram de maneira geral a relevância do trabalho do pedagogo na Educação infantil, anos iniciais, gestão pedagógica e também em áreas não escolares. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) 1. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar? O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento norteador para os eixos administrativo, pedagógico e financeiro da instituição de ensino. Deve ser construído pela comunidade escolar e atualizado sempre que necessário. Com base na leitura que você realizou, como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP? A BNCC representa um norte para os professores no que se refere o processo de ensino aprendizagem de cada etapa, e o profissional deve conhecer essas etapas para trabalhar de forma assertiva com suas ações, respeitando o desenvolvimento do aluno.

A BNCC é também de grande relevância para sociedade de maneira geral por possibilitar um ensino igualitário para todas as redes de ensino, ou seja, garante o direito de aprendizagem e o desenvolvimento pleno dos estudantes assegurando formação básica comum a todas as instituições de ensino independente de classe social. No que se refere ao PPP é direcionado por uma fundamentação pedagógica que permita acompanhar o educando em seu desenvolvimento considerando suas particularidades e ao mesmo tempo oferecendo suporte afetivo e educativo aos alunos com suas limitações e contexto que vivem. Ao relacionar a BNCC e o PPP, é possível afirmar que são documentos norteadores, entretanto a BNCC é uma orientação independente do contexto, já o PPP é direcionado ao contexto individual da instituição de ensino e deve ser atualizado sempre que necessário, ao contrário da BNCC.

A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. A geração atual necessita do novo, a mesmice desmotiva esse público que tem fácil acesso a tantas informações. São seres pensantes, capazes de transformar a realidade social, e têm energia suficiente para fazer várias coisas ao mesmo tempo, sem perder o foco. As aulas são atrativas, envolventes e surpreendentes. A sala de aula não é limitada a paredes. Como em todas as estratégias na educação, o incentivo a que cada aluno vai responder é diferente e, por isso, exige capacidade de adaptação da nossa instituição de ensino, que está pronta para reconhecer as individualidades e, ao mesmo tempo, trabalhá-las em harmonia com todo o grupo em sala de aula ou em atividades extracurriculares.

O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua perspectiva sobre essa metodologia. Em relação ao pilar “Problematização da realidade e das situações de aprendizagem”, o aluno consegue associar situações reais com a teoria e assim tem um melhor desenvolvimento crítico em relação ao processo de ensino-aprendizagem. O pilar “Superação da Concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica” retrata uma metodologia que pode contribuir para a aplicação do conhecimento teórico adquirido pelos alunos, fornecendo subsídios para que assimilem o conteúdo de forma prática em seus estudos. Portanto é um método de caráter avaliativo, que visa garantir a eficácia do aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida.

 Hora da brincadeira: Brincar é a linguagem natural da criança, e mais importante delas. Acredita-se que a brincadeira é uma atividade essencial na Educação Infantil, onde a criança pode expressar suas ideias, sentimentos e conflitos, mostrando ao educador e aos seus colegas como é o seu mundo, o seu dia-a-dia. A brincadeira é, para a criança, a mais valiosa oportunidade de aprender a conviver com pessoas muito diferentes entre si; de compartilhar ideias, regras, objetos e brinquedos, superando progressivamente o seu egocentrismo característico; de solucionar os conflitos que surgem, tornando-se autônoma; de experimentar papéis, desenvolvendo as bases da sua personalidade. Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular.

A equipe pedagógica pode fazer reuniões frequentes de estudo e orientação esclarecendo os pontos a serem trabalhados, tendo como base o PPP, a matriz curricular e a BNCC. Os professores, por sua vez, precisam estar atentos ao uso das novas tecnologias, se apropriarem destas ferramentas buscando novas formas de lidar com os conteúdos de suas disciplinas a fim de que estejam mais próximos da realidade de uma geração que já nasceu utilizando as novas tecnologias e de outra bastante resistente ao uso delas. Atualmente não há como pensar a educação sem vinculá-la a ideia de troca, de criação. As metodologias ativas e o hibridismo possibilitam configurar espaços de aprendizagem, nos quais o conhecimento é construído coletivamente através da interatividade.

Assim, a interação e a integração surgem como papeis centrais na educação, haja vista, que cada vez mais, torna-se fundamental trazer o mundo (através dos ambientes virtuais) para dentro da sala de aula. Promover um espaço interativo, a troca de conhecimentos e o uso das tecnologias digitais com intencionalidade pedagógica são os maiores desafios. Os alunos podem citar filmes, desenhos e personagens que lembram o clipe. Os alunos serão incentivados ao diálogo sobre o tema da aula: Poderão ser feitas as seguintes perguntas para incentivar: Gostaram de dançar esta música? Por que? Qual movimento da coreografia mais gostou de fazer? Algum destes movimentos foi mais difícil? Quais partes do corpo mais movimentaram? Durante o dia, em outras atividades, repetimos estes movimentos? Quais? Quando? Por que conseguimos ficar em pé, sentar, correr, dançar? Como será que nosso corpo consegue se mexer tanto? Do que nosso corpo precisa para fazer estes movimentos? 5.

Em seguida propor a montagem conjunta do quebra cabeça do corpo humano. Dividir a turma em equipe para jogarem o Jogo da Memória Partes do Corpo Humano (mãos, pés, cabeça, olhos, nariz, boca entre outros). Os alunos serão acompanhados para sanar dúvidas e estimular a participação de todos. METODOLOGIA 1 Será realizada Orientações: Levar para sala uma grande borboleta numa caixa, para aguçar a curiosidade, alguém pode me adivinhar o que tem aqui nesta caixa? Logo após matar a curiosidades dos alunos, a professora poderá fazer algumas perguntas: Se todas já viram uma borboleta? Pedir para levantar o dedo para responder, em seguida será contextualizado que a borboleta, para chegar à forma que conhecemos, passa por diversas fases com o passar do tempo.

Pergunte para as crianças: Vocês sabiam que a borboleta passa por um longo processo até realmente se tornar uma borboleta? Vocês já observaram como a borboleta vira uma borboleta? O processo pela qual ela passa até chegar à sua última fase é chamado de metamorfose, mas vocês sabem como isso acontece e quanto tempo leva até de fato ela se transformar em borboleta? 2 Será contada a história “A metamorfose da Borboleta”. Em seguida os alunos poderão contar o que acharam da história. Os alunos irão colorir uma borboleta. RECURSOS • TV ou Data Show • Fotocópias • Tesoura • Lápis de colorir. gov. br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site. pdf CONSIDERAÇÕES FINAIS Percebo que o estágio é um momento fundamental na vida de um acadêmico e tem uma grande importância no processo de formação profissional, pois é constituído em um ambiente do qual possibilita o estudante vivenciar o que foi aprendido durante o curso.

Este estágio me permitiu obter conhecimentos através de um aprendizado prático e humano, com o objetivo de observar e aplicar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas estudadas durante o curso. Devido a Pandemia COVID-19 o estágio teve que ser adaptado, entretanto permitiu um momento de reflexão, acerca da realidade da Educação no momento atual. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. MEC, 2013. Brasília, DF, 2013. Disponível em: http://portal. mec. br/docman/julho-2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/file Acesso em 25 Jun. BRASIL. Parecer CNE/CP 28/2001. Duração e carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da educação básica em nível superior. Brasília/DF, 2001. Disponível em: http://www. planalto. gov. br/ccivil_03/LEIS/L9394.

htm. org). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2010. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. S. A formação sócia da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984. VYGOTSKY, Lev Semenovich. A Formação Social da Mente. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Vigotsky. Ed. São Paulo. Pioneira, 2009.