RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NEUROPSICOPEDAGOGIA

Tipo de documento:Relatório

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

RELATO DE INTERVENÇÃO _ 3. HIPÓTESE 6 8 4. PROCESSO CLÍNICO 5. AVALIAÇÃO OBJETIVA 9 _ 10 6. SÍNTESE DOS RESULTADOS 11 7. Tal ferramenta foi de grande importância, pois obtive informações relevante sobre a vida e o meio em que se encontra a criança. Também foram realizados registros de observações diárias, conversas informais e outras situações, por serem recursos informativos e esclarecedores. Por se tratar de um estudo de áreas interdisciplinares foram ouvidos explicações da responsável pela criança, a mãe e de outros profissionais que atuam no centro educacional (professora, psicóloga e terapeuta ocupacional), produzindo um diálogo entre outras áreas do conhecimento. R. P. P. S. foi encaminhada para um acompanhamento com uma fisioterapeuta, onde através de incentivos R. P. M. não apresenta quadro de convulsões ou epilepsia até o momento, é acompanhado por uma equipe multidisciplinar sendo, fonoaudióloga, nutricionista, psicóloga e neuropediatra toda segunda feira na APAE da cidade.

No presente momento R. P. M. esta com cinco anos de idade, com o peso abaixo de 0,900 kg do peso ideal, sua mãe relatou que não apresenta problemas intestinais, há somente a questão da alimentação como dito acima, onde o mesmo ainda faz uso de mamadeira e pouco se interessa por alimentos sólidos, a nutricionista (APAE) sugeriu a mãe uma suplementação, no entanto, não se alimenta sozinho, tudo lhe é oferecido na boca e enquanto anda de um lado para o outro o que dificulta uma alimentação correta e regrada. M. é uma criança afetiva e alegra, principalmente com o irmão de 10 anos e o pai. Quando extremamente feliz ou irritado puxa as orelhas de maneira que elas ficam bem vermelhas, também não apresenta interesse por outros brinquedos por não sabe sua função, somente por carrinhos pequenos (do tipo hotwells) na maior parte de seu dia na escola não interagi com outras crianças.

É perceptível que a mãe tem buscado se informar sobre o transtorno, apesar disso, não se envolve efetivamente nos incentivos propostos pela equipe multidisciplinar, pois tem medo de filho se machucar, ocorrendo assim uma superproteção. Em sua rotina residencial, a criança não é estimulada em quase nada pois ao se levantar da cama recebe na boca sua mamadeira e caso não receba não seria capaz de pedir. O aprendente risca apenas a inicial do nome próprio; não reconhece o som nem o nome das letras, reconhece números somente até o 5; não se interessou pelo material que foi disponibilizado diante dele e preferiu usar o material já conhecido por ele como um carrinho que ele possui e alguns lápis de cor onde explora sempre a seqüência de cores, dando preferência à cor verde.

Na área cognitiva detém um nível baixo de atenção e dificuldade na concentração, para realizar qualquer atividade precisa de estímulos direcionados, que apontem o que deve fazer e como fazer, opera atividades de seqüenciação de formas e cores, também realiza ajuntamento de tamanhos. Na afetivo-social R. P. M. Orientações e encaminhamentos para família para uma intervenção neuropsicopedagógica com inclusão de jogos terapêuticos, técnicas propositivas e projetivas psicopedagógicas que viabilizem a importância das primeiras modalidades de aprendizagem; Tratamentos com Terapeutas Ocupacionais, Psicológicos e Fonoaudiólogo, ou seja, uma continuação com os atendimentos que a APAE do seu município já fornece ao estudante. Diagnóstico clínico com neuropediatra para acompanhamento e tratamento.

Nas atividades de vida diária é importante que haja a estimulação ao interagir com os familiares, brincadeiras que o envolvam e atividades lúdicas. Contato visual e gestos ajudam bastante no desenvolvimento da linguagem. Como comportamentos a serem minimizados, andar nas pontas dos pés, Solicitei à mãe que sempre que R. º, terá direito a acompanhante especializado. ” que este acompanhante deve ser “habilitado”, ou seja, que tenha formação específica na área voltada para o tratamento de crianças especiais. Na socialização sugeri que a equipe da escola crie oportunidades dirigidas nos momentos das brincadeiras, para beneficiar as interações de R. P. M. Com base nessa teoria a pesquisa propôs analisar de que forma se dá a comunicação e interação de R. P. M.

com os familiares e na comunidade escolar na qual está inserido. Desta forma reuni como estrutura teórica algumas literaturas que enfatizam a importância de inserir na rotina da criança atividades lúdicas em que ela possa explorar diversos sentidos como a comunicação, atividade de vida diária, psicomotoras, entre outras. SÍNTESE DOS RESULTADOS O aprendente apresenta padrões desordenados no desenvolvimento da comunicação, com limitação no uso e na compreensão das formas não-verbais comunicativas, características marcantes e presentes no Transtorno do Espectro do Autismo. R. P. M. é uma criança de 5 (cinco) anos de idade que freqüenta o pré II da educação infantil de uma escola particular e vem enfrentando dificuldades em seu processo de desenvolvimento e ensinoaprendizagem. Essas tarefas precisam ser elaboradas e trabalhadas com base nas habilidades do aluno, para que o mesmo possa ter um resultado adequado e esperado.

Por exemplo, no caso de um aluno autista de cinco anos, as tarefas podem incluir atividades lúdicas, como jogos educativos, que visam a melhorar sua expressão verbal, juntamente com outras habilidades, como a socialização. Ao realizar a direção da Intervenção com base nas estratégias definidas no Planejamento, foi possível identificar resultados relevantes, como um melhor desempenho em suas habilidades de socialização em sala de aula, de expressão verbal e não verbal com coleguinhas e professora, relacionamento entre outros comportamentos que acabam tendo uma considerável mudança, mesmo que ainda sutíl. Logo, a direção da intervenção neuropsicopedagógica foi bem-sucedida devido às estratégias usadas para alcançar os objetivos traçados. A intervenção neuropsicopedagogica em alunos com TEA é um processo complexo, que exige muita dedicação e comprometimento de todos os envolvidos, tanto instutuição escolar, instituição de apoio e principalmente o lar dessas crianças.

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